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Dinâmica Industrial

FAFIRE
Ricardo Oliveira
FAFIRE

Jun/2005 Ricardo Oliveira


Ementa

Apresentar a evolução das teorias de


administração da produção, dentro de um
enfoque dinâmico para obtenção da
melhoria contínua, abordando também os
aspectos táticos e estratégicos das
funções de planejamento e controle da
produção, projeto e gestão da qualidade
para geração de vantagem competitiva na
cadeia de valor.

Jun/2005 Ricardo Oliveira


Programa
• Estratégia de Decisão
• Taylorismo: O princípio da administração
científica
• Fordismo: Produção em massa
• Tipos de Sistemas de Produção
Sistema de Produção Contínua
Sistema de Produção intermitente
• Produção Enxuta
Sistema Toyota de produção
CQZD – Controle de Qualidade Zero Defeito
Autonomação
JIT – Just-in-time
Kaizem: Melhoria Contínua
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Programa
• Zero Defeito
• Gestão da Qualidade no Processo
• Programa e controle da Produção
• Planejamento Estratégico de Manufatura
• Arranjo Físico

Jun/2005 Ricardo Oliveira


Estratégia e decisões
Estratégia e decisões
Estratégia corporativa

Figura 1.8
Estratégia e decisões
Estratégia corporativa

Análise de mercado

Figura 1.8
Estratégia e decisões
Estratégia corporativa

Análise de mercado

Prioridades competitivas

Figura 1.8
Estratégia e decisões
Estratégia corporativa

Análise de mercado

Prioridades competitivas

Estratégia de operações

Figura 1.8
Estratégia e decisões
Estratégia corporativa

Análise de mercado

Prioridades competitivas

Estratégia de operações

Serviços Manufatura
• Serviços padronizados • Produzir para estoque
• Montagem por pedido • Montagem por
• Serviços customizados encomenda
• Fabricar por encomenda

Figura 1.8
Estratégia e decisões
Estratégia corporativa

Análise de mercado

Prioridades competitivas

Estratégia de operações
Serviços Manufatura
• Serviços padronizados • Produzir para estoque
• Montagem por pedido • Montagem por encomenda
• Serviços customizados • Fabricar por encomenda

Figura 1.8
Estratégia e decisões
Estratégia corporativa

Análise de mercado

Prioridades competitivas

Estratégia de operações

• Decisões sobre o processo


• Decisões sobre a qualidade
• Decisões sobre capacidade, localização
e arranjo físico
• Decisões operacionais

Figura 1.8
Estratégia e decisões
Estratégia corporativa

Análise de mercado

Prioridades competitivas

Estratégia de operações
Serviços Manufatura
• Serviços padronizados • Produzir para estoque
• Montagem por pedido • Montagem por encomenda
• Serviços customizados • Fabricar por encomenda

• Decisões sobre o processo


• Decisões sobre a qualidade
• Decisões sobre capacidade, localização e arranjo físico
• Decisões operacionais
Figura 1.8
Estratégia e decisões
Estratégia corporativa

Análise de mercado

Prioridades competitivas Capacitações

Estratégia de operações
Serviços Manufatura
• Serviços padronizados • Produzir para estoque
• Montagem por pedido • Montagem por encomenda
• Serviços customizados • Fabricar por encomenda

• Decisões sobre o processo


• Decisões sobre a qualidade
• Decisões sobre capacidade, localização e arranjo físico
• Decisões operacionais
Figura 1.8
Dinâmica da Produção
*Elementos físicos:
• Máquinas para processamento.
• Ferramentas e maquinário.
• Equipamento de movimentação de material.
• Pessoas (clientes internos).

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Dinâmica da Produção
# Parâmetros mensuráveis do sistema:
• Tempo de processamento.
• Taxa de Produção.
• Estoque em processo.
• % de defeituosos.
• % de entrega no prazo.
• Volumes de produção diários / semanais / mensais.
• Custo total ou custo unitário.

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Dinâmica da Produção
As Bases da Organização da Produção:
• A revolução industrial na Inglaterra em 1778, marcou
o início de profundas mudanças e tremendas
inovações na organização da produção.
• Esta revolução baseou-se no conceito de divisão do
trabalho ou especialização das tarefas inspiradas na
obra “A riqueza das nações” de Adam Smith,
publicada em 1776.
• Através da divisão do trabalho, as tarefas tendiam a
tornar-se mais simples, mais concretas e mais
mecânicas.

Jun/2005 Ricardo Oliveira


Dinâmica da Produção
As Bases da Organização da Produção:
• Esta tendência, combinada com a introdução de
várias formas de geração de suprimento de energia,
originou a mecanização.
• A mecanização tornou-se, a partir daí, a força-motriz
na promoção de avanços na natureza do trabalho, tais
como:
 mecanização da usinagem;
 mecanização da alimentação da máquina;
 mecanização da fixação e remoção das peças;
 mecanização da troca de ferramentas;
 controle numérico;
 suporte computacional;
 robôs.
Jun/2005 Ricardo Oliveira
Dinâmica da Produção
Benefícios e Vantagens da Divisão do Trabalho:
2. Permite repetições da mesma operação. Não há
necessidade de pensar no que fazer a seguir. A
operação torna-se quase um ato reflexo. A
repetição aumenta o nível de habilidade.
3. Reduz a operação a uma única tarefa. Movimentos
secundários são eliminados.
4. Reduz a operação a uma tarefa simplificada. Isso
faz com que a mecanização e outras melhorias
sejam facilmente introduzidas.
5. Simplifica as operações e aumenta seu número ,
criando mais oportunidades para trabalhadores
desqualificados
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Dinâmica da Produção
Benefícios e Vantagens da Divisão do Trabalho:
5. O treinamento dos novatos é simplificado.
Rapidamente geram-se novos trabalhadores
qualificados.
6. Como as operações são simples e repetitivas, a
manutenção da qualidade é simplificada.
7. A taxa de operação das máquinas e ferramentas
aumenta.

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Dinâmica da Produção
A Extensão do Princípio da Divisão do Trabalho:

• O princípio da divisão do trabalho aplica-se não


somente aos trabalhadores mas às máquinas
também.
• Este princípio simplificou os esforços de
mecanização.

Jun/2005 Ricardo Oliveira


Dinâmica da Produção
Algumas Desvantagens da Divisão do Trabalho:

• Aumenta a quantidade de áreas de trabalho. Isto


cria a necessidade de transportar as peças entre
as diversas áreas.
• O trabalho repetitivo pode gerar fadiga localizada.
• A repetição de tarefas simples pode gerar tédio.
• Uma falha ocorrida em uma operação pode
propagar-se rapidamente para outras operações.

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Dinâmica da Produção
Divisão Quantitativa do Trabalho:

• Divisão quantitativa do trabalho significa que uma


tarefa grande é dividida entre vários trabalhadores,
os quais realizam a mesma operação em
“paralelo”. A única vantagem desta modalidade de
divisão é a redução do ciclo de produção. Não é de
fato uma verdadeira divisão do trabalho em sua
essência.

Jun/2005 Ricardo Oliveira


Dinâmica da Produção
Divisão Qualitativa do Trabalho:

• Divisão qualitativa do trabalho significa que a


operação é dividida em suas várias componentes
elementares, de forma que cada uma destas
pequenas operações é atribuída a um trabalhador
dotado da necessária habilidade. A divisão
qualitativa é a verdadeira divisão do trabalho.

Jun/2005 Ricardo Oliveira


Dinâmica da Produção
O que algumas experiências com simulação da
divisão do trabalho apontaram:
• Redução de 20 a 30% da homem/hora requerida
para divisão do trabalho com alocação aleatória
das operações aos trabalhadores.
• Redução de 50% da homem/hora requerida quando
a qualidade ou natureza das tarefas é compatível
com a habilidade dos trabalhadores.

Jun/2005 Ricardo Oliveira


Dinâmica da Produção
Taylorismo: O Princípio da Administração
Científica
• Motivado pelas dificuldades em aumentar a
produtividade do trabalhador humano devido à
ambigüidade dos padrões de desempenho
utilizados e ineficácia das bases de remuneração
do trabalho, F. W. Taylor começou a buscar
métodos científicos para estabelecer padrões
claros e objetivos para o trabalho.

Jun/2005 Ricardo Oliveira


Dinâmica da Produção
O que Taylor estabeleceu:

• Análise do trabalho e melhoria das operações que


o compõe.
• Medição das operações aprimoradas e
estabelecimento de tempos de operação
padronizados (estudo dos tempos).
• Uso dos tempo-padrão como base do sistema de
remuneração.

Jun/2005 Ricardo Oliveira


Dinâmica da Produção
O Princípio Fundamental do Taylorismo que
sustentou por muito tempo os avanços da
organização industrial:
Funções ou atribuições da gerência:
• Devem ser responsáveis por pensar sobre a
ciência do trabalho (planejar o trabalho);
• Treinar os trabalhadores nos métodos científicos.
Funções dos trabahadores:
• Implementar e cumprir os procedimentos de
trabalho estabelecidos de forma a alcançar o
máximo resultado.

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Dinâmica da Produção
Fordismo: A Produção em Massa:
• Um marco: O Ford modelo T de 1908.
• Um produto projetado para a manufatura;
• Um produto “user-friendly”.

A Chave para a Produção em Massa:


• A completa e consistente intercambialidade das
peças;
• A facilidade de ajustagem das peças entre si.
• E a linha de montagem? Não!!! Foi uma
conseqüência.
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Dinâmica da Produção
Padronização e Intercambialidade:
Padronização

Intercambialidade

Produção em Massa

Redução dos custos de


Produção

• A intercambialidade é o resultado da padronização


das medidas ao longo de todo o processo de
fabricação.

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Dinâmica da Produção
Outras Características da Produção em Massa
Fordista:
• Força de trabalho: operários intercambiáveis e
extrema especialização na execução das
operações;
• Organização: perseguição da intergração vertical
(complexo de Rouge – 1927). Projeto centralizado,
produção disseminada. Em 1926, os automóveis da
Ford eram montados em mais de 36 cidades norte-
americanas e em outros 19 diferentes países;

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Dinâmica da Produção
Outras Características da Produção em Massa
Fordista: (cont.)
• Ferramentas: projeto e construção de máquinas
dedicadas com o objetivo de assegurar
intercambialidade e aceleração do fluxo de
produção;
• Produto: relativa (alta) confiabilidade e
durabilidade. O modelo T teve 2,1 milhões de
unidades produzidas só em 1923;

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