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História da Psicologia Moderna

 Paradoxo  Psicologia  Antiga disciplina e Nova


disciplina;

 Interesses  remota os 1º pensadores;

 Filósofos: fascínio pelos nossos comportamento;

 A abordagem moderna tem mais de 100 anos (1879);

 A distinção está nos métodos científicos;

 Utilização de métodos utilizados pela Física 


experimentação;
 Maneiras mais precisas e objetivas  conhecer
seu objeto
 Conhecimento = S = O; S  O
 Aprimoramento instrumental técnicas e métodos
 Distinção da filosofia

 Séc. XIX  psicologia independente



 Filósofos Fisiologistas

 Psicologia  método cientifico


 1879 Alemanha  Wundt 1° laboratório;
 1887  Stanley Hall  American Journal of
Psychology;
 James  Cattel  professor de psicologia 
Disciplina independente  preocupado com as 
individuais;
 APA  1892
 Mc Dougall (1908)  ciência do comportamento;
 Estados Unidos  Psicologia expandiu com rapidez
(experimental);
 Diversos profissionais preocupados com a historia 
inconsciente, comportamento observáveis – a
psicologia moderna – abrange várias áreas;
 Dados históricos  perdas, erros, traduções.
Contexto
 XX  Psicologia americana  economicamente passou
da pesquisa básica para a aplicação de técnicas
psicológicas;
 Guerras  aceleram o desenvolvimento da psicologia
aplicadas  seleção de pessoal, testes;
 Guerras  Europa  Alemanha (experimental) 
Áustria (psicanálise)  estudiosos fugiram dos nazistas;
 Século XIX – Alemanha Wundt determinou o objeto
de estudo;
 Wundt  (1832-1920)  utiliza a introspecção
(Sócrates) – controle experimental  órgãos do
sentindo;
A Psicometria
 1.      Origens e histórico da Psicometria
1.1.  História
Séc. XX várias tendências epistemológicas procurando
superar o status pré-científico. Tradicional diatribe de
origem cartesiana, alma vs. corpo subsidiava estas
tendências:
-  Psicologia alemã: introspectiva - procedimentos mais
descritivos (experiência subjetiva);
- Psicologia inglesa e norte americana: empirista -
procedimentos mais quantitativos (comportamento) ;
 Psicometria Clássica e Moderna: origem de base
empirista, guiada pela concepção positivista baconiana
do empirismo, isto é, que a ciência do universal se faz
através do conhecimento singular (indução) – enfoque
demonstrado como logicamente viável por Hume
(1739-40) e Popper (1972);

 Esta concepção foi responsável pelo descuido da


Psicometria com a teoria psicológica – deveria ser
preliminar e primordial na medida do psicológico.
Psicologia Cognitiva procura contornar.

 Predomínio em Psicometria a concepção estatística


sobre a psicológica;
 Os precursores eram estatísticos de formação. Visão:
Psicometria como ramo da estatística quando na
verdade deve ser concebida como um ramo da
Psicologia que interfaceia com a Estatística.

 Thurstone (1937) fundou a Psicologia Matemática –


ramo da psicometria dedicada à pesquisa dos
modelos matemáticos dos processos psicológicos;

 Origem da psicometria deve ser procurada nos


trabalhos de Spearman – no que se refere à
Psicologia. Este seguiu os procedimentos fisicalistas
de Galton.
 Psicometria tem duas orientações:
preocupação mais prática (psicólogos com
preocupações psicopedagógica e cliníca) e
mais teórica (desenvolvimento da teoria
psicométrica – psicólogos de orientação
estatística).

 Tendência começa a ser superada a partir de


1940 com a influência da orientação dos
psicólogos que utilizavam a análise fatorial,
especialmente Thurstone (1938).
  História da avaliação
psicológica
 1) A década de Galton: 1880. Visava a avaliação das
aptidões humanas através da medida sensorial. Grande
impacto tanto na orientação mais prática (Cattel)
psicometria quanto na teórica (Pearson e Spearman);
 2) A década de Cattel: 1890. Desenvolveu suas
medidas das diferenças individuais e apresentou pela
1ª vez a expressão “Teste Mental”;
 3) A década de Binet: 1900. Década onde predominou
o interesse das aptidões humanas visando a predição
na área acadêmica e da saúde. Spearman também se
destacou nessa década, lançando os fundamentos da
teoria da Psicometria clássica;
 4) Era dos testes de inteligência: 1910-1930.
Influência dos testes de inteligência de Binet-Simon
(1905), o artigo de Spearman sobre o fator G
(1904b), a revisão do teste de Binet para os EUA
(1916) e o impacto da 1ª guerra mundial e a
necessidade de seleção rápida dos soldados;
 5) A década da análise fatorial: 1930. Entusiasmo
com os testes vinha caindo quando notou-se que
eles eram dependentes da cultura, não apoiando a
idéia de um fator geral universal, como proposto por
Spearman. Kelley (1928), Thomson (1939) e Burt
(1941) e nos EUA Thurstone (1935-1947). Este
desenvolveu a análise fatorial múltipla e atuou no
desenvolvimento da escalonagem psicológica –
fundou em 1936 a Sociedade Psicométrica
Americana;
 6) A era da sistematização: 1940-1980. Duas
tendências opostas marcam esta época: os trabalhos
de síntese e de crítica.
 Síntese: Guilford (1936-1954 2ed., Psychometric
Methods – sistematização dos avanços em
Psicometria até então), Gulliksen (1950,
sistematizando a teoria clássica dos testes
psicológicos e Togerson (1958, sistematizando a
teoria sobre a medida escalar). Thurstone (1947) e
Harman (1967) recolheram os avanços na área da
analise fatorial, Cattel (1965) procurou sistematizar
uma teoria sobre a inteligência. Por outro lado, Buros
(1938) iniciou uma coletânea de todos os testes
existentes no mercado. APA (1954-74-85) introduziu
as normas de elaboração e uso dos testes.
 Crítica: Stevens (1946) questionou o uso das escalas
de medida e a primeira crítica à teoria clássica dos
testes na obra de Lord e Novick, que iniciou o
desenvolvimento de uma teoria alternativa, a teoria
do TL, que vai desembocar na teoria moderna da
Psicometria, a TRI. Outra tendência de superar as
dificuldades da Psicometria Clássica foi iniciada
pela Psi Cognitiva de Stenberg (1977-82-85) com
seu modelo, procedimentos e pesquisas sobre os
componentes cognitivos, na área da inteligência.
 7) A era da Psicometria Moderna (TRI): 1980.
Talvez seja uma denominação inadequada, pois: a)
esta teoria ainda não resolveu todos os problemas
fundamentais para se tornar o modelo definitivo, e b)
ela não veio substituir toda a Psicometria Clássica,
mas apenas parte dela.
1.2.  Os testes psicológicos
 Cronbach (1996) “um teste é um procedimento
sistemático para observar o comportamento e descrevê-
lo com a ajuda de escalas numéricas ou categorias
fixas” (p. 51).
 Origem: uso de técnicas de avaliação sistemática do
comportamento para a seleção de funcionários chineses
em 3000 a.C. Galeno (116-200 d.C.) elaborou a teoria
dos temperamentos que serviu muito tempo como
paradigma de classificação da personalidade;
 A origem mais sistemática dos testes atuais pode ser
associada desde a Idade Média com a questão do
número que influenciou no fim do séc. passado na
Alemanha, Inglaterra, França e EUA, onde se
encontram as origens formais da Psicometria;
 O estudo do número permitiu esta evolução por ser
ele um símbolo que representa quantidade / extensão
e que servia para basear técnicas de mensuração –
base da futura tecnologia de avaliação. Então:
origem da avaliação formal e sistemática se deu com
os psicólogos do fim do séc. passado;

 2 tipos de preocupações na área da avaliação do


psicológico:
1) Preocupação psicopedagógica e psiquiátrica na
França (Esquirol, Seguin e Binet) – psicometria
desenvolveu para identivficar o nível do retardo
mental – Binet então desenvolveu um teste para
avaliar esta doença;
2) Preocupação experimentalista (Alemanha,
Inglaterra e EUA) – psicometria preocupada com a
descoberta de uniformidades no comportamento
dos indivíduos. Um enfoque mais individual foi
trabalhado por Cattel.

 Galton (1883): contribuiu para a psicometria em


três áreas: 1) medida da discriminação sensorial,
onde desenvolveu testes, ainda hoje utilizados; 2)
escala de pontos, questionários e associação livre;
3) desenvolvimento e simplificação de métodos
estatísticos para analisar quantitativamente os
dados coletados;
 Cattel: trabalhou com as diferenças individuais e
usou pela primeira vez a expressão teste mental;

 Binet e Henri (1896): crítica a todos os testes, pois


ou eram muito sensoriais e não tinham importante
relação com as funções intelectuais, ou se eram de
conteúdo intelectual eram muito específicos
(memoriazar, calcular) quando deveriam se orientar
para medir funções mais amplas como a memória,
imaginação, atenção compreensão. Estes trabalhos
mais cognitivos fizeram sucesso nos anos
subseqüente (Binet e Simon – teste para expressar o
nível intelectual do sujeito em termos de idade
mental (QI);
 Os testes se popularizaram com a I Guerra
para a seleção de soldados. No campo das
aptidões foi Thurstone (1938-41) quem deu
impulso inovador a estas técnicas com o uso
da AF. A área da personalidade também se
desenvolveu com testes objetivos e
projetivos.

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