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OBJETIVOS
• Avaliar criticamente o papel das atividades humanas nos ecossistemas e quais as consequências
da ação dessas atividades e seus impactos ambientais.
EMENTA
METODOLOGIA
AVALIAÇÃO
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
• RIZZINI, Carlos Toledo. Tratado de fitogeografia do Brasil. 2ed. Rio de Janeiro: Âmbito
Cultural/ HUCITEC, 1997.
• COX, C. Barry & MOORE, Peter D. Biogeography. 7 ed. An ecological and evolutionary
approach. 6 th ed. London: Blackwell, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DEFINIÇÕES:
G. HABITAT: é o local onde um ser vivo está perfeitamente adaptado a viver. Ex:
baleias só são encontradas em água salgada assim, o mar é seu habitat.
H. NICHO ECOLÓGICO: é o papel que cada ser vivo desempenha no seu habitat.
Quando descrevemos o modo de vida de um coelho, estamos nos referindo ao
seu nicho ecológico. Ex: o coelho é herbívoro, reproduz-se sexuadamente, é
vivíparo, vive em tocas subterrâneas, as fêmeas amamentam os filhotes etc
BIOGEOGRAFIA HISTÓRICA
TERRA: calcula-se que tenha sido formada a cerca de 4,5 bilhões de anos.
FÓSSEIS: os mais antigos já encontrados têm cerca de 600 milhões de anos e, como
são eles que garantem a comprovação documental de vida no planeta, a estimativa do
início de vida na Terra baseia-se em teorias.
SERES VIVOS: todos são constituídos por apenas seis elementos químicos
predominantes.
ADENOSINA
PROTEINAS Estruturar e formar o citoplasma H–O–C–N–S
OS PRIMEIROS ORGANISMOS
Miller construiu um aparelho onde circulavam os gases que formavam a atmosfera primitiva
da Terra (metano, amônia e hidrogênio), misturados aos vapores de água. Quando submetidos a
fortes descargas elétricas (ao fim de uma semana), a água se tornou turva e avermelhada. Ao
ser examinada mostrou a presença de alguns aminoácidos, estruturas orgânicas básicas
componentes das proteínas.
Essas águas primitivas foram chamadas de “sopa orgânica diluída”, base alimentar dos
primeiros seres vivos.
1. LIVRO DO GÊNESIS: a mais antiga e duradoura teoria biogeográfica. Com ele ocorreu
o nascimento da idéia de centro de origem e dispersão.
Com base nestas hipóteses concluiu que o hemisfério sul era desabitado.
(Teoria Aristotélica)
duas temperadas (norte e sul), aptas para serem habitadas, mas sem comunicação
alguma entre si, inexoravelmente separadas pela zona tórrida;
uma zona média tórrida, situada no equador, tão quente e árida que não possuía nem
águas nem pastagens.
Acreditava que havia também terras no hemisfério sul do globo terrestre, o que garantia
certa simetria e o próprio equilíbrio de nosso planeta. Seriam essas terras do hemisfério sul
habitadas por homens e animais? Santo Agostinho, que aceitava a esfericidade da Terra,
combateu a idéia de que homens pudessem viver do lado oposto do mundo, dizendo
que .não falam as Escrituras de tais descendentes de Adão, e, Deus não permitiria que ali
vivessem, pois não teriam acesso ao cristianismo, contrariando as Escrituras.
A Ilha de Atlântida: ponte entre o Velho e o Novo Mundo, através da qual poderiam ter
passado a pé enxuto os animais descendentes dos indivíduos transportados por Noé,
tendo essa ilha dimensões muito maiores do que se supunha.
O estreito de Anian: um hipotético estreito, mencionado por Marco Polo, hoje estreito
de Bering), que permitiria aos animais (e homens) oriundos da Ásia, passarem à América
do Norte e desta continuarem sua dispersão rumo ao sul. Mas, persistia o problema das
diferenças morfológicas e do número sempre crescente de espécies que iam sendo
descritas e por vezes registradas pelo traço dos viajantes e naturalistas.
Foi ele quem postulou a existência do Estreito de Bering, somente descoberto no século
XVIII. Desenvolveu, ainda, teorias que respondessem ao problema das espécies isoladas
(endêmicas), considerando-as como “acidentes” nas linhagens.
5. A HIPÓTESE DE RELEIGH
Na arca, foram salvas apenas as espécies originais, criadas por Deus no Jardim do
Éden. Após o dilúvio, os animais começaram a emigrar a partir desse ponto, reproduzindo-se
não só dentro de sua própria espécie, mas também hibridando e dando origem a novas
espécies (combinações das primitivas criadas por Deus), que, por sua vez, também iriam se
transformando à medida que se afastavam do centro de origem, por influência do meio,
herdando esses caracteres adquiridos. Assim, quanto mais afastado do Ararat, maior
diversificação haveria entre os animais encontrados, o que não foi precisamente confirmado.
6. HIPÓTESE DE ATHANASIUS KIRCHER
+ =
O pardo, em cópula promíscua com o leão, teria originado o leopardo.
+ =
Assim também a tartaruga, em cópula promíscua com o porco espinho originaria o tatu.
+ =
E do cruzamento entre o leão e a águia surgiria o grifo, animal nunca descrito
cientificamente.
7. A HIPÓTESE DE LINNAEUS
Publicou “Discurso sobre o aumento da Terra habitável”, onde desenvolveu sua hipótese
baseada em três premissas:
A. Zonação climática altitudinal das plantas do monte Ararat.
B. Economia da natureza.
A tese central baseava-se na premissa de que áreas distantes entre si, mas com a
mesma “economia da natureza”, poderiam possuir a mesma flora.
CONTROVÉRSIAS
B. DARWIN E WALLACE
Admitem a ideia do centro de origem e das rotas de dispersão das espécies, através
de uma geologia estável. O Centro de origem para algumas espécies, é uma área limitada na
qual poucos ancestrais podem ter-se originado e da qual as espécies tenham se dispersado,
atingindo as distribuições atuais.
CRÍTICAS
D. CAIN (1944): listou diversos critérios que haviam sido propostos para
reconhecimento de um centro de origem. São eles:
Todos os grupos tendem a se especiar numa área limitada, que constitui um centro de
origem.
Quando uma espécie ancestral origina duas espécies irmãs, uma é sempre mais
derivada que a outra.
O descendente primitivo move-se para a periferia da área.
BIOGEOGRAFIA FILOGENÉTICA
FILOGENIA
PRINCÍPIOS BÁSICOS
MODELOS DE ESPECIAÇÃO
2. Especiação Parapátrica
3. Especiação Simpátrica
ALOPATRIA
Indivíduos de mesma espécie que, separadas por uma barreira geográfica, sofrem
adaptações distintas que levam à especiação.
A barreira física reduz o fluxo gênico (migração) entre as populações.
Esta barreira pode aparecer por mudanças geológicas e geomorfológicas (rios, cursos
d'água, cadeias de montanhas, deriva continental, vulcões etc) ou por eventos de
dispersão (deslocamento de populações para locais distantes, dispersão provocada
pelo vento, correntes marinhas etc.)
VICARIÂNCIA
Ocorre quando duas populações são divididas pelo surgimento de uma barreira
extrínseca.
Após determinado período, mesmo que caia a barreira entre as espécies, as alterações
genéticas impedem seu intercruzamento.
PERIPATRIA
Dois grupos de uma espécie são separados, sendo um deles muito menor que o outro.
O grupo menor geralmente não apresenta descendentes com grande variabilidade genética,
porém pode gerar especiação por adaptação ao novo ambiente. Comum em eventos de
colonização de ilhas a partir do continente. Neste caso a diferenciação se dá mais
acentuadamente na colônia filha, com menor número de indivíduos, sendo que a população
original no final da especiação será a mais parecida com a espécie ancestral.
PARAPATRIA
SIMPATRIA
ANAGÊNESE
TEORIA DE REFÚGIOS
Na forma líquida é imprescindível à vida de todo e qualquer ser vivo, pois entra na
sua constituição básica, representando o maior percentual celular. Participa de diversas
reações químicas orgânicas, como: transpiração, sudação, respiração, fotossíntese,
digestão, germinação, assimilação, reprodução, excreção, circulação etc.
PROPRIEDADES TÉRMICAS
• Devido ao seu alto calor específico, aquece e resfria lentamente , mas conduz o
calor rapidamente, o que tende a espalhá-lo uniformemente por todo o corpo
d’água.
EMPUXO E VISCOSIDADE
• É 800 vezes mais densa que o ar, permitindo uma boa sustentação para os seres
vivos.
DISSOLUÇÃO DE SAIS
• Sua fórmula química espacial apresenta forte atração sobre íons positivos e
negativos, o que facilita a dissolução de sais.
• A aquisição de sais pela água pode ocorrer ao penetrar no solo; em contato com
substâncias em suspensão na atmosfera, ao chover; ao escoar sobre o solo etc.
Como os rios correm para o mar deixando nele os sais dissolvidos e a água
evapora sem carregar sais, é a água o veículo responsável pela matéria prima
necessária à formação e manutenção dos seres vivos marinhos.
2. LUZ SOLAR
• Essencial à vida por ser a energia primária utilizada pelos produtores (algas e
vegetais) na produção da glicose, através da fotossíntese.
3. CALOR
• Nas regiões muito frias, tanto pêlos quanto penas formam camadas mais
espessas.
• Quanto maior for o corpo do animal, menor será a sua superfície relativa,
apresentando menor perda de calor. Pelo mesmo princípio as extremidades do
corpo são diminutas, evitando grande perda de calor.
SUCESSÃO ECOLÓGICA
ETAPAS DA SUCESSÃO
I. COMUNIDADE PIONEIRA
À medida que a sucessão ocorre, chegam animais que iniciam uma cadeia alimentar
originalmente simples, que vai se complexando diretamente integrada ao avanço do
estágio sucessional.
Estabelece-se quando ocorre o equilíbrio entre o solo e o clima da região, sem haver
possibilidade de nova substituição. Esta comunidade varia de acordo com as condições
climáticas e de solo da região.
Nordeste = caatinga
ECÓTONO: recebe esse nome a região de transição entre duas comunidades clímax,
onde se mesclam as vegetações e os animais. Nessa região há maior diversidade de
plantas e animais, com grande competição de nutrientes, gerando tensão (tônus) entre
eles.
Gradiente ambiental: uma área com padrão climático definido pode conter
diversas comunidades clímax, de acordo com gradientes de condições
ambientais.
Ex: restingas: vegetação de praias e dunas, dos cordões arenosos e das encostas.
FACILITAÇÃO: predomina nos estágios iniciais. Ocorre quando determinadas espécies criam
condições para que outras mais exigentes se estabeleçam. Ex: arbustos em uma área de pouca umidade
retém água no solo, permitindo a fixação de vegetais que requerem solos mais úmidos.
INIBIÇÃO: é mais comum na sucessão secundária. Pode ser expressa em efeitos de precedência,
resultante na dominância competitiva da primeira espécie que chega. Uma espécie inibe outra reduzindo
seus recursos a um nível abaixo do que a outra precisa para sobreviver, eliminando substâncias químicas
que impedem o desenvolvimento de outra espécie ou mesmo se alimentando dela.
Disclímax = ("disturbance climax" ou clímax de distúrbio): comunidade mantida em uma etapa anterior
ao clímax, devido à ação de distúrbios repetidos (incêndios, sobrepastejo), muitas vezes decorrentes de
atividades antrópicas.
OS GRANDES BIOMAS DA TERRA
EPINOCICLO
1. TUNDRA
Localização: ocorre nas zonas que limitam com os glaciares. Existe apenas no Norte do
planeta.
Biótopo: O verão é breve e o inverno longo e frio. Temperatura média anual muito
baixa. O solo está gelado durante a maior parte do ano (permafrost) e é, na sua maioria,
constituído por pântanos, formados nas áreas que degelam durante uma pequena parte
do ano. Ocorrem períodos de longos dias com noites curtas e vice-versa.
Biótopo: clima muito parecido com o anterior, porém com verão temperado e úmido,
sendo que no inverno as temperaturas são extremamente baixas. Recebe mais luz que a
tundra devido à sua menor latitude.
Localização: existe nas latitudes intermédias, abrangendo áreas dos EUA, Europa, Ásia
e América do Sul.
4. FLORESTA TROPICAL
5. CAMPOS
6. DESERTOS
Biótopo: o ar chega bastante seco devido à baixíssima umidade do ar; as chuvas são
raras e irregulares, o solo é seco, árido e pobre devido à presença de areia e calcáreo. A
temperatura durante o dia varia entre 40 e 54ºC, mas durante a noite é muito fria devido
à alta dispersão do calor por conta da baixa umidade.
LIMNOCICLO
A. PROVÍNCIA LÊNTICA
TALASSOCICLO
Biótopo: os oceanos e mares formam o maior biociclo da Terra, cobrindo cerca de 71%
da superfície do globo. Na hidrosfera as mudanças de temperatura estão menos sujeitas
a mudanças, se comparadas à litosfera, devido ao alto calor específico da água.
Apresenta riqueza em sais minerais dissolvidos. Está dividido de acordo com a
profundidade em:
REFERÊNCIAS:
PAULINO, WW. R. Biologia, v.3: genética, evolução e ecologia. São Paulo: Ática,
2005.
Sites consultados:
www.greenpeace.org.br - www.ambientebrasil.com.br
1ª AVALIAÇÃO / 2009-1
PROPOSTA:
AVALIAÇÃO:
Trabalho escrito.
Apresentação em sala.
Conteúdo apresentado.
Compreensão da turma.
1- Amazônia
2- Mata Atlântica
3- Pantanal
4- Cerrado
5- Caatinga
6- Campos sulinos
7- Mangue
8- Restinga
9- Mata de cocais.
É com esse poder que os oceanos dão forma aos continentes, mexem
com o clima e são uma das bases que mantêm a vida na Terra. Mas nem
sempre foi assim.
E é por isso que você não pode perder a nova série que estreia domingo
que vem, no Fantástico. Prepare-se para conhecer os segredos dos
imagens são de tirar o fôlego.