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INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO
Nesse curso abordaremos os seguintes aspectos sobre os
capacitores de potência:

1) Conceitos básicos;
2) Fator de potência; fundamentos, causas e consequências;
3) Tipos de correção do fator de potência;
4) Correção do fator de potência: projetos para correção de fator
de potência.
INTRODUÇÃO
Um breve histórico da legislação brasileira:

I) Criação do Código de águas (Decreto nº 24.643, de 10 de julho


de 1934)

Que atribuiu ao Serviço de Águas do Departamento Nacional de


Produção Mineral do Ministério da Agricultura, a função de
fiscalizar a produção, a transmissão, a transformação e a
distribuição  de energia hidroelétrica. E estabeleceu que as tarifas
dos serviços públicos concedidos de energia elétrica sejam fixados
sob a forma de serviço pelo custo.
INTRODUÇÃO
II) Decreto nº 62.724 (17 de maio de 1968)

Todos os concessionários de serviços públicos de energia


elétrica e unidades consumidoras deverão manter o fator de
potência de seus sistemas e de suas instalações elétricas o mais
próximo possível da unidade.
E caberia ao Departamento Nacional de Águas e Energia
Elétrica - DNAEE estabelecer os limites mínimos do fator de
potência indutivo e capacitivo de referência para o sistema elétrico
brasileiro e para as instalações elétricas das unidades
consumidoras, bem como a forma de medição e o critério de
faturamento da energia reativa excedente a esses limites.
INTRODUÇÃO
III) Decreto nº 86.463 (13 de outubro de 1981)

Que por sua vez alterou o decreto anterior e determinou que; se


o fator de potência indutivo médio, verificado através de medição
apropriada, for inferior a 0,85 (oitenta e cinco centésimos), o valor
líquido da conta, resultante da aplicação da tarifa, será acrescido
de um ajuste, devido ao baixo fator de potência, calculável
segundo fórmula a ser estabelecida pelo Departamento Nacional
de Águas e Energia Elétrica - DNAEE
INTRODUÇÃO
IV) Resolução Normativa nº414 - ANEEL (9 de setembro de 2010)

Que estabelece as condições gerais de fornecimento de energia


Elétrica de forma atualizada e consolidada.

fator de potência: razão entre a energia elétrica ativa e a raiz


quadrada da soma dos quadrados das energias elétricas ativa e
reativa, consumidas num mesmo período especificado.
INTRODUÇÃO
Art. 76. O fator de potência da unidade consumidora, para fins de
cobrança, deve ser verificado pela distribuidora por meio de
medição permanente, de forma obrigatória para o grupo A.
As unidades consumidoras do grupo B não podem ser cobradas
pelo excedente de reativos devido ao baixo fator de potência.

Art. 95. O fator de potência de referência “fR”, indutivo ou


capacitivo, tem como limite mínimo permitido, para as unidades
consumidoras do grupo A, o valor de 0,92.
INTRODUÇÃO
Aos montantes de energia elétrica e demanda de potência
reativos que excederem o limite permitido, aplicam-se as
cobranças estabelecidas nos arts. 96 e 97, a serem adicionadas ao
faturamento regular de unidades consumidoras do grupo A,
incluídas aquelas que optarem por faturamento com aplicação da
tarifa do grupo B.

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