PROTOCOLO COMERCIAL

DA SADC

Regras de Origem

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Regras de Origem

 “...Constituem uma ligação vital

entre a mercadoria e o país de
produção...”

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Importância das Regras de Origem

 São aplicadas nas medidas básicas da política

comercial;
 Para implementar as medidas de controlo no
quadro de regulamentação do comércio
internacional:
 (i) restrições quantitativas;
 (ii) Direitos anti-dumping, compensatórias e de
salvaguarda;
 Para implementar outros regulamentos
(sanitários, fitossanitários, etc.)

02/07/22 DRNPA-DGA 3
Importância das Regras de Origem
(Cont.)

 Para determinar quando é que um

produto importado pode ser objecto de
tarifa MFN (geral) ou preferencial;
 Para propósitos de estatísticas
comerciais;
 Conferir a origem da mercadoria;

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Filosofia das Regras de Origem

 Devem ser administradas de modo que

sejam:
 Transparentes;
 Consistentes neutras;

 Imparciais;

 Uniformes; e

 Razoáveis.

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Aplicação das Regras de Origem

Duas Aplicações

Não Preferencial Preferencial

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Regras Não Preferenciais
 Previstas no Acordo da OMC;
 Aplicáveis para mercadorias importadas
de um país, mas não para terceiros;
 A origem constitui matéria de facto;
 As mercadorias obtêm a origem de duas
formas:
 Onde são totalmente produzidas ou obtidas;
 Onde tiveram a última transformação
substancial.
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Regras de Origem Preferenciais
 Reguladas pelo Acordo de Comércio
Preferencial, entre duas partes (Moç/Zimb);
 Aplicadas às mercadorias importadas dum
país para outro, através ou não de
reciprocidade (SPT, AGOA);
 As mercadorias originárias de um Estado
Membro têm direito ao tratamento preferencial
ao entrar noutro Estado Membro, se
satisfazerem todos os critérios de origem
definidos no acordo.

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Critérios de Origem

As mercadorias
obtêm a origem no país

Onde são suficientemente

Onde são totalmente
trabalhada ou processadas
produzidas/ obtidas
(transformação substancial)

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Mercadorias totalmente produzida no
Estado Membro
 A SADC fornece uma lista definitiva
dos produtos considerados como
totalmente produzidos ou obtidos;
 A regra 4 do anexo I, fornece a tal
lista e contém regras de origem
universais às dos outros blocos
comerciais

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Critérios das Regras de Origem

Suficientemente Processados
(Transformação substancial)

Mudança de posição Limite do valor

Processos da matérias primas
pautal a um nível de
4 dígitos
especiais Importada
(material não originário)

Pequenos processamentos não conferem a origem

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Critério 1: Mudança de posição pautal

 O produto final é classificado numa

posição tarifária diferente ou posição
dos inputs importados;
 A mudança de posição pode ser
especificada em níveis diferentes;
 Uma aproximação simples e
transparente;

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 Produtos totalmente produzidos ou
obtidos nos Estados Membros da SADC

 Satisfazendo o paragrafo 1(a) da Regra 2,

os produtos seguintes serão considerados
totalmente produzidos nos Estados
Membros:
 Produtos minerais extraídos no seu subsolo ou
nas suas águas;
 Produtos vegetais colhidos no pais;
 Animais vivos nascidos e crescidos no pais;
 Produtos obtidos no pais a partir de animais
vivos;
 Produtos obtidos no pais por caça ou pesca

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Produtos totalmente produzidos ou
obtidos nos Estados Membros da SADC
 Produtos de pescado obtidos no mar e
outros produtos obtidos no mar usando
os seus navios;
 Produtos processados a bordo dos seus
navios, especialmente produtos de
pesca marítima e outros;
 Os artigos usados colectados no país,
apenas para servirem de matérias
primas

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 Produtos totalmente produzidos ou
obtidos nos Estados Membros da SADC
 Um navio será considerado como de um Estado
Membro, se satisfizer uma das seguintes
condições:
 Ter sido registado num dos Estados Membros;
 Navegar sobre uma bandeira de um dos Estados
Membros;
 75% dos membros da tripulação e marinheiros do
navio tem nacionalidade de um dos Estados
Membros;
 O controlo maioritário do navio é feito pelos nacionais
de um Estado Membro, instituição, agência, empresa
ou corporação do governo de um Estado Membro.

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Critério 2: suficientemente trabalhada ou
processadas
 Para o propósito desta regra, os produtos que não são
totalmente produzidos são considerados terem sido
suficientemente trabalhados ou processados quando as
condições definidas no apêndice 1 do anexo do
protocolo são satisfeitas;

 Apesar das provisões do sub-parágrafo anterior desta

regra, os produtos dos capítulos 50 e 60 do
SH,exportados para SACU pelos Estados membros
MMTZ serão considerados como suficientemente
trabalhados ou processados quando as condições da
coluna 4 da lista do apêndice 1 forem satisfeitas.

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Critério 3: Percentagem máxima de
matéria prima não originária

 Uma mercadoria será originária se um

máximo de X% dos componentes ou
materiais importados não estão em
excesso.

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Critério 4: Mínimo do Valor
Acrescentado
 Apesar das provisões do sub – parágrafo 2(b)
anterior desta regra, os materiais não originários
que de acordo com as condições estão em
conformidade com a lista do apêndice 1, não
serão usados no fabrico de um produto a menos
que:
 Seu valor total não exceda 10 % do preço ex-work do
produto; e
 Qualquer percentagem dada na lista para o valor
máximo do material não originário não tenha
excedido na aplicação deste sub-parágrafo

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Critério 4: Princípio cumulativo
 Para o propósito de implementação do anexo
do protocolo, os Estado Membros serão
considerados como um território.
 Matéria prima acabada ou semi-acabada
originária, de acordo com as provisões do
anexo, em processamento num ou mais
Estados Membros serão, para o propósito de
determinação de origem dum produto
acabado, ser considerado ter origem no
Estado Membro onde o processo de fabrico
teve lugar.

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Estrutura do Apêndice 1
Anexo 1

 Coluna 1: capítulo ou posição do SH;

 Coluna 2: descrição dos produtos;
 Coluna 3: critério de determinação
de origem;
 Coluna 4: critério de determinação
de origem no âmbito de SACU-MMTZ

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PROCEDIMENTOS DE
CERTIFICACÃO DE ORIGEM
SISTEMAS PREFERENCIAIS
Direcção Geral das Alfândegas

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 REQUISITOS ESSÊNCIAS PARA A OBTENÇÃO DO
TRATAMENTO PREFERENCIAL NA EXPORTAÇÃO
(DM Nº 141/2001)

 Registo no MIC;
 Cumprimento da certificação das RO
 Apresentação obrigatória de certificado
de Origem;
 Comunicação das assinaturas e dos
carimbos ao país de importação.

02/07/22 DRNPA-DGA 22
APRESENTACAO DE DOCUMENTOS

 Certificado de Origem devidamente

preenchido;
 Apresentação do DU na estância de
desembaraço;
 Factura Comercial;
 Conhecimento de embarque/carta
de porte aéreo / aviso de chegada.

02/07/22 DRNPA-DGA 23
VERIFICAÇÃO
 Verificar se o exportador está registrado no
MIC e autorizado a exportar as mercadorias
contidas no certificado;
 Verificar se o certificado de origem está
devidamente preenchido;
 Verificar se os dados do CO conferem com
os que constam nos documentos de apoio;
 Registar o Certificado num livro próprio,
indicando a data de apresentação, dados do
exportador e número da sua licença.

02/07/22 DRNPA-DGA 24
 SEPARAÇÃO DO CERTIFICADO DE ORIGEM

 Original – entregue ao exportador a fim de

o apresentar às autoridades aduaneiras do
pais de destino;
 Duplicado – para o exportador para o seu
arquivo;
 Triplicado – para o arquivo da estância
aduaneira de desembaraço juntamente
com o DU e outra documentação de
exportação.

02/07/22 DRNPA-DGA 25
IMPORTAÇÃO
Escrutínio Inicial
 No acto do escrutínio inicial, o
funcionário deve verificar se o DU está
devidamente preenchido e se o
original do CO e outra documentação
está anexa;
 Após o escrutínio inicial, se tudo estiver
conforme: aceita-se o DU, e funcionário
autorizado dá visto ao CO e faz o
registo do CO no livro próprio.

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IMPORTAÇÃO
Verificação
O funcionário aduaneiro deve verificar se:
 A mercadoria/produto importado goza ou não
dos benefícios (pauta aduaneira, Lista dos
Produtos abrangidos);
 A assinatura constante do CO está ou não
autorizada no país exportador;
 As mercadorias são originarias do pais
mencionado no certificado;
 As mercadorias importadas são os que
constam do DU, CO e restante documentação

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IMPORTAÇÃO
Verificação e Aceitação
 Não havendo anomalia o funcionário
autorizado inutiliza o certificado
colocando sobre o mesmo um ‘L”

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IMPORTAÇÃO
Verificação e rejeição
Caso se registe qualquer anomalia relacionada
com a assinatura constante do CO, tipo de
mercadorias ou outras, o verificador deve:
 Reter o processo;
 Notificar o importador/despachante sobre
os motivos
 Comunicar imediatamente à Divisão de
Regras de rigem, enviando por meio de um
fax ou email uma nota para o efeito,
anexando o respectivo Certificado de
Origem.

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FIM

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