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e a Andorinha Sinhá
Jorge Amado
Autor
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• Esta obra foi escrita em 1948 para o filho, pelo seu primeiro
aniversário, sem haver interesse na sua publicação. Ficou
arrumada entre os pertences do filho que, já adulto, a
entrega ao amigo e artista plástico Carybé, que faz belas
ilustrações do texto. Em 1976, Jorge Amado aceita publicar
o texto, deixando as seguintes palavras: "O texto é editado
como o escrevi em Paris, há quase trinta anos. Se fosse
bulir nele, teria de reestruturá-lo por completo, fazendo-o
perder sua única qualidade: a de ter sido escrito
simplesmente pelo prazer de escrevê-lo, sem nenhuma
obrigação de público e de editor“.
Ação
Ação
Num
• Certo
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seu relacionamento e criticavam
com Sinhá.
aquela relação.
Ação
Ação
Ação principal
• História de amor do Gato Malhado e da Andorinha Sinhá.
Ação secundária
• Acontecimentos ocorridos com as outras
personagens:
narrativa que envolve o Vento, o Tempo e a Manhã;
conversa do gato com a Coruja; episódio ocorrido
com a Vaca Mocha; história do Reverendo
Papagaio; conversa entre a Pata Pepita e o Pato
Pernóstico; a história do Galo Don Juan de Rhode
Island.
Personagens
Personagens principais
Gato Malhado
Personagens principais
Andorinha Sinhá
• É muito risonha, alegre, aventureira, gentil, uma jovem que
adora conversar e manter boas relações com todos. A sua vida
era tranquila até que conheceu o Gato Malhado. Viu-o como um
desafio: ouvira falar muito mal dele, e até fora proibida de
chegar perto dele, mas essa situação aumentou-lhe mais a
vontade de o conhecer melhor. Não contraria uma lei a que está
sujeita e renuncia ao amor pelo Gato.
Personagens
Física
• “olhos pardos, olhos feios e maus”; “corpanzil forte e ágil,
de riscas amarelas e negras”; “gato de meia idade”.
Psicológica
• “não existia criatura mais egoísta e solitária”; “não mantinha relações de
amizade com os vizinhos”; “resmungava de mau humor”; “Era um gato
orgulhoso, pouco lhe importava o que pensassem dele”.
Personagens
Física
• “Era muito jovem”; “não existia… andorinha tão bela”.
Psicológica
• “terna e obediente”; “Era bem comportada, amável e bondosa”; “gostava
que a convencessem das coisas com boas e justas razões”; “ria para
todos”.
Personagens
Direta
(caraterísticas apresentadas pelo narrador
ou por outras personagens)
Indireta
(características deduzidas a partir das
atitudes e dos comportamentos da personagem)
• “Somente ela não havia fugido.”; “Só a Andorinha elogiou o feito do Gato.”;
“… retirou-se também, contente com a peça que pregara ao temido Gato
Malhado.” (Andorinha)
Personagens
Personagens secundárias
•• Velha
Vaca
Tempo
Pata
Manhã
Vento
Cobra Mocha
Reverendo
Sapo --Foi
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Coruja
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Pepita
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aventuras ée uma
resolve mistura de português
contá-la à Manhã para coma
espanhol
cortejar. para lhe dar um certo prestígio.
Tempo
Tempo
Tempo
Tempo psicológico
(marcado por vivências das personagens / Tempo do discurso - tempo
que a história demora a contar)
Espaço
Espaço físico
(o espaço físico da história é um parque, onde as personagens vivem)
Espaço
Espaço social
(há evidência de diferente estatuto de espécies animais no parque - o Gato é
discriminado, alvo do preconceito até pela sua aparência; a Andorinha é muito
protegida, representa uma classe mais distinta. As diferenças sociais entre os
dois também explicam o amor impossível. As relações sociais seguiam
convenções muito rígidas)
• “Tem uma lei, uma velha lei, pombo com pombo, pato com pata,
pássaro com pássaro, cão com cadela e gato com gata.” (Pata Pepita)
Espaço
Espaço
Espaço psicológico
(as memórias dos dias felizes e dos espaços em que conviveram)
Narrador
• O narrador
É um desta
não
narrador história da
participa
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fazhistória, ouviu
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Manhã, que a contou ao Tempo para receber a rosa azul.
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“…narração
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o meu dever que assim
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cortejo nupcial, oralàrevoada,
numa
a festa dada ao longo
noite daspais
saía
pelos gerações.
a capela,
da a
Andorinha viu o Gato no seu canto.”
Sinhá.”
Representação do discurso
Representação do discurso
Momentos de narração
(sucessão de ações narradas no pretérito perfeito – avanço na
ação)
Representação do discurso
Momentos de descrição
(momentos de pausa para descrição de personagens,
espaços – uso do pretérito imperfeito, de adjetivos e
recursos expressivos)
Representação do discurso
Momentos de diálogo
(representação do discurso das personagens de forma
direta)
• “- Já lhe disse que não sou feio.
- Puxa! Que convencido! É a pessoa mais feia que eu
conheço.”
Dimensão simbólica e valores defendidos
• As
Não
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A
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preconceitos
convenções
relações
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que tinha
com olhos
um animal
de maldade.
que não fosse da sua espécie e isso
tornou-a infeliz.