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Roteiro 4
Progressão dos Espíritos
05/09/2022
INTRODUÇÃO
• Tudo no Universo evolui, se transforma. Se
isso ocorre com a própria matéria, o que
podemos dizer em relação ao espírito?!
• Nós vimos isto no roteiro I deste módulo.
Nossa evolução até o “reino hominal”. Só que
esta progressão não pára aí, ela não tem fim,
pois caso chegássemos à perfeição total,
seríamos, então, Deus.
QUESTÕES DO LIVRO DOS ESPÍRITOS
10ª CLASSE
5ª CLASSE
IMPUROS 1ª CLASSE
BENÉVOLOS
PERF. RELATIVA
9ª CLASSE
LEVIANOS 4ª CLASSE
SÁBIOS
8ª CLASSE
PSEUDO-SÁBIOS 3ª CLASSE
7ª CLASSE SABEDORIA
NEUTROS
2ª CLASSE
6ª CLASSE
SUPERIORES
BATEDORES
3ª ORDEM – ESPÍRITOS IMPERFEITOS
• CARACTERES GERAIS. — Predominância da matéria
sobre o espírito. Propensão para o mal. Ignorância,
orgulho, egoísmo e todas as paixões que lhes são
conseqüentes. Têm a intuição de Deus, mas não o
compreendem. Nem todos são essencialmente maus.
Em alguns há mais leviandade, irreflexão e malícia do
que verdadeira maldade. Uns não fazem o bem nem o
mal; mas, pelo simples fato de não fazerem o bem, já
denotam a sua inferioridade. Restritos conhecimentos
têm das coisas do mundo espírita e o pouco que
sabem se confunde com as idéias e preconceitos da
vida corporal.
DÉCIMA CLASSE - ESPÍRITOS IMPUROS
• São inclinados ao mal, de que fazem o objeto de suas
preocupações. Como Espíritos, dão conselhos pérfidos,
sopram a discórdia e a desconfiança e se mascaram de
todas as maneiras para melhor enganar. Ligam-se aos
homens de caráter bastante fraco para cederem às suas
sugestões, a fim de induzi-los à perdição, satisfeitos
com o conseguirem retardar-lhes o adiantamento,
fazendo-os sucumbir nas provas por que passam.
• Alguns povos os arvoraram em divindades maléficas;
outros os designam pelos nomes de demônios, maus
gênios, Espíritos do mal.
NONA CLASSE - ESPÍRITOS LEVIANOS
• São ignorantes, maliciosos, irrefletidos e
zombeteiros. Metem-se em tudo, a tudo
respondem, sem se incomodarem com a verdade.
Gostam de causar pequenos desgostos e ligeiras
alegrias, de intrigar, de induzir maldosamente em
erro, por meio de mistificações e de espertezas. A
esta classe pertencem os Espíritos vulgarmente
tratados de duendes, trasgos, gnomos, diabretes.
Acham-se sob a dependência dos Espíritos
superiores, que muitas vezes os empregam, como
fazemos com os nossos servidores.
8ª CLASSE – PSEUDOS SÁBIOS
• Dispõem de conhecimentos bastante amplos,
porém, crêem saber mais do que realmente
sabem. Tendo realizado alguns progressos sob
diversos pontos de vista, a linguagem deles
aparenta um cunho de seriedade, de natureza
a iludir com respeito às suas capacidades e
luzes.
SÉTIMA CLASSE – ESPÍRITOS NEUTROS
• Nem bastante bons para fazerem o bem, nem
bastante maus para fazerem o mal. Pendem
tanto para um como para o outro e não
ultrapassam a condição comum da
Humanidade, quer no que concerne ao moral,
quer no que toca à inteligência. Apegam-se às
coisas deste mundo, de cujas grosseiras
alegrias sentem saudades.
SEXTA CLASSE – BATEDORES E PERTUB.
• Estes Espíritos, propriamente falando, não formam uma
classe distinta pelas suas qualidades pessoais. Podem
caber em todas as classes da terceira ordem. Manifestam
geralmente sua presença por efeitos sensíveis e físicos,
como pancadas, movimento e deslocamento anormal de
corpos sólidos, agitação do ar, etc. Todos os Espíritos
podem produzir tais fenômenos, mas os de ordem
elevada os deixam, de ordinário, como atribuições dos
subalternos, mais aptos para as coisas materiais do que
para as coisas da inteligência; quando julgam úteis as
manifestações desse gênero, lançam mão destes últimos
como seus auxiliares.
SEGUNDA ORDEM — BONS ESPÍRITOS
• Predominância do Espírito sobre a matéria; desejo do
bem. Suas qualidades e poderes para o bem estão em
relação com o grau de adiantamento que hajam
alcançado; uns têm a ciência, outros a sabedoria e a
bondade. Os mais adiantados reúnem o saber às
qualidades morais. Não estando ainda completamente
desmaterializados, conservam mais ou menos, conforme
a categoria que ocupem, os traços da existência corporal,
assim na forma da linguagem, como nos hábitos, entre
os quais se descobrem mesmo algumas de suas manias.
De outro modo, seriam Espíritos perfeitos.
QUINTA CLASSE – ESPÍRITOS BENÉVOLOS
• A bondade é neles a qualidade dominante.
Apraz-lhes prestar serviço aos homens e
protegê-los. Limitados, porém, são os seus
conhecimentos. Hão progredido mais no
sentido moral do que no sentido intelectual.
QUARTA CLASSE – ESPÍRITOS SÁBIOS
• Distinguem-se pela amplitude de seus
conhecimentos. Preocupam-se menos com as
questões morais, do que com as de natureza
científica, para as quais têm maior aptidão.
Entretanto, só encaram a ciência do ponto de
vista da sua utilidade e jamais dominados por
quaisquer paixões próprias dos Espíritos
imperfeitos.
TERCEIRA CLASSE – SABEDORIA
• As qualidades morais da ordem mais elevada
são o que os caracteriza. Sem possuírem
ilimitados conhecimentos, são dotados de
uma capacidade intelectual que lhes faculta
juízo reto sobre os homens e as coisas.
SEGUNDA CLASSE – SUPERIORES
• Esses em si reúnem a ciência, a sabedoria e a
bondade. Da linguagem que empregam se exala
sempre a benevolência; é uma linguagem
invariavelmente digna, elevada e, muitas vezes,
sublime. Sua superioridade os torna mais aptos do
que os outros a nos darem noções exatas sobre as
coisas do mundo incorpóreo, dentro dos limites do
que é permitido ao homem saber. Quando, por
exceção, encarnam na Terra, é para cumprir missão de
progresso e então nos oferecem o tipo da perfeição a
que a Humanidade pode aspirar neste mundo.
PRIMEIRA ORDEM —ESPÍRITOS PUROS
• Nenhuma influência da matéria.
Superioridade intelectual e moral absoluta,
com relação aos Espíritos das outras ordens.
PRIMEIRA CLASSE OU ÚNICA
• Os Espíritos que a compõem percorreram todos os graus da
escala e se despojaram de todas as impurezas da matéria.
Tendo alcançado a soma de perfeição de que é suscetível a
criatura, não têm mais que sofrer provas, nem expiações.
Não estando mais sujeitos à reencarnação em corpos
perecíveis, realizam a vida eterna no seio de Deus. Gozam de
inalterável felicidade, porque não se acham submetidos às
necessidades, nem às vicissitudes da vida material. Essa
felicidade, porém, não é a de ociosidade monótona, a
transcorrer em perpétua contemplação. Eles são os
mensageiros e os ministros de Deus, cujas ordens executam
para manutenção da harmonia universal. São designados às
vezes pelos nomes de anjos, arcanjos ou serafins.