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HOMENAGEM A ESTÊVÃO

O 1º MÁRTIR DO CRISTIANISMO
JUDAÍSMO:
Com mais de 3.000 anos de existência, o Judaísmo é tido como a 1ª religião monoteísta.
Judaísmo é uma palavra de origem grega e faz referência ao topônimo Judá.
No Antigo Testamento, de acordo com a tradição religiosa, Deus realizou um pacto com os
hebreus, tornando-os o povo eleito e, portanto, aptos a desfrutar da terra prometida.
O pacto foi firmado com Abraão e com toda a sua descendência, por volta de 1.800 a.C. Com
isso, ele abandonou a religião politeísta para viver na terra prometida, chamada de Canaã.
Isaque, filho de Abraão teve um filho chamado Jacó. Em certa ocasião, durante uma luta com
um anjo de Deus, ele teve o nome mudado para Israel. Jacó teve 12 descendentes, originando
as 12 tribos que formaram o povo judeu.
Em 1.700 a.C. eles tiveram que migrar para o Egito, onde tornaram-se escravos dos faraós por
aproximadamente 400 anos. Em meados de 1.300 a.C., Moisés, depois de receber as tábuas
com o 10 Mandamentos no monte Sinai, conduziu seu povo na fuga do Egito. Durante mais de
40 anos o povo judeu vagou pelo deserto, até que Deus enviou um sinal para que eles
retornassem para a terra prometida.
O grande responsável por transformar Jerusalém em um centro religioso foi o rei Davi. Ao
término do reinado de Salomão, filho de Davi, as doze tribos se dividiram em dois reinos, o de
Israel e o de Judá. Foi nessa bifurcação que surgiu a crença de que reintegração seria feita
por um messias que ia reunir o povo de Israel e restabelecer o poder de Deus sobre o mundo.
TORÁ (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio).
Justiça à Estêvão:
“SEM ESTÊVÃO NÃO TERÍAMOS PAULO”
- ANO DE 34 d.C.
- MISÉRIAS MORAIS CORROMPIAM OS COSTUMES.
- LICÍNIO MINÚCIO – PREPOSTO DE CÉSAR EM
CORINTO, EXPROPRIAVA TERRAS A PRETEXTO DE
MANTER A ORDEM PÚBLICA.
- A PRISÃO ERA CERTA AOS RECLAMANTES.
- Ida ao mercado
- Leitura do édito
- Volta do mercado
-No caminho de casa lembra do
“não matarás”, mas também do
“olho por olho, dente por dente”.

-Conta aos filhos o ocorrido


e resolve ir ao templo
reclamar seus direitos.
-Jeziel adverte o pai para não
ir, pois sabe ser uma cilada.
-Jeziel lê para o pai, “ao acaso”,
Provérbios 3;11-12: “Filho meu,
não rejeites o corretivo do Senhor,
nem te enojes da sua repreensão”.
- Jochedeb reclama das expropriações indevidas
do passado e das agressões do presente.
- Licínio expropria a chácara que lhe
restara, com 3 dias para abandoná-la.
-Revoltado, Jochedeb o
acusa de injusto e etc...
Recebe 10 bastonadas.
-Na volta pra casa,
incendeia a propriedade
de Licínio.
- Jochedeb conta aos filhos
sobre a expropriação e o
incêndio que ele causara
por vingança.
- Jeziel conta que 2 amigos,
Caio e Rufílio, escravos de
Licínio, foram feridos no
incêndio.
-Jeziel pega os
pergaminhos e recita,
com Abigail, o Salmo 23.
-Os guardas chegam e
prendem a família.
-Jeziel entende que as provações que eles passam teriam a finalidade
de suas redenções, pois, se não, Deus não as teria enviado.
-Diz Abigail: “Não será uma felicidade, neste mundo,
podermos sofrer alguma coisa por amor a Deus?!”
-Jeziel lembra da promessa dos profetas sobre
a vinda do Messias: “Quem sabe, Abigail,
estará ele no mundo sem o sabermos?!”
-Jeziel diz que assumirá a
responsabilidade pelo incêndio.
-Licínio condena Jochedeb a 20 flagelações.

-Jeziel assume o
incêndio; recebe 40
flagelações e é
condenado à escravidão
perpétua nas galeras
(pelos 2 escravos).
- Jochedeb não resiste e
morre ali mesmo.

-Abigail faz a “prece


dos aflitos”, e
comovendo a todos,
ganha a liberdade.
PRECE DOS AFLITOS
“Senhor Deus, pai dos que choram,
Dos tristes, dos oprimidos, Quando tudo nos despreza
Fortaleza dos vencidos, No mundo da iniquidade,
Consolo de toda a dor, Quando vem a tempestade
Embora a miséria amarga Sobre as flores da ilusão!
Dos prantos de nosso erro, O! Pai, sois a luz divina,
Deste mundo de desterro O cântico da certeza,
Clamamos por vosso amor! Vencendo toda aspereza,
Vencendo toda aflição.
Nas aflições do caminho, No dia de nossa morte,
Na noite mais tormentosa, No abandono ou no tormento,
Vossa fonte generosa Trazei-nos o esquecimento
É o bem que não secará. Da sombra, da dor, do mal!…
Sois, em tudo, a luz eterna Que nos últimos instantes,
Da alegria e da bonança, Sintamos a luz da vida
Nossa porta de esperança Renovada e redimida
Que nunca se fechará Na paz ditosa e imortal”
- Abigail, febril e
doente, procura um
casal de amigos que
iriam se mudar de
Corinto para a
Palestina e pede
socorro.
- Jeziel se destaca
por bom
comportamento
e generosidade
- Jeziel é destacado
para cuidar dele...

- Jeziel também se
contamina.

- O capitão quer jogá-lo ao mar,


mas Sérgio Paulo, por gratidão,
liberta-o no Porto de Jope.
- Já na praia, Jeziel é assaltado pelo “bom ladrão”.
- Irineu, por “compaixão”, o conduz a Efraim.
- Efraim leva Jeziel para Jerusalém, onde será melhor cuidado.
- Jeziel é recebido e
cuidado por Pedro e Tiago.

- Pedro percebe seu conhecimento


dos textos, durante os delírios...
- Jeziel se cura e se afeiçoa a Pedro por gratidão
e pela generosidade com que cuida dos doentes.
- Pedro fala do Messias que já veio e Jeziel conhece o Evangelho de Jesus.
- Diz Jeziel: ”Encontrei o tesouro da vida,
quero saturar-me da sua luz, pois aqui
pressinto a chave dos enigmas humanos”.
- Diz Pedro: “Cristo completou a
lei de Moisés. A lei antiga é
justiça, mas o Evangelho é amor”
- Pedro o batiza, para a
nova vida, com o nome
grego Estêvão.
-Estevão começa a cuidar dos enfermos e pregar o Evangelho com fé ardente e pura.
-Os necessitados tinham a impressão de haver recebido um novo arauto de Deus.
-Em pouco tempo Estêvão tornou-se famoso em Jerusalém pelos feitos quase miraculosos.
-Quando quase todos, a pretexto de não ferirem
velhos princípios estabelecidos, deixavam de ampliar
os comentários públicos para além das considerações
agradáveis ao judaísmo dominante, Estêvão
apresentava à multidão, desassombradamente, o
Salvador do mundo na glória das novas revelações
divinas, indiferente às lutas que iria provocar. Os
próprios discípulos surpreendiam-se com seu verbo
inflamado de luz.

-Seu nome era aureolado de uma veneração


surpreendente...
-Saulo conta que está noivo de Abigail, que conhecera na casa de Zacarias.
-Sadoc conta que um tal de Estêvão restituíra a visão de seu tio, cego...
-Sadoc incentiva Saulo a
encabeçar um movimento de
repreensão aos homens do
“Caminho”, que estavam
pervertendo a sociedade e
deturpando a lei de Moisés.
-Diz Estevão: “Moisés é a porta, o Cristo é a chave. Seu maior mandamento confirma
Moisés quando recomenda o amor a Deus acima de todas as coisas, acrescentando, no
mais formoso decreto divino, que nos amemos uns aos outros, como Ele nos amou.”
-Diz Estevão: “A lei é humana; o Evangelho é divino. Moisés é o
condutor; o Cristo, o salvador. Com a lei éramos servos; com o
Evangelho somos filhos livres de um Pai amoroso e justo.”
-Diz Saulo: “Quem é esse
Cristo? Não foi um simples
carpinteiro?”
-Estêvão responde: “Ainda bem que o Messias fora carpinteiro;
porque nesse caso, a Humanidade já não ficaria sem abrigo.”
-Saulo exige discutir. Estevão se nega lembrando que Jesus
recomendara fugir do fermento das discussões e discórdias.
-Saulo ameaça com punições do Sinédrio,
caso não renuncie. Diz Estevão: Amigo, o
Sinédrio tem mil meios de me fazer chorar,
mas não lhe reconheço poderes para
obrigar-me a renunciar ao amor de Cristo.
-Estevão foi sozinho.

-Jamais deixei de venerar a lei e as Escrituras, mas considero o Evangelho de Jesus o seu divino
complemento. Moisés é a justiça pela revelação, mas o Cristo é o amor vivo e permanente.
-Não desdenho Moisés, mas não posso deixar de proclamar a superioridade de Jesus-Cristo.
Podeis lavrar sentenças contra mim; entretanto, é necessário que alguém coopere com o Salvador
no reestabelecimento da verdade.
-Muito falais da lei de Moisés; todavia, podereis afirmar com a mão na consciência a plena
observância dos seus gloriosos ensinamentos? Acaso ignorais que a palavra de Deus tem ouvintes
e praticantes?
-Diante da revolta dos fariseus Saulo, encolerizado, agride Estevão com socos no rosto, sem que
tentasse a menor reação. Sem recursos de ordem moral, recorria à força física.
-Diz Saulo: não
reages, covarde? Tua
escola é também a
da indignidade?

-Responde Estevão: A paz difere da violência


tanto quanto a força do Cristo diverge da vossa.

-Saulo pede a lapidação


-Gamaliel compreendeu o êxito da nova doutrina. Aquele Jesus
desconhecido, ignorado da sociedade mais culta de Jerusalém, triunfava
no coração dos infelizes,
pela contribuição de amor
que trouxera aos mais
deserdados da sorte.

-Pedro oferece à Gamaliel uma cópia do Evangelho.


Saulo faz questão que Abigail assista ao
apedrejamento de Estevão, por considerar
o feito mais importante para sua carreira.
-Não chores!... Eu
estou com o Cristo!...
-Jesus é o nosso
Salvador... A mim,
ensinou-me a amar
os próprios verdugos
-Cristo os abençoe.
Não tenho no teu
noivo um inimigo,
tenho um irmão.
Saulo deve ser bom e
generoso; defendeu
Moisés até o fim...
Quando conhecer a
Jesus, servi-lo-á com
o mesmo fervor...
-Conheci a história do
Cristo, o filho de Deus
Vivo; devorei o seu
Evangelho de redenção,
edifiquei-me nos seus
exemplos...
-... mas pressinto que os
planos de Deus são
diferentes, no que
concerne aos nossos
destinos. Jesus chamou-
me para a sua família
espiritual...
-Jeziel afirmou que
nós te ajudaremos de
um plano mais alto!
Ainda não aceitaste o
Evangelho, mas Jesus
é bom e terá algum
meio de unir os nossos
pensamentos na
verdadeira
compreensão...
215Km

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