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&
Destino
Sabemos que, indagar, “matutar”, sobre a Vida e o
Destino, sempre foi e sempre será a grande
preocupação do homem, desde as mais remotas eras
da humanidade, uma vez que o homem, embora
primitivo, já possuía, ainda que embrionária, a
capacidade de raciocinar, conjecturar, sobre as
coisas, a natureza, os astros e os animais que o
cercavam, correlacionando-os consigo.
Claro que tais indagações vinham e saiam de suas
mentes primitivas, como um relâmpago.
À medida que o homem evoluía suas indagações
iam tomando um caráter mais elaborado daí
surgindo as inquietantes perguntas:
1. A vida surgiu por acaso ou a partir de uma
vontade superior?
2. Os seres vivos sempre tiveram a aparência
atual ou sofreram transformações ao longo do
tempo?
3. Os animais de diferentes espécies apresentam
algum grau de parentesco?
4. Temos um ancestral comum?
5. De onde viemos?
6. Para que estamos aqui?
7. Para onde vamos?
A essas questões, a Igreja Católica Romana e,
posteriormente, também, as Igrejas
Protestantes, por séculos responderam com o
dogma do Criacionismo que tenta dar as
respostas sob os aspectos material, filosófico e
espiritual.
Contrapondo-se ao Criacionismo,
cientistas como Lamarck em 1809
e Darwin, em 1859, apresentaram
a Teoria Evolucionista.
Apesar de suas falhas e de
explicarem a vida somente à luz da
matéria, houve enorme rejeição por
parte do mundo cristão.
Explicações convincentes que, à luz da razão,
respondem a todas essas inquirições, somente
vieram a lume, com os livros da Codificação
de Kardec, iniciada em 1857, com a
publicação da 1ª edição de “O livro dos
Espíritos” ” e, posteriormente, com mais
detalhes, através de obras psicografadas por
Chico Xavier.
•A Caminho da Luz – Emmanuel;
•Evolução em Dois Mundos – André Luiz
A despeito disso, as indagações continuam e, hoje,
podemos considerar que existem cinco tipos de
pessoas que se posicionam perante essa questão:
O primeiro tipo é constituído por aquelas pessoas
que ainda permanecem na ignorância.
Levam uma vida toda voltada para a satisfação de
suas necessidades materiais, pouco se importando
com questões que não se refiram ao teto, à
alimentação, à vestimenta e, se possível, algumas
horas de folguedos, em suas vidas.
Portanto, procedem como nossos
ancestrais primevos: não dão a
devida importância às inquietações
de suas mentes.
.
São escravos da própria ignorância,
porque somente é livre o homem
que conhece a Verdade.
“E conhecereis a Verdade e a
Verdade vos Libertará” (João 8:32).
O segundo tipo é representado por
aqueles que se dizem “homens práticos”,
os que movidos pela cupidez e pela
ganância, acham que as questões
espirituais devem ser deixadas para
depois, quando forem mais velhos,
tiverem mais tempo e, portanto, mais
tranqüilidade para se preocuparem com
essas coisas. Agora, enquanto são
jovens ou enquanto a maré está boa, é
hora de engordar a conta bancária, de
garantir a felicidade da família e uma
velhice mais sossegada.
Afinal, argumentam eles, vivemos numa sociedade
competitiva e cada um tem que se virar como pode.
Não são culpados do mundo ser assim, etc. Esses,
tentam sufocar em suas consciências, a advertência do
Mestre :
“Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde
a traça e a ferrugem corroem e onde os ladrões escavam e
roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu onde
traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam nem
roubam porque onde está o teu tesouro aí estará, também, o
teu coração. Buscai, pois, em primeiro lugar, o reino de
Deus e sua Justiça e todas essa coisas vos serão dadas de
graça e por acréscimo.” ( Mt 6: 19-21; 33)
O terceiro tipo é representado pelos sábios
materialistas e arrogantes que, obstinadamente,
pesquisam a Natureza buscando explicações dentro de
um racionalismo estreito que, na maioria das vezes, só
causa confusões, proclamando conceitos errôneos ou
consagrando pseudo-verdades que, certamente, não
resistem a uma argumentação mais profunda. São
homens que, acorrentados pelos grilhões do orgulho,
edificam seus templos do saber sobre a areia movediça
da vaidade, especialmente, quando, entre outras
coisas, afirmam o absurdo de que o Universo é obra
do acaso.
“Deus não joga dados com o Universo” .
( Albert Einstein.)