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Segurança na soldagem
• Avental;
• Casaco;
• Mangas;
• perneiras;
• Luvas de cano longo;
• Toca em algodão ou raspa de
couro;
• Óculos de proteção;
• Botas de segurança (bico de aço)
• Máscara para soldador;
TIPOS DE MÁSCARA PARA SOLDADOR
bem
menor que às escuras.
LENTES PARA SOLDAGEM
EPC’s – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
Para proteger as pessoas ao redor e
o ambiente de radiações e
respingos, é utilizado biombos de
material não inflamável, ou
cortinas próprias para essa
utilização.
As cortinas vem ganhando
espaço na indústria pelo fato delas
favorecerem a visibilidade do
trabalho realizado pelo soldador
sem afetar a saúde visual das
pessoas próximas.
Suas cores podem variar conforme
a aplicação do serviço.
CHOQUE ELÉTRICO
CHOQUE ELÉTRICO
Os riscos que o soldador passa por usar as fontes de correntes para soldagem
são inevitáveis, a utilização da energia elétrica é indispensável. Todos nós
temos a consciência do que pode ocorrer com o ser humano mediante uma
descarga elétrica:
• Formigamento pelo corpo;
• Espasmo muscular;
• Taquicardia;
• Parada cardíaca podendo levar o indivíduo a óbito.
Sabemos que “Prevenir é melhor do que remediar”, e os cuidados
necessários a serem tomados para diminuir os riscos ou até mesmo
eliminá-los.
CHOQUE ELÉTRICO
Os cabos e conectores danificados além de trazer riscos de acidentes para o
soldador, também afetam diretamente no resultado final dos cordões de solda em
virtude das oscilações na corrente.
O fechamento do circuito ocorre quando o soldador toca na bancada ou na peça onde
está conectado o grampo terra ao mesmo tempo em que toca no eletrodo com o
equipamento energizado e sem isolante, fazendo com que a corrente passe pelo seu
corpo
CHOQUE ELÉTRICO
Precauções:
• Verificar as condições dos cabos e conectores das máquinas;
• Não fechar o circuito com corpo;
• Utilizar as vestimentas em raspa de couro para um bom isolamento;
• Usar botas de segurança adequadas;
• Não executar trabalhos se estiver molhado ou em ambientes da mesma
forma;
• Realizar a limpeza interna dos equipamentos com os mesmos
desconectados da rede de alimentação.
•Verificar as condições dos cabos e conectores das máquinas;
RISCO DE INCENDIO E EXPLOSÕES
RISCO DE INCENDIO E EXPLOSÕES
Como um processo de união e fabricação de uso extenso em diferentes áreas e com uma
fama (hoje possivelmente menos justificada) de atividade eminentemente prática, mais
dependente da arte do que da ciência, a soldagem possui um conjunto de termos muito
próprios. A presente seção tenta apresentar alguns destes termos e suas definições, além
de ressaltar alguns aspectos importantes destes termos. Deve ficar claro, contudo, que
existem variações destes nas diferentes regiões do Brasil e, possivelmente, entre empresas
vizinhas.
TIPOS DE UNIÃO
• Metal Base (base metal): Material da peça que passa pelo processo de soldagem.
Quando possível procura-se escolher, para uma dada aplicação, o metal base mais “fácil
de soldar” (de melhor soldabilidade) que seja adequado para a aplicação. Em alguns
casos, por exemplo, na recuperação de uma dada peça por soldagem, esta escolha é
impossível. De qualquer forma, o modo como uma solda será produzida (isto é, o
procedimento de soldagem usado) deve levar em consideração as características do
metal base, particularmente os seus aspectos metalúrgicos.
TERMINOLOGIA DE SOLDAGEM
• Metal de Adição (filler metal): Material adicionado, no estado líquido, durante a soldagem
por fusão (ou a brasagem). O metal de adição deve ser selecionado de acordo com o
metal base, as características e a aplicação da junta (ver definição abaixo) a ser soldada.
Metais de adição são especificados por diversos organismos nacionais e internacionais,
com destaque para a America Welding Society (AWS) e a International Organization for
Standardization (ISO).
TERMINOLOGIA DE SOLDAGEM
• Poça de Fusão (weld pool): Região em fusão,
a cada instante, durante uma soldagem
por fusão. Em alguns processos de soldagem
que não usam a fusão, pode-se considerar
a existência de uma região de processamento
de características similares à poça de
fusão.
• Penetração (penetration): Distância da
superfície original do metal base ao ponto em
que
termina a fusão, medida perpendicularmente à
mesma.
TERMINOLOGIA DE SOLDAGEM
• Junta (joint): Região entre duas ou mais peças que serão unidas.
Tipos de Junta: Os tipos usuais de junta são: de topo (butt), de ângulo (tee), de canto
(corner), sobreposta (lap) e de aresta (edge).
Topo Ângulo Canto
Aresta Sobre-posta
Soldas em juntas de topo e ângulo podem ser de penetração total (penetração em
toda a espessura de um dos componentes da junta) ou parcial. Soldas de penetração
total apresentam um melhor comportamento mecânico, contudo, tendem a ser de
execução mais difícil. Assim, quando o melhor desempenho destas não for necessário,
o usual é se trabalhar com soldas de penetração parcial.
TERMINOLOGIA DE SOLDAGEM
O eletrodo revestido é uma alma metálica com um revestimento, que pode ser
classificado de várias maneiras e ter diversas finalidades. Exemplificando, o
revestimento pode servir somente para formar a proteção gasosa e formação de
escória na soldagem, para incluir elementos químicos na soldagem para deixar
a superfície resistente a atrito, corrosão, etc, existem diversos tipos de
revestimento.
ELETRODO REVESTIDO
E assim pode-se realizar soldagem em várias classes de materiais. Por isso é um dos
processos preferidos nos setores de manutenção. O fato do processo de soldagem
eletrodo revestido não utilizar gás de proteção externo, também se torna um dos
preferidos a realizar trabalhos em campo, onde é difícil realizar o deslocamento de
cilindros.
Mesma com tantas novidades no mercado, processo por eletrodo revestido ainda é um
dos preferidos pelos iniciantes, setores de manutenção e soldadores de “trecho”.
ELETRODO REVESTIDO
Vantagens do Processo:
•Baixa produtividade;
•Necessidade de
cuidados especiais com
os eletrodos;
•Volume de gases e
fumos gerados no
processo.
ELETRODO REVESTIDO
ELETRODO REVESTIDO
Funções do
revestimento
Entre elas: proteger o metal
de solda; estabilizar o arco;
adicionar elementos de liga ao
metal de solda; direcionar o
arco elétrico; controlar a
integridade do metal de solda;
isolar a alma de aço; controlar
a escória; propiciar certas
posições de soldagem e
repassar propriedades
mecânicas específicas ao
metal de solda.
ELETRODO REVESTIDO
ELETRODO REVESTIDO
MIG/MAG
MIG/MAG
1.Tipo de corrente;
2.Tensão do arco elétrico;
3.Intensidade (corrente/amperagem) ou velocidade do arame;
4.Diâmetro do arame;
5.Composição química do arame;
6.Extensão do arame (stick-out);
7.Composição do gás de proteção.
Quais são as vantagens do Processo de Solda MIG/MAG?
• Soldagem mais rápida, o que possibilita um aumento de produtividade, com menos distorções das
peças;
• A soldagem pode ser feita em diversas posições, o que não ocorre com outros processos;
• Menor perda de material de deposição como o descarte de pontas no processo eletrodo revestido;
• Largas aberturas preenchidas facilmente, tornando alguns tipos de reparos mais eficientes;
• Baixo custo de produção, o que torna a sua utilização mais econômica sem afetar a
qualidade da solda, garantindo um cordão de solda com bom acabamento;
• Produção de respingos;
• Custo mais elevado do arame consumível para uso em alumínio e aço inoxidável.
COMPONENTES DA TOCHA
TIPOS DE TRANFERÊNCIAS
EXEMPLO DE PENETRAÇÃO DE SOLDA
• Trinca a quente: também conhecidas como trincas de solidificação, podem ocorrer com todos os
metais, e acontece no centro da poça de fusão da solda.
• Trinca a frio: Esse é um dos defeitos mais comuns na soldagem, e não é aceito pela maioria dos
padrões na indústria. As trincas podem aparecer na superfície, no metal de solda ou na área
afetada pelo calor intenso. Ela pode ocorrer depois da solda ter sido completada e a temperatura
do metal ter caído. Elas podem se formar horas ou até dias depois da soldagem. A falha ocorre na
zona termicamente afetada.
• Trinca de cratera: ocorrem no fim do processo de soldagem antes de o operador finalizar o passe
na junta de solda. Elas normalmente se formam próximas do fim da solda, quando a poça de solda
resfria e se solidifica - ela precisa ter volume suficiente para superar o encolhimento do metal de
solda. Caso contrário, formará uma trinca na cratera.
7 FALHAS MAIS RECORRENTES
TRINCAS
Causas:
•Uso de hidrogênio ao soldar
metais ferrosos
Causas:
•Utilizar um arco mais longo
•Presença de umidade
•Gás de proteção impróprio
•Tratamento incorreto da superfície
•Uso de um fluxo de gás muito alto
•Superfície contaminada
•Presença de ferrugem, tinta, graxa
ou óleo
7 FALHAS MAIS RECORRENTES
MORDEDURA
As mordeduras ocorrem quando o chanfro do metal
base funde próximo ao pé da solda, e não é
preenchido pelo metal de solda. Isto causa uma área
mais fraca no pé da solda e frequentemente leva a
trincas. O uso da corrente e voltagem de soldagem
adequadas são essenciais para evitar as mordeduras,
bem como o correto ângulo da tocha (lembre-se de
seguir os parâmetros de soldagem).
Causas:
•Desalinhamento
•Junta imprópria
7 FALHAS MAIS RECORRENTES
FALTA DE FUSÃO
Falta de fusão é quando a espessura do cordão de solda é
inferior à desejada; penetração incompleta é um cordão de
solda que não preenche corretamente o fundo do chanfro da
junta soldada.
Causas:
•Limpeza incorreta
•A velocidade da soldagem é muito alta
•Não limpar o passe de solda antes de se iniciar um novo
•Ângulo de soldagem incorreto
•A poça de solda resfria muito rapidamente
•Corrente de soldagem é muito baixa
7 FALHAS MAIS RECORRENTES
RESPINGOS
O respingo ocorre quando pequenas partículas da solda
aderem a superfície em sua volta. Não importa o quanto
você tente, isso não pode ser completamente eliminado.
Entretanto, há algumas maneiras de reduzir ao mínimo.
Causas:
•A corrente elétrica está muito alta
•Configuração de voltagem está muita baixa
•O ângulo de trabalho do eletrodo é muito íngreme
•A superfície está contaminada
•O arco é muito longo
•Polaridade incorreta
•Problemas de alimentação de arame
7 FALHAS MAIS RECORRENTES
AGRADECIMENTO