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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO TECNOLÓGICO
PROGRAMA DE POS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA
MECÂNICA (PPGEM)

TEMA: NIÓBIO

Professor: Carlos Alberto Mendes da Mota

Mestrando: Anderson Gusmão


Mestrando: George Oliveira

Universidade Federal do Pará - UFPA


SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO

2. O QUE É O NIBIO?

3. EFEITO DO NIOBIO NA SOLDAGEM.

2.QUAL A IMPORTÂNCIA DO NIOBIO COMO ELEMENTO DE LIGA .

5. O QUE O BRASIL TEM DE NIOBIO, COMO MINÉRIO.

6. CONCLUSÃO

7. REFERÊNCIAS

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Introdução

Parece mágica!

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Introdução

Você joga um punhadinho de nióbio, apenas 100


gramas, no meio de uma tonelada de aço – e a liga se
torna muito mais forte e maleável.

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Introdução
O que essas duas figuras emblemáticas da Politica Nacional tem
em comum em relação ao NIÓBIO?

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INTRODUÇÃO
• Quem primeiro levantou a questão foi o finado deputado federal Enéas
Carneiro, do Prona. Por causa do seu estilo de fazer política e de falar,
Enéas nunca foi levado a sério pela grande imprensa e pelas elites
políticas, à direita ou à esquerda. A questão do nióbio, que Enéas
considerava de importância capital para o desenvolvimento autônomo do
Brasil, nunca esteve na ordem do dia.

• Recentemente, o deputado Jair Bolsonaro, do PSC carioca, subiu à tribuna


da Câmara dos Deputados para alertar o País sobre a importância
estratégica deste minério. Chegou a visitar uma mineradora que opera em
Araxá, Minas Gerais, a CPMM, dos Moreira Salles.

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INTRODUÇÃO
• Recentemente, foi criada, na Câmara dos Deputados, uma “Frente do
Nióbio”, um bloco suprapartidário que pretende lutar em defesa desta
importante riqueza brasileira que vem sendo pilhada por estrangeiros. A
frente foi lançada há um ano por iniciativa do deputado gaúcho Giovani
Cherini, do PDT.

• Por mais que Enéas e Bolsonaro estejam identificados com ideias


retrógradas e que fizeram e fazem do antiesquerdismo a marca registrada
de seus discursos, eles enveredaram por um tema que deveria ser caro às
esquerdas brasileiras, onde a abordagem nacionalista dos problemas
brasileiros tem lugar de destaque.

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O QUE É O NIÓBIO?

• Um tesouro gigantesco, capaz de transformar o Brasil em país de primeiro


mundo.

Nióbio é um metal muito leve que ocorre, comprovadamente, em apenas dois
lugares do mundo, apesar de todas as tentativas feitas até aqui para descobri-
lo em outras partes.

Um metal raro no mundo, mas abundante no Brasil, considerado fundamental
para a indústria de alta tecnologia e cuja demanda tem aumentado nos
últimos anos, tem sido objeto de controvérsia e de uma série de suspeitas e
informações desencontradas que se multiplicam na internet – alimentando
teorias conspiratórias e mitos sobre a dimensão da sua importância para a
economia mundial e do seu potencial para elevar o Produto Interno Bruto
(PIB) do país.

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IMPORTÂNCIA DO NIÓBIO COMO ELEMENTO DE LIGA

• Segundo Marcelo Carboni publicou no 9º Simpósio SAE BRASIL de Novos


Materiais e Nanotecnologia, “O nióbio, como elemento de liga para os aços
avançados, permite que estes materiais tenham mais tolerância às variações de
processo e à utilização de energias mais elevadas durante a fabricação”
• Apresenta características únicas de versatilidade, confiabilidade, velocidade,
automação e alta precisão.
• A compatibilidade com outros metais possibilita avanços também na área da
medicina;

Carboni também destaca a atuação do nióbio para a soldagem de materiais
dissimilares. “Com a tendência do uso de multimateriais – ou mesmo de
diferentes aços – na composição das carroçarias, o nióbio é uma solução que pode
evitar diversos problemas de resistência mecânica, a exemplo de chapas que
apresentam um lado da solda mais resistente que o outro”,

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Para que serve e qual a sua importância.

Sem nióbio não haveria turbinas de aviões, não haveria foguetes espaciais, não
haveria aparelhos de exame por ressonância magnética, não haveria oleodutos e
gasodutos de longo alcance, não haveria certos componentes de computadores,
não haveria ferrovias de trilhos soldados em peça única. Não haveria um punhado
de outras coisas. Atualmente, as indústrias automobilísticas da Alemanha e dos
Estados Unidos vêm desenvolvendo motores de alta performance e chassis para
carros superesportivos feitos com ligas de nióbio.
Nióbio é o elemento mais resistente à oxidação. Mais ainda: aços contendo menos
de 5% de nióbio em sua composição resistem a temperaturas superiores a 2 mil
graus centígrados sem apresentar dilatação
É por isso que o nióbio é imprescindível na indústria aeronáutica, que o emprega
na confecção de câmaras de combustão de motores a jato.

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O QUE O BRASIL TEM DE NIÓBIO COMO MINÉRIO.

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O QUE O BRASIL TEM DE NIÓBIO COMO MINÉRIO.

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O QUE O BRASIL TEM DE NIÓBIO COMO MINÉRIO.

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O QUE O BRASIL TEM DE NIÓBIO COMO MINÉRIO.

• O Brasil é o país do nióbio. De toda a reserva natural existente no mundo, 96%


está no País, basicamente na cidade de Araxá, em Minas Gerais, que comporta
90% da oferta brasileira. O segundo maior produtor é o Canadá, com apenas
1,5%. Mas quem nunca ouviu falar desse material, não precisa se espantar.
Apesar de ser fundamental nas indústrias automobilística e espacial, é pouco
citado entre os brasileiros. 

• O Brasil é o único exportador de nióbio do mundo, pois o Canadá proibiu sua


venda ao exterior. Trata-se um mineral altamente estratégico para o país, daí a
proibição de sua exportação. Já o Brasil não só exporta, desde 1950, todo o
nióbio que produz como também o vende a preço de banana, e ainda permite
que o minério produzido nos Estados amazônicos seja contrabandeado através
de nossas fronteiras secas.

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O PREÇO IMBATÍVEL.

• A discussão sobre o subfaturamento das vendas de nióbio, sob os royalties e o


valor de mercado, além da ausência de controle do preço do minério, já vem
ocorrendo nos meios políticos, conquanto timidamente, desde 2005, quando
Marcos Valério afirmou na CPI dos Correios que o Banco Rural andou
conversando com José Dirceu a respeito de uma mina de nióbio do Amazonas.

• Enéas Carneiro (1938-2007) afirmou que só a riqueza produzida pelo nióbio


brasileiro poderia compor a parte mais substancial do PIB, que em 2007 foi de R$
2,6 trilhões. Em 2010, vazou um documento pela Wikileaks que falava das minas
de nióbio no Brasil como recursos estratégicos e imprescindíveis para os Estados
Unidos da América.

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O PREÇO IMBATÍVEL.

• Elmer Salomão, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa


Mineral–ASPM comentou a respeito das denúncias: “Nosso nióbio tem um preço
praticamente imbatível e se ele for elevado, outras jazidas no mundo todo
entrarão em produção”. O exemplo dado em reforço deste argumento é a China.
Quando decidiu reduzir a oferta e aumentou o preço das terras-raras, acarretou o
surgimento de 50 novos projetos de produção desses bens minerais.
• Se o Brasil não está aproveitando hoje suas riquezas minerais como deveria é
porque não tem uma política industrial nesse sentido. O que não podemos fazer
é guardar toneladas de minério sem saber se no futuro isso será
tecnologicamente utilizado ou não. Somos obrigados a aproveitar os nossos
recursos minerais justamente devido à revolução tecnológica.

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PESQUISA

• Do ponto de vista estratégico, o que mais importa não é exportar nióbio in


natura, mas agregar valor ao minério. Com efeito, o Brasil exporta nióbio na
forma de minério para importá-lo na forma de turbinas de jatos, trilhos de ferro,
dutos, semicondutores, etc.
• Com as reservas que possui, poderia converter-se em grande exportador de
produtos a base de nióbio. Como é o caso do Canadá, que é um dos seis únicos
países do mundo que fabricam turbinas de avião.
• Algumas universidades brasileiras, como a USP, a Unesp e a UFRJ vêm
pesquisando as propriedades do nióbio, a fim de desenvolver tecnologias no
setor de supercondutores, na geração e transmissão de energia elétrica, no
sistema de transporte e na mineração, sendo amplamente empregados na
construção de equipamentos químicos, mecânicos, aeronáuticos, biomédicos e
nucleares.

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IMPORTANTE RESSALTAR !

• Apesar de o país possuir esta riqueza, não há por parte dos governos
qualquer interesse em colocá-la a serviço do país. Não existe qualquer
abordagem específica para o nióbio dentro das discussões sobre o novo
marco regulatório da mineração.

A oferta de nióbio está praticamente toda nas mãos das duas gigantes
multinacionais privadas que operam no país.

Apesar de as exportações de nióbio contribuem para o superávit da balança


comercial e o metal ser, hoje, o 3º item mais importante da pauta mineral de
exportação, ninguém jamais cogitou em tratar o assunto como questão de
segurança nacional.

Enquanto isso, o país vai abrindo mão de uma riqueza que, juntamente com
outras potencialidades do nosso solo, poderia erradicar a pobreza no Brasil e
assegurar ao nosso país um desenvolvimento autônomo. Junto com o nióbio
que vai saindo do país a preço de banana, vai também escorrendo pelo ralo do
entreguismo a soberania naciona

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IMPORTANTE RESSALTAR !

Apesar de o país possuir esta riqueza, não há por parte dos governos qualquer
interesse em colocá-la a serviço do país. Não existe qualquer abordagem
específica para o nióbio dentro das discussões sobre o novo marco regulatório
da mineração.

A oferta de nióbio está praticamente toda nas mãos das duas gigantes
multinacionais privadas que operam no país.

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IMPORTANTE RESSALTAR !


Apesar de as exportações de nióbio contribuem para o superávit da balança
comercial e o metal ser, hoje, o 3º item mais importante da pauta mineral de
exportação, ninguém jamais cogitou em tratar o assunto como questão de
segurança nacional.

Enquanto isso, o país vai abrindo mão de uma riqueza que, juntamente com
outras potencialidades do nosso solo, poderia erradicar a pobreza no Brasil e
assegurar ao nosso país um desenvolvimento autônomo. Junto com o nióbio
que vai saindo do país a preço de banana, vai também escorrendo pelo ralo do
entreguismo a soberania nacional.

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CONCLUSÃO

• O nióbio é importante para as industrias de forma a garantir a integridade dos


tubos, monovias, turbinas, estruturas expostas a corrosão e altas
temperaturas, assim como nas industrias de fabricação eletrônica.

• É o produto mais importante para a economia brasileira devido sua larga


exportação. Entretanto, é necessário um nivelamento dos preços desse
mineral com padrões internacionais.

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BIBLIOGRAFIA

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