Universidade Rovuma

Extensão de Niassa
Ficha de leitura da cadeira de Fisiologia Vegetal
Nome: Mércio Emanuel Afonso Docente: Msc: Balduino Aleixo
Ficha de Leitura
FERRI, M. G., Fisiologia Vegetal. Vol 2. São Paulo. Editora Pedagógica e Universitária Ltda.401pp. 1986.
JULIO, M. Fisiologia Vegetal. Universidade de las Religiones Autónoma de la Aosta Caribe Micaraguense
Uraccan, 2018
MAYER, B et al.Introdução à Fisiologia Vegetal. 2a ed. FundaçãoCalousteGulbenkian.1991.
Referências RAVEN, RAY & CURTIS, H. Biologia vegetal. Guanabara dois, Rio de Janeiro.1976.
Bibliográficas SANTOS, V. Fisiologia.[online] Disponível na internet via URL: https://mcv.ufes.br/fisiologia. Arquivo
capturado em 19 de Fevereiro de 2021.

Fisiologia Vegetal é o ramo da botânica que estuda os processos e funções do vegetal, bem como as respostas
das plantas às variações do meio ambiente (solo, clima e outras espécies vegetais e animais).

O estudo da fisiologia vegetal iniciou-se na Grécia por volta de 2500 anos atrás. O termo fisiologia é oriundo
das palavras gregas phýsis e logos, que, juntas, significam literalmente “conhecimento da natureza. Aristóteles
Breve resumo (384-322 a.C), os seres vivos podem ser classificadas de acordo com seu espírito ou alma, portanto, as plantas
têm alma vegetativa; animais uma alma sensível e o homem uma alma racional. Jean Baptist Van Helmont
(1577-1644) isso na Bélgica descobriu que a Planta de salgueiro num vaso e adicionando apenas água. Joseph
Priestley(1733-1804) Plantas responsáveis na purificação do ar. Entretanto: as plantas absorvem o CO 2
produzido pela combustão ou liberado pelos animais e que estes absorvem o O2 liberado pelas plantas.
 Introdução a Fisiologia Vegetal.
De acordo com FERRI (1986, p. 87), Fisiologia Vegetal é o ramo da botânica que trata dos fenómenos vitais que
ocorrem nas plantas, ou seja, como funcionam os vegetais. Mais especificamente, ela estuda os processos e
funções do vegetal, bem como as respostas das plantas às variações do meio ambiente (solo, clima e outras
espécies vegetais e animais). Entende-se por processo qualquer seqüência natural e contínua de acontecimentos
que possa ser observada nas plantas. Dentre eles pode-se citar: fotossíntese, respiração, absorção e condução de
água e de nutrientes, translocação de fotoassimilados, germinação, floração.

Breve historial da Fisiologia Vegetal

O estudo da fisiologia vegetal iniciou-se na Grécia por volta de 2500 anos atrás. O termo fisiologia é oriundo
das palavras gregas phýsis e logos, que, juntas, significam literalmente “conhecimento da natureza”. (MAYER,
1991, p. 56)

Aristóteles (384-322 a.C), com seu interesse pela história natural, já utilizava esta palavra para descrever as
funções de todos seres vivos, comenta que as principais diferenças entre os seres vivos podem ser classificadas
Fundamentação
de acordo com seu espírito ou alma, portanto, as plantas têm alma vegetativa; animais uma alma sensível e o
teórica
homem uma alma racional.

Na década de 1960, os americanos liderados por H. P. Kortshak da Estação Experimental de Canade-açúcar do

Hawai e os australianos M. D. Hatch e C. R. Slack demonstraram que o ciclo elucidado por Calvin não era o
único encontrado em plantas superiores. A este novo ciclo deu-se o nome de Ciclo dos Ácidos Dicarboxílicos e
as plantas que o possuem foram denominados de plantas do tipo C4 para distinguí-las das plantas tipo C3, as
quais possuem somente o ciclo de Calvin. O estudo da fotossíntese ao longo de quase 300 anos, que acabamos
de descrever, é um exemplo de como evolui o conhecimento científico.

Em 1965, H. P. Kortschak, C. E. Hartt e G. O. Burr, no Havaí e, logo depois, M. D. Hatch e C. R . Slack,

Austrália, observaram que, nas gramíneas de origem tropical, cana-de-açúcar e milho, o primeiro composto
estável, após a fixação do CO2, era de quatro carbonos, o ácido oxaloacético, que é rapidamente transformado
em ácido málico e aspártico. Por isso, este grupo de plantas passou a ser chamado de “plantas C4, diferentes das
C3, que fixam o CO2 em 3 PGA. Embora um número considerável de gramíneas tenha metabolismo C4, há
muitas que não pertencem a este grupo (arroz, trigo e cevada). (RAVEN, 1971, p. 206)

Jean Baptist Van Helmont (1577-1644) isso na Bélgica descobriu que a Planta de salgueiro num vaso e
adicionando apenas água. No final de 5 anos, o salgueiro apresentava um ganho de peso de 74.4 Kg e o peso do
solo havia diminuído apenas 57 g. Logo o Helmont concluiu que todas as substâncias da planta eram produzidas
a partir da água e não do solo. aplicou pela primeira vez o método científico às investigações da fisiologia
vegetal em um experimento clássico sobre o crescimento das plantas.

HOOKE (1635-1703 DC) descreveu a estrutura íntima da planta na forma de “células” (celulas) que constituíam
a anatomia microscópica dos tecidos e o termo célula foi designado desde então como o elemento estrutural
básico da planta. ( SANTOS, 2021)

HALES (1727) publicou o primeiro tratado de fisiologia vegetal denominado Ensaios estáticos, onde fenômenos
fisiológicos são descritos pela primeira vez do ponto de vista quantitativo, como a medição da pressão radical e
as determinações da água transpirada pela folha.
Joseph Priestley(1733-1804) Plantas responsáveis na purificação do ar. Entretanto: as plantas absorvem o CO 2
produzido pela combustão ou liberado pelos animais e que estes absorvem o O2 liberado pelas plantas.

Jan Ingenhousz (1730-1799), descobriu o processo metabólico básico da planta: a fotossíntese. Por outro lado,
Lavoisier realizou suas experiências clássicas sobre a respiração; Estes foram usados por De Saussure (1767-
1845) que em seu livro Chemical Research on Vegetation (1804), descreveu experiências quantitativas em
fotossíntese e concluiu que as plantas não retiram nitrogênio do ar, mas do solo. Demonstrou que o ar era
restaurado pelas plantas somente na presença da luz solar e nas folhas. Sugeriu que o O 2 liberado na fotossíntese
em forma do gás prove da quebra do CO2. CO2+ H2O +E.L—(CH2O)n +O2

Meyer (1814-1878) afirmou que dentro da célula existe uma força que muda eternamente e que circula pela
natureza viva e morta. O século XX começa com a descoberta da obra de Mendel, que, através de Morgan,
levaria à fundação da fisiológico-genética com Beadle e Tatum (1958), Crick, Ochoa, conseguir explicar como a
informação hereditária é transmitida e como ela é traduzida em fisiologia. Outros pesquisadores De Candolle,
Boussingault, Willstätter e Warburg contribuíram para entender como a planta captura a energia da luz e a
transforma de acordo com Arnon e Calvin e como ela posteriormente a libera dentro das células para realizar
tarefas ou funções metabólicas de acordo com Krebs, Green e Lehninger.

O maior avanço dessa área da Fisiologia Vegetal aconteceu, no entanto, ao longo do século XIX, em especial na
Alemanha e na França. Nessa época, houve o entendimento da teoria celular e o desenvolvimento da fisiologia
experimental. Nesse último caso, devemos destacar os trabalhos de Claude Bernard, que é considerado o pai
da fisiologia experimental contemporânea e destacava a importância da experimentação. No século XX,
 diversos processos foram desvendados, e o entendimento da bioquímica e da biologia molecular foi fundamental
para o aprofundamento do conhecimento em fisiologia. Com os avanços tecnológicos, essa área
continua a crescer e muitos processos ainda serão entendidos. (JULIO, 2018, p. 03)

De salientar que a historia da Fisiologia Vegetal surge muito antes da modernização isso com os primeiros
homens pos eles dependiao direta ou indiretamente, das plantas que vivem na superfície terrestre, nos oceanos,
nos lagos e nos rios. É por esta razão que muitos afirmam que As populações primitivas se interessaram pelas
plantas, não só porque forneciam madeira que era utilizada para fabricar suas moradias, seus instrumentos de
caça e de pesca, mas, principalmente, devido às propriedades alimentícias, tóxicas e medicinais dos vegetais.

Pode-se citar alguns marcos importante da fisiologia vegetal: Aristóteles (384-322 a.C), com seu interesse pela
história natural, já utilizava esta palavra para descrever as funções de todos seres vivos, comenta que as
principais diferenças entre os seres vivos podem ser classificadas de acordo com seu espírito ou alma, portanto,
as plantas têm alma vegetativa; animais uma alma sensível e o homem uma alma racional de seguida o Jan
Comentário
Ingenhousz (1730-1799), descobriu o processo metabólico básico da planta: a fotossíntese. Por outro lado,
Pessoal Lavoisier realizou suas experiências clássicas sobre a respiração; Estes foram usados por De Saussure (1767-
1845) que em seu livro Chemical Research on Vegetation (1804), descreveu experiências quantitativas em
fotossíntese e concluiu que as plantas não retiram nitrogênio do ar, mas do solo. Demonstrou que o ar era
restaurado pelas plantas somente na presença da luz solar e nas folhas.