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TEORIAS ANTROPOLÓGICAS:

EVOLUCIONISMO E FUNCIONALISMO

Prof. Árife Amaral


• A ciências denominada Antropologia está
estritamente ligada ao avanço neocolonialista
ocorrida na África, Ásia e também Oceania.

• No intuito de ampliar os mercados, países


como a Inglaterra se viram diante de alguns
problemas, pois as regiões para as quais
pretendiam se expandir possuíam culturas
totalmente diferentes da cultura européia.
• Era necessário, portanto, uma tentativa de se
estudar cientificamente esses povos. Surge
então a Antropologia, que teve como primeira
expressão a corrente EVOLUCIONISTA.

• Inspirados pela teoria da evolução de Darwin,


estudiosos como Durkheim e Comte
acreditavam que as sociedades também se
encontravam em estágios de evolução.
• Contudo, a corrente evolucionista possuía
uma visão etnocentrista:
• ETNOCENTRISMO é a postura adotada por
determinadas pessoas ou grupos que julgam
que sua cultura é superior às demais.

• Portanto, a corrente evolucionista não


alcançou grandes avanços, pois sua postura
parcial influenciava nos resultados obtidos.
Exemplo de visão evolucionista da
sociedade
• Além de adotar essa postura etnocêntrica,
outro problema é que os evolucionistas não
iam até os povos para estudá-los, mas
mandavam pessoas para coletar os dados
para que pudessem depois analisá-los. O que
comprometia ainda mais a pesquisa.
• No sentido de resolver esse problema, surge
uma nova corrente antropológica: o
funcionalismo.

• Ao contrário dos evolucionistas, os


funcionalistas acreditavam que as diferenças
culturais não eram uma questão de
“evolução”, mas sim que essas diferenças
desempenhavam funções específicas, como
reprodução alimentação, economia, etc.
• Além disso, autores como Malinowski, e
Radcliff-Brown adotaram uma inovação: a
observação participante, que é o método no
qual o pesquisador vai fazer sua pesquisa in
loco, ou seja, ele vai conviver um tempo com
os povos que pretende analisar, o que
proporcionou bastante crédito às suas
pesquisas.
• Contudo, apesar desses avanços, o
funcionalismo ainda possuía algumas
limitações, pois não conseguia aprofundar a
interpretação daqueles povos considerados
diferentes, e além disso, aceitar que todos os
elementos de uma cultura desempenha existe
só porque desempenha determinada função
também limita um pouco a visão
antropológica sobre o tema. Para sanar essa
questão surge então outra corrente teórica: o
ESTRUTURALISMO.

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