Você está na página 1de 18

STP – Spanning tree

protocol
STP – Spanning tree protocol
O Spanning Tree Protocol foi regulamentado como IEEE 802.1D em 1990. Criado a
partir de um algoritmo desenvolvido pela Engenheira de Redes
e Designer de Software Radia Perlman, em 1985, enquanto ela trabalhava
na Digital Equipment Corporation (DEC).
Entretanto esse padrão esteve em evolução nos últimos anos e isso fez com que
existissem 2 versões do protocolo, o DEC STP e o IEEE 802.1D. O DEC STP, como o
nome sugere é o protocolo original desenvolvido por Radia Perlman, esse
protocolo não é padronizado e difere do IEEE 802.1D, principalmente no formato
das mensagens e configurações de temporizador.
Alguns equipamentos oferecem suporte para os dois protocolos, entretanto isso
pode causar problemas para o administrador de rede.
STP – Spanning tree protocol
Como não somos tão bons com rimas como a mãe do STP, vamos explicar o 
funcionamento do STP de outra maneira. Uma rede pode ser vista como um grafo, se você
considerar as bridges os nós e as conexões físicas, cabos ou até mesmo redes, por exemplo, as
arestas.
Esses nós podem se comunicar entre si, através da Unidade de Dados do Protocolo Bridge (Bridge
Protocol Data Units - BPDU).
Cada bridge possuirá sua identificação, Bridge ID. Através da troca de BPDUs, que são feitas
através de broadcast, cada brigde envia e recebe informações a respeito da identificação de
todos os outros nós.
STP – Spanning tree protocol
STP – Spanning tree protocol
O algoritmo começa com a escolha da Bridge Raiz, em inglês Root Bridge. Essa escolha será feita
a partir do menor Bridge ID. Após a escolha da raiz começa o “desenho” da árvore STP.
Cada bridge não-raiz deverá escolher uma Porta Raiz, Root Port (RP), e essa porta será escolhida
depois que cada bridge calcular cada caminho possível dela até a Bridge Raiz, a RP será aquela
que faz parte do caminho com menor custo calculado. O custo do segmento está associado a
velocidade do mesmo, e tais custos são padronizados pelo IEEE.
Após todas as bridges escolherem sua RP, elas devem agora eleger uma Porta
Designada, Designated Port (DP), que é a porta que receberá pacotes do tráfego e encaminhará
pela RP até chegar na Bridge Raiz. A DP é escolhida a partir de um cálculo feito por segmento
(aresta). Cada segmento possuirá uma bridge que o leve até a Bridge Raiz com o menor custo: a
porta dessa bridge, que está no menor caminho para esse segmento, é eleita como DP para
essa bridge. Caso duas bridges possuam um caminho de menor custo do mesmo segmento para
a raiz o critério de desempate é o Bridge ID.
STP – Spanning tree protocol
As demais portas das bridges, ou seja, portas que não são RP ou DP, são colocadas no estado de
bloqueio, blocking. Tais portas podem até receber pacotes, mas esses pacotes são descartados e
as portas também não podem aprender endereços. As RP e DP são colocadas em estado de
encaminhamento, fowarding. Essas portas estão encaminhando pacotes normalmente.
Após isso a Spanning Tree já deve ter convergido. Após a rede ter convergido
as bridges continuam trocando mensagens para manter a árvore atualizada e garantir que ainda
existe o caminho com menor custo. Entretanto caso ocorra algum problema, geralmente perdas
de BPDUs por estouro de timer, uma determinada porta que estava bloqueada pode iniciar a
transição para o estado de encaminhamento, isso configura uma falha na Spanning Tree. Do
mesmo modo que uma porta bloqueada pode entrar em estado ativo e causar falha na árvore,
essa porta pode entrar em estado de encaminhamento quando um outro equipamento falhar,
garantindo assim o funcionamento da árvore.
STP – Spanning tree protocol
Para uma porta sair do estado de blocking e chegar em fowarding, ela precisa passar por dois
estados intermediários: listening (escutando)e learning (aprendendo). Uma porta no estado
escutando verifica se existem novos caminhos com menores custos que o atual caminho ótimo
na vizinhança, caso não exista, as portas nesse estado voltam para o estado de bloqueio. Portas
no estado aprendendo não encaminham dados, elas apenas aprendem os endereços MAC a
partir do tráfego recebido. Além dos estados já citados, uma porta pode assumir o estado
de disabled (desativada) caso o equipamento apresente defeito ou o administrador da rede
assim a configure.
A mudança de um estado para outro tem um tempo máximo padrão associado, esses tempos
são: Blocking para Listening, 20 segundos; Listening para Learning, 15
segundos; Learning para Fowarding, 15 segundos. Devido a esses tempos, para o algoritmo
convergir novamente pode demorar até 50 segundos após a falha de algum dispositivo ou
entrada de um novo dispositivo na rede.
STP – Spanning tree protocol
Um dos principais problemas do algoritmo Spanning Tree é o longo tempo que leva para
computar a Spanning Tree, principalmente em rede atuais que necessitam de alta
disponibilidade. Esse foi principal motivo que levou ao desenvolvimento do Rapid Spanning Tree
Protocol.
STP – Spanning tree protocol
STP – Spanning tree protocol
Evitar loops na redundancia de switches.
Configurar rotas nos switches
Switch B
◦ conf t
◦ spanning-tree vlan 20 root primary
◦ spanning-tree vlan 10 root secondary
◦ spanning-tree vlan 20 priority 4096 (este numero e padrao se errar-mos ele vai mostrar a tabela de
prioridades)
◦ spanning-tree vlan 10 priority 32768
◦ end
STP – Spanning tree protocol
Configurar rotas nos switches
Switch A
◦ conf t
◦ spanning-tree vlan 10 root primary
◦ spanning-tree vlan 20 root secondary
◦ spanning-tree vlan 10 priority 4096 (este numero e padrao se errar-mos ele vai mostrar a tabela de
prioridades)
◦ spanning-tree vlan 20 priority 32768
◦ end
STP – Spanning tree protocol
Para que os commandos de STP sejam reconhecidos com rapidez nos dois switches iremos
configurar o seguinte:
Switch A
◦ conf t
◦ spanning-tree mode rapid-pvst
◦ end
STP – Spanning tree protocol
Para que os commandos de STP sejam reconhecidos com rapidez nos dois switches iremos
configurar o seguinte:
Switch B
◦ conf t
◦ spanning-tree mode rapid-pvst
◦ end
EtherChannel
EtherChannel
Melhorar redundamcias de switches com etherchannel
Switch principal
◦ Conf t
◦ Interface range fa 0/20-24
◦ Channel-protocol
LAGP – Link aggregation protocol – Para dispositivos que nao sao fabricados pela Cisco
PAGP – Port aggregation protocol – para cisco
◦ Channel-protocol pagp
◦ Channel-protocol group 1 mode desirable
◦ Exit
◦ End
◦ Show etherchannel summary
EtherChannel
Melhorar redundamcias de switches com etherchannel
Switch principal
◦ Conf t
◦ Interface range fa 0/20-24
◦ Channel-protocol
LAGP – Link aggregation protocol – Para dispositivos que nao sao fabricados pela Cisco
PAGP – Port aggregation protocol – para cisco
◦ Channel-protocol pagp
◦ Channel-protocol group 1 mode auto
◦ Exit
◦ End
◦ Show etherchannel port-channel
EtherChannel
Melhorar redundamcias de switches com etherchannel
Switch A
◦ conf t
◦ Interface range fa 0/20-24
◦ Channel group 1 mode auto
◦ end
EtherChannel
Melhorar redundamcias de switches com etherchannel
Switch B
◦ conf t
◦ Interface range fa 0/20-24
◦ Channel group 1 mode auto
◦ end

Você também pode gostar