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Aterramento é a ligação intencional de um equipamento ou sistema à terra através da qual correntes elétricas podem fluir. O
aterramento pode ser:
O aterramento consiste na ligação do sistema e/ou dos equipamentos a terra, através de um componente condutor, para que seja
possível o escoamento de cargas de fuga do sistema. Dessa maneira os profissionais ficam protegidos contra choques elétricos
acidentais oriundos de falhas ou condições diferentes das normais de trabalho.
São utilizados diferentes esquemas de aterramento, os métodos apresentados são caracterizados pelo aterramento do neutro da
BT de um transformador AT/BT e o aterramento das partes metálicas expostas da instalação BT. O uso desses métodos é
orientado a partir das medidas necessárias para a proteção contra os riscos de contatos indiretos. Quando necessário, podem ser
aplicados mais de um aterramento nas instalações.
Os esquemas de aterramento devem ser interpretados de forma genérica. Elas utilizam, como exemplo, sistemas trifásicos. As
massas indicadas não simbolizam um único, mas sim qualquer número de equipamentos elétricos. Além disso, as figuras não
devem ser vistas com conotação espacial restrita. Deve-se notar, neste particular, que como uma mesma instalação pode
eventualmente abranger mais de uma edificação, as massas devem necessariamente compartilhar o mesmo eletrodo de
aterramento, se pertencentes a uma mesma edificação, mas podem, em princípio, estar ligadas a eletrodos de aterramento
distintos, se situadas em diferentes edificações, com cada grupo de massas associado ao eletrodo de aterramento da edificação
respectiva.
Esquema TN
Esquema TT
Esquema IT
Aterramento TN
Esquema TN
O esquema TN possui variações para uma melhor aplicabilidade. Nesse esquema, a fonte de alimentação é diretamente
aterrada como no esquema TT. Na instalação, todas as partes metálicas expostas e as partes metálicas não pertencentes à
instalação são ligadas ao condutor neutro através de condutores de proteção.
Esquema TN-C
Na aplicação desse esquema as funções de neutro e de proteção são combinadas em um único condutor que é designado
com PEN (condutor de proteção neutro). Ele requer o estabelecimento de um ambiente equipotencial eficiente com o uso de
eletrodos espaçados regularmente. Este esquema não é permitido para condutores de seção inferior a 10mm² e para os
equipamentos portáteis e flexíveis. Além disso, ele apresenta características em situações de falha que tornam seu uso proibido
em locais onde exista o risco de incêndio.
Aterramento TT
Esquema TT
Em um aterramento no esquema TT um ponto da fonte de alimentação é diretamente aterrado. Por sua vez, todas as partes
metálicas expostas do sistema, além de todas aquelas estranhas à instalação são ligadas a um ou mais de um eletrodo de
aterramento da alimentação. O eletrodo ao qual as partes são ligadas é independente daquele ligado à fonte, de forma que suas
zonas de influência podem se sobrepor sem afetar a operação do dispositivo de proteção.
Aterramento IT
Esquema IT
No esquema IT não é realizada nenhuma conexão intencional entre o ponto neutro da fonte e a terra, além disso, todas as partes
condutoras expostas e estranhas à instalação são ligadas ao eletrodo de terra. Todo circuito tem uma impedância de fuga para a
terra, uma vez que nenhuma isolação é perfeita.
– massas aterradas em eletrodo(s) de aterramento próprio(s), seja porque não há eletrodo de aterramento da alimentação, seja
porque o eletrodo de aterramento das massas é independente do eletrodo de aterramento da alimentação.
Tipos de aplicação do esquema TI