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Introdução ao RUP – Rational

Unified Process

UML – Diagramas de Classes– v.1.1, João Pascoal Faria, 2001 1


O que é

Um processo (de engenharia) de software é a definição de um
conjunto completo de actividades necessárias para transformar
os requisitos do utilizador num conjunto consistente de
artefactos que representam um produto de software e, mais
tarde, transformar alterações nesses requisitos num novo
conjunto consistente de artefactos [Jacobson 1999]
• define quem faz o quê, quando e como para atingir um determinado
objectivo


A presença de um processo bem definido e bem gerido é um
aspecto determinante de diferenciação entre projectos
produtivos e projectos mal-sucedidos

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Características principais do RUP
 Sustentado em UML
 Iterativo e incremental
 Conduzido por casos de utilização
• A identificação de casos de utilização e cenários típicos de utilização
é a actividade que conduz todo o processo de desenvolvimento,
desde a análise de requisitos até ao teste do sistema final
 Centrado numa arquitectura
• Promove a definição inicial de uma arquitectura de software robusta,
que facilita a paralelização do desenvolvimento, a reutilização e a
manutenção

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Conceitos principais

Fases
• cada ciclo resulta numa nova geração do produto e divide-se em fases
• cada fase divide-se em iterações a definir em cada projecto concreto

Trabalhadores (workers)
• são perfis a que correspondem competências para a realização de actividades

Actividades
• são tarefas que podem ser entregues a trabalhadores individuais

Artefactos
• são inputs e outputs de actividades

Workflows
• agrupam actividades relacionadas
• genéricos ou especializados por fases

Modelos
• agrupam artefactos desenvolvidos num workflow

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Fases e Workflows

Actividades são agrupadas O desenvolvimento é expresso em


em workflows ciclos, fases e iterações

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Fases
 Iniciação (Inception)
• Delimitação do âmbito do projecto e do business case.
• Identificação dos actores e casos de utilização e descrição dos mais
significativos.
 Elaboração
• Análise do domínio do problema.
• Definição de uma arquitectura estável e robusta para todo o sistema,
tendo em consideração os seus requisitos.
 Construção
• Desenvolvimento iterativo e incremental do produto completo para
ser entregue aos utilizadores como uma primeira versão.
 Transição
• Desenvolvimento adicional para ajuste do sistema às alterações de
requisitos suscitadas pela sua utilização concreta.

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Iterações

Cada fase pode ser decomposta em iterações

Iterações são definidas e planeadas em cada projecto concreto

Cada iteração resulta num incremento ao produto
• Tipicamente é analisado e implementado um grupo de casos de utilização ou
de variantes de casos de utilização


Cada iteração passa, em cascata, pelos workflows técnicos
• Importância relativa dos workflows varia com as fases

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Modelos e Workflows

Captura de
Requisitos

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Captura de Requisitos
Objectivos
 O objectivo deste workflow é conseguir o acordo, entre os
utilizadores finais e quem desenvolve, sobre a descrição do que o
sistema deve fazer.
 Principal resultado é o modelo de casos de utilização
• Um caso de utilização é um documento narrativo que descreve a sequência de
eventos de um actor sobre um sistema com o objectivo de dele obter um
resultado observável e de interesse.
• O modelo de casos de utilização é a base de todo o processo de
desenvolvimento, o que facilita a avaliação da concordância do sistema final
com os requisitos iniciais para os quais foi construído.

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Captura de Requisitos
Actividades

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Captura de Requisitos
Artefactos

from Rational Unified Process

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Análise e Projecto (Design)
Objectivos
 Análise:
• Modelos de classes e objectos ideais, para uma melhor compreensão dos
requisitos
• Principal resultado é o modelo de análise
- classes e colaborações ideais

 Projecto ou Concepção (Design):


• O objectivo desta componente é mostrar como o sistema será construído por
forma a satisfazer todos os requisitos, tarefas e funções descritas nos modelos
de casos de utilização.
- O sistema deve ser projectado de modo a que possua uma arquitectura robusta e
facilmente adaptável a mudanças de requisitos.
• O principal resultado é o modelo de projecto (design)
- classes (da implementação) agrupadas em sub-sistema
- colaborações necessárias para realizar os casos de utilização
• Também modelo de distribuição (deployment)

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Análise e Projecto
Actividades

from Rational Unified Process

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Análise e Projecto
Artefactos

from Rational Unified Process

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Implementação e Teste
Objectivos
 Implementação
• O objectivo é construir o sistema, produzindo todo o código necessário para a
criação do sistema executável.
• Os modelos de projecto são a base da implementação.
• A implementação inclui o teste de classes e módulos separados, mas não a
verificação do seu funcionamento integrado.
• Sub-produto: modelo da implementação (componentes, dependências e
interacções)
 Teste
• O objectivo é verificar o sistema na sua totalidade.
• Inicialmente verifica-se cada caso de uso separadamente e posteriormente o
sistema na sua totalidade.
• No final desta componente, o sistema está pronto para ser utilizado.
• Sub-produto: modelo de teste, com especificação de casos de teste e
procedimentos de teste

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Teste
Artefactos

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Gestão do Projecto
Actividades

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Gestão de Versões e Configurações
Actividades

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Bibliografia


The Rational Unified Process: An Introduction
Philie Kruchten
Addison-Wesley, 1999


The Unified Software Develoment Process
Ivar Jacobson, Grady Booch, James Rumbaugh
Addison-Wesley, 1999

 www.rational.com

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