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Universidade Federal de Mato Grosso

Departamento de Saú de Coletiva

SUS – Diretrizes e
Normas

2013
Sistema Ú nico de Saú de
SUMÀRIO
0) Como ler uma lei
1) Implementação do SUS – breve histórico;
2) Constituição Federal – arts 196-200
a)Emendas constitucionais nº 29 e 51;
b) Lei complementar 141
1) Leis Orgânicas da Saúde
a) Legislação: Lei 8080/90
b) Legislação: Lei 8142/90
c) Leis que às alteraram
3) Normatização do SUS
Como ler uma lei?
• Achar a lei:
www2planalto.gov.br/
Como ler uma lei?
Parte preliminar

Parte normativa

Tradição

Parte final
Como ler uma lei?
Partes:
• Livros
• Capítulos
• Seções
• Subseções
Como ler uma lei?

Artigo: Art. 1ª, Art. 2ª ..... Art, 10


Parágrafo: §1º, §2º; §§1º ao 10
Parágrafo único

Inciso: I, II, III .... X, XI


Alínea: a, b, c, d
Números: 1, 2, 3, ... 10
Letras: A, B, C, D
Caput é o termo, geralmente usado nos textos legislativos, em referência ao
enunciado do artigo.
Como ler uma lei?
Exemplo: Lei 8080
Como ler uma lei?
Exemplo: Lei 8080

Incisos

Alíneas
Relembrando... Até 1988...
O modelo de atendimento era dividido em três categorias:

Os que podiam pagar por serviços de saúde privados,

Os que tinham direito à saúde pública por serem


segurados pela previdência social (trabalhadores com
carteira assinada) –INAMPS – Instituição Nacional de
Assistência Médica de Previdência Social (1976) (depois:
INSS) – Cuidar da Doença e não da saúde

Os que não possuíam direito algum.


Conferência de Alma-Ata - Cazaquistã o
(1978)
1ª Conferência Internacional sobre os Cuidados de Saúde Primários

“Saúde para Todos no Ano 2000”


Igualdade e equidade

Movimento de Reforma Sanitária Brasileira


(constituído inicialmente por uma parcela da intelectualidade universitária e
dos profissionais da área da saúde)
Igualdade Equidade
Marco da Reforma Sanitária
Brasileira

Foi aberta em 17 de março de 1986 por José Sarney, o


primeiro presidente civil após a ditadura, e foi a primeira CNS a
ser aberta à sociedade
Bases para a seção "Da Saúde" da Constituição brasileira
Resultou na Criação do SUS
Constituiçã o Federal 1988
• Secão da Saúde – Artigos 196 à 200

• Base Constitucional das Leis Orgânicas da Saúde

http://www.conselho.saude.gov.br/14cns/docs/constituicaofederal.pdf
Constituiçã o Federal 1988
• Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado,
garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à
redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso
universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção,
proteção e recuperação.
Universal -> Universalidade: todos tem direito
à saúde
Igualitário-> Igualdade: a assistência à saúde deve
ser prestada a todo indivíduo sem distinção de
quaisquer características individuais ou
socioeconômicas.

Igualdade:
Baseada no Art. 5º da CF de 88: Todos são
iguais perante a lei sem distinção de qualquer
natureza
Constituiçã o Federal 1988
• Art. 197. São de relevância pública as ações e
serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor,
nos termos da lei, sobre sua regulamentação,
fiscalização e controle, devendo sua execução ser
feita diretamente ou através de terceiros e,
também, por pessoa física ou jurídica de direito
privado.
Constituiçã o Federal 1988
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde
integram uma rede regionalizada e hierarquizada e
constituem um sistema único, organizado de acordo com
as seguintes diretrizes:

I - descentralização, com direção única em cada esfera de


governo;
II - atendimento integral, com prioridade para as atividades
preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;
III - participação da comunidade.

Integral: prevenção, promoção, tratamento e reabilitação


Constituiçã o Federal 1988

• Art. 198.
• § 1º. O sistema único de saúde será financiado, nos termos do
art. 195, com recursos do orçamento da seguridade social, da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
além de outras fontes.

(Parágrafo único renumerado para § 1º pela Emenda


Constitucional nº 29, de 2000)
Constituiçã o Federal 1988
EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 29, DE 13 DE SET
EMBRO DE 2000
• Altera os arts. 34, 35, 156, 160, 167 e 198 da Constituição
Federal e acrescenta artigo ao Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias, para assegurar os recursos
mínimos para o financiamento das ações e serviços públicos
de saúde.

Art. 6º O art. 198 passa a vigorar acrescido dos seguintes


§§ 2º e 3º, numerando-se o atual parágrafo único como § 1º:
Constituiçã o Federal 1988
• Art. 198.
• § 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão,
anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos
derivados da aplicação de percentuais calculados sobre:
• I - no caso da União, na forma definida nos termos da lei complementar
prevista no § 3º;
• II - no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação
dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os
arts. 157 e 159, inciso I, alínea a, e inciso II, deduzidas as parcelas que
forem transferidas aos respectivos Municípios;
• III - no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da
arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de
que tratam os arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e § 3º.
Constituiçã o Federal 1988
Art. 198.
§ 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco
anos, estabelecerá:

I - os percentuais de que trata o § 2º;


II - os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde
destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos
Estados destinados a seus respectivos Municípios, objetivando a
progressiva redução das disparidades regionais
III - as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com
saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal;
IV - as normas de cálculo do montante a ser aplicado pela União.
Constituiçã o Federal 1988 –
Lei Complementar
Saindo um pouco da Constituição......
LEI COMPLEMENTAR Nº 141, DE 13 DE JANEIRO DE
2012 (Regulamenta a EC 29)
Regulamenta o § 3o do art. 198 da Constituição Federal para dispor sobre
os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, Estados,
Distrito Federal e Municípios em ações e serviços públicos de saúde;
estabelece os critérios de rateio dos recursos de transferências para a
saúde e as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com
saúde nas 3 (três) esferas de governo; revoga dispositivos das Leis
nos 8.080, de 19 de setembro de 1990, e 8.689, de 27 de julho de 1993; e
dá outras providências.

Além de:
Definir o que são Ações e Serviços de Saúde
Constituiçã o Federal 1988 –
Lei Complementar Nº 141
CAPÍTULO III
DA APLICAÇÃO DE RECURSOS EM AÇÕES E SERVIÇOS PÚBLICOS DE
SAÚDE 
Seção I
Dos Recursos Mínimos 
Art. 5o  A União aplicará, anualmente, em ações e serviços públicos de
saúde, o montante correspondente ao valor empenhado no
exercício financeiro anterior, apurado nos termos desta Lei
Complementar, acrescido de, no mínimo, o percentual
correspondente à variação nominal do Produto Interno Bruto (PIB)
ocorrida no ano anterior ao da lei orçamentária anual. 
§ 2o  Em caso de variação negativa do PIB, o valor de que trata
o caput não poderá ser reduzido, em termos nominais, de um
exercício financeiro para o outro. 
Constituiçã o Federal 1988 –
Lei Complementar Nº 141
Seção I
Dos Recursos Mínimos... Continuando
Art. 6o  Os Estados e o Distrito Federal aplicarão, anualmente, em
ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 12% (doze por
cento) da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos
recursos de que tratam o art. 157...
Art. 7o  Os Municípios e o Distrito Federal aplicarão anualmente em
ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 15% (quinze por
cento) da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos
recursos de que tratam o art. 158 ...
Art. 8o  O Distrito Federal aplicará, anualmente, em ações e serviços
públicos de saúde, no mínimo, 12% (doze por cento) do produto da
arrecadação direta dos impostos que não possam ser segregados em
base estadual e em base municipal. 
Constituiçã o Federal 1988 –
Lei Complementar Nº 141
Fontes que os municípios devem considerar:
• IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e
Territorial Urbana);
• IVVC (Imposto sobre Vendas e Varejo de
Combustíveis líquidos e Gasosos);
• ISS (Imposto Sobre Serviço de Qualquer
Natureza);
• FPM (Fundo de Participação dos Municípios);
Cont. Impostos
• IPI-Exportação (Imposto sobre Produtos
Industrializados);
• Quota-parte ITR (Imposto sobre
Propriedade Territorial Rural);
• ICMS (Imposto sobre Circulação de
Mercadoria e Serviço);
• IPVA (Imposto sobre a Propriedade de
Veículos Automotores).
Constituiçã o Federal 1988

• Lei Complementar 141

União: PIB bruto e per-capita


Estado: 12%
Município: 15%

União: sobre o crescimento


Estados e municípios: sobre a arrecadação
Maioria dos municípios: >22%
Constituiçã o Federal 1988
Voltando...

Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.


§ 1º - As instituições privadas poderão participar de forma
complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes
deste, mediante contrato de direito público ou convênio,
tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins
lucrativos.

§ 2º - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios


ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.
Constituiçã o Federal 1988
Art. 199.
§ 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas
ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo
nos casos previstos em lei.

§ 4º - A lei disporá sobre as condições e os requisitos que


facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas
para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a
coleta, processamento e transfusão de sangue e seus
derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização.
Constituiçã o Federal 1988
Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de
outras atribuições, nos termos da lei:

I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias


de interesse para a saúde e participar da produção de
medicamentos, equipamentos, imunobiológicos,
hemoderivados e outros insumos;

II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica,


bem como as de saúde do trabalhador;
Constituiçã o Federal 1988
Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de
outras atribuições, nos termos da lei:

III - ordenar a formação de recursos humanos na área de


saúde;
IV - participar da formulação da política e da execução das
ações de saneamento básico;
V - incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento
científico e tecnológico;
Constituiçã o Federal 1988
Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de
outras atribuições, nos termos da lei:

VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o


controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas
para consumo humano;
VII - participar do controle e fiscalização da produção,
transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos
psicoativos, tóxicos e radioativos;
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele
compreendido o do trabalho.
Constituiçã o Federal 1988
RESUMINDO em alguns pontos básicos:
• As necessidades individuais e coletivas são consideradas
de interesse público e seu atendimento um dever do
Estado;
• A assistência médico-sanitária integral passa a ter
caráter universal e destina-se a assegurar a todos o
Acesso aos serviços;
• Esses serviços devem ser hierarquizados segundo
parâmetros técnicos; e
• A sua gestão deve ser descentralizada.
Constituiçã o Federal 1988 –
Questã o
1) De acordo com as disposições da Constituição Federal de
1988, pode-se afirmar que a saúde é:
A) um direito do trabalhador efetivado através da assistência
sanitária, hospitalar e médico preventiva
B) uma contraprestação devida pelo Estado aos cidadãos e
contribuintes para o sistema de previdência social
C) centralizada, regionalizada e hierarquizada em níveis de
complexidade tecnológica decrescente
D) um direito social, resultado de políticas públicas do governo
nos campos social econômico
E) garantida pela União mediante serviços médico-assistenciais
públicos, privados e conveniados.
Constituiçã o Federal 1988 –
Questã o
2) As instituições privadas podem participar de forma complementar do
Sistema Único de Saúde. Considerando essa participação, analise as
afirmativas a seguir.
I – Não se faz necessária a celebração de contrato ou convênio para a
participação dessas instituições no SUS;
II – Dentre as instituições privadas, as entidades filantrópicas e as sem fim
lucrativo têm preferência em participar do SUS
III – É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às
instituições privadas com fins lucrativos
Assinale a alternativa correta
a) Somente I está correta
b)Somente II está correta
c) Somente III está correta
d)Somente I e II estão corretas
e)Somente II e III estão corretas
Constituiçã o Federal 1988 –
Questã o

3) De acordo com a Constituição Federal, é vedada a destinação de


recursos públicos para auxílios ou subvenções às:

a) Instituições privadas sem fins lucrativos


b) Instituições com fins lucrativos e filantrópicas
c) Instituições filantrópicas e privadas sem fins lucrativos
d) Instituições filantrópicas
e) Instituições com fins lucrativos
Leis que regulamentam o SUS
Leis orgâ nicas da saú de
Lei 8080/90 Lei 8142/90
De 19 de setembro De 28 de dezembro
de 1990 de 1990

Dispõe sobre as condições para a Dispõe sobre a participação da


promoção, proteção e recuperação da comunidade na gestão do Sistema
saúde, a organização e o funcionamento Único de Saúde (SUS) e sobre as
dos serviços correspondentes e dá transferências intergovernamentais de
outras providências recursos financeiros na área da saúde e
dá outras providências.
Detalha o conteúdo constitucional
Lei 8080
• O Sistema Único de Saúde teve seus princípios
estabelecidos na Lei Orgânica de Saúde (8080),
em 1990, com base no artigo 196 da CF de
1988. Os princípios da universalidade e da
igualdade (as vezes chamada de equidade) são
chamados de princípios ideológicos ou
doutrinários.

• Vetos quanto a participação social


Lei 8080
TÍTULO I – Das disposições preliminares
TÍTULO II – Do sistema único de saúde: Disposição preliminar

• Capítulo I – Dos objetivos e Atribuições


• Capítulo II – Dos princípios e Diretrizes
• Capítulo III – Da organização, da Direção e da Gestão
• Capítulo IV – Da Competência e das Atribuições
• Capítulo V – Do Subsistema de Atenção à Saúde
(incluído pela Lei nº 9836, de 1999)
• Capítulo VI – Do Subsistema de Atendimento e internação
Domiciliar (Incluído pela Lei nº10.424, de 2002)
• Capítulo VII –Da assistência terapêutica e da incorporação de
tecnologia em saúde
(Inclúido pela Lei nº 12.401, de 2011)
Lei 8080
TÍTULO III – Dos serviços privados de assistência à saúde

Capítulo I – Do funcionamento
Capítulo II – Da participação complementar

TÍTULO IV – Dos recursos Humanos

TÍTULO V – Do financiamento

Capítulo I – Dos recursos


Capítulo II – Da gestão financeira
Capítulo III – Do planejamento e do orçamento

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSSITÓRIAS


Lei 8080
Lei 8080
Lei 8080
Lei 8080
Lei 8080– Questã o

1) Incluem-se entre os objetivos do Sistema Único de Saúde,


de acordo com a Lei 8.080/90:

a) Participação da comunidade
b) Preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade
física e moral
c) Igualdade da assistência à saúde, sem preconceito ou privilégio de
qualquer espécie
d) Direito à informação às pessoas assistidas sobre sua saúde
e) A assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção
proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das
ações assistenciais e das atividades preventivas
Lei 8080
Será definido a
frente
Lei 8080
Lei 8080
Obs.: Vigilância Sanitária...
São bens e serviços de saúde que interessam ao controle
sanitário:
1. As tecnologias de alimentos (método de processo);
2. As tecnologias de beleza, limpeza e higiene (produção de cosméticos,
produtos de higiene pessoal)
3. As tecnologias de produção industrial e agrícola;
4. As tecnologias médicas (medicamentos, soros, vacinas, equipamentos
médico-hospitalares);
5. As tecnologias do lazer (centros esportivos, cabeleireiros, clubes, hotéis,
etc.);
6. As tecnologias da educação e convivência (escolas, creches, asilos,
orfanatos, presídios, cujas condições das aglomerações humanas
interferem na sua saúde).
Lei 8080
Obs.: Vigilância Epidemiológica...

http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/005_mt_relatorio_de_situacao.pdf
Lei 8080
Lei 8080

Continuando
Lei 8080
Quais são as
diretrizes da CF?
Lei 8080
Continuando... Art. 7º
Lei 8080
Obs: DESCENTRALIZAÇÃO

• Censo de 2010:
• Mais de 73% das cidades tem menos de 20 mil habitantes
Tamanho insuficiente para o funcionamento de uma unidade
secundária de saúde

• Mais de 90% das cidades tem menos de 50 mil habitantes


Tamanho insuficiente para um Hospital

Brasil: único país com municipalização do sistema público de


saúde com acesso universal (Canadá – estados)
Consórcios... Sistema político eleitoral de base municipal
Lei 8080– Questã o
1) Considere as afirmações abaixo sobre os princípios e as diretrizes do
Sistema Único de Saúde.
I – Universalidade de acesso aos servições de saúde apenas no nível
primário de assitência
II – Integralidade de assistência, entendida como um conjunto
articulado e contínuo de ações e serviços preventivos e curativos,
individuais e coletivos, exigidos para cada caso somente nos níveis
de baixa e média complexidade do sistema
III – Participação da comunidade
Marque a alternativa correta:
A) Apenas a II
B) Apenas a III
C) Apenas a I
D) I e II
Lei 8080– Questã o
2) O Sistema Único de Saúde (SUS) é regido pelos princípios da
Universalidade, equidade e integralidade. Quanto ao princípio da
integralidade, é correto afirmar:
A) Todo indivíduo tem acesso ao serviço de saúde no país
B) Todo indivíduo tem direito ao atendimento, independente de cor,
raça, religião, local de moradia, situação de emprego ou renda
c)     Todo cidadão é igual perante o Sistema Único de Saúde e será
atendido conforme as suas necessidades
d)     Todo indivíduo tem direito a atendimentos ambulatoriais e
hospitalares no Sistema Único de Saúde (SUS).
e)     Todo indivíduo deve ser atendido de forma integral, ou seja,
deve ser visto pelos profissionais de saúde como um todo, sendo
também assistido em todos os níveis de atenção.
Lei 8080
Lei 8080

Continuando...

Decreto 7.508 de 2011


Decreto 7.508 de 2011

Vídeo
Lei 8080
Continuando...
Onde ler mais sobre as
comissõ es:
Comissõ es do CNS
Lei 8080
(Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011)
Art. 14-A.  As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite são reconhecidas
como foros de negociação e pactuação entre gestores, quanto aos aspectos
operacionais do Sistema Único de Saúde (SUS). 
Parágrafo único.  A atuação das Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite
terá por objetivo: 
I - decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e administrativos da
gestão compartilhada do SUS, em conformidade com a definição da política
consubstanciada em planos de saúde, aprovados pelos conselhos de saúde; 
II - definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e intermunicipal, a respeito
da organização das redes de ações e serviços de saúde, principalmente no
tocante à sua governança institucional e à integração das ações e serviços dos
entes federados; 
III - fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito sanitário, integração de
territórios, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à
integração das ações e serviços de saúde entre os entes federados.
Lei 8080
(Incluído pela Lei nº 12.466, de 2011)

Art. 14-B.  O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o


Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) são
reconhecidos como entidades representativas dos entes estaduais e
municipais para tratar de matérias referentes à saúde e declarados de
utilidade pública e de relevante função social, na forma do regulamento. 

§ 1o  O Conass e o Conasems receberão recursos do orçamento geral da União


por meio do Fundo Nacional de Saúde, para auxiliar no custeio de suas
despesas institucionais, podendo ainda celebrar convênios com a União. 

§ 2o  Os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems) são


reconhecidos como entidades que representam os entes municipais, no
âmbito estadual, para tratar de matérias referentes à saúde, desde que
vinculados institucionalmente ao Conasems, na forma que dispuserem seus
estatutos. 
ENTIDADE DE COMISSÃO COLEGIADO
ESFERA GESTOR
GESTORES INTERGESTORES PARTICIPATIVO

NACIONAL Ministério - Comissão Tripartite Conselho


da Saúde Nacional

ESTADUAL Secretarias CONASS Comissão Bipartite Conselho


Estaduais Colegiado de Estadual
Gestão Regional *
MUNICIPAL Secretarias CONASEMS - Conselho
Municipais Municipal

*Surge com o advento do Pacto pela Saúde


Lei 8080
Lei 8080
Lei 8080
Obs.:
Estruturado:
14 diretrizes, que compreendem as ações
estratégicas e os compromissos para o
setor

Incorpora-se 2 diretrizes transversais:


a) Implementar ações de saneamento
básico e saúde ambiental, de forma
sustentável, para a promoção da saúde e
redução das desigualdades sociais, com
ênfase no Programa de Aceleração do
Crescimento.

b) Contribuir para erradicar a extrema


pobreza no País.
Lei 8080
Lei 8080
Obs.:

http://portal.saude.gov.br/portal/saude/Gestor/area.cfm?id_area=1296
Lei 8080
Lei 8080
Lei 8080
Lei 8080
Lei 8080
Lei 8080
Lei 8080
Lei 8080
Lei 8080
Lei 8080
Lei 8080

Capítulo V
Do Subsistema de Atenção à
Saúde Indígena
Lei 8080

Capítulo VI
DO SUBSISTEMA DE ATENDIMENTO E
INTERNAÇÃO DOMICILIAR
Lei 8080

Capítulo VII
DO SUBSISTEMA DE ACOMPANHAMENTO
DURANTE O TRABALHO DE PARTO, PARTO E
PÓS-PARTO IMEDIATO
Lei 8080

Capítulo VIII
DA ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICA E DA
INCORPORAÇÃO DE
TECNOLOGIA EM SAÚDE” 
Capítulo V
Do Subsistema de Atenção à Saúde
Lei 8080 Indígena

Art. 19-A. As ações e serviços de saúde voltados para o atendimento


das populações indígenas, em todo o território nacional, coletiva ou
individualmente, obedecerão ao disposto nesta Lei. 

Art. 19-B. É instituído um Subsistema de Atenção à Saúde Indígena,


componente do Sistema Único de Saúde – SUS, criado e definido por
esta Lei, e pela , com o qual funcionará em perfeita integração.  

Art. 19-C. Caberá à União, com seus recursos próprios, financiar o


Subsistema de Atenção à Saúde Indígena. 

Art. 19-D. O SUS promoverá a articulação do Subsistema instituído por


esta Lei com os órgãos responsáveis pela Política Indígena do País. 
Capítulo V
Do Subsistema de Atenção à Saúde
Lei 8080 Indígena

Art. 19-E. Os Estados, Municípios, outras instituições governamentais e


não-governamentais poderão atuar complementarmente no custeio e
execução das ações. 

Art. 19-F. Dever-se-á obrigatoriamente levar em consideração a


realidade local e as especificidades da cultura dos povos indígenas e o
modelo a ser adotado para a atenção à saúde indígena, que se deve
pautar por uma abordagem diferenciada e global, contemplando os
aspectos de assistência à saúde, saneamento básico, nutrição,
habitação, meio ambiente, demarcação de terras, educação sanitária e
integração institucional. 
Capítulo V
Do Subsistema de Atenção à Saúde
Lei 8080 Indígena

• Art. 19-G. O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena deverá


ser, como o SUS, descentralizado, hierarquizado e
regionalizado.

• § 1o O Subsistema de que trata o caput deste artigo terá como


base os Distritos Sanitários Especiais Indígenas. 

• § 2o O SUS servirá de retaguarda e referência ao Subsistema de


Atenção à Saúde Indígena, devendo, para isso, ocorrer
adaptações na estrutura e organização do SUS nas regiões
onde residem as populações indígenas, para propiciar essa
integração e o atendimento necessário em todos os níveis,
sem discriminações. 
Capítulo V
Do Subsistema de Atenção à Saúde
Lei 8080 Indígena

§ 3o As populações indígenas devem ter acesso garantido ao


SUS, em âmbito local, regional e de centros especializados, de
acordo com suas necessidades, compreendendo a atenção
primária, secundária e terciária à saúde.

Art. 19-H. As populações indígenas terão direito a participar dos


organismos colegiados de formulação, acompanhamento e
avaliação das políticas de saúde, tais como o Conselho
Nacional de Saúde e os Conselhos Estaduais e Municipais de
Saúde, quando for o caso.
Capítulo VI
DO SUBSISTEMA DE ATENDIMENTO E
Lei 8080 INTERNAÇÃO DOMICILIAR

Art. 19-I. São estabelecidos, no âmbito do Sistema Único de Saúde, o


atendimento domiciliar e a internação domiciliar.

§ 1o Na modalidade de assistência de atendimento e internação


domiciliares incluem-se, principalmente, os procedimentos médicos,
de enfermagem, fisioterapêuticos, psicológicos e de assistência social,
entre outros necessários ao cuidado integral dos pacientes em seu
domicílio. 

§ 2o O atendimento e a internação domiciliares serão realizados por


equipes multidisciplinares que atuarão nos níveis da medicina
preventiva, terapêutica e reabilitadora. 

§ 3o O atendimento e a internação domiciliares só poderão ser


realizados por indicação médica, com expressa concordância do
paciente e de sua família. 
Capítulo VII
DO SUBSISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DURANTE
Lei 8080 O TRABALHO DE PARTO, PARTO E PÓS-PARTO
IMEDIATO

Art. 19-J. Os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS, da


rede própria ou conveniada, ficam obrigados a permitir a presença,
junto à parturiente, de 1 (um) acompanhante durante todo o
período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato. 

§ 1o O acompanhante de que trata o caput deste artigo será indicado


pela parturiente.

§ 2o As ações destinadas a viabilizar o pleno exercício dos direitos de


que trata este artigo constarão do regulamento da lei, a ser
elaborado pelo órgão competente do Poder Executivo. 

Art. 19-L. (VETADO) 
Capítulo VIII

Lei 8080 DA ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICA E DA


INCORPORAÇÃO DE
TECNOLOGIA EM SAÚDE” 

Art. 19-M.  A assistência terapêutica integral a que se refere a


alínea d do inciso I do art. 6o consiste em: 

I - dispensação de medicamentos e produtos de interesse para a


saúde, cuja prescrição esteja em conformidade com as
diretrizes terapêuticas definidas em protocolo clínico para a
doença ou o agravo à saúde a ser tratado ou, na falta do
protocolo, em conformidade com o disposto no art. 19-P; 

II - oferta de procedimentos terapêuticos, em regime domiciliar,


ambulatorial e hospitalar, constantes de tabelas elaboradas
pelo gestor federal do Sistema Único de Saúde - SUS,
realizados no território nacional por serviço próprio,
conveniado ou contratado.
Capítulo VIII

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Art. 19-N.  Para os efeitos do disposto no art. 19-M, são


adotadas as seguintes definições: 

I - produtos de interesse para a saúde: órteses, próteses, bolsas


coletoras e equipamentos médicos; 

II - protocolo clínico e diretriz terapêutica: documento que


estabelece critérios para o diagnóstico da doença ou do
agravo à saúde; o tratamento preconizado, com os
medicamentos e demais produtos apropriados, quando
couber; as posologias recomendadas; os mecanismos de
controle clínico; e o acompanhamento e a verificação dos
resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do
SUS.
Capítulo VIII

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Art. 19-O.  Os protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas


deverão estabelecer os medicamentos ou produtos
necessários nas diferentes fases evolutivas da doença ou do
agravo à saúde de que tratam, bem como aqueles indicados
em casos de perda de eficácia e de surgimento de intolerância
ou reação adversa relevante, provocadas pelo medicamento,
produto ou procedimento de primeira escolha. 

Parágrafo único.  Em qualquer caso, os medicamentos ou


produtos de que trata o caput deste artigo serão aqueles
avaliados quanto à sua eficácia, segurança, efetividade e
custo-efetividade para as diferentes fases evolutivas da
doença ou do agravo à saúde de que trata o protocolo.
Capítulo VIII

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Art. 19-P.  Na falta de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, a


dispensação será realizada: 
I - com base nas relações de medicamentos instituídas pelo gestor
federal do SUS, observadas as competências estabelecidas nesta Lei,
e a responsabilidade pelo fornecimento será pactuada na Comissão
Intergestores Tripartite; 
II - no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, de forma
suplementar, com base nas relações de medicamentos instituídas
pelos gestores estaduais do SUS, e a responsabilidade pelo
fornecimento será pactuada na Comissão Intergestores Bipartite; 
III - no âmbito de cada Município, de forma suplementar, com base
nas relações de medicamentos instituídas pelos gestores municipais
do SUS, e a responsabilidade pelo fornecimento será pactuada no
Conselho Municipal de Saúde. 
Capítulo VIII

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Art. 19-Q.  A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos


medicamentos, produtos e procedimentos, bem como a constituição ou
a alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, são
atribuições do Ministério da Saúde, assessorado pela Comissão
Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS. 

§ 1o  A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, cuja


composição e regimento são definidos em regulamento, contará com a
participação de 1 (um) representante indicado pelo Conselho Nacional
de Saúde e de 1 (um) representante, especialista na área, indicado pelo
Conselho Federal de Medicina.
Capítulo VIII

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Art. 19-Q.
§ 2o  O relatório da Comissão Nacional de Incorporação de
Tecnologias no SUS levará em consideração, necessariamente: 

I - as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade


e a segurança do medicamento, produto ou procedimento objeto
do processo, acatadas pelo órgão competente para o registro ou
a autorização de uso; 

II - a avaliação econômica comparativa dos benefícios e dos custos


em relação às tecnologias já incorporadas, inclusive no que se
refere aos atendimentos domiciliar, ambulatorial ou hospitalar,
quando cabível.
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• Art. 19-R.  A incorporação, a exclusão e a alteração a que se refere o art.


19-Q serão efetuadas mediante a instauração de processo
administrativo, a ser concluído em prazo não superior a 180 (cento e
oitenta) dias, contado da data em que foi protocolado o pedido,
admitida a sua prorrogação por 90 (noventa) dias corridos, quando as
circunstâncias exigirem. 
• § 1o  O processo de que trata o caput deste artigo observará, no que
couber, o disposto na Lei no 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e as
seguintes determinações especiais:
• I - apresentação pelo interessado dos documentos e, se cabível, das
amostras de produtos, na forma do regulamento, com informações
necessárias para o atendimento do disposto no § 2o do art. 19-Q;  
• II - (VETADO);
Capítulo VIII

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§ 1o 

Art. 19-R. (Continuando...)


III - realização de consulta pública que inclua a divulgação
do parecer emitido pela Comissão Nacional de
Incorporação de Tecnologias no SUS; 
IV - realização de audiência pública, antes da tomada de
decisão, se a relevância da matéria justificar o evento.

§ 2o  (VETADO) 
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Art. 19-S.  (VETADO).

Art. 19-T.  São vedados, em todas as esferas de gestão do SUS: 


I - o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de
medicamento, produto e procedimento clínico ou cirúrgico
experimental, ou de uso não autorizado pela Agência Nacional
de Vigilância Sanitária - ANVISA; 
II - a dispensação, o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso
de medicamento e produto, nacional ou importado, sem
registro na Anvisa.” 

Art. 19-U.  A responsabilidade financeira pelo fornecimento de


medicamentos, produtos de interesse para a saúde ou
procedimentos de que trata este Capítulo será pactuada na
Comissão Intergestores Tripartite. 
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Art. 35. 
§ 1º Metade dos recursos destinados a Estados e Municípios
será distribuída segundo o quociente de sua divisão pelo
número de habitantes, independentemente de qualquer
procedimento prévio.   (Revogado pela Lei Complementar nº
141, de 2012) (Vide Lei nº 8.142, de 1990)

Lei assinada pela Dilma – Art 47


Lei 8080
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Nova lei para o tratamento
do câncer no SUS???
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12732.htm
LEI Nº 12.732/2012.
Art. 1o  O paciente com neoplasia maligna receberá, gratuitamente,
no Sistema Único de Saúde (SUS), todos os tratamentos
necessários, na forma desta Lei.
Parágrafo único.  A padronização de terapias do câncer, cirúrgicas e
clínicas, deverá ser revista e republicada, e atualizada sempre que
se fizer necessário, para se adequar ao conhecimento científico e à
disponibilidade de novos tratamentos comprovados.
Art. 2o  O paciente com neoplasia maligna tem direito de se submeter
ao primeiro tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS), no prazo
de até 60 (sessenta) dias contados a partir do dia em que for
firmado o diagnóstico em laudo patológico ou em prazo menor,
conforme a necessidade terapêutica do caso registrada em
prontuário único.
LEI Nº 12.732/2012.
Art. 2
§ 1o  Para efeito do cumprimento do prazo estipulado no caput,
considerar-se-á efetivamente iniciado o primeiro tratamento
da neoplasia maligna, com a realização de terapia cirúrgica ou
com o início de radioterapia ou de quimioterapia, conforme a
necessidade terapêutica do caso.
§ 2o  Os pacientes acometidos por manifestações dolorosas
consequentes de neoplasia maligna terão tratamento
privilegiado e gratuito, quanto ao acesso às prescrições e
dispensação de analgésicos opiáceos ou correlatos.
LEI Nº 12.732/2012.
Art. 3o  O descumprimento desta Lei sujeitará os gestores direta
e indiretamente responsáveis às penalidades administrativas.
Art. 4o  Os Estados que apresentarem grandes espaços
territoriais sem serviços especializados em oncologia deverão
produzir planos regionais de instalação deles, para superar
essa situação.
Art. 5o  Esta Lei entra em vigor após decorridos 180 (cento e
oitenta) dias de sua publicação oficial.

Entrou em vigor: 21 de maio de 2013!!!


REFERÊ NCIAS
Constituição Federal:
http://www.conselho.saude.gov.br/14cns/docs/constituicaofederal.pdf

Emenda Constitucional 29 (13 de setembro de 2000):


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc29.htm

Emenda Constitucional 51 (de 14 fevereiro de 2006) :


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc51.htm

Site Planalto: http://www4.planalto.gov.br/legislacao

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