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SELF–EFFICACY THEORY

TEORIA DA AUTO - EFICÁCIA


a auto-eficácia percebida
a percepção da auto-eficácia

(Bandura, 1977)

no contexto da modificação
cognitiva do comportamento
crença na capacidade
de executar um
comportamento

a intenção
a adesão
a execução
do comportamento
a auto-eficácia reflecte:

* controlo cognitivo sobre ambiente

* resposta ao desafio através do


comportamento adaptativo

* visão optimista acerca da


capacidade de lidar com o stress
melhor saúde
auto
eficácia mais sucesso
elevada
integração social +
ansiedade
depressão
baixa
auto desespero
eficácia (*)
baixa auto-estima

* pensamentos pessimistas acerca


dos investimentos e acerca do
desenvolvimento pessoal do indivíduo
indivíduos com
auto-eficácia elevada:
escolhem tarefas
mais desafiantes
definem objectivos
mais exigentes
antecipam cenários
mais positivos
depois de a acção
estar em marcha:
esforçam-se mais
investem mais recursos
persistem mais tempo
quando surgem
as contrariedades:

a recuperação é mais rápida


a conservação dos objectivos
é mais provável
a reestruturação cognitiva
da acção é mais fácil
a auto-eficácia pode ser
adquirida através de:
experiências de controlo
experiências vicariantes
persuasão verbal
feed-back fisiológico
(Bandura, 1977)
a teoria da cognição social
a
capacidade
de
antecipação
a motivação
e a
acção humana
a teoria da cognição social

a capacidade de antecipação

expectativas expectativas expectativas


de de dependentes
resultados resultados da percepção

dependentes dependentes de
de situações de acções auto-eficácia
a probabilidade de

assumir um abandonar um
comportamento ou comportamento
de saúde (CS) prejudicial (CP)

(exercício físico) (fumar)

depende de três cognições:


a) expectativa de risco de saúde
« se eu continuar a fumar,
não consigo escapar a uma doença grave »
b) expectativa mudança-eficácia
« deixando de fumar reduzo o risco de saúde »
c) expectativa da capacidade de
assumir CS ou abandonar CP
«eu sou capaz de deixar de fumar para sempre
e sou capaz de passar a fazer exercício físico» 
* o modelo só funciona se houver
uma crença auto-optimista

** os objectivos de mudança de
comportamento exercem o seu efeito
através das crenças auto-optimistas

*** as crenças auto-optimistas


inflaccionam a avaliação das
capacidades de coping
a auto-eficácia (AE) na prevenção
das cáries dentárias (PCD)
(Beck & Lund, 1981)
1) pacientes em consulta dentária
2) intervenção persuasiva PCD
3) após controlar o efeito da AE,
a “gravidade da doença” e a
“expectativa de resultados” não
predizem comportamento PCD
a auto-eficácia nos comportamentos
de saúde em toxicodependentes
(Kok et al., 1991)
a AE correlaciona-se com:
a) intenção usar agulhas limpas (AL);
b) o relato de uso de AL;
c) a intenção usar preservativos (P);
d) o relato de uso de P.
a auto-eficácia na adopção de
hábitos de exercício físico (EF)
(Dzewaltowski, 1989)
1) avaliação da auto-eficácia relacionada
com participação em programa de EF
2) avaliação das expectativas–resultados
3) avaliação da satisfação com EF e
satisfação com os resultados
4) registo do EF de 328 EU em 7 semanas
a auto-eficácia na adopção de
hábitos de exercício físico (EF)
(Dzewaltowski, 1989)

a) auto-eficácia é o melhor preditor do EF

b) níveis + elevados das três variáveis


mais dias de EF
c) após controlo da auto-eficácia,
variáveis da TAR já não explicam o EF
auto-eficácia e adesão às dietas
saudáveis e ao controlo do peso
* obesos respondem melhor à psicoterapia
se AE & Locus de Controlo é interno

** a AE articula-se bem com mudanças no


estilo-de-vida (EF & apoio social)
*** o regresso às dietas não saudáveis é
menos provável se a AE é mais elevada
a auto-eficácia e o tabagismo

* a crença na eficácia da resistência à


tentação de fumar correlaciona com:

a) redução do nº de cigarros fumados


b) a quantidade ingerida em cada
momento de consumo
c) o conteúdo de nicotina
a auto-eficácia e o tabagismo

* a AE anterior ao tratamento não


prediz a reincidência do tabagismo

** a AE posterior ao tratamento prediz


a reincidência do tabagismo
*** os que adquiriram os níveis + elevados
de AE no tratamento ficam abstinentes
durante o primeiro ano pós-intervenção
a auto-eficácia e os
comportamentos aditivos
(Stacy et al., 1992)

* AE modera pressões dos pares (PP)


** os que têm AE de resistência mais
elevada são – vulneráveis às PP
*** o treino de competências de resistência
não conseguiu promover prev.primária
a auto-eficácia e os
comportamentos aditivos
(Marlatt et al., 1994)
prevenção primária & secundária:
a) AE de resistência;
b) AE de redução dos prejuízos;
mudança / tratamento / prev.reincidicência:
c) AE de acção;
d) AE de coping;
e) AE de recuperação
a) AE de resistência

a confiança que o sujeito tem na


sua capacidade de evitar o uso
de substâncias tóxicas antes de
iniciar o seu consumo
b) AE de redução dos prejuízos

a confiança que o sujeito tem na


sua capacidade de reduzir o risco
depois de iniciar o consumo das
substâncias tóxicas
c) AE de acção

a confiança que o sujeito tem na


sua capacidade de atingir o seu
objectivo de abstinência ou de
consumo controlado
d) AE de coping

ao antecipar a recaída, a confiança


do sujeito na sua capacidade de
gerar comportamentos de coping
alternativos
e) AE de recuperação

depois da recaída, a confiança


do sujeito na sua capacidade de
atribuir o problema a factores
situacionais, limitando os danos
e restaurando o seu auto-controlo

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