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Contrastes em relação ao sentimento de infância no
decorrer dos tempos.
SENTIMENTO DE INFÂNCIA É algo que caracteriza a
criança, a sua essência enquanto ser, o seu modo
de agir e pensar, que se diferencia do adulto.
A humanidade nem sempre viu a criança como um
ser em particular, e por muito tempo a tratou como
um “ adulto em miniatura”.
Idade Média - Determinava a infância como o
período que vai do nascimento dos dentes até os
sete anos de idade.
ATÉ O SÉCULO XVII A
sociedade não dava
muita importância às
crianças. Devido às más
condições sanitárias, a
mortalidade infantil
alcançava níveis
alarmantes, por isso a
criança era vista como
um ser ao qual não se
podia apegar, pois a
qualquer momento ela
poderia deixar de
existir.
Nesse contexto, até o século
XVII as crianças eram vistas ,
igualmente, como adultos ,
desempenhavam tarefas, se
vestiam e se portavam
socialmente como tais.
O brincar era algo que as
crianças desconheciam , pois
eram criadas desde cedo sem
nenhum tratamento especial,
elas viviam e participavam de
um mundo adulto.
A PARTIR DO SÉCULO XVII
Marco importante no despertar
do sentimento de infância.
AS REFORMAS RELIGIOSAS
CATÓLICAS E PROTESTANTES
Contribuíram decisivamente
para a construção de um
sentimento de infância.
A afetividade ganhou mais
importância no seio da família.
Essa afetividade era
demonstrada, principalmente,
por meio da valorização que a
educação passou a ter.
O trabalho com fins educativos
foi substituído pela escola, que
passou a ser responsável pelo
processo de formação.
Uma nova postura da
Família em relação à
criança, que começa a
perceber a criança como
um investimento futuro ,
que precisa ser preservado,
e portanto deve ser
afastada de maus físicos e
morais.
Não é a família que é nova,
mas sim o sentimento de
família inseparável do
sentimento de infância ,
que surge nos séculos XVI e
XVII.
Acriança
é feita de cem.
A criança tem
cem mãos
cem pensamentos
cem modos de pensar
de jogar e de falar.
Cem sempre cem
modos de escutar
as maravilhas de amar.
Cem alegrias
para cantar e compreender.
Cem mundos
para descobrir.
Cem mundos
para inventar.
Cem mundos
para sonhar.
A criança tem
cem linguagens
(e depois cem cem cem)
mas roubaram-lhe noventa e nove.
A escola e a cultura
lhe separam a cabeça do corpo.
Dizem-lhe:
de pensar sem as mãos
de fazer sem a cabeça
de escutar e de não falar
de compreender sem alegrias
de amar e maravilhar-se
só na Páscoa e no Natal.
Para respeitar a criatividade e as várias
linguagens da infância, a escola necessita se
adequar e os professores se capacitarem para
receber estas crianças num espaço e tempo
ideal.
garantir que as crianças tenham acesso a materiais
variados para seus propósitos;
dar a criança a oportunidade de escolher atividades
das quais deseja participar;
compreender que uma linda área de dramatização ou
exposição construída pelo adulto pode não ser tão
valiosa para a aprendizagem da criança quanto uma
que ela ajudou a criar;
adotar uma abordagem de horários flexíveis que
permitam à criança prosseguir em uma atividade que
lhe dá prazer, evitando interrupções desnecessárias;
criar um ambiente emocionalmente afetuoso, em que
as crianças se sintam no controle, oferecendo
atividades que apresentem desafios cognitivos e dando
oportunidades para que as crianças falem sobre a
aprendizagem.
Falar de diferentes linguagens, na educação
infantil, significa, num primeiro momento, falar
de aspectos que traduzem as características da
linguagem própria da criança:
imaginação, ludicidade, simbolismo,
representação.
Para a criança, a linguagem reveste-se de um
currículo emergente.
Incentivar para a resolução de problemas.
Observar e registar os momentos e ações.
Promover experiências e aprendizagens
diversas.
Partilhar ideias e sugestões.
Servir de apoio e de fonte de recursos
Participam em toda a ação educativa
Colaboram ativamente nos projetos,
Participam em passeios, eventos especiais, na
manutenção da escola..
Integram o Conselho de Gestão de “La
Consulta“
Envolvimento permanente com as Famílias
Um dia nas Vindimas...
Montar um plano de aula para Educação
Infantil que envolva três múltiplas linguagens
Duração de 4 horas
Conta-se uma história de um empregado em um
frigorifico da Noruega. Certo dia ao término do
trabalho foi inspecionar a câmara frigorifica.
Inexplicavelmente, a porta se fechou e ele ficou preso
dentro da câmara.
Bateu na porta com força, gritou por socorro mas
ninguém o ouviu, todos já haviam saído para suas
casas e era impossível que alguém pudesse escutá-lo.
Já estava quase cinco horas preso, debilitado com a
temperatura insuportável. De repente a porta se abriu
e o vigia entrou na câmara e o resgatou com vida.
Depois de salvar a vida do homem, perguntaram ao
vigia:
Porque foi abrir a porta da câmara se isto não fazia
parte da sua rotina de trabalho ?
Ele explicou: Trabalho nesta empresa há 35 anos,
centenas de empregados entram e saem aqui todos os
dias e ele é o único que me cumprimenta ao chegar
pela manhã e se despede de mim ao sair.
Hoje pela manhã disse “Bom dia” quando chegou.
Entretanto não se despediu de mim na hora da saída.
Imaginei que poderia ter-lhe acontecido algo. Por isto
o procurei e o encontrei…
Será que você seria salvo?
*** Gentileza, gera gentileza, já dizia o profeta.