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Aterramento Elétrico

Sistemas de aterramento
Sistemas de aterramento
 O fator mais importante na limitação da
corrente de falta, é o fato desta corrente
ter no percurso eletrodos de
aterramento.

 O esquema de aterramento é a
classificação que define se a corrente de
falta vai passar pelo eletrodo de
aterramento ou não.
Sistemas de aterramento
 Trata-se de uma classificação de todas as
combinações possíveis de ligações do
condutor neutro e do condutor de
proteção nos eletrodos de aterramento:
 ou seja, todas as combinações possíveis e/ou
aplicáveis de interligações entre os
aterramentos: funcional e de proteção.
Sistemas de aterramento
 Por esta classificação, o aterramento do
neutro e sua ligação com o condutor de
proteção ficam completamente definidos com
apenas três letras, sem deixar margem a
dúvidas.

 O esquema de aterramento é um importante


fator na proteção contra choques por contatos
indiretos e contra sobretensões.
Classificação dos sistemas
 É utilizada a seguinte simbologia para
classificar os esquemas de aterramento em
baixa tensão:

 Primeira letra – designa a situação do neutro da


instalação em relação à terra:

• T = um ponto de alimentação (geralmente o neutro)


está ligado diretamente à terra; e

• I = nenhum ponto da alimentação está ligado


diretamente à terra (neutro isolado ou ligado à terra
por meio de uma impedância de alto valor).
Classificação dos sistemas

 Segunda letra – indica a situação das


massas da instalação elétrica em relação à
terra:

 T = massas estão ligadas diretamente à terra,


independentemente de haver ou não um ponto
de alimentação aterrado; e

 N = massas estão ligadas ao ponto de


alimentação aterrado (normalmente o neutro).
Esquemas TN-C, TN-S e TN-C-S

 Estes esquemas apresentam uma corrente


de falta da mesma ordem do curto-circuito
fase–neutro. Portanto, é permitido que as
faltas sejam detectadas por dispositivos de
proteção a sobrecorrente, instalados em
todos os condutores de fase, uma vez que
foram dimensionados para atuar também
se ocorrer curto-circuito fase–neutro.
Esquemas TN-C-S

L1
L2
L3
PEN PE
N

Massa
Aterramento
de alimentação
Esquemas TT

 Nos esquemas TT, a corrente de falta é


limitada pela:
 resistência do eletrodo de aterramento do
neutro, aumentada do valor da resistência de
limitação eventualmente inserida entre o
ponto neutro e a terra;
 resistência do eletrodo de aterramento das
massas (ou do condutor de proteção); e
 resistência dos condutores (de fase e de
proteção).
Esquemas TT
 A corrente de falta neste caso, situa-se pelo
menos uma ordem de grandeza abaixo da
corrente de curto-circuito fase–neutro.
 Portanto, mesmo que a corrente da primeira
falta seja grande, não é permitido que sua
detecção seja feita por dispositivos de proteção
a sobrecorrente.
 Neste caso, é necessário recorrer aos
dispositivos sensíveis à corrente diferencial,
conhecidos como dispositivo DR.
Esquemas TT

L1
L2
L3
N

PE

Massa
Aterramento
de alimentação
Esquemas IT

 Os esquemas IT são implementados


com o neutro isolado ou aterrado por
meio de uma impedância grande o
bastante para que a corrente de falta
não seja suficiente para provocar o
aparecimento de uma tensão de
contato superior ao valor da tensão de
contato limite
Esquemas IT

L1
L2
L3
N

Impedância *)

PE
Massa
Aterramento
de alimentação
*) O Neutro pode ser isolado da terra

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