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Análise de Sistemas

Referência: OLIVEIRA FILHO, Daniel C. Um passo a passo para elaboração do Diagrama de caso de uso da
UML. Trabalho de Conclusão do Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Software do Centro Universitário
Filadélfia de Londrina - UniFil, Londrina, 2011. 50fls. Disponível em:
<http://web.unifil.br/pergamum/vinculos/000003/00000320.pdf >

1 – Dentre as dificuldades enfrentadas pelas empresas que desenvolvem software, Oliveira Filho (2011)
destaca a finalização do produto no prazo estipulado durante o planejamento, não ultrapassar o orçamento
previsto para o projeto e entregar ao Stakholder o produto ou serviço desejado. Escreva quais são os
possíveis motivos apresentados pelo autor que geram essas dificuldades (página 13).

Resposta: Dentre os motivos seriam: o mau planejamento; requisitos fracos; falta de um processo de
desenvolvimento de software que possa direcionar tanto a equipe quanto os gerentes de projeto a
estabelecer metas e diretrizes para o desenvolvimento; falta de um meio de comunicação comum entre os
envolvidos, uma zona neutra entre a equipe de negócios e a equipe técnica para que ambas “conversem”
entre si utilizando uma só forma de representar cada ponto de vista relevante ao projeto.
2 – Para aumentar a produtividade, organização, melhorar o planejamento e qualidade, foram criados os
processos de desenvolvimento de software como o Scrum e o Extreme Programming (XP) como formas de
processos ágeis e o Rational Unified Process (RUP), um processo iterativo e incremental que pode ser
utilizado em projetos de pequenos e de grande porte. Na seção 2.1.1, o autor destaca o processo RUP. Cite e
explique cada uma das 4 fases utilizada como linha de vida para o projeto onde ocorre às iterações passando
por 9 disciplinas (explique também as 9 disciplinas) conforme páginas 23 e 24.

Resposta: As fases definidas no ciclo de vida de um projeto são:

Iniciação, elaboração, construção, transição, respectivamente, como mostrado a seguir:

• Iniciação - entendimento da necessidade e visão do projeto;


• Elaboração - especificação e abordagem dos pontos de maior risco;
• Construção - desenvolvimento principal do sistema;
• Transição - ajustes, implantação e transferência de propriedade do sistema.
Disciplinas de Engenharia do RUP

• Modelagem de negócios: a TI precisa entender o funcionamento do negócio e o cliente precisa


entender no que a TI poderá contribuir para melhor suportar os negócios. A comunicação entre
engenheiros de software, desenvolvedores, clientes e usuários deve ser definida e aprimorada.
• Implementação: se faz presente principalmente na fase de construção. Consiste na organização e
criação do código, binários, executáveis, componentes e testes de unidade. Descreve também como
reutilizar componentes.
• Teste: é mais importante ao fim da fase de construção e início da fase de transição. São feitos testes
de integração. É verificado se os requisitos foram corretamente implementados. Tem o objetivo de
garantir que os defeitos sejam tratados antes da implantação do software. Ainda considerando a
mesma visão globalizada do RUP com relação à garantia da qualidade, a disciplina teste se faz
presente em todas as fases, como mostra a figura.
• Implantação: entregar o software ao usuário final. Releases, embalagem, distribuição, instalação e
suporte aos usuários.
• Gerenciamento de configuração e mudança: trata do controle de versão e dependências de artefatos,
como documentos e modelos. Gerencias as solicitações de mudanças para estes artefatos,
classificando-as em vários estados, listando as causas raiz, a natureza (defeito ou melhoria),
prioridade, etc…
• Ambiente: esta fase é similar à abordagem dada a utilização de outros guias de boas práticas ou
processos de desenvolvimento – a customização. O RUP pode ser personalizado para utilização em
cada projeto.
• Gerenciamento de projeto: planeja o projeto em dois níveis de detalhamento, descrevendo as
iterações e os processos de acompanhamento e métricas destas iterações.

3– Oliveira Filho (2011) considera o RUP como um workflow que tem seu ponto de início no cruzamento da
primeira disciplina com a primeira fase do ciclo de vida do projeto e que continua pelas disciplinas
subsequentes até o término da primeira iteração. Isso acontece em todas as iterações previstas nas fases do
ciclo de vida. Todo workflow pode ser representado por um diagrama denominado Business Process Diagram
(BPD), fazendo-se uso da notação definida no padrão Business Process Management Initiative (BPMI) para
modelagem dos processos mantida pela Object Management Group (OMG) que também especifica padrões
para UML. Comente sobre a história da UML, os processos para criação do Diagrama de Caso de Uso
mostrado na Figura 4.1 e o Estudo de Caso modelado e ilustrado na Figura 4.2.

Resposta: A UML tem origem na compilação das “melhores práticas de engenharia” que provaram ter
sucesso na modelagem de sistemas grandes e complexos. Sucedeu aos conceitos de Booch, OMT
(Rumbaugh) e OOSE (Jacobson) fundindo-os numa única linguagem de modelagem comum e largamente
utilizada. A UML pretende ser a linguagem de modelagem padrão para modelar sistemas concorrentes e
distribuídos.

Diagramas de Casos de Uso são compostos basicamente por quatro partes:

• Cenário, ator, use cadê e comunicação.

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