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Alimentação Saudável

Distúrbios Alimentares
Objetivos
• Compreender a importância de uma
alimentação saudável
• Caracterizar os diferentes nutrientes e suas
necessidades diárias
• Perceber a importância da hidratação
• Caracterizar os sintomas de desidratação
• Saber calcular o IMC
• Compreender os distúrbios alimentares
Alimentação
• A adoção de uma alimentação equilibrada, a
prática de uma atividade física regular, a
redução de consumo de tabaco e álcool, a
possibilidade de ter períodos de repouso e de
descontração e a capacidade de ter relações
sociais e sexuais compensadoras ajudam a que
o sentimento de bem-estar cresça e
constituem um verdadeiro obstáculo à
doença.
Alimentação
• Comer é essencial para a vida.
• As necessidades alimentares dependem da
idade, sexo, estado de saúde e nível de esforço
físico.
• As escolhas alimentares são influenciadas por
vários fatores:
Alimentação
• Disponibilidade dos alimentos:
• situação geográfica, clima e temperatura, fatores
políticos e económicos, tradições família, pares,
crenças relacionadas com a saúde
• Fatores estéticos: gosto, aparência, odor, textura
dos alimentos, disponibilidade, publicidade
• Fatores socioeconómicos: superstições, religião,
tradições, tabus.
Alimentação
• A alimentação fornece a energia, e os
nutrientes necessários ao crescimento,
trabalho, divertimento, pensamento,
aprendizagem, bem como, aumentar a
resistência a certas doenças.
Alimentação
• A alimentação humana constitui a matéria-
prima com a qual o organismo é edificado e
mantido em boas condições, durante toda a
sua vida, para realizar tarefas de forma
eficiente.
Alimentação
• Define-se alimentação como a ação de
fornecer ao organismo as substâncias que ele
necessita, sobre a forma de produtos
alimentares naturais, modificados ou
sintéticos.
Alimentação
• Como qualquer ser vivo, o Homem não pode
viver sem se alimentar.
• Os alimentos depois de ingeridos e de
passarem por grandes transformações, são
levados pelo sangue às células, onde são
utilizados na produção de novas substâncias e
na obtenção de energia.
Alimentação
• Esta deve ser racional, ou seja, equilibrada e
variada, englobando elementos dos 7 grupos
que constituem a roda dos alimentos(cereais e
derivados; hortícolas; frutas; lacticínios; carne,
pescado e ovos; leguminosas; gorduras e
óleos), que devem ser ingeridos diariamente.
Dieta mediterrânica
• O conceito de Dieta Mediterrânica promove um
padrão de ingestão alimentar baseado na
diversidade, nos produtos locais e da época, na
predominância de produtos vegetais frescos à mesa.
• Promove ainda o azeite como gordura principal e os
preparados culinários simples como a sopa.
• As leguminosas como o feijão, o grão ou a ervilha
estão presentes com regularidade bem como o pão
de qualidade.
Alimentação
• Acompanha-se com água em todos os
momentos e vinho ocasionalmente e de forma
moderada às refeições principais.
• Este padrão alimentar, a par do exercício físico
regular é, provavelmente, a melhor forma
conhecida de ter mais anos com saúde sem
esquecer o prazer da mesa e o bem-estar que
dele decorre.
Alimentação
• De notar que pessoas com cuidados especiais
de saúde poderão ter de restringir alguns
alimentos aqui aconselhados, bem como
adaptar quantidades a diferentes idades e
estados fisiológicos.
Dieta mediterrânica- conselhos
• 1.Faça no mínimo três refeições principais:
pequeno-almoço, almoço e jantar,
intercaladas com pequenos lanches, de modo
a não estar mais de 3,5horas sem comer.
• Fazer pequenas refeições a horas certas,
várias vezes ao dia, ajuda a controlar a
quantidade de alimentos que se consome a
cada refeição.
Alimentação
• 2.Inclua diariamente nas refeições principais:
Cereais pouco refinados como pão de mistura
ou integral, arroz pouco polido, massas de
trigo duro e couscous.
• Estes alimentos são excelentes fontes
alimentares de amido (principal fonte de
energia do organismo), fibra, vitaminas do
complexo B e minerais(magnésio, fósforo,
cálcio, ferro,...).
Alimentação
• Produtos hortícolas em abundância, de
diferentes cores e texturas, ao almoço e ao
jantar, na sopa e no prato, para garantir o aporte
diário de fibra, de vitaminas, de minerais e de
substâncias antioxidantes.
• Uma a duas peças de fruta. Faça da fruta a sua
sobremesa preferida.
• Levar sempre fruta quando sai de casa, para
comer a meio da manhã ou ao lanche da tarde.
Alimentação
• Os produtos hortícolas e fruta são muito ricos
em substâncias protetoras com elevado
potencial antioxidante e contribuem para
diminuir o risco de desenvolvimento de várias
doenças, como as doenças neuro-
degenerativas, as doenças vasculares e vários
tipos de cancro.
Alimentação
Beba bastante água durante todo o dia. Em
alternativa, beba chá sem açúcar.
Outras bebidas não açucaradas e sopa com
pouco sal e gordura constituem também
excelentes formas de hidratação.
Uma correta hidratação garante a manutenção do
equilíbrio da água corporal, fundamental para o
bom funcionamento dos rins e intestino.
Alimentação
• 4.Consuma laticínios, duas vezes por dia. Dê
preferência a lacticínios magros. Estes alimentos
contribuem para a boa saúde dos seus ossos.
• 5.Dê preferência ao azeite para cozinhar e temperar
os alimentos. O azeite é rico em ácido oleico que
contribui para aumentar a porção HDL do colesterol,
protetora do desenvolvimento de doenças
cardiovasculares.
• Apesar de ser uma excelente gordura consuma com
moderação dado o seu valor calórico.
Alimentação
• Evite o consumo de sal em excesso. Enriqueça o
sabor dos alimentos e dos cozinhados
substituindo o sal por ervas aromáticas (salsa,
coentros, louro, tomilho, manjericão, orégãos,...),
quantidades moderadas de especiarias(cravinho,
noz-moscada, cominhos,...),cebola e alho.
• O consumo excessivo de sal contribui para o
aparecimento e manutenção de hipertensão
arterial.
Alimentação
• Modere o consumo de vinho e/ ou cerveja e
faça-o a penas às refeições principais( 1 copo
pequeno, por dia, para as mulheres e 2 copos
pequenos, por dia para os homens).
• Evite o consumo de bebidas destiladas como
aguardentes, licores e whisky, pois possuem
um elevado teor alcoólico.
Alimentação
• Inclua nas refeições principais: Peixe, duas ou mais
vezes, por semana; carne de aves e coelho, duas
vezes por semana; ovos (dois a quatro, por semana–
inclua os ovos utilizados em preparações culinárias).
• Estes alimentos fornecem proteína de excelente
qualidade com um baixo teor de gorduras saturadas.
O peixe é ainda rico em ácidos gordos
polinsaturados ómega-3, protetores do sistema
cardiovascular.
Hidratação
Hidratação
• A água é um componente essencial de todos os
tecidos do corpo.
• Constitui mais de 70% do organismo humano e está
presente em todas as funções necessárias à vida.
Estudos mostram que todos os sistemas internos
dependem dessa medida para funcionarem
corretamente.
• Depois do oxigênio é da ausência de água que mais o
organismo sentirá falta, daí a importância de ser
mantida uma boa hidratação corporal.
Hidratação
 Desempenha papel chave na estrutura e função do sistema circulatório;

 Atua como meio de transporte para os nutrientes e todas as substâncias


do corpo.

 É essencial para os processos fisiológicos de digestão, absorção e


excreção (auxiliando no processo de Detox.

 Regula a temperatura corporal;


 Age como lubrificante em diversos órgãos e articulações;
 Hidrata os tecidos.
 Protege órgãos e tecidos
 Regula a temperatura do cérebro.
 Beber 1.5l de água por dia.
Hidratação
• Consumo de água insuficiente leva à
desidratação
Desidratação
• A desidratação ocorre se a água eliminada pelo
organismo através da respiração, suor, urina, fezes
e lágrimas, não for reposta adequadamente.
• Isso pode acontecer quando a ingestão de líquidos
é insuficiente, nos quadros de vômitos, diarreias e
febre, nos dias de muito calor por causa da
transpiração excessiva, nos portadores de diabetes
em função do aumento do número de micções e
pelo descontrole no uso de diuréticos.
Desidratação
Desidratação
• A desidratação pode ser classificada, segundo
o grau de gravidade, em:
• leve,
• moderada
• grave.
Desidratação
• Sintomas da desidratação leve e moderada a :
• sede exagerada,
• boca e pele secas,
• olhos fundos,
• ausência ou pequena produção de lágrimas,
• diminuição da transpiração.
•  Dor de cabeça, sonolência, tonturas, fraqueza, cansaço
e aumento da frequência cardíaca também podem
estar associados aos episódios de desidratação.
Desidratação
• Além desses sintomas, que se intensificam com
o agravamento do quadro, nos casos de
desidratação grave, podem surgir outros, como:
• queda de pressão arterial,
• perda de consciência,
• convulsões,
• coma,
• falência de órgãos e morte.
IMC
• IMC é a sigla para Índice de Massa Corporal.
• É um cálculo que serve para avaliar se a pessoa está
dentro do seu peso ideal em relação à altura.
• Assim, de acordo com o valor do resultado de IMC, a
pessoa pode saber se está dentro do peso ideal, acima
ou abaixo do peso desejado.
• Assim, é comum os médicos, enfermeiros e
nutricionistas avaliem o IMC da pessoa nas consultas
de rotina para verificar a possibilidade de doenças que
a pessoa pode estar pre-disposta.
IMC
• Estar dentro do peso certo é importante
porque estar acima ou abaixo desse peso
pode influenciar bastante a saúde,
aumentando o risco de doenças como
desnutrição quando se está abaixo do peso, e
AVC ou infarto, quando se está acima do peso.

Como calcular o IMC
• cálculo do IMC deve ser feito usando a
seguinte fórmula matemática:
• IMC=Peso ÷ (altura x altura).
• Cada resultado do IMC deve ser avaliado por
um profissional de saúde. No entanto, a tabela
a seguir indica os possíveis resultados do IMC,
de acordo com a Organização Mundial da
Saúde, sendo que o IMC entre 18,5 a 24,9
representa o peso ideal e o menor risco de
algumas doenças.
Distúrbios alimentares
Anorexia nervosa
Anorexia Nervosa
Anorexia Nervosa
Anorexia Nervosa
Anorexia Nervosa
Anorexia nervosa
Anorexia Nervosa
Anorexia Nervosa
Anorexia Nervosa
Anorexia Nervosa
Bulimia Nervosa
• A bulimia nervosa é um distúrbio alimentar
potencialmente grave que se caracteriza pela
ingestão às escondidas de grandes
quantidades de comida, seguidas da indução
de vómito.
Bulimia Nervosa
• Noutros casos, procura-se compensar a
ingestão excessiva de calorias com níveis
demasiado intensivos de exercício ou
recorrendo a diuréticos e laxantes. A
apetência para o vómito pode tornar-se de tal
modo intensa que este é induzido mesmo
após uma refeição ligeira.
Bulimia Nervosa
• Estima-se que a bulimia nervosa afete,
anualmente, cerca de 13 em cada 100.000
pessoas. A incidência da bulimia em mulheres
dos 15 aos 24 anos, o grupo de maior risco,
tem aumentado ao longo dos últimos 50 anos.
Alguns estudos sugerem que nas populações
de risco, habitualmente estudantes do género
feminino, a frequência seja de cerca de 10%.
• Quais as causas da Bulimia nervosa?
• Os principais fatores de risco da bulimia são:
• ▪Género: feminino
• Idade: adolescência e adultos jovens
• ▪Hereditariedade: maior risco quando existem
familiares em primeiro grau com perturbações
alimentares.
Bulimia Nervosa
• Quais as causas da Bulimia nervosa? Os
principais fatores de risco da bulimia são:
Aspetos psicológicos e emocionais:
autoestima reduzida, perfecionismo,
comportamento impulsivo, depressão,
ansiedade ou presença de um distúrbio
obsessivo-compulsivo.
Bulimia Nervosa
• Quais as causas da Bulimia nervosa? Pressão
Social: a pressão exercida pelas pessoas
próximas e pela comunicação social é
importante, sobretudo nas mulheres jovens.
As pessoas com profissões em contacto com o
público apresentam maior risco de
desenvolver perturbações como a bulimia.
• Quais as causas da Bulimia nervosa?
• Pressão resultante da prática desportiva: as
perturbações alimentares são comuns nos
atletas. Os treinadores e familiares, podem,
sem o querer, contribuir para esse quadro ao
encorajarem o atleta a perder peso e a
restringir a sua alimentação em prol de um
melhor desempenho desportivo.
Bulimia Nervosa
Como se manifesta a Bulimia nervosa?
Muitos dos pacientes com bulimia apresentam
um peso normal, o que dificulta a identificação
do problema. De um modo geral, o diagnóstico
da bulimia passa pelo exame médico,
realização de análises ao sangue e urina, uma
avaliação psicológica e outros exames que
permitam excluir outras patologias.
Bulimia Nervosa
• Considera-se estar perante um quadro de bulimia
quando existem, pelo menos duas vezes por
semana durante um mínimo de três meses, os
seguintes elementos:
• episódios repetidos de ingestão excessiva de
alimentos com a sensação de incapacidade para
controlar essa ingestão;
• Eliminação das calorias em excesso pelo vómito;
• Exercício físico excessivo;
Bulimia Nervosa
• jejum ou uso de diuréticos ou laxantes;
• influência excessiva do peso e da forma do
corpo na auto estima;
• exclusão do diagnóstico de anorexia.
Bulimia Nervosa
Bibliografia
• http://blog.scmedicamentos.com.br/2019/01/
13/cuidado-com-a-desidratacao/
• https://www.medicina.ufmg.br/por-que-a-ing
estao-de-agua-e-essencial-no-tratamento-de-
doencas/

• https://combc.com.br/a-importancia-da-agua-
no-nosso-organismo/
Bibliografia
• https://nutrimento.pt/cartazes/a-roda-da-
alimentacao-mediterranica/

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