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BEM VINDOS À NEFROLOGIA

 10/02/2022
FACENE
PROGRAMA DE NEFROLOGIA 2022.1
 1-Avaliuação do paciente renal, exames laboratoriais e de imagens
 2-Diagnóstico sindrômico
 3-Insuficiência renal crônica
 4-Injúria renal aguda e terapia renal substitutiva
 5-Compartimentos líquidos do organismo e distúrbios hidroeletrolíticos
 6-Distúrbios acidobásicos e interpretação da gasometria
 7-Síndrome nefrítica e Síndrome nefrótica
 8-Glomerulonefrites primárias
 9-Glomerulopatias secundárias
 10-Litíase urinária 
 11-Doenças císticas renais
 12-Seminário: Rim e Hipertensão, Rim e Gravidez, Nefrotoxicidade, Tx renal

 Referência Bibliográfica:
Princípios de Nefrologia e Distúrbios Hidroeletrolíticos. 
Riella, Miguel Carlos - Editora Guanabara Koogan
 Princípios de Nefrologia e Distúrbios Hidroeletrolíticos. 
Riella, Miguel Carlos - Editora Guanabara Koogan
 Todas as minha provas e aulas são baseadas nesse livro, tem outras referências, mas esse é o principal, você deve ler os outros
2 livros, você deve ler 3 vezes cada um, porém a minha referencia é essa.
PROGRAMA DE NEFROLOGIA 2022.1
 AULAS PRÁTICAS :
 Às sextas-feiras, das 7 às 11 horas
 Grupos de quatro alunos em cada sexta, com máscara, jaleco e
estetoscópio
 Local: Centro de Diálise de Mossoró (CDM)

Av. Rio Branco, 1200 (em frente à Praça da Criança)


 QUATRO AVALIAÇÕES TEÓRICAS:
 1ª - 10 de março
 2ª - 08 de abril
 3ª - 13 de maio
 4ª - 10 de junho (Avaliação Integrada)

 Já estamos acostumado e não falou muito sobre.


Proposta de horário de Nefrologia
 Aulas teóricas às quintas-feiras

 7:15 às 8:55

 9:10 às 10:50

 Falou do horário, e pediu atenção, pq precisa sair no máximo as 10:50.


DISCIPLINA DE NEFROLOGIA – AULA 01

AVALIAÇÃO DO PACIENTE RENAL

Prof. Antonio Leite. 9451-3076 WhatsApp


ANAMNESE NEFROLÓGICA: QP e HDA
 Dados subjetivos  O que o paciente refere
 Alterações na Micção
 Alterações no volume urinário
 Cor e aspecto da urina
 Dor renal
 Edema , etc.
 Dados objetivos  O que o examinador encontra
 Hidratação
 Exame Cardiopulmonar (atenção ao atrito pericárdico)
 Exame Renal
 Pressão Arterial (três posições)
 Outros: hálito, alterações de pele, unhas
 Disciplina que conversa com todas as disciplinas da clinica, sempre tem uma integração, cadio, gastro... A
integração sempre deve tá presente em todas as disciplinas, no dia a dia do nefrologista isso é muito
presente, encontrar paciente com uma patologia nefrológica em consequência de outros orgãos/outros
sistemas, para fazer a abordagem do paciente nefrologioco, começa com uma boa história, uma boa
anamnese, histórico, pode pedir auxilio de laboratório para ajudar, ter em mente que sempre vai ser preciso
o exame físico, colher história, para fechar o diagnóstico.
 Arquimedes que organizou isso, por isso é considerado pai da medicina.
 Queixa principal do paciente e histórico da doença atual, lembrando que não deve induzir o paciente. Deixar
o paciente falar livremente, a escuta é muito importante e depois colhendo informações para concluir o
diagnostico, o tempo médio em uma pesquisa vista nos EUA é que escutam apenas 2 minutos o pacientes,
consulta deve ter no mínimo 20 minutos, de acordo com as recomendações dos órgãos competentes
brasileiros.
 Dividimos a aula em dados subjetivos e dados objetivos, nos subjetivos são informações que o paciente
refere, deixa ele falar... Alteração da micção, cor... Espuma... Urinando menos... Urinando mais são
informações que o paciente informa, se tem dor, ele mesmo refere.... Pernas inchadas, apenas pela manhã...
Todas as informações são importantes, as vezes você é pego de surpresa, quando o paciente está saindo ele
solta uma informação que fecha o diagnostico.
 Depois dessa escuta, você deve procurar dados sobre o paciente, para averiguar o estado de hidratação por
exemplo, requer muita prática.. Principalmente pessoas mais obesas, vc pensa que tá hidratada, mas está
desidratada, ou hipo é importante a pratica. Fazer o exame cardiopulmonar, por exemplo, na nefro vc
passeia por todas as areas, chamando atenção a isso, pq uma das doenças mais importantes na nefrologia é a
doença de (não consegui entender) que leva a uremia, e na uremia costuma ter pneumopericardio, você
desconfia primeiro de insuficiência renal crônica, na 1 consulta, no corredor já desconfia, o renal crônico
qnd não está em tratamento/descompensado ele costuma ter pneumopericardio, verificar pressão aterial,
alterações de pele de unha, as vezes o paciente até refere, mas isso o médico tem que buscar.
PROCEDÊNCIA E HISTÓRIA PREGRESSA

 Áreas endêmicas de malária ou esquistossomose 


nefropatia secundária a infecção

 Dados da história pregressa podem sugerir a etiologia da


doença renal:
 HAS
 DM
 Doenças autoimunes – LES, poliarterite nodosa,
esclerodermia
 Na sequencia da anamese é importante as informações de onde o paciente reside, por regiões endêmicas,
esquistossomose, malária...
 Outra coisa importante é a história pregressa, pois as vezes se não conversar com o paciente, vc não sabe
que ele tá tomando 5 remédios para a PA, e por isso ela está boa, se ele tem 5 anos de PA alta isso faz uma
diferença grande, se tem DM ou não, se não perguntar ele não vai falar. Apurar a história por completo, pq
alguns remédios são incompativeis com doença renal, perguntar de doencás reumatologicas.
HISTÓRIA FAMILIAR
 Identificação de uma patologia renal de transmissão
familiar  Algumas doenças renais são de histórico familiar,
por isso é importante perguntar ao paciente.

 Síndrome de Alport

 Doença policística renal

 Rim esponjoso medular


Exame Físico Geral

 Facies Renal
- Edema bipalpebral, periorbitário, intenso pela manhã,
cedendo com o passar do dia.
- Pode-se notar também a palidez.
 Característica principal da doença renal é o edema, por isso eu disse que ao passar pelo corredor você
reconhece pela faceis, faceis renal, o edema bipalpebral, periobitrário, mais presente pela manhã e vai
desaparecendo ao final do dia, e palidez...
 O edema vai cedendo pq o paciente quando deitado a água vai para o rosto e durante o dia a água
desce(acompanha a gravidade) e vai para os pés, quando é um edema fixo que não altera durante o dia você
já pensa que não é um problema renal, cardiológico.. Pode ser um problema local, vascular, obstrução do
sistema vascular. São detalhes que já vai descartando o ajudando a fechar o diagnostico...
Exame Físico Geral

 Hálito urêmico: Uréia  Amônia (odor amoniacal na


uremia)
 Estomatite, gengivite, ulcerações da cavidade oral

 Conversando com o paciente você pode sentir o hálito do paciente com odor, as enzimas da saliva
desdobram a ureia em amônia, odor de urina, odor de peixe(conforme alguns autores), se prestar atenção a
boca, você vai ver erosoes, gengivite, alterações na cavidade oral, isso no paciente renal crônico, não são
em todos os paciente renais( pedra no rim não tem).
EXAME FÍSICO
 Edema generalizado (ANASARCA)

 Excesso de água e sal  aumento do componente intersticial do volume


extracelular

 Decúbito dorsal – regiões sacral e dorso Cassivo

 Regiões periorbitárias (tecido celular subcutâneo frouxo) e nas extremidades


inferiores (ação da gravidade)

 4 situações RENAIS – glomerulonefrite aguda, síndrome nefrótica, IRA,


IRC

 4 situações CLÍNICAS: ICC, cirrose, desnutrição proteica, pré-eclâmpsia


Edema generalizado.

 Edema Localizado (vasculares,linfático,alergia)

Leu o slide.
Exame Físico de Abordagem (EFA)

I Peso, altura, IMC, circunferência abdominal


 Auxílio à pesquisa de ascite.

 Sinal do Piparote
 Sinal da macicez móvel
 É muito importante você examinar o paciente e não confiar
completamente nas informações do paciente, as vezes a
diferença é grande, as vezes 1 ou 2 kilos não fazem
diferença, mas importante para fazer as contas com relação a
obesidade/IMC, verificar se o paciente tem ascite ou se é
obeso, quanto mais a circunferência abdominal maior o risco
para doenças cardiovasculares, uma boa consulta procura-se
todas essas informações e orienta o paciente para os riscos.
 Sinal do piparote, a onda repercute, ela não transmite pela
parede, mas sim pelo liquido livre, as vezes pensa que é
liquido, mas pode ser um órgão crescido, até o próprio rim,
essas são técnica de examinar o abdomen.
Exame Físico de Abordagem (EFA)

2. Temperatura
Pielonefrite cursa com febre alta ( > de 39º C) e calafrios.

3. Pressão arterial
 Pode haver HAS responsiva à hipoperfusão renal (no
caso de estenose de artéria renal).
 Sistema renina-angiotensina- aldosterona ativado.
 Importante aferir temperatura, pq as vezes você flagra
temperatura muito alta, mas a patologia pielonefrite costuma
dar temperatura muito alta, inclusive com calafrios, se tem
sintomas parecidos com infecção, dor lombar, ardência
miccional e com referência de febre, já fecha o diagnostico,
pode ser chamada de pielonefrite, infecção urinária, cistite,
uretrite....
 Verificar a PA, pq as vezes a hipertensão é secundária a uma
estenose de artéria renal, então tem que verificar a pressão, se
for muito alta dependendo da idade que começou, se começar
com menos de 20 anos e acima de 50 anos, já pode pensar em
estenose de artéria renal, vc vai direcionar a sua investigação
para detectar essa estenose, faz ausculta e solicita USG doppler.
Tabela de P.A.da NYHA
 Para o paciente renal continua o que a sociedade brasileira
de cardiologia preconiza, sempre menor que 130x80, ideal
é 120x 80.
Leu o quadro.
Exame cardiovascular do paciente renal
 Por que deve haver o aprofundamento em tal ponto do
exame físico?
1) Diabetes
2) Hipertensão
3) Retenção hídrica (fases avançadas de Doença Renal
Crônica)
Consegue diagnosticar e prevenir consequências do rim sobre esses orgãos ou desses orgãos sobre o
rim, não sabe se a HAS foi causa da doença renal ou se a doença renal é causa da hipertensão. O
diabete costuma levar a lesão microvascular que leva uma isquemia do miocárdio e leva uma
cardiopatia, essa lesão vascular ocorre também no rim levando uma nefropatia, então você tem que
prevenir a Cadiopatia dilatada, pq essa cardiopatia dilatada agrava o funcionamento dos rins, o
hipertenso leva a uma hipertrofia que leva a uma fase dilatada, então muito atenção quando tiver um
diabetico e hipertenso lembrar que eles podem ter como desfecho a cardiopatia dilatada e já podem ter
patologia renal que pode ser agravada pela cadiopatia.
Exame cardiovascular do paciente renal
Exame Físico de Abordagem (EFA)

4. Olhos
 Conjuntiva – observar coloração.
 Por que? Em lesões renais avançadas → Diminução drástica da
produção de eritropoetina → Palidez.
 Lembre-se: A mucosa oral também pode ser usada para
observação de coloração.

 Oftalmoscopia (observação de fundo de olho)


Tem que fazer diagnostico e fazer a prevenção, se a retina tá sofrendo o rim também está, acompanha-se pelo
olho se tá melhorando ou piorando a patologia renal, depois Leu o slide.
Olhos

 Retinopatia Diabética

Podemos observar os
microaneurismas
característicos da lesão
causada pela diabetes na
retina.
Olhos

 Retinopatia Hipertensiva

Pode-se notar uma mácula


estelar observada nos
casos de Hipertensão.
Exame Físico de Abordagem (EFA)

5. Pele
Temperatura
 Palidez
 Escoriações Ureia pode está muito alta, cristais de ureia.
 Diminuição da função renal → Aumento da uremia → Prurido

6. Análise de membros inferiores


 Pesquisa de edema
- Características: edema mole, elástico
 Intensidade: (+ a ++++)
 Leu o slide.
Edemas - Anasarca (Síndrome Nefrótica)
Edemas (10 dias depois)
65 kg para 56, baixou 9 kilos.
Exame Físico de Abordagem (EFA)
7. Inspeção abdominal
Pesquisa de abaulamentos na região lombar.
Sinal de Giordano (Punho percussão lombar).
 Digito pressão dos ângulos costo-frênicos e das apófises espinhosas.

Leu o slide, comentou sinal de Giordano.

8. Ausculta abdominal
Sopros abdominais podem sugerir
estenose de artéria renal. Os sopros
possuem relação com sístole e diástole
 Obs.: Não confundir sopros com RHA

(normais).
Ausculta abdominal
Palpação Abdominal
Errada

Certa
DADOS SUBJETIVOS
 DOR RENAL
 Dor no flanco ou na região lombar, às vezes com
irradiação anterior
 Surge por distensão da cápsula renal – obstrução do
fluxo urinário ou inflamação do parênquima renal
(CÓLICA RENAL)
 IRRITAÇÃO DA PELVE RENAL OU URETER
 Dor no flanco ou hipocôndrio com irradiação para
fossa ilíaca ipsolateral, testículos ou grandes lábios

No homem a dor pode ir até sacro escrotal e na mulher até os grande lábios. Leu o slide.
DADOS OBJETIVOS
 Exame dos Rins

 Palpação – tumores grandes (tumor de Wilms), rins


policísticos (massas bilaterais), obstrução urinária
 Ausculta – mesogástro e hipocôndrios (estenose de
artéria renal)
 Percussão – punho percussão lombar lateral (Sinal de
GIORDANO)
 Digitopressão - ângulos costovertebrais (Pontos
Renais)

Nem leu o slide, disse que já falou.


DADOS OBJETIVOS
 Exame da Bexiga

  Inspeção
  Palpação
  Percussão
  Bexigoma: típico abaulamento supra-púbico
Fazendo a palpação as vezes você já consegue sentir, e o paciente está com retenção, mesmo depois de
urinar, bexigoma é muito comum em homem.
ALTERAÇÕES DO VOLUME URINÁRIO

 Adulto – 700 a 2000 ml (Normatúria)

 Oligúria – volume urinário ≤ 400 ml/dia


● estados hipovolêmicos (choque hemorrágico, desidratação)
● estados de volume arterial efetivo diminuido (ICC, cirrose hepática)
● lesão renal intrínsica: glomerular (glomerulonefrite, necrose cortical), tubular (NTA)

 Poliúria – volume urinário ≥ 2500 ml


● aumento da ingesta (polidipsia psicogênica)
● estado hiperosmolar (DM descompensada)
● diminuição da capacidade de concentração renal (IRC)
● diabetes insípidus

 Anúria – volume urinário ≤ 100 ml/dia - menos de 50ml por dia alguns atores chamam de naúria
total

Leu o slide.
ALTERAÇÕES DA MICÇÃO
 Pessoa saudável urina a cada 4-6 horas durante o dia e não urina à noite
 Alterações mais importantes:

 Polaciúria – micção frequente em pouca quantidade por irritação vesical


 Urgência miccional- vontade súbita de urinar e difícil de adiar (irritação)
 Disúria – dor ou ardor miccional por processos inflamatórios da bexiga,
próstata ou uretra
 Nictúria – IRC em fase inicial, hipertrofia prostática benigna, diabetes
melitos, infecção do trato urinário, hepatopatias e insuficiência cardíaca
congestiva
 Incontinência urinária – cistouretrocele, obstrução uretral
 Retenção urinária – aguda (dor suprapúbica intensa) ou crônica (indolor)
 Hesitação : intervalo maior para que apareça o jato urinário (próstata)
 Estrangúria- eliminação lenta e dolorosa da urina por espasmo uretral ou
vesical
Leu o slide.
ALTERAÇÕES DA COR DA URINA

 Varia de amarelo claro (diluída) até amarelo escuro


(concentrada) - UROCROMOS

 Urina alaranjada – bilirrubinúria e uso de rifampicina (piridium)

 Urina esverdeada – fenazopiridina ou infecções urinárias por


Proteus
 Urina de cor preta – porfiria aguda intermitente, uso de
imipenem, nitrofurantoína, levodopa
Paciente relata que ao acordar a urina é escura e depois com o dia vai ficando mais clara, depois Leu o slide
ALTERAÇÕES DA COR DA URINA

 Urina avermelhada
 Sangue (hematúria), hemoglobina (hemoglobinúria) ou
mioglobina (mioglobinúria)

 Hematúria macroscópica – olho nu, com cor vermelha ou


marrom
● 1 ml + 1,5 L

 Hematúria microscópica (mais que 3 hemácias por campo


400x ou 10.000/mL))
Leu o slide.
 Hematúria conforme fases da micção
 Inicial ou final – doenças do trato urinário baixo
 Contínua – rim, ureter ou bexiga

FALSA HEMATÚRIA
 Mulheres – menstruação

 Ingestão de medicamentos ou alimentos com pigmentos vermelhos -


beterraba
AVALIAÇÃO LABORATORIAL DO
PACIENTE RENAL
Concentração plasmática de creatinina

 A creatinina é derivada do metabolismo de creatina no


músculo esquelético e é liberada no plasma de
maneira relativamente constante.
 Como conseqüência a concentração plasmática de
creatinina é estável, variando menos que 10% ao dia
em indivíduos normais.
 Valor normal: 0,3 a 1,4 mg/dl.
 Leu o slide, exame que o nefro mais gosta pq já fala se o rim está bom.
Calcular função renal normal ou
cronicamente injuriada: ClCr = UxV/P
 O Clearance de creatinina é determinado pela medida da concentração de
creatinina em sangue venoso, e a relação creatinina urinária e volume de urina obtida em
coleção de urina de 24 horas.
 FÓRMULA de Cockroft-Gault PARA ESTIMAR o clearance de creatinina (em ml/min):
 Clearance de creatinina = (140 – idade) x peso em kg
72 x creatinina sérica 
 Obs.: se for paciente mulher, multiplicar resultado por 0,85; se paciente paraplégico, por
0,8; se tetraplégico, por 0,6.
OUTRAS FÓRMULAS (VIDE APPs)
MDRD (Modified Diet Renal Disease)
 CKD-EPI (Chronic Kidney Disease-Epidemiology)
 SCHWARTZ PEDIATRIC
  (sugerido: Qx Calculate (by QxMD Medical Software Inc.)

 Homens são diferente pela questão muscular, depois surgiram outras formas de fazer o cálculo, mas que precisam de
software como esses.
 A cistatina C é uma proteína de baixopeso molecular,
Cistatina C (um novo marcador sensível e precoce de doença renal aguda e crônica)

membro da superfamília de inibidores de cisteína


proteinase, produzida de maneira constante por todas as
células nucleadas.
Não faz diferença se é homem ou mulher, mais cara e não pode pedir de rotina.

 Livremente filtrada nos glomérulos e completamente


reabsorvida pelas células tubulares proximais,
decomposta e não retorna à circulação sanguínea nem
aparece na urina. Mais precisão em avaliar a função
renal, com maior custo, todavia.
 Valor Normal (> 18 anos): 0.5 a 1.0 mg/L

 Leu o slide
Uréia

 A uréia é formada pelo metabolismo hepático de


aminoácidos que não são utilizados para a síntese protéica.
 Valor normal: 15 a 40 mg/dl.

 Devido à variabilidade na produção e reabsorção da uréia, a


creatinina e a cistatina C plasmáticas refletem, de maneira mais
acurada, a filtração glomerular.
Sofre muita variabilidade, por isso é melhor os outros, por ser mais apurado, não deixa de pedir.
Microalbuminúria
 O aumento da excreção urinária de proteína é um dos
sinais precoces de alteração da função renal.

 Esse tipo de alteração pode estar presente em diabetes melito,


hipertensão arterial, mas também pode ser utilizada como
marcador inespecífico de inflamação.

 Valor normal: 30 a 300 mg/24h


 
É ligado ao diabetes, é um exame choco, mas quando bem feito, permite dar o diagnostico de nefropatia,
principalmente as ligada a diabetes, lembrando que pode aparecer em qualquer inflamação, é inespecífico.
IPC (Índice Proteína/Creatinina na urina
 Dosagens da proteína e da creatinina encontradas em
amostra de urina.

 Valor normal: até 0,20 (corresponde a 200 mg de


proteinúria nas 24 horas)

 Método de avaliar a perda urinária de proteínas que


substitui, em muitos casos, a dosagem das proteínas no
volume de urina das 24 horas, cujo valor normal vai de 20
a 150 mg/24h
Sumário de urina (urina Tipo I ou Elementos Anormais e
Sedimento-EAS)
 Quando realizado e interpretado criteriosamente, oferece ao solicitante
valiosas informações para o esclarecimento diagnóstico. Os resultados são
descritos de acordo com o exame físico da amostra (volume, cor, aspecto,
depósito e densidade);

 Pesquisas bioquímicas podem ser realizadas através de tiras reativas (pH,


proteínas, glicose, corpos cetônicos, hemoglobina, urobilinogênio,
bilirrubina, esterase leucocitária e nitrito)

 Elementos anormais encontrados na sedimentoscopia urinária (células


epiteliais de descamaçäo, leucócitos, hemácias, cilindros, bactérias, muco,
cristais, sais amorfos, leveduras, espermatozóides e parasitas).

 Leu o slide.
Dipstik ou Fita Reagente
Outros exames importantes na avaliação do
paciente suspeito de nefropatia
 Hemograma
 Ácido úrico no sangue
 Potássio
 Urocultura com antibiograma
 Contagem de Addis (contagem das hemácias e leucócitos
na urina coletada nas 12 horas noturnas) Valores de
Referência: Hemácias até 500 mil por 12h; leucócitos até
1 milhão; cilindros hialinos até 5.000.
Muito especifico do nefrologista, e depois vamos aprofundar mais sobre esse exame.

 Leu o slide e parou por aqui.


EXAMES DE IMAGEM
 Uma sucessão de desenvolvimentos, incluindo angiografia
e medicina nuclear nos anos 50 e 60, ultra-sonografia
(US) e tomografia computadorizada (TC) nos anos 70 e
ressonância magnética (RM) e radiologia intervencionista
nos anos 80, marcaram esta área da medicina.
EXAMES DE IMAGEM
 Uma sucessão de desenvolvimentos, incluindo angiografia
e medicina nuclear nos anos 50 e 60, ultra-sonografia
(US) e tomografia computadorizada (TC) nos anos 70 e
ressonância magnética (RM) e radiologia intervencionista
nos anos 80, marcaram esta área da medicina.

 A descoberta da tomografia computadorizada, no começo


dos anos 70, é tida como a mais revolucionária, porque
estabeleceu uma ligação entre a radiologia convencional e
o computador, chegando assim à US, à RM e à tomografia
por emissão de pósitrons (PET).
Radiografia simples do abdome (sem
contraste)
Urografia Excretora (contraste iodado)
URETROCISTOGRAFIA MICCIONAL

Criança de 4 meses.
Uretrocistografia miccional (UCM),
incidência oblíqua anterior esquerda,
fase miccional. Refluxo de urina com
meio de contraste para ambos os
ureteres, que se apresentam dilatados e
tortuosos (setas vermelhas). O refluxo
atinge as pelves e os cálices renais,
alguns destes levemente deformados,
com manutenção da impressão papilar.
Uretra com características morfológicas
normais.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA das
vias urinárias (com ou sem contraste)
 (UROTOMOGRAFIA, URO-TC)
 Obstruções causadas por cálculos (pedras) renais que
estão sendo eliminados
 Observar malformações, câncer no sistema urinário e
outras afecções
 Para as indicações de uso do contraste, é necessário
apresentar o resultado de Creatinina recente
Tomografia computadorizada com multidetectores (TCMD)
 e técnicas de renderização de volume (VRT)

Anomalias da forma
renal. Imagens de TCMD
em VRT (A) e axial (B)
do rim em ferradura
mostrando a união renal
pelos polos inferiores.
Notar a captação de
contraste pelo istmo e a
sua posição anterior em
relação à artéria aorta,
próximo à bifurcação das
artérias ilíacas comuns.
Imagens de TCMD em
VRT (C,D) do rim em
panqueca.
Tomografia por emissão de pósitrons
(PET/CT) com contraste 18F-FDG
Paciente masculino, 47 anos foi
encaminhado para realização de
estudo de PET/CT a fim de avaliar
a resposta terapeutica de câncer da
tonsila palatina direita. Após a
administraçao do material (18F-
FDG), permaneceu em repouso e
em silêncio e ingeriu um copo de
suco de laranja. As imagens
PET/CT foram adquiridas 60min
após a administração do material

 fluordeoxiglicose marcada com


18Flúor (18F-FDG) é
estruturalmente semelhante à
glicose e se distribui pelos
organismo proporcionalmente ao
metabolismo celular
ULTRASSONOGRAFIA DO APARELHO
URINÁRIO
 Não invasivo, primeira escolha na crise renal
 (cálculos, cistos, má formações, doença crônica, tumores
etc.) Com Doppler: estenoses de artérias renais
USG RENAL

Hidronefrose grave
CINTILOGRAFIA RENAL:
 São avaliadas fisiologia e anatomia renais.
  Administração intravenosa de uma substância radioativa,
chamada de radiofármaco
 Cintilografia renal estática (DMSA) ácido dimercapto-
succínico :  avalia a função tubular e o córtex renal. O
exame é feito para obter o diagnóstico e acompanhamento
de cicatrizes renais
 Cintilografia renal dinâmica (DTPA) ácido dietileno-
triamino-pentacético : avalia a função renal e as vias
excretoras urinárias. Com esse exame é possível comprovar
suspeitas de hipertensão arterial de origem renovascular
CINTILÓGRAFO
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
  Com contraste (gadolínio) ou sem contraste
 Para alguns distúrbios, a RM fornece mais detalhes do que
a TC. Contudo, a RM não fornece muitas informações
úteis sobre cálculos do trato urinário
 O contraste paramagnético não pode ser usado em pessoas
com comprometimento da função renal; porque, pode
causar um distúrbio sério e irreversível chamado fibrose
sistêmica nefrogênica, que afeta a pele e outros órgãos.
 Para as indicações de uso do GADOLÍNIO, é necessário
apresentar o resultado de Creatinina recente
 Ressonância magnética do abdome superior, ponderada em T1, cortes axiais ao nível renal, antes (A e
B) e após (C e D) a administração intravenosa de meio de contraste (gadolínio). Formação expansiva
arredondada heterogênea no terço superior do rim direito (círculo azul), de limites parcialmente
definidos, com leve realce heterogêneo pelo agente de contraste intravenoso (círculo rosa). Presença de
áreas periféricas de hipersinal em T1, sugestivas de hemorragia (seta verde), assim como área central
de hiporrealce (círculo verde).
EXAMES DE IMAGENS (Angiorressonância)
“Os olhos veem o que está
gravado no cérebro”
(Maxwell Wintrobe)

DÚVIDAS? 99451-3076

OBRIGADO e até a próxima aula.

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