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BRIGADA DE INCÊNDIO

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM


INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS
Conteúdo Programático
I) Teórico:
1. Inflamáveis: características, propriedades, perigos e riscos;
2. Controles coletivo e individual para trabalhos com inflamáveis;
3. Fontes de ignição e seu controle;
4. Proteção contra incêndio com inflamáveis;
5. Procedimentos em situações de emergência com inflamáveis;
6. Estudo da Norma Regulamentadora n.º 20;
7. Metodologias de Análise de Riscos: conceitos e exercícios práticos;
8. Permissão para Trabalho com Inflamáveis;
9. Acidentes com inflamáveis: análise de causas e medidas preventivas;
10. Planejamento de Resposta a emergências com Inflamáveis.
II) Prático:
Conhecimentos e utilização dos sistemas de segurança contra incêndio com inflamáveis.
• CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO – CLT de 1.943;

• NORMAS REGULAMENTADORAS - NR’s de 1.978;

• NR-20 - Segurança e Saúde nos Trabalhos com inflamáveis e


combustíveis; (última atualização em 2014);

• ESTADO DE SÃO PAULO - DECRETO Nº 56.819, DE 10 DE MARÇO


DE 2011. (Corpo de Bombeiros)
INTRODUÇÃO

A versão antiga da NR 20 apresentava:

 Segurança “baseada em distâncias” (tabelas);

 Defasada nos conceitos de perigos e riscos;

 Ineficaz na prevenção de acidentes com inflamáveis e combustíveis;

 Critérios para classificação de inflamáveis desatualizados;

 Não abrangia todos os gases inflamáveis (somente GLP);


INTRODUÇÃO

A nova NR 20 apresenta informações baseadas em normas e


legislações atualizadas.

 Incorpora marcos Internacionais;

 Convenção 174 da OIT – Prevenção de Acidentes Industriais Ampliados;

 Diretiva de Seveso (COMAH) – União Européia;

 Process Safety Management (PSM) – Estados Unidos;

 Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de


Produtos Químicos (GHS) – Nações Unidas;
OBJETIVO

O objetivo deste treinamento é capacitar os profissionais que atuam


em áreas que tenha atividades que envolvam produtos inflamáveis e
combustíveis, para a correta adequação das áreas, visando a:

 Segurança das pessoas;


 Segurança das Comunidades circunvizinhas;
 Continuidade do Processo;
 Preservação do patrimônio;
 Preservação do meio ambiente;
ACIDENTE AMBIENTAL

O acidente é uma sequência de


eventos fortuitos e não planejados,
que geram consequência específicas e
indesejadas, ao homem e ao Meio
Ambiente, causando danos corporais,
materiais e interrompendo a vida
dos seres vivos.
Acidentes
Naturais
Acidentes
Tecnológicos
Acidentes Ambientais
Consequências
 Perda de vidas humanas;
 Impactos ambientais;
 Danos à saúde da
comunidade;
 Prejuízos econômicos;
 Danos psicológicos à
população;
 Desgaste da imagem da
indústria e do governo.
Rodovia Anhanguera, km 179 - Araras - 8/9/98
ACIDENTES HISTÓRICOS

Acidentes com produtos inflamáveis são eventos que podem causar


grandes catástrofes envolvendo pessoas, instalações, continuidade do
processo e meio ambiente.
Data Local Atividade Substância Causa Consequência
Planta de Explosão 28 mortes, FERIDOS e perdas US$
01.06.74 Flixborourg - Ciclohexano
Reino Unido Caprolactama Incêndio 412 milhões.

Seveso - Planta de Contaminação de grande área por

NR-20
09.07.76 TCDD Explosão
Itália Processo causa da emissão de dioxina

Cubatão -
24.02.84 Duto Gasolina Incêndio Vazamento de 700 m3 e 93 mortes
Brasil
Cidade do Bleve/ 650 mortes, perdas de US$ 22,5
19.11.84 Estocagem GLP
México incêndio milhões
Chernobyl
28.04.86 Usina Nuclear Urânio Explosão 135.000 pessoas evacuadas
- Ucrânia
03.06.89 Ufa - Rússia Duto GLN VCE 645 mortes e 500 feridos
Guadalajara
22.04.92 Duto Gasolina Explosão 206 mortes e 500 feridos
- México
Araras – Caminhão Gasolina e
08.09.98 Incêndio 50 mortes
Brasil Tanque Diesel
Hemel
Explosão
Hempstead Derivado de
10.12.05 Estocagem Incêndio 40 pessoas feridas
– Reino Petróleo
Unido
Manchas de óleo no mar 430 km2,
Dailan – Estocagem e Explosão
16.07.10 Petróleo perda de US$ 35 milhões 1 morte
China Transporte Incêndio
1 desaparecido
San Bruno –
1 morte e vários gravemente
09.09.10 California - Duto Gás natural Incêndio
feridos
EUA
Explosão
Falcon -
25.08.12 Refinaria GLP Incêndio 41 mortes e 800 feridos
Venezuela
IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO

A prevenção é uma
importante ferramenta,
que engloba um
conjunto de ações
técnicas e
administrativas a
serem seguidas, com o
intuito de evitar ou
minimizar a ocorrência
de uma emergência.
IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO
IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO
IMPORTÂNCIA DA PREVENÇÃO
EMERGÊNCIA VS EMOCIONAL
DEFINIÇÕES

• Armazenamento - Retenção de uma quantidade de inflamáveis (líquidos


e/ou gases) e líquidos combustíveis em uma instalação fixa, em depósitos,
reservatórios de superfície, elevados ou subterrâneos. Retenção de uma
quantidade de inflamáveis, envasados ou embalados, em depósitos ou
armazéns.
DEFINIÇÕES

• Manuseio - Atividade de movimentação de inflamáveis contidos em


recipientes, tanques portáteis, tambores, bombonas, vasilhames, caixas,
latas, frascos e similares. Ato de manusear o produto envasado, embalado
ou lacrado.
DEFINIÇÕES

• Manipulação - Ato ou efeito de manipular. Preparação ou operação


manual com inflamáveis, com finalidade de misturar ou fracionar os
produtos. Considera-se que há manipulação quando ocorre o contato
direto do produto com o ambiente.
Classificação das
Instalações
Classe I
a) Quanto à atividade:
a.1 - postos de serviço com inflamáveis e/ou líquidos combustíveis.
b) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente e/ou transitória:
b.1 - gases inflamáveis: acima de 2 ton até 60 ton;
b.2 - líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima de 10 m³ até 5.000 m³.
Exemplos de Classificação
das instalações

Classe II
a) Quanto à atividade:
a.1 - engarrafadoras de gases inflamáveis;
a.2 - atividades de transporte duto viário de gases e líquidos inflamáveis e/ou combustíveis.
b) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente e/ou transitória:
b.1 - gases inflamáveis: acima de 60 ton até 600 ton;
b.2 - líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima de 5.000 m³ até 50.000 m³.
Exemplos de Classificação
das instalações

Classe III
a) Quanto à atividade:
a.1 - refinarias;
a.2 - unidades de processamento de gás natural;
a.3 - instalações petroquímicas;
a.4 - usinas de fabricação de etanol e/ou unidades de fabricação de álcool.
b) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente e/ou transitória:
b.1 - gases inflamáveis: acima de 600 ton;
b.2 - líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima de 50.000 m³.
Exceções à Classificação

Armazenamento envazados
Pequena quantidade
(lacrados) até 20 litros
Abrangência
20.2.2 Esta NR não se aplica:
a) às plataformas e instalações de apoio empregadas com a
finalidade de exploração e produção de petróleo e gás do subsolo
marinho, conforme definido no Anexo II, da Norma Regulamentadora
30 (Portaria SIT n.º 183, de 11 de maio de 2010);
b) às edificações residenciais unifamiliares.
CURSO DE NR 20 – MÓDULO
AVANÇADO II – 32 HORAS
Norma Regulamentadora - NR 20:
20.4 Classificação das Instalações

• A atividade tem prioridade sobre a capacidade de


armazenamento;

• Enquadrando-se em duas classes distintas utilizar a


classe de maior gradação;

• Dois tipos de instalações que constituem exceções e


estão definidas no Anexo I;
Categorias de Treinamento
Cargos Categoria do Treinamento
Contratados (cozinha, limpeza,
Integração
segurança, jardinagem)
Contratados (manutenção e
engenharia) Intermediário
Auxiliares Administrativos Integração
Supervisor de Operações Intermediário
Superintendente de Terminal
Operacional (Brigadista) Intermediário
Superintendente de Terminal
Básico
Operacional (não-Brigadista)
Intermediário = Terminal classe 1
Operador Avançado 1 = Terminal classe 2
Avançado 2 = Terminal classe 3
Superintendente de Terminal
Administrativo Integração
Superintendente Nucleo Integração
Gerente Regional Integração

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1- Inflamáveis: características,
propriedades, perigos e riscos
Definição

NR-20:
Líquido inflamável: são líquidos que possuem
ponto de fulgor ≤ 60º C. Ex.: solventes, vernizes,
diluentes.

Gases inflamáveis: gases que inflamam com o ar a


20º C e a uma pressão padrão de 101,3 kPa (1,2928
kg/m3);. Ex.: Gás de GLP

Líquidos combustíveis: são líquidos com ponto de


fulgor > 60º C e ≤ 93º C.
Ex.: gasolina, óleos, querosene.
Produtos perigosos

“É toda substância sólida, líquida ou gasosa que quando fora de seu


recipiente pode produzir perigos para as pessoas, ao meio ambiente e a
propriedade”.
NFPA 47

PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES:

• Projetos inadequados
• Falta de manutenções
• Equipes despreparadas
• Falta de manuais de operações
• Desconhecimento dos riscos das atividades desenvolvidas
• Despreparo dos trabalhadores
• Desconhecimento dos procedimentos em caso de emergência
• Permissões de trabalhos inadequadas
PRODUTOS PERIGOSOS
Existem hoje no mercado cerca de 20 milhões de formulações
químicas, das quais 500 mil são consideradas perigosas, apenas
800 são regulamentadas quanto a exposição ocupacional.

Produtos perigosos, São todos aqueles produtos cujas


propriedades podem ser:

Inflamável ou explosivo

Corrosivo

Tóxico

Radioativo
NBR 7500

CLASSIFICAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS
PERIGOSAS
NBR 7500
DIAGRAMA DE HOMMEL
Líquidos Inflamáveis
DENSIDADE DOS GASES E VAPORES

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Líquidos Inflamáveis
DENSIDADE DOS GASES E VAPORES em relação ao AR

MAIS LEVES
. Movimento ascendente
. Fácil dispersão
MAIS PESADOS
. Movimento descendente
. Dispersão lenta
Ficam retidos em canaletas, ralos e caixas de passagem
Antes de liberar serviços com chama ou centelhas (maçarico, solda, esmeril) próximos a
canaletas, ralos e caixas de passagem, é necessário verificar se estão sem líquidos e
medir com o explosímetro a concentração de vapores .

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DENSIDADE DE VAPORES

A densidade dos vapores e gases é estabelecida pela


comparação com a densidade do ar (igual à 1)

Apesar de mais pesados podem se dispersar muito facilmente


no ambiente, principalmente quando houver correntes de
vento

EXEMPLOS
Gasolina = 4
Álcool Etílico Anidro = 1,59
Jet-A1 = maior que 5
Óleo Combustível 3A = maior que 5
Liquidos Inflamáveis
Miscibilidade

Capacidade de líquidos se misturarem


Comportamento do líquido, em contato com a água é
importante para o controle e a extinção de um incêndio.
Obs. NÃO miscíveis com água (diesel e querosene)

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PONTOS DE TEMPERATURAS

Os combustíveis são transformados pelo calor, e a partir desta


transformação, é que combinam com o oxigênio, resultando a
combustão. Essa transformação desenvolve-se em temperaturas
diferentes, à medida que o material vai sendo aquecido.
TEMPERATURAS
CARACTERÍSTICAS

“É a temperatura mínima em que Ponto de Fulgor


um combustível começa a
desprender vapores inflamáveis
que em contato com uma EXEMPLOS n o r que - 43 ºC
Ga s o li na A = m e
Álcool Etílico An= idro = 13 ºC
fonte de calor se incendeiam, mínimo 38 ºC
Jet-A1 e Diesel el 3A = mínimo 66 ºC
porém se retirarmos a referida Óleo Combustív

fonte de calor o fogo se


extingue”.
TEMPERATURAS
CARACTERÍSTICAS

Ponto de Combustão

“É a
temperatura
mínima em que um
combustível começa a
desprender vapores
inflamáveis que em
contato com uma fonte
de calor se incendeiam,
porém se retirarmos a EXEMPLOS
Gasolina = -39 ºCidro = 17 ºC
referida fonte de calor o Álcool Etílico An= mínimo 42 ºC
Jet-A1 e Diesel
fogo continua”.
TEMPERATURAS
CARACTERÍSTICAS

Ponto de Ignição

 “A temperatura mínima
que os gases desprendidos
de um combustível se
inflamam, pelo simples
contato com o oxigênio.”

EXEMPLOS
Gasolina = 257 ºC ro = 423 ºC
Álcool Etílico Anid 220 ºC
Jet-A1 = maior qeue l 3A = m aior que 400 ºC
Óleo Com b ust ív
PONTOS E TEMPERATURAS IMPORTANTES
PONTOS E TEMPERATURAS IMPORTANTES

Principais pontos e temperaturas de alguns


combustíveis ou inflamáveis

Combustíveis Temperatura de
Ponto de Fulgor
Inflamáveis Ignição

Álcool etílico 12,6°C 371,0°C


Gasolina -42,0°C 257,0°C
Querosene 38,0°C a 73,5°C 254,0°C
Parafina 199,0°C 245,0°C
Definições
Atmosfera explosiva
É a mistura com o ar, de substâncias inflamáveis
na forma de gases, vapores, névoas, poeiras ou
fibras na qual após a ignição, a combustão se
propaga através da mistura remanescente.
CONTROLES COLETIVOS E INDIVIDUAIS

Atmosfera Explosiva consiste na presença de gases, vapores, névoas,


poeiras ou fibras misturados com o ar em proporções suficientes para causar
uma explosão.
Líquidos Inflamáveis
Propriedades
Limites de Inflamabilidade

Para que ocorra a combustão, é necessário que combustível (vapor ou


gás) e o ar (oxigênio) se misturem em um percentual volumétrico
adequado, na presença de uma fonte de ignição

51
Campo de inflamabilidade
Líquidos Inflamáveis
Propriedades

53
Definições
Inflamáveis: Riscos
TOXICOLOGIA

TOXICIDADE

Compreendida como toxicidade aguda ou “de curta


AGUDA duração”, simples dose ou exposição.
Termo em contraste com aguda, e significa “de longa
duração”, será referido como períodos prolongados ou
CRÔNICA repetitivos de exposição de duração medida em dias, meses
ou anos.
TOXICOLOGIA

TOXICIDADE

EFEITOS TÓXICOS
Substância com alto poder de agressividade para
o tecido nervoso, ainda que em baixa
NEUROTÓXICOS
concentração, lesam o sistema nervoso, a cujo
âmbito, porém, sua ação pode não se limitar.
Substâncias que provocam ou estimulam o
CARCINOGÊNICAS
desenvolvimento de tumor maligno no organismo.
Processo que dá origem às mutações em uma
MUTAGÊNICOS população de células, agente químico capaz de
provocar mutações.
Agente químico capaz de provocar teratogenia,
TERATOGÊNICAS
“produção de monstruosidade”.
TOXICOLOGIA

OUTROS EFEITOS TÓXICOS

IRRITANTES
ASFIXIANTES (Simples e Químicos)
ANESTÉSICOS E NARCÓTICOS
INFLAMÁVEIS: CARACTERÍSTICAS, PROPRIEDADES,
PERIGOS E RISCOS

Perigos específicos:

 Produto altamente inflamável.

 Recipientes podem explodir quando aquecidos.

 Quando aquecido pode liberar vapores tóxicos e irritantes.

 Risco de explosão em contato com o ar.

 Um derrame de líquido inflamável pode gerar um incêndio que irá


se movimentar, acompanhando o desnível existente no piso.
INFLAMÁVEIS: CARACTERÍSTICAS, PROPRIEDADES,
PERIGOS E RISCOS

Perigos específicos:

 Incêndios em líquidos normalmente são mais difíceis de serem


combatidos do que em materiais sólidos, visto que é necessário
extinguir o fogo em toda a superfície.

 A projeção violenta do agente extintor sobre um líquido inflamado


pode provocar respingos ou seu transbordamento, cuja
consequência poderá ser a propagação do incêndio.

 Em caso de gases, quando não é possível cortar o suprimento, o


vazamento seguirá gerando maiores volumes de mistura inflamável,
que fatalmente encontrará uma fonte de ignição em suas
proximidades, provocando uma explosão.
INFLAMÁVEIS: CARACTERÍSTICAS, PROPRIEDADES,
PERIGOS E RISCOS

PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES:

 Projetos inadequados
 Falta de manutenções
 Equipes despreparadas
 Falta de manuais de operações
 Desconhecimento dos riscos das atividades
desenvolvidas
 Despreparo dos trabalhadores
 Desconhecimento dos procedimentos em
caso de emergência
 Permissões de trabalhos inadequadas

Os principais perigos dos combustíveis e inflamáveis, são em decorrência de:


Vazamento, derrame, incêndio e explosão.
FISPQ – Ficha de informação e
Segurança de produtos químicos
DINÂMICA

QUESTIONÁRIO SOBRE AS FISPQ!


2- Controles coletivo e individual para
trabalhos com inflamáveis
Prevenção e Controle Individual e Coletivo
- Derramamentos -
Pare a Fonte  

A fonte do vazamento deve ser a primeira prioridade, se ele ainda está


liberando o líquido inflamável. Por exemplo, se há uma linha de combustível
que está vazando gasolina, encontrar uma maneira de parar esse vazamento
antes de fazer qualquer outra coisa. Se você não tem certeza de onde o líquido
está vindo, rastrear a origem do vazamento antes de colocar esforço para
limpeza. Isso fará com que o seu esforço de limpeza mais eficaz e irá diminuir o
risco de explosão se o vazamento se incendiar.
Prevenção e Controle Individual e Coletivo
- Derramamentos -
Utilizar produtos adequados para a absorção de derrames, ou seja: produtos
incombustíveis (areia, silicato de magnésio, etc.) além de tecidos, almofadas e
mantas absorventes que são comercializados para esta finalidade. Em muitos
casos é necessário instalar barreiras para evitar que o
produto derramado atinja
galerias de água, esgoto e
similares.
Prevenção e Controle Individual e Coletivo
- Vazamentos -
 Direção do fluxo pra válvula de retenção;
 Abertura ou fechamento adequado de válvula e registros;
 Juntas novas e adequadas;
 Aperto dos parafusos com “jogo”.
Controles coletivo e individual
• Características e informações de segurança, saúde e meio ambiente
relativas aos inflamáveis e líquidos combustíveis, constantes nas fichas
com dados de segurança de produtos químicos, FISPQ

• Especificação técnica dos equipamentos, máquinas e acessórios críticos


em termos de segurança e saúde no trabalho estabelecidos pela análise
de riscos;

• Plantas, desenhos e especificações técnicas dos sistemas de segurança


da instalação;

• Identificação das áreas classificadas da instalação, para efeito de


especificação dos equipamentos e instalações elétricas;

• Distâncias de segurança entre instalações, edificações, tanques,


máquinas, equipamentos, áreas de movimentação e fluxo, vias de
circulação interna, bem como dos limites da propriedade em relação a
áreas circunvizinhas e vias públicas
Controles coletivo e individual
• Dispositivos para eliminar ou minimizar a emissão de vapores e
gases inflamáveis;

• Controle a geração, acúmulo e descarga de eletricidade estática.

• Equipamentos e as instalações devem ser identificados e sinalizados

• Procedimentos operacionais atualizados que contemplem aspectos


de segurança e saúde no trabalho

• Dimensionar o efetivo de trabalhadores suficiente para a realização


das tarefas operacionais com segurança

• Plano de inspeção e manutenção devidamente documentado.

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Controles coletivo e individual
• Inspeção em Segurança e Saúde no Ambiente de Trabalho

• Análises de riscos das operações que envolvam processo ou


processamento nas atividades de extração, produção,
armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de
inflamáveis e de líquidos combustíveis.

• Treinamento de todos os trabalhadores em riscos de líquidos


inflamáveis e procedimentos de manuseio seguro.

• Plano de resposta a emergências que contemple ações específicas a


serem adotadas na ocorrência de vazamentos ou derramamentos de
inflamáveis e líquidos combustíveis,

• Sistemas de contenção de vazamentos ou derramamentos

• Utilização de EPIs pelos trabalhadores conforme NR6.

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Controles individual para
trabalhos com inflamáveis

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Prevenção e Controle Individual e Coletivo
- Incêndios e Explosões -
 REALIZAR TOTAL DESCONEXÃO DO
TANQUE.

 DESLIGAR A ENERGIA ELÉTRICA,

TRANCAR COM CHAVE OU CADEADO E

SINALIZAR QUADROS ELÉTRICOS PARA

EVITAR MOVIMENTAÇÃO ACIDENTAL DE

MÁQUINAS OU CHOQUES ELÉTRICOS

QUANDO O TRABALHADOR

AUTORIZADO ESTIVER NO INTERIOR

DO ESPAÇO CONFINADO.
Prevenção e Controle Individual e Coletivo
- Emissões fugitivas -
São lançamentos difusos na atmosfera de qualquer forma de matéria
sólida, líquida ou gasosa, efetuada por uma fonte que não possui
dispositivo projetado para dirigir ou controlar seu fluxo.
De acordo com a United States Environmental Protection Agency (EPA),
estas emissões são não intencionais e partem de tubulações e
vazamentos de equipamentos em superfícies seladas ou impermeáveis,
e até de dutos subterrâneos
Grande parte das emissões fugitivas ocorrem através de vazamentos em
bombas, compressores e válvulas de plantas industriais.
Prevenção e Controle Individual e Coletivo
- Emissões fugitivas - Deve ser feita uma medição
inicial 1 a 2 metros do
“estima-se que Refinarias de Petróleo estão lançando pelo
equipamento, e em seguida
menos 80 milhões de libras de Poluentes Voláteis Nocivos,
a 1 cm ou menos do
decorrentes de vazamentos por válvulas, todo ano. Estas
equipamento. Para flanges,
emissões fugitivas de refinarias são a 11ª maior fonte industrial
deve-se medir em toda a sua
de emissões de Poluentes Voláteis Nocivos nos Estados Unidos,
volta.
excedendo as emissões de muitas outras indústrias

O controle de Emissões Fugitivas desempenha também um


Devem ser monitorados hastes importante fator na prevenção de acidentes. Os vazamentos
de válvulas, bombas, flanges, não detectados são grande parte das causas dos incêndios e
eixos de agitadores, dispositivos explosões nas indústrias, como, lamentavelmente, estamos
de controle e qualquer outro saturados de ter conhecimento através da mídia, de grandes
equipamento que possa acidentes ecológicos ocorridos recentemente.
apresentar vazamento
Prevenção e Controle Individual e Coletivo
- Emissões fugitivas -
3- Fontes de ignição e seu controle
Área Classificada

É um local sujeito a “probabilidade” da formação/existência de


uma atmosfera explosiva.

Para classificação das áreas:

• Verificar presença de substâncias inflamáveis (gases, vapores ou poeiras);

• Verificar características das substâncias presentes, como: ponto de fulgor,


limite de inflamabilidade e temperatura de auto inflamação;

• Verificar equipamentos e instalações.


FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE

As fontes de ignição mais comuns são:


Reações químicas; Chamas; Superfícies quentes; Faíscas geradas
mecanicamente; Instalações elétrica; Eletricidade estática e Raios.
Prevenção e Controle Individual e Coletivo
- Fontes de ignição -
 CIGARROS
NUNCA FUME NO ESPAÇO CONFINADO!

 TELEFONE CELULAR
NÃO DEVE SER UTILIZADO COMO
APARELHO DE COMUNICAÇÃO.

 VELAS – FÓSFOROS - ISQUEIROS


NÃO DEVEM SER UTILIZADOS.

 OBJETOS NECESSÁRIOS À
EXECUÇÃO DO TRABALHO QUE
PRODUZAM CALOR, CHAMAS OU
FAÍSCAS, DEVEM SER PREVISTOS NA
AST e AAS.
Prevenção e Controle Individual e Coletivo
- Fontes de ignição -

 DETECTORES DE GASES,

LANTERNAS. À PROVA DE EXPLOSÃO.
 RÁDIOS DE
COMUNICAÇÃO.
Prevenção e Controle Individual e Coletivo
- Fontes de ignição -

Uso de “cabanas” lonas evitando propagação das fagulhas


em atividades a quente.
Retirar fontes como restos de produtos em baldes ou
tambores, mesmo tambores vazios podem ter vapores que
num ambiente de muito calor e sol podem estar em ponto
de inflamabiliddade.
Cobrir flanges ou fontes de combustíveis.
Diferenças...
Intrinsecamente Seguro: situação em que o equipamento não
pode liberar energia elétrica ou térmica suficientes para, em
condições normais ou anormais, causar a ignição de uma dada
atmosfera explosiva, conforme expresso no certificado de
conformidade do equipamento.
Um invólucro à prova de explosão deve suportar a pressão interna,
suportar explosão no seu interior sem permitir que essa explosão
se propague externamente.
PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS COM
INFLAMÁVEIS

Podemos destacar como proteções contra incêndio em áreas onde


encontramos produtos inflamáveis itens que são utilizados no
armazenamento destes produto conforme abaixo;

Armário a prova de explosão Container a prova de explosão


Fontes de Ignição Controle
Chamas abertas Proibição através de sinalização
Limpeza cercas periféricas
Descargas atmosféricas Procedimentos Operacionais
Cigarros e similares acesos Proibição através de sinalização
Corte e solda AST e Permissão de Serviços
Ignição espontânea Invólucros fechados e/ou a prova de
explosão
Calor de fricção ou faíscas Procedimentos Operacionais
AST
Permissão de Serviços
Faíscas elétricas Equipamentos para área classificada
Telefones celulares e máquinas Proibição através de sinalização
fotográficas
Eletricidade estática Vide próximos slides
O que é eletricidade estática?

É um fenômeno físico onde dois corpos


apresentam um desequilíbrio em sua
neutralidade, fazendo com que a carga de um
passe para o outro em busca de equilíbrio.

Pode ser produzida por fricção, atrito, etc...


Eletricidade Estática
Fontes potenciais...
Fontes potenciais...
Outras Fontes potenciais...

• Calor;
• Fogo;
• Fagulhas ou
• Centelha.
Intensidade das cargas eletrostáticas

Tanque

Tubulação
Bomba

Filtro
Eletricidade estática

Componentes do sistema
Medidor
Fontes de ignição e seu controle

Caminhão
Fontes de ignição e seu controle
Eletricidade estática

COMO CONTROLAR ?
MINIMIZAR:

. Geração limitar velocidade (projeto)

. Retenção de carga:

aumentar a condutividade (aditivo),


aterrar (tanques, recipientes e veículos)

ELIMINAR
. Descontinuidade elétrica entre materiais (encostar
o braço de enchimento no fundo do tanque)
. Misturas inflamáveis
Prevenção e Controle Individual e Coletivo
- Eletricidade Estática -
Tensões estáticas superiores a 3000 volts são percebidas por nós, na
forma de um pequeno choque. Tensões mais baixas não chegam a
provocar choques, por isso tendemos a não acreditar nas descargas
eletrostáticas. 
Saiba que quanto menor é a umidade relativa do ar, mais altas serão as
voltagens.
Toque em um objeto de metal aterrado de vez em quando para
remover a carga do seu corpo. 
Conecte Equipamentos de trabalho em pontos aterrados.
Mantenha aterrado baldes, bacias e tambores quando em manuseio de
líquidos inflamáveis.
Aterramento cuidados
• Fixar corretamente;

• Testar periodicamente o ponto de aterramento;


• Orientar o motorista se perceber pratica fora do padrão.
CONTROLES COLETIVOS E INDIVIDUAIS
CONTROLES COLETIVOS E INDIVIDUAIS
FONTES DE IGNIÇÃO E SEU CONTROLE

Efetuar a ventilação adequadamente nos locais onde são manipulados


produtos inflamáveis, evitando a formação de bolsão de gases inflamáveis.

Formas de Ventilação;
 Ventilação Natural;
 Ventilação Mecânica;

A ventilação deve ser feita ao nível do piso ou teto, locais em que


presumivelmente se concentram os gases ou vapores, sejam eles mais
pesados ou mais leves que o ar;
Vídeos acerca de eletricidade
estática
4- Proteção contra incêndio
com inflamáveis
FOGO

O fogo sempre esteve presente na


nossa História, através de
incêndios causados por raios,
erupção de vulcões, entre outros
meios.

Ao longo da História passamos a


dominá-lo e utilizá-lo de diversas
formas.
O QUE É NECESSÁRIO PARA O FOGO?

NIO

CA
IGÊ

LO
R
OX

Triângulo
do Fogo

COMBUSTÍVEL
TETRAEDRO DO FOGO

Os combustíveis, após iniciarem a combustão, geram mais


calor. Esse calor provocará o desprendimento de mais gases ou
vapores combustíveis, desenvolvendo uma reação em cadeia,
que em resumo é o produto de uma transformação gerando
outra transformação.
ELEMENTOS ESSENCIAIS DO FOGO
COMBURENTE (O2)
É o elemento que possibilita vida às chamas e
intensifica a combustão. O mais comum é que o
oxigênio desempenhe esse papel.

1 % GASES RAROS

21% OXIGÊNIO

78% NITROGÊNIO
COMBUSTÃO

Gases resultantes:

Pode liberar gases tóxicos, por exemplo:


 
• O monóxido de carbono (CO) e dióxido de
carbono (CO2);
• O ácido cianídrico (HCN), amoníaco(NH³);  
• O ácido clorídrico (HCI), fosgénio(COCI²).
COMBUSTÃO

 Fumaça branca ou cinza clara: queima de combustível


comum. Ex. madeira, tecido, papel, capim, etc.

 Fumaça negra ou cinza escura: combustão incompletas,


geralmente derivados de petróleo. Ex. graxas, óleos, pneus,
plásticos, etc.
EXEMPLO DE COMBUSTÃO

Experimento: Combustão de uma vela.

Uma das mais importantes transformações químicas com


produção de energia térmica é a combustão. A figura abaixo
demonstra um experimento simples de combustão.

O que vai acontecer com a chama ? Porque ?


FASES DE COMBUSTÃO

FASES INICIAL OU ECLOSÃO

A quantidade de oxigénio no ar é
suficiente para um aumento gradual
da temperatura da chama, ao mesmo
tempo que se libertam gases.

FASES LIVRE
Combustão livre (ou de propagação),
existe uma elevada produção de
chamas atingindo-se a temperatura
máxima devido, não só à quantidade
de oxigénio existente ainda no ar,
como também aos vapores quentes
que se estão a produzir e se elevam.
FASES DE COMBUSTÃO

FASES LATENTE
Não existir renovação de ar no
local do incêndio. A
quantidade de oxigénio
existente é baixa, dando
origem à incandescência, isto
é, à formação de brasas.

Contudo, a quantidade de
gases liberados na combustão
é máxima, com sérios riscos
de uma explosão de fumo, se
a ventilação do local não for
corretamente efetuada.

BACKDRAFT
Equipamentos de Resposta a Emergência -
Extintores
CLASSES DE INCÊNDIO
Incêndio
Classe “A” Tipo de extintor: Água

Incêndio envolvendo combustíveis


sólidos comuns, deixam resíduo:
•Papel
•Madeira
•Pano
•Borracha
Incêndio
Classe VÍDEO

“B” Tipo de extintor: Pó


Químico Seco

Incêndio envolvendo líquidos


inflamáveis, não deixam resíduo.
•Gasolina
•Gases
•Álcool
Incêndio
Classe
“C” Tipo de extintor:
Gás Carbônico CO2

Incêndio envolvendo equipamentos elétricos


e eletrônicos energizado.
•Motores
•Computadores, entre outros
Pode ser usado também em incêndios de classes A e B
EXEMPLOS – CLASSE C
Especificações do Agente Extintor
O manômetro deve estar Ficar atento ao selo com o
indicando a cor verde. Isso mês que o extintor foi
mostra que o extintor tem carregado e o ano de seu
pressão e está correto para vencimento.
a utilização.
No corpo do extintor contêm A parte inferior do rótulo
o rótulo auto explicativo, específica a classe de incêndio
além de dicas rápidas de e suas proibições.
como utilizar o extintor.
Método de utilização do agente extintor

1. Coloque o dedo dentro 2. Girar e puxar para


do gatilho de segurança liberar o gatilho.
localizado na base do
gatilho
3. Se posicione a uma 4. Acione o gatilho para
distância segura do fogo. liberar o agente extintor.
Puxe a mangueira e Sempre específico para
direcione para a base do cada classe de incêndio.
fogo.
Métodos de Extinção de Incêndio

ABAFAMENTO RESFRIAMENTO
RETIRA O OXIGÊNIO RETIRA O CALOR

ISOLAMENTO
ISOLA O MATERIAL
Extinção por retirada do material (Isolamento)

Este método consiste na retirada do material que está queimando, ou


os materiais próximos ao fogo que também sejam combustíveis.

n io

ca
igê

lo
ox

r
combustível
Extinção por retirada do comburente (Abafamento)

Este método consiste na diminuição ou impedimento do contato de


oxigênio com o combustível.

io
ca
ên

lo
ig

r
ox
combustível
Extinção por retirada do calor (Resfriamento)

Este método consiste na diminuição da temperatura e eliminação do calor, até


que o combustível não gere mais gases ou vapores e se apague.

n io
ca
igê

lo
ox

r
combustível
PERIGOS ESPECÍFICOS
• Um derrame de liquido inflamável pode gerar um incêndio que
irá se movimentar, acompanhando o desnível existente no
piso.

• Incêndio em líquidos normalmente são mais difíceis de serem


combatidos do que em materiais sólidos, visto que é
necessário extinguir o fogo em toda a superfície.

• A projeção violenta do agente extintor sobre um liquido


inflamado pode provocar respingos ou seu transbordamento,
cuja consequência poderá ser a propagação do incêndio.

125
CONDUÇÃO

“ Condução ou condutibilidade
é o processo pelo qual o calor se
transmite diretamente da
matéria para a matéria, de
molécula para molécula, por
movimento vibratório. A
taxa de condução do calor
vai depender basicamente
da condutividade térmica do
material, bem como de sua
superfície e espessura.”

Obs.: É necessário que


tenha contato de um corpo
com o outro.
IRRADIAÇÃO

É a transmissão do calor por meio de ondas caloríficas.


Todo corpo quente emite radiações que vão atingir os
corpos frios. O calor do sol é transmitido por
esse processo. São radiações de calor as que as
pessoas sentem quando se aproximam de um forno quente.

Ex: Aquecimento da terra, através da incidência de raios solares.


CONVECÇÃO

É o processo de
transmissão de calor que
se faz através da circulação
da massa de ar, ou
gases quentes que se
deslocam do local do fogo
para outros locais, as
vezes bem distantes,
levando calor suficiente
para incendiar
corpos combustíveis
ou inflamáveis com
o qual
entre em contato.
FENÔMENOS ESPECIAIS

Classifica-se como fenômenos especiais, entre outros aqueles


fenômenos que em função das reações químicas provocadas pela
Combustão podem ocasionar condições anormais as já conhecidas.

Os fenômenos mais comuns, são:

FLASHOVER

BACKDRAFT
BLEVE
BOILOVER
FLASHOVER
Na fase da queima livre, o fogo aquece gradualmente todos os
combustíveis do ambiente. Quando determinados combustíveis
atingem seu ponto de ignição, simultaneamente, haverá uma queima
instantânea e concomitante desses produtos, o que poderá provocar
uma explosão ambiental, Ficando toda a área envolvida pela chama.
Esse fenômeno, denominamos “Flashover”.
BACKDRAFT

Na fase de queima lenta em um


incêndio, a combustão é incompleta
porque não há oxigênio suficiente
para sustentar o fogo.
Contudo o calor da queima livre
permanece, e as partículas de
carbono não queimadas (bem como
outros gases inflamáveis,
produtos da combustão), estão prontos
para incendiar-se rapidamente, assim
que o oxigênio entrar. Na presença
do oxigênio o ambiente explodirá.
A essa explosão ambiental,
chamamos “Backdraft”.
BLEVE
B - BOILING
L - LIQUID
E - EXPANDING
V - VAPOR
E - EXPLOSION

É a ruptura de um tanque em duas ou mais partes, que acontece


no momento que o líquido do tanque encontra-se a uma temperatura
superior ao seu ponto de ebulição a uma pressão atmosférica
normal. Se o referido líquido for inflamável, poderá produz uma
grande explosão.
BOILOVER

Também conhecido como expulsão do


líquido em ebulição, acontece
quando um recipiente esta envolto em
chamas, e em seu interior existe ondas
convectivas de calor. Caso este calor
chegue a água contida na parte
inferior do tanque, pode causar
uma rápida e generalizada evaporação
desta água, aumentando assim
demasiadamente o volume e a
pressão dentro do tanque.

Consequentemente todo o conteúdo do tanque ainda flamejante é


expulso para fora do mesmo, atingindo uma área grande ao seu redor.
BOILOVER
Métodos de combate a incêndio
com inflamáveis

• Resfriamento

• Rede de hidrantes

• Sistemas de espuma

• Bombas de água do sistema de combate a incêndio

• Proteção por extintores


Métodos de combate a incêndio
com inflamáveis
Resfriamento

136
Métodos de combate a incêndio
com inflamáveis
Rede de Hidrantes

137
Métodos de combate a incêndio
com inflamáveis Rede de Hidrantes

Mangueira de incêndio e acessórios

138
Métodos de combate a incêndio
com inflamáveis
Sistema fixo de neblina

 ACIONAMENTO
– AUTOMÁTICO, ATRAVÉS
DETETORES
– MANUAL, ATRAVÉS
BOTOEIRAS
 VAZÃO
– APROXIMADAMENTE 110
m3/h/laje (MÁXIMO DE 06
LAJES)

139
Métodos de combate a incêndio
com inflamáveis Canhões Monitores

FIXOS
PORTÁTIL
ESGUICHO:
determina a vazão e o tipo de jato de água. Grande vazão de água e grande alcance

ALCANCE: Operação:
depende da pressão da água, do ângulo de . abertura da válvula
operação, da direção e velocidade do vento. . direcionar e adequar o jato de água.

Quanto maior a inclinação em relação ao


solo, menor o alcance.

140
Métodos de combate a incêndio
com inflamáveis Sistema de Espuma

141
Métodos de combate a incêndio
com inflamáveis Sistema de Espuma

142
Métodos de combate a incêndio
com inflamáveis Sistema Portátil de
Espuma

143
Métodos de combate a incêndio
com inflamáveis
Bombas de água do sistema de incêndio

Bomba de incêndio com acionamento Bomba de incêndio com


por motor à explosão acionador elétrico

144
5- Procedimentos em situações de
emergência com inflamáveis
PROCEDIMENTOS BÁSICOS DE
EMERGÊNCIA COM PRODUTOS PERIGOSOS

Ao aproximar-se do local da emergência envolvendo


produtos perigosos:
 Procurar aproximar-se do incidente com as costas para o vento;
 Afastar os curiosos do local do incidente;
 Não entrar em contato direto com o produto derramado;
 Evitar inalar os vapores, gases e fumaças, mesmo que o produto não
esteja classificado como perigoso.

Se constar que há produtos perigosos envolvidos na


ocorrência:
Fazer o isolamento da área
Identificar o produto e suas características, com posterior gestão de
emergência.
TRAJE DE PROTEÇÃO
Nível B Nível C
Nível A Nível D
NÍVEL A

Para uso com Equipamento


Autônomo de Respiração

Vestimenta encapsulada com botas e luvas acoplada a roupa,


possui elevado nível de proteção contra contato direto e
aerotransportados químicos;

O EPR localiza-se no interior da vestimenta proporcionando


total isolamento.
NÍVEL B

A vestimenta é semelhante a nível A,


porém produz um nível de proteção
mais baixo;

O EPR pode ser fora ou dentro da vestimenta.


NÍVEL C

Macacão, termo selado ou não que


inclui capuz (touca), as botas e luvas
são separadas.

Podendo ser utilizado com purificador


de ar ou EPR.

Proteção contra substâncias químicas tóxicas em forma


líquida, névoas e neblinas.
NÍVEL D

Vestimenta de Trabalho, geralmente utilizado em


operações que envolvam aerodispersoides.
EPR - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
RESPIRATÓRIA
DINÂMICA
Vamos montar um procedimento básico para as
seguintes situações de emergência baseados no meu
conhecimento atual:
◦ Em caso de Vazamento
◦ Grandes Vazamentos
◦ Em caso de Incêndio (Fogo)
◦ Em caso de provocar Poluição
◦ Com envolvimento de pessoas, iniciar os primeiros socorros
básicos
Procedimentos em situações
de emergência com inflamáveis
Pequeno incêndio
• utilize pó químico seco, CO2, neblina d'água ou espuma.

Grande Incêndio
• Utilize neblina d'água ou espuma.
• Não utilize jato de forma direta.
• Afaste os recipientes da área de fogo, se isto puder ser feito sem risco

Incêndio em tanques ou contêineres e suas cargas


• Combata o fogo de uma distancia segura,
• Resfrie lateralmente os recipientes expostos às chamas com bastante
água, mesmo após o fogo ter sido extinto.
• Mantenha-se sempre longe dos tanques envoltos em chamas.
• Em caso de fogo intenso, utilize mangueiras ou canhão monitor.

154
Procedimentos em situações
de emergência com inflamáveis
VAZAMENTO OU DERRAMENTO
• Elimine todas as fontes de ignição.
• Todo o equipamento utilizado no manuseio do produto deve estar
eletricamente aterrado.
• Não toque nem caminhe sobre o produto derramado.
• Pare o vazamento, se isto puder ser feito sem risco.
• Previna a entrada do produto em rede de esgotos, ou áreas confinadas.
• Espuma pode ser utilizada para supressão de vapores.
• Absorva o produto derramado com areia, terra ou material de controle de
derrame e acondicione em recipientes apropriados.
• Utilize ferramentas que não provocam faíscas para recolher o produto
absorvido.

Grande derramamento
• Confine o liquido em um dique longe do derramamento, para posterior
destinação.
• Neblina de água pode ser utilizada para reduzir os vapores, mas isto não irá
prevenir a ignição em ambientes fechados.

155
CONTROLE DE DERRAME

A contenção do vazamento de um produto


perigoso reduz o dano ao meio ambiente, facilita
as operações e limpeza na instalação e previne
ou minimiza a contaminação dentro de cursos de
água.
Contensão

Dique de Terra - Construir uma barreira de terra ou outro material


prontamente disponível.

Escavação
Confinar o material vazado no interior de uma depressão, cova ou valeta;
se possível escavar de forma linear e cobrir o produto vazado.

Diques Comerciais
Confinar ou desviar o material vazado com o auxílio de diques
comerciais (prontos para uso).
Contenção
Sacos de areia, terra e outros materiais disponíveis para realizar a
montagem de uma barreira física contra a dispersão do material.
CONTROLE DE VAPORES

No controle de vapores em emergências químicas são utilizadas as


espumas, sendo:

Utilizadas por muitos anos nas operações contra incêndios.


Estas espumas são essencialmente um conjunto de bolhas formadas
quando a água e um líquido gerador são misturados mecanicamente com o
ar. As bolhas servem para transportar a água até o fogo.
CONTROLE DE VAPORES

Para se produzir uma espuma de boa qualidade, é necessária uma


dosagem correta do extrato formador de espuma com a água.

APLICABILIDADE:

Apesar das espumas terem suas origens em função das operações contra
incêndios, muitas têm sido as ocasiões em que elas apresentam boas
aplicabilidades em emergências envolvendo produtos químicos.
Para esta finalidade, a rápida formação de um filme que limite a evolução
de uma fase gasosa é fundamental, além de possuir alta resistência a
pressão de vapor dos produtos envolvidos.
CONTENÇÃO
&
CONFINAMENTO
CONTENÇÃO
CONTENÇÃO
“AÇÃO QUE SE TOMA PARA MANTER
A SUBSTÂNCIA QUÍMICA NO INTERIOR
DE SEU CONTEINER” ( Ação Ofensiva).

MÉTODOS
Tampões - Perfurações, Fissuras
Kits - Fugas em Válvulas
Remendos e Almofadas - Perfurações, Fissuras
Substituição - Válvulas e Acessórios
Reparar - Válvulas e Acessórios
CONFINAMENTO
CONFINAMENTO
“PROCEDIMENTOS ADOTADOS PARA
MANTER UM PRODUTO QUÍMICO EM UMA
ÁREA OU LOCALIZAÇÃO DEFINIDA”
(Ação Defensiva)

MÉTODOS
Barreiras - Usar barreiras de metal não orgânico
Diques / Direcionamento - Usar terra ou areia seca
Bombear - Bombear o produto a um contêiner ou outro local
para tratá-lo ou recolher
DESCONTAMINAÇÃO
DESCONTAMINAÇÃO

DEFINIÇÃO:
“Descontaminação é a remoção
de Produtos Químicos dos
operadores e seus equipamentos
até o ponto de impedir os efeitos
previsíveis à saúde.

NA DESCONTAMINAÇÃO, O MAIS IMPORTANTE NÃO É A VELOCIDADE,


MAS SIM A MINUCIOSIDADE.
PADRÃO DE
RESPOSTA EMERGENCIAL
SCI (SISTEMA COMANDO INCIDENTES)

COMANDANTE

SEGURANÇA

PLANEJAMENTO OPERAÇÕES LOGÍSTICA

Planificar forma
- Preparação de
de atuação
EMERGÊNCIA SBV equipamentos
sobre a
planificados
emergência

- Combate
- Isolamento - Remoção
ZONAS DE RISCOS
NOÇÕES DE
Procedimentos em situações
de emergência com inflamáveis
Ação de Emergência (Verificar Plano de Emergência )

PRIMEIROS SOCORROS
• Remova a vítima para o ar fresco.
• Solicite assistência médica de emergência
• Se a vítima não estiver respirando, aplique respiração artificial.
• Administre oxigênio se a vítima respira com dificuldade.
• Remova e isole roupas e calçados contaminados.
• Em caso de contato com a substancia, lave imediatamente a pele ou os olhos
com água corrente por, pelo menos, 20 minutos.
• Lave a pele com água e sabão.
• Em caso de queimaduras, esfrie imediatamente a pele atingida com água fria,
pelo tempo que for necessário. Não remova a roupa que estiver aderida a
pele.
• Mantenha a vítima em repouso e aquecida.
• Certifique-se de que a equipe médica conhece os perigos do produto e que
tomou as medidas adequadas para a proteção de si mesma.

169
OMISSÃO DE SOCORRO

Artigo 135 do Código Penal – Decreto Lei


2848/40 “ Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo
sem risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à pessoa
inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não
pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública ”

Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um), ou multa.


Acionamento do Serviço de Emergência Antes
de iniciar qualquer procedimento, garanta sua
segurança e acione o serviço de emergência.
193 192

Fonte: www.saopaulo.sp.gov.br Fonte: www.peixegordo.com

Corpo de Bombeiros SAMU


Mesmo que a situação seja
difícil, para ajudar alguém
ou mesmo solicitar socorro:
• Mantenha a calma;
• Não se apavore;
• Responda as perguntas do
atendente, pausadamente.
Sempre utilize luvas para 1º Socorros!!!

Se não dispor de luvas, e a


vítima estiver consciente,
peça que ela mesma faça a
compressão com o uso de
gazes, um pano limpo ou
mesmo o uso de uma blusa.
Choque Elétrico
Choque Elétrico

Desligue Afaste a Afrouxar Manter


a tensão vítima da roupas se vítima
elétrica tensão necessári aquecida
o
Ex.: Materiais não Obs.: não retirar
condutores roupas grudadas

192
Queimaduras

São ferimentos dolorosos. Se for


extenso ou profundo a vítima
deve ser conduzida ao Pronto
socorro principalmente se atingir
as vias aéreas ou genital.
As queimaduras podem ser causadas por:

Frio Calor

Eletricidade Produtos Químicos


Classificação das Queimaduras

Segundo Grau
Queimadura mais profunda,
apresenta bolhas

Primeiro Grau Terceiro Grau


Superficial atinge a primeira camada Tão profunda que causa
da pele apresenta vermelhidão necrose local, atinge ossos e
músculos
O que fazer?!?

Aplicar compressa “fresca” Resfriar com agua ou soro Não estourar as bolhas

Retirar acessórios se possível Não aplicar nada caseiro Manter vítima aquecida

- Vítimas de queimaduras elétricas devem sempre ser encaminhadas ao médico com


urgência.
- Identificar o produto químico que estava envolvido pra queimaduras químicas.
Fogo no corpo
Oq
ue f
aze
r???

Manta water gel


Hemorragia externa

É a perda súbita de sangue originada pelo rompimento de


um ou mais vasos sanguíneos.
Hemorragia externa

a
 Mantenha a região em um
ue
posição mais elevada q
o resto do corpo;

 Pressione por 5 min.


Hemorragia externa

Coloque outra compressa


caso a primeira se
encharque de sangue.
Hemorragia interna

Sintomas
Hemorragia interna

 Colocar a pessoa deitada


em uma superfície rígida;
 Mantenha aquecida e a
mantenha calma;
 Acionar o serviço de
emergência.
Se não dispor de luvas, e a
vítima estiver consciente,
peça que ela mesma faça a
compressão com o uso de
gazes, um pano limpo ou
mesmo o uso de uma blusa.
Fratura

Não colocar osso no lugar, não tocar na parte exposta, colocar talas
de material resistente (papelão, revistas e outros).
Desmaio

• Diminuição de glicose no
sangue;

• Dim inuição ou aumento da


pressão arterial;
Desmaio
Faça o sangue circular na região da cabeça, oxigenando o cérebro.
Parada
Cardiorrespiratória
DEFINIÇÃO - Cessação abrupta das funções cardíaca,
respiratória e cerebral.

Verificar
consciênci
a

2º Sentir
pulsação
São sinais clínicos da PCR:
Inconsciência; 3º Sentir
Ausência de pulso; respiração
Ausência de movimentos ventilatórios.
Reanimação Cardiopulmonar (RCP)

Reanimação somente com as mãos

- Seguindo as diretrizes recomendadas pela American Heart


Association (AHA)-2015 que é referência em tratamento de
emergência cardiovascular, desenvolvemos essa instrução para
pessoas que não possuem conhecimento aprofundado em
emergências médicas.
RCP
Seguir as diretrizes
recomendadas pela American
Heart Association (AHA)-
2015:
- Mãos entrelaçadas no centro do
tórax;
- Frequência de 100 a 120/minuto;
- 5 cent. de profundidade;
- Manter RCP até chegada do apoio
de saúde.
VÍDEO

VÍDEO 2
Estado de choque

Sintomas
Palidez de face;
Visão turva ou escurecida,
vertigem;
Suor frio, calafrios;
Pulso rápido, porém fraco;
Náuseas ou vômitos;
Respiração curta e
superficial
Movimentação e Transporte de Vítima
VÍDEO VÍDEO
Movimentação e Transporte de Vítima

MOVIMENTO EM BLOCO EM DECÚBITO DORSAL


PRANCHA RÍGIDA
Movimentação e Transporte de Vítima

MOVIMENTO EM BLOCO EM DECÚBITO VENTRAL RÍGIDA


Equipamentos de Resposta a Emergência
- Lava-olhos portátil
Equipamentos de Resposta a Emergência
- Manta “Water Jel”
6- Estudo da Norma Regulamentadora
20
Norma Regulamentadora - NR 20:
20.5 Projeto da Instalação

• Projetadas considerando os aspectos de segurança, saúde e


meio ambiente que impactem sobre a integridade física dos
trabalhadores previstos (nas Normas Regulamentadoras, normas técnicas
nacionais e, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais,
convenções e acordos coletivos, bem como nas demais regulamentações
pertinentes em vigor).

• PROJETO instalações classes II e III - PRAZO 9 meses.

• PROJETO instalações classe I – PRAZO 12 meses.

•Distâncias de segurança estabelecidas em normas técnicas


(exemplo: NBR 17.505).

• Projeto: incluir mecanismos de controle do efeito dominó.


Norma Regulamentadora - NR 20:
20.5 Projeto da Instalação

 PROJETOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES devem ser


atualizados com a utilização de metodologias de análise de
riscos para a identificação da necessidade de adoção de
medidas de proteção complementares;

 PRAZOS: 18 meses CLASSE I


24 meses CLASSE II

 Modificações ou ampliações das instalações precedidas de


projeto que contemple estudo de análise de riscos

 Modificações ou ampliações das instalações (ver GLOSSÁRIO)


Norma Regulamentadora - NR 20:
20.6 Segurança na Construção e Montagem

• Construção e montagem devem observar as especificações


previstas no projeto, bem como nas Normas Regulamentadoras –
NRs e nas normas técnicas nacionais e, na ausência ou omissão
destas, nas normas internacionais;

• Inspeções e testes realizados na fase de construção e montagem e


no comissionamento devem ser documentados;

• Equipamentos e instalações devem ser identificados e sinalizados


20.7 Segurança Operacional

 Elaborar, documentar, implementar, divulgar e manter atualizados


Procedimentos Operacionais;

 Em conformidade com as especificações do projeto das instalações


classes I, II e III;
 E com as recomendações das análises de riscos;

PRAZO – Definido conforme análise de risco;

 Instalações industriais classes II e III, com unidades de processo


devem elaborar Procedimentos Operacionais nas fases ;

a) pré-operação;
b) operação normal;
c) operação temporária;
d) operação em emergência;
e) parada normal;
f) parada de emergência;
g) operação pós-emergência.
Norma Regulamentadora - NR 20:
20.7 Segurança Operacional

 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS devem ser revisados e atualizados


conforme;

a) recomendações decorrentes do sistema de gestão de mudanças;


b) recomendações decorrentes das análises de riscos;
c) modificações ou ampliações da instalação;
d) recomendações decorrentes das análises de acidentes e/ou incidentes
nos trabalhos relacionados com inflamáveis e líquidos combustíveis;
e) solicitações da CIPA ou SESMT;

 Instalações de processo contínuo de produção e de Classe III;

a) dimensionar o efetivo de trabalhadores suficiente para a realização das


tarefas operacionais com segurança;

b) critérios e parâmetros devem ser documentados;

 PRAZO - 12 meses
Norma Regulamentadora - NR 20:

20.7 Segurança Operacional :

No processo de transferência de inflamáveis e líquidos


combustíveis, deve-se implementar medidas de controle
operacional e/ou de engenharia para conter as emissões
fugitivas, emanadas durante as operações de carga e descarga
de tanques fixos e de veículos transportadores, para a
eliminação ou minimização dessas emissões;
Norma Regulamentadora - NR 20:
20.8 Manutenção e Inspeção das Instalações

 Instalações classes I, II e III:


 PLANO DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO devidamente documentado;

a) equipamentos, máquinas, tubulações e acessórios, instrumentos;


b) tipos de intervenção;
c) procedimentos de inspeção e manutenção;
d) cronograma anual;
e) identificação dos responsáveis;
f) especialidade e capacitação do pessoal de inspeção e manutenção;
g) procedimentos específicos de segurança e saúde;
h) sistemas e equipamentos de proteção coletiva e individual.
 PRAZO – Classes II e III – 12 meses
Classe I – 15 meses
Norma Regulamentadora - NR 20:
20.8. Manutenção e Inspeção das Instalações

 Plano periodicamente revisado e atualizado;

 Manuais disponibilizados em língua portuguesa;

 Fixação da periodicidade das inspeções e das intervenções de manutenção;

a) previsto nas Normas Regulamentadoras e normas técnicas nacionais e, na ausência


ou omissão destas, nas normas internacionais;
b) recomendações do fabricante, em especial dos itens críticos à segurança e saúde do
trabalhador;
c) recomendações dos relatórios de inspeções de segurança e de análise de acidentes e
incidentes do trabalho, elaborados pela CIPA ou SESMT;
d) recomendações decorrentes das análises de riscos;
e) existência de condições ambientais agressivas;

 Plano de Inspeção e Manutenção deverão ser documentados em formulário


próprio ou sistema informatizado;
Norma Regulamentadora - NR 20:
20.8 Manutenção e Inspeção das Instalações

 Recomendações decorrentes das inspeções e manutenções:

 Registradas e implementadas, com a determinação de prazos e de responsáveis pela


execução.

 Elaboração de Permissão de Trabalho para atividades não rotineiras de


intervenção nos equipamentos, baseada em análise de risco nos trabalhos de ;

a) que possam gerar chamas, calor, centelhas ou ainda que envolvam o seu uso;
b) em espaços confinados, conforme Norma Regulamentadora n.º 33;
c) envolvendo isolamento de equipamentos e bloqueio/etiquetagem;
d) em locais elevados com risco de queda;
e) com equipamentos elétricos, conforme Norma Regulamentadora n.º 10;
f) cujas boas práticas de segurança e saúde recomendem.

 Atividades rotineiras de inspeção e manutenção deve ser precedidas de instrução de


trabalho;

 Planejamento e a execução de paradas para manutenção de uma instalação deverá


ser incorporado os aspectos relativos à segurança e saúde no trabalho
Norma Regulamentadora - NR 20:
20.9 Inspeção em Segurança e Saúde no Ambiente de Trabalho

 Instalações classes I, II e III:

 Periodicamente INSPECIONADAS com enfoque na segurança e


saúde no ambiente de trabalho;

 Elaborado em articulação com a CIPA, CRONOGRAMA DE


INSPEÇÕES em segurança e saúde no ambiente de trabalho;

 INSPEÇÕES documentadas e as respectivas recomendações


implementadas, com estabelecimento de prazos e de
responsáveis pela sua execução.

 PRAZO – 3 meses
Norma Regulamentadora - NR 20:

20.10 Análise de Riscos

 Metodologia: Avaliação das características e


complexidade da instalação;

 Coordenadas por profissional habilitado

 Elaboradas por equipe multidisciplinar, com no mínimo


um trabalhador com experiência na instalação/parte
objeto da análise
Norma Regulamentadora - NR 20:

20.10 Análise de Riscos

 Classe I: Análise Preliminar de Perigos/Riscos


(APP/APR);

 Classes II e III: Metodologias de análise definidas pelo


profissional habilitado, devendo a escolha levar em
consideração os riscos, as características e complexidade
da instalação;

 O profissional habilitado deve fundamentar


tecnicamente e registrar na própria análise a escolha da
metodologia utilizada.
Norma Regulamentadora - NR 20:

20.10 Análise de Riscos

Deverão ser revisadas quando;

 Renovações da Licenças de Operações – LO;

 Prazo da própria análise;

 Modificações significativas no processo;

 Solicitação do SESMT ou CIPA;

 Análise de acidentes ou incidentes/histórico de acidentes e incidentes;

 As recomendações devem ser implementadas, com prazos e responsáveis


ou justificadas;

 Articulação com o PPRA;


Norma Regulamentadora - NR 20:
20.10 Análise de Riscos

 PRAZOS

 Para instalações Classe I

 12 (doze) meses em 50% da instalação (operações que envolvam processo ou


processamento);

 18 (dezoito) meses em 100% da instalação (operações que envolvam processo ou


processamento);

 Para instalações classes II e III

 9 (nove) meses em 30% da instalação (operações que envolvam processo ou


processamento);

 15 (quinze) meses em 60% da instalação (operações que envolvam processo ou


processamento);

 24 (vinte e quatro) meses em 100% da instalação (operações que envolvam processo


ou processamento).
Norma Regulamentadora - NR 20:

20.11 Capacitação dos Trabalhadores;


 Trabalhadores que laboram em instalações classes I, II ou III e NÃO
ADENTRAM na área ou local de extração, produção, armazenamento,
transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquido
combustíveis deverão receber informações sobre os perigos, riscos e sobre
procedimentos para situações de emergências;

 Trabalhadores que ADENTRAM NA ÁREA E MANTÉM CONTATO DIRETO com


o processo ou processamento;

 Cursos:

 Integração - 4h
 Básico - 8h
 Intermediário - 16h
 Avançado I - 24h
 Avançado II - 32h
 Especifico – 16h
Norma Regulamentadora - NR 20:
20.11 Capacitação dos trabalhadores
Norma Regulamentadora - NR 20:
20.11 Capacitação dos trabalhadores
 Curso de Capacitação Avançado II – 32 horas

I) Conteúdo Programático Teórico:

1. Inflamáveis: características, propriedades, perigos e riscos;


2. Controles coletivo e individual para trabalhos com inflamáveis;
3. Fontes de ignição e seu controle;
4. Proteção contra incêndio com inflamáveis;
5. Procedimentos em situações de emergência com inflamáveis;
6. Estudo da Norma Regulamentadora n.º 20;
7. Metodologias de Análise de Riscos: conceitos e exercícios práticos;
8. Permissão para Trabalho com Inflamáveis;
9. Acidentes com inflamáveis: análise de causas e medidas preventivas;
10. Planejamento de Resposta a emergências com Inflamáveis;
11. Noções básicas de segurança de processo da instalação;
12. Noções básicas de gestão de mudanças;

II) Conteúdo Programático Prático:

Conhecimentos e utilização dos sistemas de segurança contra incêndio com inflamáveis;


Norma Regulamentadora - NR 20:

20.11 Capacitação dos trabalhadores

Carga Horária Conteúdo Programático


1. Inflamáveis: características, propriedades, perigos e riscos;
2. Controles coletivo e individual para trabalhos com inflamáveis;
4 horas/Integração
3. Fontes de ignição e seu controle;
4. Proteção contra incêndio com inflamáveis;
1. Inflamáveis: características, propriedades, perigos e riscos;
2. Controles coletivo e individual para trabalhos com inflamáveis;
8 horas/Básico 3. Fontes de ignição e seu controle;
4. Proteção contra incêndio com inflamáveis;
5. Procedimentos em situações de emergência com inflamáveis;
1. Inflamáveis: características, propriedades, perigos e riscos;
2. Controles coletivo e individual para trabalhos com inflamáveis;
3. Fontes de ignição e seu controle;
16 Horas/ 4. Proteção contra incêndio com inflamáveis;
Intermediário 5. Procedimentos em situações de emergência com inflamáveis;
6. Estudo da Norma Regulamentadora n.º 20;
7. Metodologias de Análise de Riscos: conceitos e exercícios práticos;
8. Permissão para Trabalho com Inflamáveis;
Norma Regulamentadora - NR 20:
Carga Horária Conteúdo Programático
1. Inflamáveis: características, propriedades, perigos e riscos;
2. Controles coletivo e individual para trabalhos com inflamáveis;
3. Fontes de ignição e seu controle;
4. Proteção contra incêndio com inflamáveis;
24 horas/ 5. Procedimentos em situações de emergência com inflamáveis;
Avançado I 6. Estudo da Norma Regulamentadora n.º 20;
7. Metodologias de Análise de Riscos: conceitos e exercícios práticos;
8. Permissão para Trabalho com Inflamáveis;
9. Acidentes com inflamáveis: análise de causas e medidas preventivas;
10. Planejamento de Resposta a emergências com Inflamáveis;
1. Inflamáveis: características, propriedades, perigos e riscos;
2. Controles coletivo e individual para trabalhos com inflamáveis;
3. Fontes de ignição e seu controle;
4. Proteção contra incêndio com inflamáveis;
5. Procedimentos em situações de emergência com inflamáveis;
32 horas/Avançado 6. Estudo da Norma Regulamentadora n.º 20;
II 7. Metodologias de Análise de Riscos: conceitos e exercícios práticos;
8. Permissão para Trabalho com Inflamáveis;
9. Acidentes com inflamáveis: análise de causas e medidas preventivas;
10. Planejamento de Resposta a emergências com Inflamáveis;
11. Noções básicas de segurança de processo da instalação;
12. Noções básicas de gestão de mudanças.
Norma Regulamentadora - NR 20:

20.11 Capacitação dos trabalhadores


Curso Específico

Carga Horária: 16 horas

Público Alvo: Profissionais de segurança e saúde no trabalho

I) Conteúdo programático teórico:

 Estudo da Norma Regulamentadora n.º 20;


 Metodologias de Análise de Riscos: conceitos e exercícios práticos;
 Permissão para Trabalho com Inflamáveis;
 Acidentes com inflamáveis: análise de causas e medidas preventivas;
 Planejamento de Resposta a Emergências com Inflamáveis;
II) Conteúdo programático prático:

Conhecimentos e utilização dos sistemas de segurança contra incêndio com


inflamáveis.
Norma Regulamentadora - NR 20:
20.11 Capacitação dos trabalhadores

Curso de Atualização - conteúdo será estabelecido pelo empregador:

a) curso Básico: a cada 3 anos com carga horária de 4 horas;

b) curso Intermediário: a cada 2 anos com carga horária de 4 horas;

c) cursos Avançado I e II: a cada ano com carga horária de 4 horas;


Norma Regulamentadora - NR 20:

20.11 Capacitação dos trabalhadores


 Realizar de imediato curso de Atualização para os trabalhadores envolvidos
no processo ou processamento, onde:

a) ocorrer modificação significativa das instalações e projetos;


b) ocorrer acidente grave ou fatal;
c) ocorrerem ferimentos em decorrência de explosão e/ou queimaduras de 2º ou 3º
grau, que implicaram em necessidade de internação hospitalar;
d) o histórico de acidentes e/ou incidentes assim o exigir;

 Instrutores da capacitação dos cursos de Integração, Básico,


Intermediário, Avançados I e II e Específico – Deverão ter proficiência no
assunto;

 Cursos de Integração, Básico e Intermediário o responsável por sua


organização técnica, deverá ser os instrutores;

 Cursos Avançados I e II e Específico o deverá ter um profissional habilitado


como responsável técnico;
Norma Regulamentadora - NR 20:

20.11 Capacitação dos trabalhadores


Os Certificado deverão constar;

 Nome do trabalhador;
 Conteúdo programático;
 Carga horária do curso;
 Data da realização;
 Local da realização;
 Nome do(s) instrutor(es);
 Nome e assinatura do responsável técnico ou do responsável pela
organização técnica do curso;

• Participantes devem receber material didático: por meio impresso,


eletrônico ou similar;

• Empregador deve estabelecer e manter sistema de identificação que permita


conhecer a capacitação de cada trabalhador, cabendo a este a obrigação de
utilização visível do meio identificador;
Norma Regulamentadora - NR 20:

20.11 Capacitação dos trabalhadores


 PRAZOS

 Para instalações classe I:

 9 (nove) meses para 30% dos trabalhadores da instalação;


 15 (quinze) meses para 60% dos trabalhadores da instalação;
 18 (dezoito) meses para 100% dos trabalhadores da instalação.

 Para instalações classes II e III:

 12 (doze) meses para 30% dos trabalhadores da instalação;


 15 (quinze) meses para 60% dos trabalhadores da instalação;
 24 (vinte e quatro) meses para 100% dos trabalhadores da
instalação.
Norma Regulamentadora - NR 20:

20.12 Prevenção e controle de vazamentos, derramamentos,


incêndios, explosões e emissões fugitivas

 Plano de prevenção e controle de vazamentos,


derramamentos, incêndios e explosões, contendo a
identificação das fontes de emissões fugitivas (locais sujeitos à
atividade de trabalhadores);

 Meios e ações necessárias para minimizar os riscos de ocorrência,


bem como para reduzir conseqüências em caso de falha nos
sistemas de prevenção e controle ;

 Após a identificação das fontes nos locais sujeitos à atividade de


trabalhadores, o plano deve incluir ações para minimização dos
riscos, de acordo com viabilidade técnica;
Norma Regulamentadora - NR 20:

20.12 Prevenção e controle de vazamentos, derramamentos, incêndios,


explosões e emissões fugitivas
 Revisão do Plano:

a) por recomendações das inspeções de segurança e/ou da análise de riscos;


b) quando ocorrerem modificações significativas nas instalações;
c) quando da ocorrência de vazamentos, derramamentos, incêndios e/ou
explosões;

 Tanques que armazenam líquidos inflamáveis e combustíveis: devem possuir sistemas


de contenção de vazamentos ou derramamentos, dimensionados e construídos de
acordo com as normas técnicas nacionais vigentes ou legislações estaduais
compatíveis;

 PRAZO - 10 (dez) meses

 Para emissões fugitivas;

 12 (doze) meses para 30% das fontes identificadas;


 18 (dezoito) meses para 60% das fontes identificadas;
 24 (vinte e quatro) meses para 100% das fontes identificadas;
Norma Regulamentadora - NR 20:

20.13 Controle de fontes de ignição

 Instalações, equipamentos elétricos, ferramentas e


similares utilizados em áreas classificadas em conformidade
com a NR-10;

 Trabalhos envolvendo chamas, calor ou centelhas, nas


áreas sujeitas à existência de atmosferas inflamáveis,
devem ser precedidos de permissão de trabalho;

 Sinalização da proibição do uso de fontes de ignição nas


áreas sujeitas a existência de atmosferas inflamáveis;
Norma Regulamentadora - NR 20:

20.14 Plano de Resposta a Emergências da Instalação

 Ações específicas a serem adotadas na ocorrência de


vazamentos ou derramamentos de inflamáveis e líquidos
combustíveis, incêndios ou explosões;

 PRAZO – Análise de Riscos


Norma Regulamentadora - NR 20:
20.14 Plano de Resposta a Emergências da Instalação
Elaborado considerando as características e a complexidade da instalação (classe I, II e
III), contendo, no mínimo:

a) nome e função do(s) responsável(eis) técnico(s) pela elaboração e revisão do


plano;
b) nome e função do responsável pelo gerenciamento, coordenação e
implementação do plano;
c) designação dos integrantes da equipe de emergência, responsáveis pela
execução de cada ação e seus respectivos substitutos ;
d) estabelecimento dos possíveis cenários de emergências, com base nas análises
de riscos;
e) descrição dos recursos necessários para resposta a cada cenário contemplado;
f) descrição dos meios de comunicação;
g) procedimentos de resposta à emergência para cada cenário contemplado;
h) procedimentos para comunicação e acionamento das autoridades públicas e
desencadeamento da ajuda mútua, caso exista;
i) procedimentos para orientação de visitantes, quanto aos riscos existentes e
como proceder em situações de emergência;
j) cronograma, metodologia e registros de realização de exercícios simulados;
Norma Regulamentadora - NR 20:

20.14 Plano de Resposta a Emergências da Instalação

 Caso as análises de riscos indiquem acidente com conseqüências


ultrapassando os limites da instalação;

 Incorporar ações que visem à proteção da comunidade circunvizinha;


 Mecanismos de comunicação e alerta;
 Isolamento da área atingida;
 Acionamento das autoridades públicas;

 PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS deve ser avaliado após a realização


de exercícios simulados e/ou na ocorrência de situações reais;

 Exercícios simulados:

 Realizados durante o horário de trabalho;


 Com periodicidade no mínimo anual podendo ser reduzida em função das
falhas detectadas;
 Conforme recomendação da análise de risco;
Norma Regulamentadora - NR 20:

20.14 Plano de Resposta a Emergências da Instalação

 Equipe: exames médicos (NR-07), incluindo os fatores de riscos


psicossociais, com emissão do ASO;

 PRAZO - 6 (seis) meses, para incluir na relação de exames prevista


no PCMSO;

 Participação do trabalhador nas equipes de resposta a emergências é


voluntária, salvo nos casos em que a natureza da função assim o
determine;
Norma Regulamentadora - NR 20:

20.15 Comunicação de Ocorrências;

O empregador deve comunicar ao MTE e ao sindicato a ocorrência de


vazamento, incêndio ou explosão envolvendo inflamáveis e líquidos
combustíveis, que tenha como conseqüência:

 morte de trabalhador(es);

 ferimentos em decorrência de explosão e/ou queimaduras de 2º


ou 3º grau, que implicaram em necessidade de internação
hospitalar;

 acionamento do plano de resposta a emergências que tenha


requerido medidas de intervenção e controle;
Norma Regulamentadora - NR 20:

20.15 Comunicação de Ocorrências;

Encaminhamento até o segundo dia útil após a ocorrência:

a) Nome da empresa, endereço, local, data e hora da ocorrência;

b) Descrição da ocorrência, incluindo informações sobre os


inflamáveis, líquidos combustíveis e outros produtos envolvidos;

c) Nome e função da vítima;

d) Procedimentos de investigação adotados;

e) Consequências;

f) Medidas emergenciais adotadas.


Norma Regulamentadora - NR 20:

20.15 Comunicação de Ocorrências;

 Comunicação pode ser feita por ofício ou meio eletrônico ao


sindicato da categoria profissional predominante no
estabelecimento e ao setor de segurança e saúde do trabalho do
órgão regional do Ministério do Trabalho e Emprego;

 Empregador deve elaborar relatório de investigação e análise da


ocorrência, contendo as causas básicas e medidas preventivas
adotadas, e mantê-lo no local de trabalho a disposição da
autoridade competente, dos trabalhadores e seus representantes;
Norma Regulamentadora - NR 20:

20.16 Contratante e Contratadas

 Responsabilidade solidária

 Os requisitos de SST adotados para os empregados das


contratadas devem ser, no mínimo, equivalentes aos aplicados para
os empregados da contratante;

 A contratante deve verificar e avaliar o desempenho em SST nos


serviços contratados;

 A empresa contratada deve assegurar a participação dos seus


empregados nas capacitações em SST promovidas pela contratante;

PRAZO – 6 meses;
Norma Regulamentadora - NR 20:

20.17 Tanque de líquidos inflamáveis no interior de edifícios;

 Específico para setor de telecomunicações

 Tanques para armazenamento de líquidos inflamáveis somente


poderão ser instalados no interior dos edifícios sob a forma de
tanque enterrado e destinados somente a óleo diesel;

 Excetuam-se os tanques de superfície que armazenem óleo diesel


destinados à alimentação de motores utilizados para a geração de
energia elétrica em situações de emergência ou para o
funcionamento das bombas de pressurização da rede de água para
a incêndios, nos casos em que seja comprovada a impossibilidade
de instalá-lo enterrado ou fora da projeção horizontal do edifício
Norma Regulamentadora - NR 20:

20.17 Tanque de líquidos inflamáveis no interior de edifícios;

A instalação do tanque no interior do edifício deve ser precedida de;

 Projeto
 Análise Preliminar de Perigos/Riscos (APP/APR);

Ambos elaborados por profissional habilitado, contemplando os


aspectos de segurança, saúde e meio ambiente previstos nas Normas
Regulamentadoras, normas técnicas nacionais e, na ausência ou
omissão destas, nas normas internacionais, bem como nas demais
regulamentações pertinentes, e deve obedecer aos seguintes
critérios:
Norma Regulamentadora - NR 20:

20.17 Tanque de líquidos inflamáveis no interior de edifícios;

Aplica-se para tanques enterrados o disposto no item 20.17.2.1,


caput, alíneas ″b″, ″e″, ″f″, ″g″, ″h″, ″i″, ″j″ e ″k″, item 20.17.2.2 e
20.17.2.3, bem como o previsto nas normas técnicas nacionais e, na
sua ausência ou omissão, nas normas técnicas internacionais;

 PRAZO – 12 meses
18 meses para alíneas “c” e “e”.
Norma Regulamentadora - NR 20:

20.18 Desativação da instalação

 Cessadas as atividades da instalação, o empregador deverá


adotar os procedimentos necessários para a sua
desativação;

 Processo de desativação das instalações de extração,


produção, armazenagem, transferência, manuseio e
manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis deve
observar os aspectos de segurança, saúde e meio ambiente
previstos nas Normas Regulamentadoras, normas técnicas
nacionais e, na ausência ou omissão destas, normas
internacionais, bem como nas demais regulamentações
pertinentes em vigor;
Norma Regulamentadora - NR 20:

20.19 Prontuário da Instalação

Sistema organizado de forma a conter uma memória dinâmica das


informações técnicas pertinentes às instalações:

a) Projeto da Instalação;
b) Procedimentos Operacionais;
c) Plano de Inspeção e Manutenção;
d) Análise de Riscos;
e) Plano de prevenção e controle de vazamentos, derramamentos,
incêndios e explosões e identificação das fontes de emissões
fugitivas;
f) Certificados de capacitação dos trabalhadores;
g) Análise de Acidentes;
h) Plano de Resposta a Emergências.
Norma Regulamentadora - NR 20:

20.19 Prontuário da Instalação

 Prontuário das instalações classe I deve conter um índice e ser


constituído em documento único;

 Documentos do Prontuário das instalações classes II ou III podem


estar separados, desde que seja mencionado no índice a localização
destes locais dentro da empresa e o respectivo responsável técnico
pelo local (rastreabilidade);

 Prontuário da Instalação deve estar disponível às autoridades


competentes, bem como para consulta aos trabalhadores e seus
representantes.

 PRAZO - 6 meses, sendo que para os documentos que possuam


prazos superiores a este, respeitar-se-á o respectivo prazo;
Norma Regulamentadora - NR 20:

20.20 Disposições finais

 Situação de risco grave e iminente aos trabalhadores/empregador deve-se


adotar as medidas necessárias para a interrupção dos trabalhos e providenciar a
correção da situação de risco;

 Trabalhadores com base em sua capacitação e experiência, devem interromper


suas tarefas, exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências
de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou de outras pessoas,
comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará
as medidas cabíveis;

 Tanques, vasos e tubulações que armazenem/transportam inflamáveis e


líquidos combustíveis deverão estar identificados e sinalizados conforme a
Norma Regulamentadora NR 26;

 Operações de soldagem e corte a quente com utilizações de gases inflamáveis,


as mangueiras devem possuir mecanismos contra o retrocesso das chamas na
saída do cilindro e chegada do maçarico e as manhgueiras devem estar em bom
estado de conservação;
Norma Regulamentadora - NR 20:

Anexo I

 2. Instalações que desenvolvem atividades de manuseio,


armazenamento, manipulação e transporte de gases inflamáveis
acima de 1 ton até 2 ton e de líquidos inflamáveis e/ou
combustíveis acima de 1 m³ até 10 m³ devem contemplar no PPRA,
além da NR 9:

a) o inventário e características dos inflamáveis e/ou líquidos


combustíveis;
b) os riscos específicos relativos aos locais e atividades com inflamáveis
e/ou líquidos combustíveis;
c) os procedimentos e planos de prevenção de acidentes com inflamáveis
e/ou líquidos combustíveis;
d) as medidas para atuação em situação de emergência.

 Treinar, no mínimo, três trabalhadores da instalação que estejam


diretamente envolvidos com inflamáveis e/ou líquidos
combustíveis, em curso Básico.
Norma Regulamentadora - NR 20:

Anexo I

2.1. Instalações varejistas e atacadistas que desenvolvem atividades


de manuseio, armazenamento e transporte de recipientes de até 20
litros, fechados ou lacrados de fabricação, contendo líquidos
inflamáveis e/ou combustíveis até o limite máximo de 5.000 m³ e de
gases inflamáveis até o limite máximo de 600 toneladas, devem
contemplar PPRA, além da NR 9:

a) o inventário e características dos inflamáveis e/ou líquidos


combustíveis;
b) os riscos específicos relativos aos locais e atividades com
inflamáveis e/ou líquidos combustíveis;
c) os procedimentos e planos de prevenção de acidentes com
inflamáveis e/ou líquidos combustíveis;
d) as medidas para atuação em situação de emergência;
Norma Regulamentadora - NR 20:

Anexo I

Treinar trabalhadores curso Básico na proporção:


Norma Regulamentadora - NR 20:

Anexo I

 3. Aplica-se o disposto nos itens 2 e 2.1 deste Anexo para a


instalação de armazenamento de recipientes de até 20 litros
fechados ou lacrados de fabricação, contendo líquidos inflamáveis
e/ou combustíveis até o limite máximo 10.000 m³ e de gases
inflamáveis até o limite máximo 1.200 ton, desde que a instalação
de armazenamento esteja separada por parede da instalação onde
ocorre a fabricação, envase e embalagem do produto a ser
armazenado;

 3.1. A instalação de armazenamento de recipientes com volume


total superior aos limites mencionados no item 3 deve elaborar
análise de riscos, conforme disposto nos itens 20.10.2, 20.10.2.1,
20.10.2.2, 20.10.4, 20.10.4.1, 20.10.5, 20.10.6, 20.10.6.1 e 20.10.7
plano de resposta a emergências, conforme itens 20.14.1, 20.14.2,
20.14.4, 20.14.5, 20.14.5.1,20.14.5.2, 20.14.6 e 20.14.7.
Contratante e Contratadas
São solidarias responsáveis pela
norma....quer dizer?
O que vale para os empregados vale para os
terceiros!
A contratante deve avisar sobre riscos
específicos e medidas de segurança e
resposta a emergência.
Os terceiros devem seguir padrões da
contratada.
Obrigatório participar de cursos da
contratada.
7- Metodologias de Análise de Riscos:
conceitos e exercícios práticos
Análise de Riscos
ETAPAS DO TRABALHO
FATORES DE RISCO /
CONSEQUENCIAS / IMPACTOS EM SSMA CONTROLE DE RISCO
ASPECTOS AMBIENTAIS
     
  - Derramamento; - Contaminação do Solo;
5) Drenagem na Linha de    
Produtos - Contato Com a Pele;
 
- Irritação, Alergias;
  ???
- Inalação. - Dificuldades Respiratórias;
   
- Dificuldades de locomoção.
     
6) Realização de Corte de Peças - Combustão; - Incêndio ou Explosão;
Utilizando Lixadeira ou - Vazamento de gases - Queimaduras;
Conjunto Oxiacetileno - Impacto pode provocar rompimento - Quedas sobre membros inferiores, lesão nas
  da válvula do cilindro de gás (oxigênio mãos; ???
e acetileno);
- Reação Química;
- Retrocesso de Chama;
     
  - Fumos metálicos - Doenças pulmonares
8) Processo de soldagem da - Radiação não ionizante - Doenças na pele.
tubulação. - Partículas
- Poeira
- Corpo estranho nos olhos, lesões nos olhos.
- Queimaduras
???
- Ruído - Choque elétrico
  - Perda de audição
Simbologia para
Prevenção de
Emergência

Proteção Contra Incêndios NR - 23


Metodologias de Análise de Riscos: conceitos

(Recomendadas pelo American Institute of Chemical Engineers )


1. Lista de Verificação de Sistemas
2. Revisão de Segurança
3. Classificação Relativa
4. Análise Preliminar de Perigos
5. Análise “E se...?”
6. Análise “E se...? (Lista de Verificação)
7. HAZOP
8. Análise de modos de falha e efeitos
9. Análise de árvore de falhas
10.Análise de árvores de eventos
11.Análise de causa-consequência
12.Análise da confiabilidade humana

251
Metodologias de Análise de Riscos: conceitos

• Fator de Risco (perigo)


É o fator intrinsecamente suscetível de causar danos à saúde, à
integridade física das pessoas, ao patrimônio, aos produtos, ao meio
ambiente ou à imagem da Companhia.

• Risco
Probabilidade de ocorrer um evento não desejado, que pode causar
danos à saúde, à integridade física das pessoas, ao patrimônio, aos
produtos, ao meio ambiente ou à imagem da Companhia.
Fonte: Elemento 2 do SIGO

252
Metodologias de Análise de Riscos: conceitos

253
Metodologias de Análise de Riscos: conceitos

Conceito de Avaliação de Riscos

Avaliações de Risco são conduzidas para novos projetos, novos


equipamentos, novas atividades e operações que estão em andamento,
incluindo os aspectos relacionados a pessoas, ativos, meio ambiente e
reputação

Fonte: Elemento 2 do SIGO

254
Metodologias de Análise de Riscos: conceitos

Porque executar uma Avaliação de riscos ?


• Para projetar e construir uma planta segura;
• Para descobrir perigos ocultos;
• Para melhorar as operações;
• Como uma medida de economia de custos;
• Como auxiliar na preparação de manuais;
• Como auxiliar de treinamento;
• Para suplementar as investigações de acidentes e quase acidentes.

255
Metodologias de Análise de Riscos: conceitos

A seguir, etapas a serem seguidas para elaboração e análise dos


possíveis cenários de riscos com a utilização da Matriz de Risco:

• Identificar os possíveis cenários que podem levar a acidentes;

• Estabelecer a classificação de riscos (estimativa de Probabilidade e


Consequência);

• Definir medidas de controle de risco e medidas mitigatórias;

• Reclassificar os riscos (nova estimativa de Probabilidade e


Consequência);
Fonte: Elemento 2 do SIGO

256
Metodologias de Análise de Riscos: conceitos

Identificar os possíveis cenários que podem levar a acidentes

• Tanques de armazenagem ou de processo:


• Derramamento devido a transbordamento do tanque;
• Vazamento por corrosão da chapa do costado ou do fundo;
• Colapso do tanque devido à sobre pressão ou vácuo;
• Incêndio na bacia após transbordamento ou vazamento;
• Incêndio em selo de teto flutuante decorrente de tempestade com raios;

• Conjuntos motobombas:
• Vazamento no selo devido a desalinhamento, quebra de rolamento, vibração;
• Funcionamento de bomba bloqueada sem sistema de alívio.
Fonte: Elemento 2 do SIGO

257
Metodologias de Análise de Riscos: conceitos

Identificar os possíveis cenários que podem levar a acidentes

Carregamento e descarga de caminhão-tanque / vagão-tanque:


Derramamento devido a transbordamento;
Falha do mangote ou braço de carregamento;
Movimentação de caminhão-tanque ou deslocamento de vagão-tanque ainda
conectado;
Explosão interna do tanque do caminhão ou vagão provocada por eletricidade
estática gerada no carregamento quando há troca de produto (“switch load”) sem
aplicação das medidas preventivas de segurança;
Fonte: Elemento 2 do SIGO

258
Metodologias de Análise de Riscos: conceitos

Identificar os possíveis cenários que podem levar a acidentes

Carga e Descarga Marítima / Fluvial:


Derramamento por falha do mangote ou braço de carregamento;
Rompimento de mangote ou braço de carregamento devido a movimento
excessivo do navio/barcaça;
Transbordamento devido a bombeamento excessivo ou escoamento por
gravidade dos tanques de terra;
Vazamento devido à corrosão ou conexão defeituosa;
Drenos da embarcação deixados abertos inadvertidamente;
Explosão interna do tanque do navio ou barcaça provocada por eletricidade
estática gerada no carregamento quando há troca de produto (“switch load”) sem
aplicação das medidas preventivas de segurança;
Falha na atracação da barcaça no píer flutuante.
Fonte: Elemento 2 do SIGO

259
Metodologias de Análise de Riscos: conceitos

Identificar os possíveis cenários que podem levar a acidentes

Tubulações e Equipamentos Correlatos:


Vazamento devido à corrosão interna ou externa (sob o isolamento);
Ausência de proteção contra expansão térmica ou golpe de ariete;
Falha em mangotes, componente não de aço, juntas de dilatação;
Vazamentos de flanges, hastes de válvulas e outras conexões;
Impacto de veículos ou outros equipamentos;

Atividades de Processo
Ausência de proteção junto a esteiras transportadoras;
Existência de poeira de açúcar em suspensão fora do previsto
Fonte: Elemento 2 do SIGO

260
Metodologias de Análise de Riscos: conceitos

Identificar os possíveis cenários que podem levar a acidentes

► Cenários devem ser realísticos

– Não muito detalhados tais que façam o risco ser


subestimado

– Não muito genérico que controles não possam ser


desenvolvidos.

261
Metodologias de Análise de Riscos: conceitos

Identificar os possíveis cenários que podem levar a acidentes

Assim a “descrição” do cenário de risco deve incluir


sequencialmente:

• Evento inicial:
Ex.: (O tanque nº 51 transbordou devido ao não acompanhamento
de sua vazão de enchimento);

• Eventos subsequentes:
(Derrame de 5000 litros de produto);

• Detalhes:
(Do produto derramado “X”, se inflamável etc.);

• Consequências
(Contaminação do solo numa área de 100m²).
Fonte: Elemento 2 do SIGO

262
Metodologias de Análise de Riscos: conceitos
MATRIZ PARA AVALIAÇÃO DOS RISCOS

263
Metodologias de Análise de Riscos: conceitos

ETAPAS DA ANALISE DE RISCO ( AST)

1. Ir ao local de trabalho
2. Identificar e listar os perigos do local
3. Descrever as etapas do trabalho associando aos
riscos e as consequências
4. Descrever as ações de controle para cada etapa
5. Descrever o processo seguro para execução do
trabalho (treinamento)
6. Antecipar o que pode sair errado
7. Indicar as ações adicionais de controle
Metodologias de Análise de Riscos: conceitos

Autoavaliação de Segurança
• Definição
– Ferramenta de avaliação de riscos em três etapas, executada mental
e visualmente por cada empregado e contratado em suas tarefas
diárias, visando a identificação de práticas e condições inseguras que
possam resultar em um incidente.
Metodologias de Análise de Riscos: conceitos

Exercícios práticos
8- Permissão para Trabalho com
Inflamáveis
Permissão de Serviços
Informações Gerais

QUANDO DEVE SER USADO?

Sempre que uma tarefa de construção,


manutenção ou reparos precisa ser feita e não
existe um procedimento escrito e aprovado na
instalação para tal tarefa, é necessária a emissão
prévia de documentos de autorização do
trabalho.

268
268
Permissão de Serviços
Informações Gerais

OBJETIVOS PRINCIPAIS DA PS

•Assegurar que exista um processo que revise todas as tarefas de


construção, manutenção e reparos, de modo a identificar e definir
aquelas que sejam, ou possam ser potencialmente perigosas;
•Identificar, avaliar e controlar os riscos envolvidos;
•Assegurar que a pessoa responsável pela operação de uma determinada
área esteja sempre consciente do trabalho em execução na sua área;
•Assegurar a entrega formal de responsabilidades durante as mudanças
de turno;
•Estabelecer um procedimento formal de liberação, após o término de
uma tarefa autorizada, garantindo que a área afetada pelo mesmo estará
em condição segura e pronta para retornar as operações normais.

269
269
Níveis de Controle
– Existem três níveis de controle, dependendo do trabalho a ser feito:

1. Procedimento por escrito e previamente aprovado


Exemplo: Tarefas de Manutenção Preventiva

Aplica-se a serviços rotineiros no local e


realizados por pessoal treinado nos
procedimentos

Neste caso não é obrigatório o uso de toda a


documentação constantes do MPS – pode
entretanto, ser necessário o uso de alguns dos
formulários constantes do MPS por exigência legal
ou constar como exigência no procedimento
aprovado
Ex.: Uma PS e uma LVTA – no caso de uma
manutenção preventiva realizada em local elevado

270
Níveis de Controle

2. Serviços simples: autorizados apenas pela emissão do


Certificado de Liberação + AST =
Exemplo: Pintura das portas do escritório

271
Níveis de Controle

3. Serviços mais complexos: autorizados por


Certificado de Liberação + AST +
Permissões de Serviço e se necessário por +
documentos complementares = +
Ex.: Escavação de vala com uso de
retroescavadeira.

+ +

272
Responsabilidades

Os documentos de Permissão de Serviço são emitidos por


pessoal autorizado, o qual devido a sua experiência,
treinamento e conhecimento técnico, estão capacitados a
assegurar que os procedimentos de controle estejam sendo
seguidos corretamente.

Cada instalação da Companhia e os setores responsáveis


por serviços externos sob responsabilidade da Companhia
deverá possuir a lista de pessoas capacitadas a assinarem
os documentos de Permissão de Serviço.

273
Responsabilidades

• Verificador
• Função técnica de endosso

• Emissor
• Autorização

• Executor

Idealmente, as responsabilidades deverão ser exercidas por


pessoas diferentes, porém, em determinadas circunstância é
permitido que uma pessoa acumule mais de uma função.

274
Documentação dos Procedimentos de
Permissão de Serviços
Itens de construções que estejam separados geograficamente, ou pelo
tipo de trabalho, não devem fazer parte da mesma autorização

– Dois tanques adjacentes recebendo o


mesmo serviço requerem a emissão
de duas documentações separadas
de controle do trabalho

– Dois conjuntos motobomba na mesma


área também requerem
documentações separadas

– Um conjunto moto-bomba com seu


filtro e válvulas, podem ter seus
serviços cobertos por um mesmo jogo
de documentação desde que estejam
próximos

275
Documentação dos Procedimentos de
Permissão de Serviços
QUADRO DE CONTROLE DE TRABALHO
Fixado em local de acesso fácil e uma visão permanente
• Em Execução  original
• Suspenso
• Concluído
• Certificados  Certificado de Liberação
Quando os documentos complementares aplicam a mais de
uma tarefa, poderão constar na seção de “Certificados”
QUADRO DE LOCALIZAÇÃO DE SERVIÇOS

• Fixado em local visível


• Indica a classificação de áreas de risco.
• Indica os trabalhos em execução.

276
Documentação dos Procedimentos de
Permissão de Serviços
Análise de Segurança da Tarefa (AST)
• “Avaliação de Riscos” do serviço
• Obrigatório para todos os serviços

Certificado de Liberação (CL)


• Indica se há necessidade de documentação suporte
• Juntamente com a AST podem ser usados como única
liberação para prover um nível adequado de controle para
trabalhos de baixo risco

Permissão de Serviço à Quente (PSQ) / à Frio (PSF)


• Autorização para qualquer trabalho
• Exceto  trabalhos em circuitos/equipamentos elétricos ou em
suas proximidades
Documentação dos Procedimentos de
Permissão de Serviços
Permissão de Serviço Elétrico (PSE)
• Autorização para trabalho em circuitos elétricos energizados
ou nos que possam ser energizados inadvertidamente e na
proximidade de circuito/equipamentos elétricos energizados

Certificado de Isolamento Elétrico (CIE)


• Autorização do isolamento elétrico
• Exige o uso dos procedimentos de travamento e etiquetagem

Permissão de Entrada em Espaço Confinado (PEEC)


• Autorização para entrada no espaço confinado
exclusivamente para o trabalho de inspeção visual e testes
• Outros serviços exigem a emissão dos documentos
específicos
Documentação dos Procedimentos de
Permissão de Serviços
Lista de Verificação de Escavação (LVE)
• Escavação manual ou cravação de estacas metálicas com
mais de 25 cm de profundidade  CL + AST + LVE
• Escavação manual ou cravação de estacas metálicas com
mais de 60 cm de profundidade  CL+ AST + PS + LVE
• Escavação por máquina  CL+ AST+ PS + LVE

Lista de Verificação de Trabalho em Altura (LVTA)


• Suporte a uma PS quando houver risco de queda de uma
altura maior que 2 metros

279
Documentação dos Procedimentos de
Permissão de Serviços
Lista de Verificação de Preliminar de Plataforma de Trabalho
Aéreo
• Uso antes do turno para trabalhos com plataforma de trabalho
aéreo (PTA)

Lista de Verificação de Entrada de Plataforma


• Check list para verificação de plataforma de trabalho aéreo
(PTA)

Relatório de Inspeção Diária do Guindauto


• Check list diário do guindauto

Plano de Içamento Padrão (PIP)


• Antes de cada içamento padrão com guindauto

280
Corte a Quente
Barreiras - Exemplos
• Examinar todo o equipamento antes de usá-lo.

• Verificar as mangueiras quanto a cortes, rachaduras ou outros


defeitos.

• Usar os equipamentos de proteção individual definidos para esta


operação.

• Verificar se tem alguma substância inflamável por perto, caso


positivo, removê-la.

• Mantenha os cilindros de gás fixados durante a operação,


mantendo-os a uma distância segura da fonte de calor.

• Assegurar que o equipamento de combate ao incêndio está


facilmente disponível para uso imediato

281
Corte a Quente
Barreiras - Exemplos

• Dispor de local ventilado, isolado, coberto, afastado de fonte


de ignição e sinalizado para a armazenagem de cilindros
• Manter os cilindros sempre na vertical, mesmo vazios
• Dar atenção especial durante a descarga e a movimentação
• Durante a armazenagem e movimentação dos cilindros,
manter as válvulas cobertas pelo capacete protetor
• Realizar teste de vazamento das conexões utilizando espuma
de sabão neutro
• Purgar as mangueiras, fechar as válvulas do maçarico e dos
cilindros durante a interrupção do trabalho (almoço, período
entre turnos)

282
Corte a Quente
Barreiras - Exemplos

• PROIBIDO:

– Utilizar isqueiro para acender o maçarico (utilizar


acendedores apropriados)
– Arrastar, rolar ou deslizar cilindros (utilizar carrinho)
– Posicionar cilindros no interior de espaços confinados

283
Solda Elétrica

284
Solda Elétrica
Barreiras - Exemplos

• Verificar:
– Disponibilidade de suporte ou caixa isolante para o
apoio do porta-eletrodo quando o serviço é
interrompido
– Aterramento da máquina de solda
– Ausência de emendas nos cabos elétricos (eletrodo
e terra)

285
Solda Elétrica
Barreiras - Exemplos

• Verificar:
– Ausência de óleo, graxa ou umidade nos cabos,
porta-eletrodo e terminal terra
– Se os cabos elétricos estão protegidos contra
possibilidade de esmagamento, corte, projeções,
etc
– Verificar se a vestimenta está seca, assim como os
locais de trabalho

286
Solda Elétrica
Barreiras - Exemplos

• Havendo trânsito de pessoas próximo ao local da


solda, verificar disponibilidade de anteparo de material
incombustível para proteção

• Desligar a máquina de solda durante períodos de


almoço, interrupções, término do turno, etc

• O soldador deverá utilizar protetor solar, avental,


manga e perneira de raspa (ou blusão e calça de
raspa), luva de raspa, máscara de solda convencional
com grau de proteção adequado ao eletrodo e óculos
de segurança contra impacto

287
Solda Elétrica
Barreiras - Exemplos

• O ajudante e todos que estão expostos ao agente


“centelha” utilizem avental, manga e perneira de raspa
(ou blusão e calça de raspa) e luva de raspa;

• O ajudante e todos que estão expostos ao agente


”radiação” utilizem protetor solar e óculos com lente
filtrante com no mínimo, grau nº 03;

• Outras proteções que o PPRA, PPR e/ou PCMAT da


contratada determinar (Ex: EPR, EPC, etc.) deverão
ser utilizadas;

288
9- Acidentes com inflamáveis: análise de
causas e medidas preventivas;
Acidentes com inflamáveis
Análise de causas e medidas preventivas

ACIDENTE EM DISTRIBUIDORA DE PETRÓLEO


29 de Março de 2004

290
Acidentes com inflamáveis
Análise de causas e medidas preventivas
Acidente causado por transbordamento de tanque que recebia gasolina por bombeio
de navio tanque. O sistema automático não estava funcionando. A nuvem de vapores
cobriu um diâmetro de 500 metros até encontrar uma fonte de ignição.

291
Acidentes com inflamáveis
Análise de causas e medidas preventivas

Incêndio em tanque com rompimento do teto


Acidentes com inflamáveis
Análise de causas e medidas preventivas

Faísca estática dentro do líquido inflamável explode


Tanque de armazenamento
Acidentes com inflamáveis
Análise de causas e medidas preventivas

Explosão e Incêndio de grande proporção em tanque de etanol


10- Planejamento de Resposta a
emergências com Inflamáveis
Plano de Resposta a
Emergência
Três fases intervenção
em caso de um incêndio
• Arrefecimento - tem como objetivo a proteção das exposições existentes numa vizinhança próxima ainda
não envolvidas e a queda da temperatura.

• Extinção - de uma forma global, os métodos de extinção de um incêndio que envolva líquidos inflamáveis
ou combustíveis têm como base o fecho da válvula de alimentação de combustível, a redução da
percentagem de oxigênio na superfície do líquido ou o arrefecimento do líquido, de forma a reduzir
significativamente a evaporação.

O ataque ao incêndio deve ter em conta:


- O sentido do vento;
- A quantidade de agente extintor disponível;
- A superfície a cobrir e a capacidade do reservatório.

Vigilância após extinção - no sentido de evitar a possibilidade de


reignição, a aplicação de espuma deverá manter-se durante algum tempo
após a extinção.
Planejamento de Resposta a
emergências com Inflamáveis
Planejamento de Resposta a
emergências com Inflamáveis
Planejamento de Resposta a
emergências com Inflamáveis

Procedimentos para alarme


Planejamento de Resposta a
emergências com Inflamáveis

PONTO DE
ENCONTRO
ALTERNATIVO

PORTARIA
(PONTO DE
ENCONTRO)
Planejamento de Resposta a
emergências com Inflamáveis
Planejamento de Resposta a
emergências com Inflamáveis

303
Planejamento de Resposta a
emergências com Inflamáveis

304
Planejamento de Resposta a
emergências com Inflamáveis
Simulados

305
Equipamentos de Resposta a Emergência –
Alarme e Rota de fuga
• Pare o que estiver executando;
• Se possível desligue a máquina ou aparelho que estiver usando;
• Feche o gás ou qualquer chama aberta;
• Ao sair, feche as porta se janelas (não as tranque);
• Desobstrua passagens caso necessário;
• Dirija-se à saída indicada mantendo-se em fila e aguardando
distância segura do colaborador da frente;
• Movimente-se de modo rápido e ordeiro, NÃO CORRA;
• Mantenha-se em grupo após a saída para facilitar a conferência;
• Na presença de fumaça, movimentar-se abaixado;
• Se a emergência for incêndio e estiver usando roupa de nylon, tire-
a do corpo e carregue na mão;
• Seguir as instruções dos membros da CIPA e da brigada de
incêndio;
• Dirija-se ao ponto de encontro onde haverá esclarecimentos do
fato.
Equipamentos de Resposta a Emergência –
Alarme e Rota de fuga
• Não corra sem saber para onde;
• Não atrase a fim de não atrapalhar a fila;
• Não use sapatos de salto alto;
• Não grite e nem faça barulho desnecessário;
• Não ria e nem fume;
• Não cause qualquer confusão ou brincadeiras;
• Não fique nos sanitários, vestiários ou qualquer outro
compartimento;
• Não volte para apanhar roupas ou outros objetos
esquecidos;
• Não use elevadores ou saídas designadas para outros fins;
• Não demore em atender as instruções.
Comunicação de Ocorrências
Identificação com crachá.
Total de funcionários no local, ou campo.
Informar sempre local que irá.
Ter sempre o telefone dos responsáveis.
Estar atento ao que está acontecendo.
ANÁLISE DE QUASE-ACIDENTE???
DINÂMICA DA COMUNICAÇÃO
Comunicação de Ocorrências
Comunicar Sindicato e TEM sobre vazamentos,
incêndio e explosão se houver:
- mortes
- ferimentos
- acionamento do plano de emergência

Responsabilidade, até 2º dia útil do ocorrido.

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