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Morfologia vegetal

Aula 06/2021
Características Célula Vegetal
Características gerais:
▪ Eucariontes
▪ Autótrofos fotossintetizantes
▪ Multicelulares
▪ Parede celular de celulose
▪ Reserva energetica (amido)
▪ Tecidos verdadeiros
▪ Fecundação interna
As células vegetais possuem:

 membrana plasmática,
 material genético delimitado por um envoltório nuclear
denominado carioteca e, imersas no citoplasma,
diversas organelas membranosas e não membranosas que
desempenham os papéis vitais e funcionais da célula.
Parede celular
As principais funções da
parede celular é
proporcionar
sustentação, resistência
e proteção contra
patógenos externos.
Sendo assim, ela
colabora com a
absorção, transporte e
secreção de substâncias
Evolução das Plantas
Evolução
• Ainda que sejam os primeiros indivíduos presentes no
ambiente terrestre, as briófitas são altamente dependentes
de água, tanto para o transporte de nutrientes quanto para
reprodução. Por isso, são encontradas, geralmente, em
ambientes úmidos, próximos a locais de água-doce e com
sombras.
• As pteridófitas formam o grupo de vegetais que evoluíram
a partir das briófitas. São criptógamas, não possuindo
sementes, e formam o primeiro grupo contendo vasos
condutores de seiva, conhecidos como xilema e floema.
Evolução
• Briofitas  • Pteridofitas
• As gimnospermas são plantas vasculares que surgiram
possivelmente a partir das pteridófitas. Sua principal
característica é presença de sementes, além da
independência de água para a sua reprodução.
• As angiospermas formam o maior e mais complexo
grupo de vegetais existentes. Têm como característica
principal a presença de flores e frutos e estão presentes
em todos os biomas terrestres.
• Giminospermas • Angiospermas
Vantagens evolutivas
• Fecundação interna
• Desenvolvimento interno
• Vasos condutores
• Pólen
• Flor dispensão
• Fruto
• Epiderme e cutícula
As briófitas são plantas bastante simples. Seu
representante mais conhecido é o musgo.
São características desse grupo de plantas:
•Ausência de vasos condutores de seiva (plantas
avasculares);
•Ausência de semente, flores e frutos;
•Dependência de água para a reprodução;
•Ciclo de vida com alternância de gerações (fase
gametofítica e fase esporofítica);
•Gametófito é livre e é a fase duradoura do ciclo;
•Esporófito é dependente do gametófito e representa uma
fase breve do ciclo.
Pteridófitas
•a As pteridófitas são
plantas vasculares ou traqueófitas,
•Decompõem as rochas sobre as quaiDecompõem as rochas
ou seja, que possuem tecidos
sobre as quais se desenvolvem.
condutores e criptógamas pois não esponjas, grandes quantidades
•Absorvem, como verdadeiras
possuem sementes.
de águaOs
dasexemplos
chuvas, mantendo a superfície do solo úmida.
mais conhecidos •se são as samambaias,
desenvolvem.
avencas e cavalinhas, muito
•Absorvem, como verdadeiras esponjas, grandes quantidades
utilizadas comodeplantas
água das ornamentais
chuvas, mantendo a superfície do solo úmida.
s sobre as quais
.
As gimnospermas são plantas terrestres que possuem
sementes, mas não produzem frutos.
O nome do grupo deriva das palavras
gregas gymmos "nu" e sperma "semente", ou seja,
significa semente nua. Isso porque, as sementes das
gimnospermas não encontram-se no interior dos frutos,
ficando expostas ou nuas.
Características
As plantas gimnospermas possuem raiz, caule, folhas e
sementes.
Não existem flores e frutos.
Apresentam, ainda, vasos condutores, xilema e floema.
O desenvolvimento das sementes e do grão de pólen foi uma
grande conquista evolutiva das gimnospermas.
Esse fato fez com que as plantas dominassem
definitivamente o ambiente terrestre, pois ficaram
independentes da água para a fecundação.
As angiospermas são um grupo
de plantas que se caracteriza
por sua capacidade de produzir
flores e frutos. Esse é o maior
grupo de plantas existente
As angiospermas são plantas vasculares
(apresentam vasos condutores) com sementes que
apresentam como característica mais marcante a
presença de flores e frutos. O termo angiosperma
vem do grego angeion, que significa urna, e
sperma, que significa semente. Analisando seu
nome, podemos concluir, portanto, que ele está
relacionado a uma de suas características
exclusivas: a presença de fruto envolvendo a
semente
Ciclo de Vida
Quando grão de pólen é liberado na antera, ele possui
uma célula vegetativa e uma célula geradora, a qual se
divide e forma os dois gametas masculinos (núcleos
espermáticos). A célula vegetativa será responsável pela
formação do tubo polínico, que garantirá a
transferência dos gametas até a parte feminina da flor.
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. de vida
Ciclo
O gametófito feminino
maduro de uma angiosperma
é chamado saco embrionário.
• Nele, são encontradas
geralmente sete células, as
quais possuem oito núcleos.
• Essas sete células são a
oosfera (gameta feminino),
duas sinérgides, três
antípodas e uma célula
central com dois núcleos
O grão de pólen, ao chegar no estigma da flor, germina e
produz o tubo polínico, que cresce pelo estilete até
chegar no ovário, penetra no óvulo pela micrópila
(abertura do óvulo) e encontra o saco embrionário.
Diferenças entre mono e dicotiledôneas
Embriogênese e Meristemas
Embriogênese
Nas plantas com sementes, a
embriogênese é o processo onde
ocorre a formação e
desenvolvimento de um embrião
a partir de um
zigoto(embriogênese zigótica)
Meristemas

• Meristemas: Tecido vivo, ainda não


diferenciado que tem capacidade de
multiplicarse por divisão de suas células,
formando tecidos.
• Também chamado de tecido embrionário
→ Funções dos meristemas
Como os meristemas possuem células indiferenciadas,
eles originam todos os tecidos da planta.
São eles que são responsáveis, portanto, pelo crescimento
em tamanho e também em espessura do vegetal.
Além disso, atuam na cicatrização de possíveis ferimentos
na planta.
Tipos de Meristemas
Os meristemas podem ser classificados de
várias formas, e uma delas é a posição desse
tecido no corpo da planta.
De acordo com essa classificação, temos:
 Meristemas apicais;
 Meristemas intercalares;
 Meristemas laterais
Diferenças entre os meristemas apicais radicular e
o caulinar
a. Na raiz a região meristemática é sub-apical, ao
contrário do caule que é apical.
b. b. O meristema fundamental é encontrado somente
externamente ao procâmbio.
c. c. O ápice da raiz é ocupado por um conjunto e
células (coifa), que tem a função de proteger o
meristema radical e facilitar a penetração da raiz no
solo.
Diferenciação dos tecidos
• Tecidos vegetais
Os tecidos vegetais formam o
corpo da planta e podem ser
classificados em diferentes
grupos, como os meristemas,
os tecidos primários e
secundários.
Os vegetais, assim como alguns animais, possuem um
corpo formado por tecidos.
Esses tecidos podem ser divididos em cinco grupos:
1)  meristemas apicais,
2)  tecidos meristemáticos primários,
3) tecidos primários,
4) meristemas secundários ou laterais ,
5) tecidos secundários.
Características dos tecidos meristemáticos:
Células unidas sem espaços intercelulares
 Parede celular delgada
Citoplasma abundante
Núcleo grande
 Células em constante divisão
Intensa atividade celular
Os tecidos meristemáticos primários são a protoderme, o
meristema fundamental e o procâmbio. 
Protoderme  origina a epiderme, que reveste e protege
todo o corpo da planta, impede a perda excessiva de água
e permite troca de gases necessários à respiração e à
fotossíntese.
Meristema fundamental origina o parênquima, o 
colênquima e o esclerênquima.
O procâmbio é responsável pela formação dos tecidos
vasculares primários, ou seja, o xilema e o floema.
Meristemas Secundários:
•  Popularmente conhecidos como sistema secundário, são
encontrados em dicotiledôneas e gimnospermas.
• Meristemas secundários surgem a partir de células diferenciadas,
normalmente parenquimáticas.
• Este meristema adquire a capacidade de realizar a mitose
(consiste no processo de divisão celular, em que a célula-mãe
gera duas células-filhas.)
As células dos meristemas secundários mostram-se com
características opostas do meristema primário,

 núcleo periférico,
  parede celular espessa, diferença no tamanho das
células
  vacúolo central.
Os meristemas secundários ou laterais
 
Promovem o crescimento da planta em espessura.
Eles são o felogênio e o câmbio.
Responsável pelos tecidos vasculares secundários,
 Câmbio produz xilema e floema secundários, enquanto
 Felogênio origina a periderme, que substitui a epiderme,
e é formado pelo súber e feloderme.
o felogênio permite à casca acompanhar o crescimento do
cilindro central.
A periderme que é responsável por substituir a epiderme,
produzindo um tecido protetor da planta. O súber, podendo ser
chamado também de cortiça, é composto por células que
variam de forma, podendo ser paliçadas, arredondadas,
quadradas, etc.
Não apresentam espaço intercelular, geralmente mortas na
maturidade, e sua parede contem suberina.
A suberina é uma cera que é sintetizada pelas células do súber
com crescimento secundário, sendo altamente hidrofóbica.
O súber é o tecido de revestimento secundário formado pelo
felogênio depois que o vegetal começa a engrossar.
É formado por diversas camadas de células que, durante sua
diferenciação, formam uma parede celular espessa,
impermeável e consistente, de uma substância de natureza
lipídica, a suberina.
Estômatos (termo derivado de estoma, palavra
grega que significa “boca”) são aberturas
observadas na epiderme vegetal que garantem a
realização de trocas gasosas entre o vegetal e a
atmosfera.
O termo estômato é geralmente utilizado para denominar o conjunto
formado pelo poro e pelas duas células que o circundam, as
chamadas células-guarda.
O poro, também denominado de ostíolo, faz a comunicação do interior
da planta com o meio externo.
Já as células-guarda estão relacionadas com
a abertura e fechamento dos poros. Elas geralmente apresentam
formato reniforme (em forma de rim) e são as únicas células epidérmicas
que apresentam cloroplastos.
Existem ainda as chamadas células subsidiárias, que são diferentes das
outras células epidérmicas e circundam o estômato.
Cada estômato é formado por duas células clorofiladas
chamadas de células-guarda. Quando a água entra dentro
dessas células, deixa-as intumescidas e altera seu formato,
fazendo com que pareçam dois feijões.
Esse formato faz com que se abra entre estas células uma
abertura chamada de ostíolo. Em situações de grande
quantidade de água disponível no ambiente, as células-
guarda ficam cheias permitindo a evapotranspiração.
Caso haja falta de água, as células-guarda ficam murchas e
acabam fechando o ostíolo.
As células epidérmicas, geralmente, são aclorofiladas, vivas,
altamente vacuoladas e podem armazenar vários produtos de
metabolismo e raramente apresentam cloroplastos. Os 
vacúolos dessas células podem acumular pigmentos
(antocianinas) como acontece na epiderme das pétalas de
muitas flores, no caule e na folha da mamona vermelha
(Ricinus sp), etc.
A epiderme possui como função principal o revestimento,
impedindo a ação de agentes patogênicos, diminuindo a
injúria por choques mecânicos e evitando a perda de água.
Além disso, relaciona-se também com as trocas gasosas, em
razão da presença de estômatos, proteção contra herbivoria
e perda de água em decorrência da presença de tricomas.
Tricomas
Os tricomas são estruturas da epiderme vegetal que
apresentam diversas funções, como a diminuição da
perda de água, proteção contra herbivoria e atração
de polinizadores.
Os tricomas são apêndices epidérmicos encontrados em
várias espécies de plantas. 
Eles apresentam diferentes formatos, que servem,
inclusive, como uma característica taxonômica, ou seja, o
formato e as substâncias produzidas por determinado
tricoma podem ajudar a identificar uma espécie.
Além de exercer papel fundamental na taxonomia, os
tricomas relacionam-se com a diminuição da perda de
água e proteção contra a herbivoria.
 Periderme 
É um conjunto de tecidos que substitui a epiderme
em caules e raízes de plantas que possuem
crescimento secundário.
Ela é formada por três tecidos: o súber, o felogênio
e a feloderme.
•Súber: O súber, também conhecido como felema, apresenta como
característica mais marcante a presença de suberina (substância graxa)
em suas paredes celulares.
•Esse tecido possui células de formato variado que ficam mortas na
maturidade, não possui grandes espaços intercelulares e é impermeável
devido à presença de cera e suberina nas paredes de suas células.
•Essas características tornam o súber um importante tecido de
proteção.
Felogênio: O felogênio, também chamado de câmbio da casca, é um 
tecido meristemático de origem secundária.
É esse tecido o responsável por formar a periderme por meio de várias
divisões celulares: o súber é formado em direção à superfície do órgão e
a feloderme em direção ao interior do órgão.
Na maioria das plantas, o felogênio é ativo apenas uma vez, entretanto,
em algumas espécies, ele pode ser reativado.
•Feloderme: A feloderme é um tecido que permanece vivo na
maturidade e, diferentemente do súber, não apresenta deposição de
suberina.
•Esse tecido, constituído por células parenquimáticas ativas, é formado
mais internamente ao felogênio e suas características são bem
semelhantes aos do tecido parenquimático do córtex.
• A diferenciação entre esses dois tipos de tecido é conseguida graças ao
alinhamento das células da feloderme com o felogênio.
Função da Periderme:
A periderme também funciona como revestimento, porém
reveste plantas com crescimento secundário.
A periderme garante proteção ao vegetal e funciona também
como um tecido de cicatrização, surgindo em regiões
expostas após a queda de folhas e galhos ou após um
ferimento.

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