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Autoridade Policial e o Estado do

Direito: I. Kant Pg.91


1. O Problema de Organizar o Estado
O Estado deve ser organizado por seres racionais, seres
inteligentes, seres capazes de impor a racionalidade. O
importante não é a moralidade dos homens mas a
capacidade de presseguir leis muniversais na sua actuação
no lugar de leis particulares. A capacidade de superar o
egoismo, o individualismo, o regionalismo para concepção
de leis que protegem a todos.
O Problema de Organizar o Estado. Cont…
• 2. Moralidade Política
• Existe uma relação intrinseca entre a liberdade e a moralidade
baseada na liberdade.
• Se não existesse essa relação os conceitos de Política e de Direito
ficavam sem conteúdo.
• A política é aplicação prática da moralidade.
• Se tudo ocorresse apenas a luz da natureza, a Política que é arte
de usaar a sabedoria para governar não teria aplicabilidade. Por
isso, pode-se pensar em um político moral que concebe os
princípios da sabedoria do Estado de tal modo que possam
coincidir com a moral mas não se pode pensar ao contrário.
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• Não são se pode pensar em moralidade política


que forja uma moralidade instrumental.
• Quando se encontra um defeito na costituição
do Estado, ou nas relações entre os estados, o
político moral agirá segundo o princípio de que
é um dever, especialmente dos governantes,
inquerir como corrigir o defeito de maneira
conforme o direito natural enquanto modelo
fornececido pela razão.
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• Mas seria absordo exigir que cada defeito seja imediata e


impulsivamente removido, porque a ruptura dos laços
que unem uma sociedade civil ou uma coligação de
estados enquanto se espere uma Constituição seja
eleborada é algo contrário a toda a sanedoria concorde
com a moralidade. Pode-se exigir, porém, que a maxima
da necessidade da mudança em questão seja adoptada
firmemente pelos governantes, de tal maneira que eles
possam aproximar-se continuamente do objectivo ( que
é a melhor constituição segundo segundo as leis do
Direito).
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• Um Estado pode já governar-se como República,


mesmo quando pela constituição ainda possua
uma autoridade soberana despótica, até que,
gradualmente, o povo torne-se suceptível de ser
influenciado pela simples ideia da autoridade da
Lei ( cmo se essa ideia possuísse a força física) e
se capacite, dessa forma, a ser o seu próprio
legislador ( fundada originariamente do Direito.).
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• É possível que um político moral despótico, cometendo
erros na prática, com frequência viole as regras de
prudência política através das medidas que toma ou
propõe precepitadamente; mas a experiência
gradualmente irá ensiná-lo a evitar essas infracções
contra a natureza, a melhor conduzir-se. Mas os políticos
moralistas, valorizando com argumentos enganadores
princípios políticos opostos ao direito ( sob pretexto de
que a natureza humana é incapaz do Bem segundo a idéia
que a razão prescreve), tornam impossível a itrodução de
melhoramentos e perpetuam a violação do direito.
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• Em lugar de possuir uma ciência prática, tal como eles se
vangloriam, esses políticos têm apenas práticas. Eles valorizam
o poder de governar de maneira a dele tirar, ao mesmo tempo,
vantagens privadas; dessa forma, elees abondonam o povo e
se possível o mundo todo. Tal é atitude dos advogados
profissionais ( não dos legisladores) quando ingressam na
política. Sua tarefa não é raciocinar com rigor sobre a
legislação, mas execuatar o que está prescrito no código civil.
Consequentemente, a constituição legal vigente é sempre a
melhor possível; mas quando ela é em,emendada pelo poder
superior, a emenda lhes parece também a melhor possível.
Assim, tudo se preserva na sua ordem mecânica habitual.

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