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Pedagogia do Teatro

Tema: Metododologia do Ensino do Teatro

Objetivos:
- Contextualizar brevemente o sujeito e a sociedade em que estamos inseridos
- Expor o conceito de teatro-pós moderno
- Explicar o que é metodologia do ensino de teatro.
- Expor exemplos de metodologias contemporâneas.

Conteúdo programático:

- Sujeito e sociedade? Aonde estamos inseridos? Uma breve contextualização.

Vivemos numa sociedade capitalista onde todas as coisas se tornaram objetos de


mercadoria.

Para Japiassu, no capitalismo transnacional encontra-se decretada a "morte" do sujeito


econômico - até porque a família "não é mais a célula da sociedade, outrora tão celebrada,
já que não constitui mais a base da vida econômica do burguês." [10]

Quanto mais planetariamente é exigido de todos que se deixem assalariar, mais as pessoas
sucumbem a ter que cuidar de suas próprias vidas. E isso gera o aniquilamento da "vida
privada", da individualidade e subjetividade submetendo-as á uma regulação coletiva o
tempo todo, sem qualquer perspectiva de "descanso" ou oportunidade para emergência
do "eu interior" - do espaço privado.

Ou seja, o sujeito foi abdicado de sua autonomia e esta relegado aos processos capitalistas
de coerção.

Neste sentido a educação emancipadora, propõe o resgate desta autonomia para a


autorreflexão e o desenvolvimento crítico diante das perspectivas culturais onde o sujeito
esta inserido.

- O ensino pós modernista de teatro

A teoria crítica e o ensino pós modernista de teatro estão imbricados, recortou-se o


discurso de Esclarecimento, Formação Cultural, Semiformação e Indústria Cultural e
colaram ao discurso pedagógico do ensino pós-modernista de teatro.

O conceito de indústria cultural ocupa posição central no ensino pós-modernista de teatro.


Toda a cultura foi convertida em mercadoria para controlar os sujeitos, as massas no
sentido de modelar sua consciência e inconsciência.

As implicações pedagógicas da Teoria Crítica (Escola de Frankfurt Horkeimer) para o


ensino pós-modernista de Arte se fazem muito nítidas - embora não explícitas - na
proposta triangular formulada por Ana Mae Barbosa: [12] as intervenções educacionais
com a linguagem teatral, por exemplo, passam a ser desenvolvidas articulando-se o fazer
artístico, a apreciação estética e a contextualização sócio-histórica dos enunciados
cênicos.
O principal objetivo do ensino modernista tardio de Teatro, na perspectiva de uma
educação emancipadora, necessita então contribuir para a conscientização por parte do
sujeito desse processo de reificação ou coisificação no qual somos todos enredados
com o advento da Indústria Cultural

O Teatro-educador pós-moderno (professor) procura intervir pedagogicamente tendo por


objetivo a superação da semiformação ou deformação do aluno através do
oferecimento a ele de uma formação cultural autêntica. Neste sentido, a apreciação
estética - evidentemente somada á contextualização e ao fazer teatral autônomo - ocupa
posição privilegiada na ação educativa emancipadora porque:

- Instala instrumentos linguísticos e arma o espectador para a batalha dos diálogos.


- O olhar crítico busca uma interpretação apurada dos signos utilizados nos espetáculos
diários. A aquisição de instrumentos linguísticos, arma o espectador para um debate que
se trava, justamente, nos terrenos da linguagem." [14]
- Desenvolve autonomia e senso críticos estéticos, políticos e sociais.

A teatralidade (intencionalidade) impregna as relações humanas objetificadas. Tornar os


sujeitos mais críticos, autônomos, políticos propõe mudanças nas realidades de cada um
potencializando a transformação de toda a sociedade do micro para o macro.

Portanto a recuperação da autonomia do sujeito criador e da autoconsciência de suas


criações artísticas ocuparia importante posição no processo de esclarecimento
deflagrado pelo ensino pós-modernista de Teatro. E o alcance desta autonomia e auto-
consciência passaria necessariamente pela superação dos limites de uma suposta livre-
expressão - em realidade, totalmente subjugada por processos não-conscientes de
semiformação ou deformação conduzidos pela Indústria Cultural
"A verdade da arte é a negação da acomodação, a que foi conduzida por seu princípio
fundamental, o da concordância sem rupturas. Na medida em que a arte constituída em
categoria de produção de massas contribui para a ideologia imperante e sua técnica é uma
técnica de opressão, a outra arte, aquela que está privada de funções, tem sua função.
Somente essa arte em seus produtos mais maduros e coerentes reflete a imagem da
repressão total, mas não a de sua ideologia." [17]

A autonomia do sujeito é o centro da educação emancipadora e também do ensino do


teatro pós-modernista.
Experiência.
Experimentação.
Processos
Criação
Processos Experimentais de Criação
Jogos

- O que é metodologia do ensino de teatro?


O que é metodologia?

No dicionário Machaelis:

metodologia
me·to·do·lo·gi·a
sf
1 Parte da lógica que trata dos métodos aplicados nas diferentes ciências.
2 Estudo dos métodos, especialmente dos métodos científicos.
3 Conjunto de regras e procedimentos para a realização de uma pesquisa.
4 LIT Estudo e pesquisa dos componentes e do caráter subjetivo de um texto
narrativo, poético ou dramático.

ETIMOLOGIAder do voc comp de método+gr lógos+ia1, como fr méthodologie.

Para Japiassu, a expressão metodologia do ensino de teatro refere-se ao conjunto dos


métodos utilizados para o trabalho educativo com o teatro. Um estudo dos diferentes
caminhos didático-pedagógicos que se apresentam como via para a apropriação do fazer
teatral e da apreciação estética dos enunciados cênicos nos processos educativos, no
âmbito da escolarização nacional.

Japiassu acredita que o pensamento auto reflexivo é a única forma para uma educação
emancipadora.

Japiassu desenvolveu durante o mestrado em artes: um método para o ensino de teatro


através dos jogos teatrais em escolas da rede pública de ensino com alunos da 1 a 4 série.
Então no seu livro metodologia para o ensino do teatro ele expõe a experiência realidade
e nos presenteia com seus planos de aula, ressalvando não ser um receituário mas como
uma amostra de como fazer, não se limitando exclusivamente a este caminho mas que
este foi o que optou a seguir.

Não existe apenas um caminho para o ensino do teatro, pois o ensino nesta linguagem é
polissêmico e muito diverso de professor para professor, não existe um caminho melhor
ou pior, existem escolhas e sistematizações que podem ser utilizadas.

Creio que a maior pergunta para professores iniciantes quando pegamos uma sala de aula
é:
Para onde eu vou? O que eu vou fazer? Que conteúdo ministrar?

Os princípios pedagógicos do teatro:

- Relações entre teatro e educação:


As relações entre teatro educação são antigas e derivam desde a antiguidade clássica, mas
a bibliografia especifica sobre este binômio (composto de dois termos) teatro e educação
só passa a existir a partir da segunda metade do século XIX.

Segundo Richard Courtney (1980 , p. 42), "a formulação da idéia básica de que a
atividade dramática era um método bastante efetivo de aprendizagem deveu-se
principalmen te a Caldwell Cook (...) a primeira formulação do método dramático
foi a de Caldwell Coo k em 'The Play Way' (1917)". De acordo com Courtney , o
papel do teatro na educação escolar passou a ser destacado só a partir da difusão
das idéias de uma educação "pedocêntrica", I inspirada no pensamento filosófico e
educacional de Jean-Jacques Rousseau.

A pedagogia original de Rousseau enfatizava a atividade da criança no processo educativo


e defendia a importância do jogo como font e de aprendizado. Suas idéias encontraram
um telTeno férti l no movimento Educação Ativa (liderado originalmente pe lo professor
dou tor norteamericano John Dewey, da Columbia University). A partir do iníc io do
século XX, a repercussão do movimento por uma educação ativa foi intensa em muitos
país es e, no Brasil, ele passou a ser conhecido como Escola No va. Sabe-se que um dos
principais divulgadores e defensores do escolanovismo no país foi o educador baiano
Anísio Teixeira - que entrara em contato com as idéias de John Dewey no Teacher' s
College da Columbia University entre os anos de 1927 e 1929 (Schaeffer 1988, p. 11).

Jogo dramático e jogo teatral: Especificidades

A sistematização de uma proposta para o ensino do teatro, em contextos formais e não


formais de educação, por meio de jogos teatrais, foi elaborada pioneiramente por Viola
Spolin," ao longo de quase três décadas de pesquisas com crianças, pré-adolescentes,
adolescentes, jovens, adultos e idosos nos Estados Unidos da América

Nos anos 70 os jogos teatrais fizeram um BUM em todo o meio educacional brasileiro
após experimentação pelos grupos da ECA USP liderados por Ingrid D. Koudela

Definição: Os jogos teatrais são procedimentos lúdicos com regras explícitas.

Qual a diferença entre jogos teatrais e jogos dramáticos

Nos jogos dramáticos todos são participantes, todos são atores, fazedores da situação.

Nos jogos teatrais os participantes são divididos em grupos de fazedores, atores e


observadores plateias, o jogo teatral é diretamente dirigido para plateia.

No entanto nos dois jogos a representação dramática ou simbólica na qual se desenvolve


o jogo é pautada na ação improvisada e os papeis surgem das interações do jogo.

A finalidade do jogo teatral na edu cação escolar é o crescimento pessoal e o


desenvolvimento cultu ral dosjogadores por meio do domínio, da comunicação e do uso
interativo da linguagem teatral, numa perspectiva improvisacional ou lúdica. O princíp io
do j ogo teatral é o mesmo da improvisação teatral, ou sej a, a comunicação que emerge
da espontaneidade das interações entre suje itos engajados na sol ução cênica de um
problema de atuação.

Teatro e currículo escolar


É só com o mo vimento Escola Nova que o papel do teatro na educação escolar,
particularmente na ed ucação infantil, adquire status epistemo lógico e importância
psicopedagógica.
Importante meio de comunicação e expressão que articula aspectos plásticos,
audiovisuais, musicais e lingüísticos em sua especificidade estética, o teatro passou a ser
reconhecido como forma de conhecimento capaz de mobilizar, coordenando-as, as
dimensões sensório-motora simbólica, afetiva e cognitiva do educando, tornando-se útil
na compreensão crítica da realidade humana culturalmente determinada.

A natureza do aprendizado no jogo teatral


O conceito cotidiano de jogo (atividade lúdica com regras explícitas) é o ponto de partida
no sistema de jogos teatrais para a apropriacão ativa (corporal, física), por parte dos
jogadores, do conceito social' de cooperação. O processo de desenvolvimento das ações
cooperativas encontra na moldura dos jogos com regras o enquadramento adequado para
que o aluno possa perceber, sobretudo sensorialmente, o sign ificad o da participação no
coletivo.

O objetivo da proposta para o ensino do teatro que aqui se expõe não é a preparação de
atores mirins para encenações escolares nem a formação de crianças para atuação no
mercado profissional do teatro, do cinema e da televisão; sua finalidade é, antes o
crescimento pessoal dos alunos e seu desenvolvimento cultural pelo domínio, pela
fluência, pela decodificação e pela leitura crítica da linguagem teatral.

Metodologias de ensino do teatro:

Jogos - de Augusto Boal

Improvisação para Teatro – Viola Spolin


Que? Onde? Quem?

Japiassu utiliza como embasamento para a criação de suas aulas os jogos teatrais de Viola
Spolin. E ainda é um pai ofertando todos os seus planos de aula e mostrando como
sistematizou a sua forma de ensino.

1) formação do círculo de discussão;


2) divisão do grupo em equipes;
3) prática de jogos tradicionais infantis, nos quais podem ser destacados aspectos
originais de teatralidade;
4) avaliação coletiva imediatamente após a apresentação de cada uma das equipes na
área de jogo;
5) prática de jogos teatrais propriamente ditos - direcionados para a apropriação de
conceitos teatrais muito precisos;
6) avaliação coletiva ao fim das atividades desenvolvidas durante a sessão de trabalho,
retomando-se o círculo de discussão.

A proposta metodológica de ensino do teatro de Viola Spolin


A pedagogia do teatro criada por Spolin enfatizou a dimensão improvisacional do fazer
teatral e destacou a importância das interações intersubjetivas na construção do sentido
da representação cênica e na apropriação de algumas convenções teatrais (Spolin 1992)

Os problemas de atuação cênica apresentados em sua proposta metodológica para o


ensino do teatro exigem objetividade e clareza de propósitos por parte dos jogadores
empenhados em resolvê-los "ativamente" ou corporalmente. Para isso, ela introduz
algumas noções fundamentais, necessárias à operacionalização do seu "sistema": 1) O
foco ou ponto de concentração do jogador durante a busca de solução para os desafios
postos pelo professor ou coordenador; 2) a instrução do professor ou coordenador dos
trabalhos durante a resolução do problema pelos jogadores; 3) a plateia ou os
observadores do jogo teatral, constituída por parte dos jogadores que integram o grupo de
trabalho com a linguagem teatral; 4) a avaliação coletiva dos resultados obtidos,
compartilhada por todos os membros do grupo (jogadores-atuantes e jogadores-
observadores).

A aplicação do método possibilita um espaço possível para interação e comunicação


verdadeiras entre sujeitos"

Seu sistema de jogos teatrais é uma metodologia que tem se revelado eficaz para o ensino
do teatro a crianças e adultos. Sua proposta tem informado uma quantidade expressiva de
práticas pedagógicas teatrais na educação infantil, no ensino fundamental, médio e
superior brasileiros e se configura numa âncora para o trabalho de teatro-educadores tanto
no âmbito da educação escolar, quanto no nível da ação cultural (oficinas e intervenções
cênico-pedagógicas) em todo o país.

e o sistema de jogos teatrais de Viola Spolin, sem prejuízo de sua eventual utilização
instrumental , permite sobretudo reivindicar o espaço do teatro como conteúdo relevante
em si na formação do educando. O trabalho pedagógico com sua metodologia de ensino
do teatro permite que os alunos experimentem o fazer teatral (quando jogam),
desenvolvam a apreciação e compreensão estéticas da linguagem cênica (quando assistem
a outro s jogarem) e contextualizem historicamente seus enunciados estéticos (durante a
avaliação coletiva quando também se auto-avaliam)

O sistema de jogos teatrais de Spolin influenciou o processo de criação e ensaio de


espetáculos de muitas companhias de teatro interessadas em investigar a dimensão
improvisacional do fenômeno teatral ou a espontaneidade da atuação cênica, desgastada
pela mecanicidade rigidez e estereotipía dos atores.

Os jogos teatrais são atividades pedagógicas para aquisição, leitura, domínio e fluência
da comunicação por meio do teatro, de uma perspectiva improvisacional (sem roteiros
nem combinações apriorísticas de como será a atuação na área de jogo e sem textos de
sustentação à representação teatral previamente elaborados). Basicamente, os jogos
teatrais constituem desafios (problemas cênicos de atuação) apresentados aos jogadores,
na forma de jogos com regras (Spolin 1992).

Pontos importantes:
- Universalidade: Todas as pessoas são capazes de atuar no palco / todas as pessoas são
capazes de improvisar.
- Aprendemos através da experiência e ninguém ensina nada a ninguém.
- Talento é uma capacidade individual de experimentar...
- Experimentar é penetrar no ambiente, é envolver-se total e organicamente com ele.
- Ser intuitivos e espontâneos para nos reformarmos

7 aspectos da espontaneidade:
- Jogo: ação que propicia a o envolvimento e a liberdade pessoal necessários para esta
experiência.
- Aprovação / Desaprovação: A dependência do outro desestimula a experiência pessoal,
é necessário estar livre de julgamentos e se auto-identificar com os processos dentro das
regras do jogo. É preciso a capacidade de se relacionar com o problema dado e acabar
com o juízo de valor bom ou mau e o autoritarismo.
- Expressão de grupo: Colaboração, não incentivar a competição pois ela levanta
carcateristicas e qualidades nos jogadores que abalam o trabalho da colaboração do grupo
desmotivando os envolvivos em detrimento da automotivação exacerbada de alguns.
- Platéia: parte concreta do treinamento teatral. Não deve ser esquecida, pois é o grupo de
pessoas com quem nós compartilhamos a experiência.
- Técnicas Teatrais: As técnicas mudam radicalmente com o passar dos anos. Elas se
alteram para atenderas necessidades do tempo e do espaço. As técnicas são os artíficios
mecânicos. Um saco de truques.
- A transposição do processo de aprendizagem para a vida diária: o processo de é
aprendizagem só se dá nas sessões de trabalho, não se deve levar trabalho para casa. Em
outros momentos deve-se estar disponível para experimentação das cotidianidades.
- Fisicalização: é a relação psicológica aberta que o aluno e o professor desenvolve dentro
do vocabulário do teatro, assim conseguem dialogar para ativação da liberdade de
expressão. Nào tem juízo de valor (bom ou ruim).

Os exercícios da Fichári0 Viola Spolin trabalham fundamentados em três principais


eixos:

QUE (ação no jogo teatral)


ONDE (espaço ou lugar da ação no jogo teatral)
QUEM (papéis no jogo teatral)

Todos os exercícios são variações que são dispostas para pequenos e grandes grupos
articulando diversas habilidades.

A pedagogia do teatro do oprimido de Boal

A insatisfação com o modelo das relações de produção que caracterizavam as práticas


teatrais brasileiras associada aos estudos em busca de uma nova função social para o
teatro e, além disso, o engajamento político na luta pela construção de uma sociedade
socialista no país, levaram o Teatro de Arena de São Paulo, a partir da década de 1960
sob liderança de Augusto Boal, a perseguir a formulação de uma poética teatral
genuinamente brasileira: nascia o teatro do oprimido. Augusto Boal (1931), dramaturgo,
diretor teatral e político brasileiro (filiado ao Partido dos Trabalhadores - PT), criou
durante a década de 1960, à frente do Teatro de Arena em São Paulo uma poética teatral
inspirada na estética brechtiana e na pedagogia libertadora formulada pelo educador
pernambucano Paulo Freire. A pedagogia teatral de Boal foi denominada por ele mesmo
de teatro do oprimido, tomando emprestada a expressão utilizada por Paulo Freire para
designar sua radical proposta educativa (pedagogia do oprimido).

O teatro do oprimido consiste, basicamente, num conjunto de procedimentos de atuação


teatral improvisada, com o objetivo de, em suas origens, transformar as tradicionais
relações de produção material nas sociedades capitalistas pela conscientização política do
público (Boal 1979).

O teatro do oprimido interessa-se pelo teatro como ação cultural estético-pedagógica que
conduz e ensaia uma revolução política, econômica e histórica nas sociedades humanas.

Teatro politico

Jogo em proveito próprio.

Base para composição Stanislawski e Bretch


Teatro como forma de comunicação, como meio de comunicação utilizado por qualquer
pessoa.

Estrutura dialética da interpretação:


- Vontade – Querer
Idéia = Vontade concreta
- Contravontade – o inverso
- Dominante – A vontade que se manifesta do conflito

O Boal trabalha com as questões sociais e a viola no quesito de desenvolvimento de


habilidade.

Teatro do Oprimido é teatro na acepção mais arcarca da palavra: todos os seres humanos
são atores, porque agem, e espectadores, porque observam. Somos espect-atores. (…)
Creio que o teatro deve trazer felicidade, deve ajudar-nos a conhecermos melhor a nós
mesmos e ao nosso tempo. O nosso desejo é o de conhecer o mundo que habitamos, para
que possamos transformá-lo da melhor maneira. O teatro é uma forma de conhecimento
e deve ser também um meio de transformar a sociedade. (Jogos para Atores e Não
Atores)

Ambos tem efeito transformador trabalhando a com improvisação e acessando o


autoconhecimento individual.

Metodologia:
- Aula expositiva, com base em estudo bibliográfico acerca do tema.

Avaliação:
- Observação e avaliação da aplicação, entre os alunos, da improvisação teatral,
metodologia de Viola Spolin.

*Para um aprofundamento, melhor percepção e ampliação em todos os conceitos


desta aula recomendo a leitura das referências abaixo citadas, que foram utilizadas
para criação desta aula.
Referências:
- Metodologia do Teatro Japiassu
- Metodologias do ensino de Teatro. Procedimentos didático-pedagógicos na perspectiva de uma
educação (página 2) https://www.monografias.com/pt/trabalhos913/metodologias-ensino-
teatro/metodologias-ensino-teatro2.shtml

Tipos de Metodologia:
- Jogos teatrais augusto boal - teatro do oprimido
- Viola Spolin
[18] SPOLIN, Viola (2001) Jogos teatrais: o fichário de Viola Spolin. São Paulo: Perspectiva.
SPOLIN, Viola (1999) O jogo teatral no livro do diretor.São Paulo: Perspectiva. SPOLIN,
Viola (1992) Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva.

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