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TRABALHO DE

PARTO
PREMATURO
Discentes: Fabricio Pereira e Luciane Manganeli
Fluxo da aula
PREMATURIDADE

DEFINIÇÃO

DIAGNÓSTICO CONDUTA
TPP - DEFINIÇÃO

• Pré-termo precoce < 34 semanas


• Pré-termo tardio 34 a 36 semanas e 6 dias
• Pré-termo – Menor que 37 semanas

• Classificação de peso ao nascimento.


• Baixo peso < 2.500 g
• Muito baixo peso < 1.500 g
• Baixo peso extremo < 1.000 g
DIAGNÓSTICO
TPP
Contrações uterinas regulares, 1 a cada 5
minutos.

Dilatação cervical de pelo menos 1 cm.

Apagamento cervical progressivo durante a


avaliação clínica.

Avaliação do colo por meio de USG endovaginal,


com colo medindo < 15 mm.

O falso trabalho de parto não ocorre mudança


do colo uterino durante avaliação entre 3 e 4
horas, e as contrações cessam
espontaneamente com analgesia e repouso.
PROPEDÊUTICA

Rastreamento de infecções: solicitar hemograma,


PCR, EAS, se possível swab vaginal/retal para
cultura de Estreptococos grupo B.

Ultrassonografia obstétrica, se possível com


Dopplervelocimetria.

Ultrassonografia endovaginal para medida do


comprimento do colo no caso de colo fechado ao
exame clínico.
TRATAMENTO
TPP
TRATAMENTO

➔ Uterolíticos: Nifedipina retard 10 mg, 01 comprimido via oral a cada


20 minutos no total de 3 doses. Manter nifedipina 20 mg de 4/4
horas, por no máximo 48 a 72 horas.

➔ Contradições a tocólise: óbito fetal, sofrimento fetal agudo e crônico,


malformações fetais incompatíveis com a vida, infecção amniótica,
descolamento prematuro de placenta, placenta prévia, síndrome
hipertensivas graves, diabetes mellitus descontrolado, cardiopatias
maternas graves, anemia falciforme.
TRATAMENTO

➔ Corticoterapia: entre 24 semanas e 33 semanas e 6 dias – uso


universal.

➔ A partir de 23 semanas – decisão conjunta com a família e UTIN.

➔ Entre 34 semanas e 36 semanas e 6 dias – se for o primeiro ciclo de


corticóide.

➔ Dose de resgate até 34 semanas, quando a primeira dose tiver sido a


mais de 2 semanas.
TRATAMENTO

➔ Prevenção de infecção neonatal por estreptococos grupo B: trabalho


de parto antes de 37 semanas, febre intra parto, Roprema > 18
horas, bacteriúria por estreptococos grupo B, gestação anterior
acometida por estreptococos grupo B.

➔ RECOMENDAÇÃO: Penicilina cristalina 5 milhões IV (dose de


ataque), manter 2,5 milhões IV a cada 4 horas.
➔ Alternativa: Ampicilina 2 g IV (dose de ataque), manter 1 g IV a
cada 4 horas.
➔ Alérgicos a penicilina: Cefazolina 2 g IV (dose de ataque),
manter 1 g IV de 8/8 horas; ou Clindamicina 900 mg IV (dose de
ataque), manter 900 mg IV de 8/8 horas.
TRATAMENTO

➔ Sulfato de magnésio para neuroproteção fetal: indicado entre 23


semanas e 31 semanas e 6 dias. Dose de 4 g IV em 20 minutos
(dose de ataque), manter infusão de 1 g/hora IV em bomba de
infusão até o parto.
RECOMENDAÇÕES
Observar: fatores de risco para o parto pré-termo

(1) Epidemiológicos: socioeconômicos, ambientais, nutrição inadequada,


idade materna, estresse físico e psicológico, fumo e drogas ilícitas;

(2) Fatores obstétricos: alterações hormonais, incompetência cervical,


sangramentos vaginais, placenta prévia e descolamento de placenta,
polidrâminio e gemelaridade, rotura prematura das membranas ovulares,
malformações fetais, restrição do crescimento fetal, história de
prematuridade anterior;

(3) Fatores ginecológicos: amputação de colo uterino, malformações


uterinas, leiomiomas;

(4) Fatores genéticos: polimorfismo de gene de FNT;

(5) Fatores iatrogênicos: erros de datação.


Referências
Procedimento Operacional Padrão. Unidade Municipal Materno Infantil (UMMI) – Serviço de Obstetrícia,
vigência 2020 – 2022. Teixeira de Freitas, Ba.

MONTENEGRO, C. A. B; FILHO, J. de R. Rezende, Obstetrícia fundamental. – 14 edição – Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 2017.

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