1. O Problema de Organizar o Estado O Estado deve ser organizado por seres racionais, seres inteligentes, seres capazes de impor a racionalidade. O importante não é a moralidade dos homens mas a capacidade de presseguir leis muniversais na sua actuação no lugar de leis particulares. A capacidade de superar o egoismo, o individualismo, o regionalismo para concepção de leis que protegem a todos. O Problema de Organizar o Estado. Cont… • 2. Moralidade Política • Existe uma relação intrinseca entre a liberdade e a moralidade baseada na liberdade. • Se não existesse essa relação os conceitos de Política e de Direito ficavam sem conteúdo. • A política é aplicação prática da moralidade. • Se tudo ocorresse apenas a luz da natureza, a Política que é arte de usaar a sabedoria para governar não teria aplicabilidade. Por isso, pode-se pensar em um político moral que concebe os princípios da sabedoria do Estado de tal modo que possam coincidir com a moral mas não se pode pensar ao contrário. O Problema de Organizar o Estado. Cont…
• Não são se pode pensar em moralidade política
que forja uma moralidade instrumental. • Quando se encontra um defeito na costituição do Estado, ou nas relações entre os estados, o político moral agirá segundo o princípio de que é um dever, especialmente dos governantes, inquerir como corrigir o defeito de maneira conforme o direito natural enquanto modelo fornececido pela razão. O Problema de Organizar o Estado. Cont…
• Mas seria absordo exigir que cada defeito seja imediata e
impulsivamente removido, porque a ruptura dos laços que unem uma sociedade civil ou uma coligação de estados enquanto se espere uma Constituição seja eleborada é algo contrário a toda a sanedoria concorde com a moralidade. Pode-se exigir, porém, que a maxima da necessidade da mudança em questão seja adoptada firmemente pelos governantes, de tal maneira que eles possam aproximar-se continuamente do objectivo ( que é a melhor constituição segundo segundo as leis do Direito). O Problema de Organizar o Estado. Cont…
• Um Estado pode já governar-se como República,
mesmo quando pela constituição ainda possua uma autoridade soberana despótica, até que, gradualmente, o povo torne-se suceptível de ser influenciado pela simples ideia da autoridade da Lei ( cmo se essa ideia possuísse a força física) e se capacite, dessa forma, a ser o seu próprio legislador ( fundada originariamente do Direito.). O Problema de Organizar o Estado. Cont… • É possível que um político moral despótico, cometendo erros na prática, com frequência viole as regras de prudência política através das medidas que toma ou propõe precepitadamente; mas a experiência gradualmente irá ensiná-lo a evitar essas infracções contra a natureza, a melhor conduzir-se. Mas os políticos moralistas, valorizando com argumentos enganadores princípios políticos opostos ao direito ( sob pretexto de que a natureza humana é incapaz do Bem segundo a idéia que a razão prescreve), tornam impossível a itrodução de melhoramentos e perpetuam a violação do direito. O Problema de Organizar o Estado. Cont… • Em lugar de possuir uma ciência prática, tal como eles se vangloriam, esses políticos têm apenas práticas. Eles valorizam o poder de governar de maneira a dele tirar, ao mesmo tempo, vantagens privadas; dessa forma, elees abondonam o povo e se possível o mundo todo. Tal é atitude dos advogados profissionais ( não dos legisladores) quando ingressam na política. Sua tarefa não é raciocinar com rigor sobre a legislação, mas execuatar o que está prescrito no código civil. Consequentemente, a constituição legal vigente é sempre a melhor possível; mas quando ela é em,emendada pelo poder superior, a emenda lhes parece também a melhor possível. Assim, tudo se preserva na sua ordem mecânica habitual.