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Augusto Boal

 Augusto Pinto Boal - Rio de Janeiro, 16 de março de


1931;
 Engenharia Química – UFRJ;
 1950 - PhD em Engenharia Química - Columbia
University (Nova York);
 Direção e Dramaturgia – Columbia University (Nova
York);
 1956 – Retorno com a direção de “Ratos e homens”;
 1964 – O Show Opinião;
 1968 – Teatro Arena sai em excursão;
 1971 – Boal é preso e Exilado;
 2009 – Nomeado Embaixador Mundial do Teatro pela
Unesco;
 2009 – Morre com Leucemia aos 78 anos – Rio de
Janeiro, 02 de maio.
 Teatro genuinamente brasileiro;

 Teatro do Oprimido (técnica que o fez conhecido);

 Sambóperas;

 Um trabalho de dimensões política e social;

 Teatro como instrumento de transformação;

 Teatro como resposta às questões socais;

 Teatro como meio de analisar conflitos e apresentar

alternativas;

• Reconhecido pelo caráter revolucionários das suas

ações.
Teatro do Oprimido (TO)

É uma metodologia criada por Augusto


Boal nos anos de 1960, que pretende
usar o teatro como ferramenta de
trabalho político, social, ético e estético,
contribuindo para a formação social.

A Árvore do Teatro do Oprimido é um


recurso imagético com o intuito de fazer
perceber a pluralidade de técnicas
enquanto metodologia de libertação e
assim tornar possível a transformação.
 Tronco e ramos: os jogos e exercícios de ativação
sensorial e desmecanização do corpo, o teatro-
imagem, o teatro-jornal; o teatro invisível, o arco-
íris do desejo, o teatro-fórum e o teatro legislativo;

 Pássaro: multiplicação, estratégia de difusão;

 Fundamentos: ética;

 Raízes: as várias formas de conhecimento;

 Seiva: Estética do Oprimido;

 Topo: ações concretas e continuadas à


transformação da realidade.
Os três princípios fundamentais do TO:

1) Reapropriação dos meios de produção teatral


pelos oprimidos;

2) A quebra da quarta parede que separa o público


dos atores;

3) A insuficiência do teatro para a transformação


social, isto é, a necessidade de ele se integrar
num trabalho social e político mais amplo.
As diversas técnicas que compõe

Teatro-Imagem: construção de imagens de


opressões e de realidades ideias;

Teatro-Jornal: leitura simples, leitura cruzada, leitura


complementar, leitura com ritmo, ação paralela,
improvisação, histórico, reforço, concretização da
abstração e texto fora do contexto;

Teatro Invisível: uma forma de utilizar o teatro


dentro da realidade sem revelar que é teatro;

Teatro Fórum: improvisação das opressões com a


intervenção direta do público.

Teatro Legislativo: exposição dos desejos e


necessidades das comunidades através de
apresentações aos vereadores das cidades.
BOAL e BRECHT

 Uma data em comum;

 Direção de A exceção e a regra no Sindicato


dos Metalúrgicos do ABC paulista;

 Ser teatro;

 Ser e fazer teatro;

 Direção de O círculo de giz caucasiano;

 Direção de A Resistível Ascensão de Arturo Ui,


em 1971;

 Experiências da prisão e do exílio.


BRECHT e o gestus social

 O Gestus é associado à gestualidade;

 Uma contradição que explicite a opressão;

 “(...) a gestualidade não reforça ou ilustra o


sentido da cena, mas apresenta as
características sociais do personagem que
precisam ser mostradas. Mais do que isso ela
vem trazer uma nova informação ou se
contrapor as ideias colocadas, estabelecendo
uma tensão dialética, colocando informações
em conflito (tese e antítese) que buscam
promover a reflexão e a criação de uma nova
ideia (síntese).”
Referências:

BOAL, A. Jogos para atores e não-atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2006.

Augusto Boal e o Teatro do Oprimido. Direção de Zelito Viana. Brasil, 2010. Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=lL3-Wc305Gg (63 min.).

BRECHT - A Arte de Viver. Direção de Joachim Lang. Alemanha: 2006. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=n3n5brf8foA&t=146s (88 min.).

FREITAS, Luciano Diogo Oliveira. O estranhamento (verfremdungseffekt) e o gestus brechtiano nos


filmes de charlie chaplin. Dissertação de mestrado. Universidade Federal de Goiás, Faculdade de
Ciências Sociais, Programa de Pós graduação em Performances Culturais, Goiânia, 2017. (125f)

RODRIGUES, Marcia Regina. Algumas considerações obre o teatro épico de Brecht. Scielo Books.
Disponível em: http://books.scielo.org/id/dmxrg/pdf/rodrigues-9788579831140-03.pdf

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