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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA – UFSM

CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR NORTE – CESNORS/FW


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS E AMBIENTAIS
CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL

UMIDADE DO AR
Andriele Fockinj
Bruna L. Boni
Cláudia Pazini
Francéllwika C. G. de Azevedo
Raquel da Silva
Sarah Wahlbrink

Frederico Westphalen
Novembro de 2011
Introdução

 Transporte e distribuição de calor.

 Absorção de comprimentos de onda da radiação solar e


terrestre.

 Evaporação/Evapotranspiração.

 Condensação/Orvalho.
Umidade do ar

 A umidade do ar nada mais é do que a água na fase


vapor, presente na atmosfera.

Imagens 1: Umidade do ar
Umidade do ar

Fontes naturais:

 superfícies de água/solo;
 gelo e neve;
 superfícies vegetais e animais.
Umidade do ar

Passagem para fase de vapor/processos físicos:

 de evaporação;
 sublimação;
 pela transpiração/evapotranspiração.
Umidade do ar

 É responsável pela formação das nuvens e pode


influenciar diretamente na saúde/bem-estar do
homem, assim como em algumas de suas atividades,
como por exemplo a agricultura.
Umidade do ar

Aspectos de possível afetabilidade:

 Conforto animal;

 Conforto hídrico;

 Armazenamento de produtos;

 Incêndios florestais.
Umidade do ar e Saúde

Baixas umidades: geram problemas respiratórios,


sangramentos nasais, desidratação, irritação da pele,
etc...

Altas umidades: pode provocar tonturas e proliferação


de fungos..
Umidade do ar e Saúde

A Organização Mundial de Saúde (OMS): UR do ar


entre 40% a 70%.

 Estado de atenção – entre 20% e 30%


 Estado de alerta – entre 12 e 20%
 Estado de emergência – Abaixo de 12%
O teor de vapor d´água na atmosfera varia de 0 a 4% do
volume de ar.

Caso a umidade corresponda a 0% do volume de ar


 AR SECO
Caso a umidade esteja entre 0% e 4% do volume de ar
 AR ÚMIDO
Caso a umidade corresponda a 4% do volume de ar
 AR SATURADO
 Abaixo do ponto de saturação  ponto de orvalho

 Acima do limite de saturação  chuva


O vapor de água é um dos mais importantes
constituintes atmosféricos:

 Balanço de energia próximo a superfície do solo;


 Indispensável para vida na Terra;
 Ciclo hidrológico;
 Atua como absorvedor de radiação infravermelha;
 Desempenha o papel de um agente termoregulador.
Fatores influenciam na umidade do ar

Temperatura;

cobertura vegetal;
quantidade de edificações;

presença de rios, lagos, mares, etc.

O vapor de água presente no ar


atmosférico pode desencadear nevoeiros,
neblinas, orvalhos, geadas, etc.
Lei de Dalton:

Patm é soma das pressões parciais


exercidas por todos os constituintes atmosféricos.
Isso pode ser representado por:
Patm = PN + PO + ... + PCO2 + PO3 + PH2Ov

Resumindo:
A determinação da pressão real de
vapor (ea) pode se dar de duas formas. A
mais simples, é se conhecendo a umidade
relativa e a temperatura do ar. Com a
temperatura calcula-se es e assim chega-
se a:

ea = (UR * es) / 100


Pressão parcial 
 é a pressão que um determinado
componente em uma mistura
exerce sobre a mistura teste.
Pressão parcial do vapor d’água
Umidade relativa do ar
Relação entre a pressão parcial do vapor
d'água e a pressão de saturação do vapor na
mesma temperatura.

onde UR é a umidade relativa; w é a massa de vapor pela massa


de ar e ws é a massa de vapor por massa de ar no ponto de saturação.
Data representativa do
inverno.
Data representativa do
verão.
Além da umidade relativa (UR), o conhecimento
da pressão real e de saturação de vapor d’água no ar nos
fornece outras informações bastante utilizadas nas
ciências agronômicas, como:
Umidade Específica

 A umidade específica é a razão de vapor de água com


o ar (incluindo o próprio vapor de água e o ar seco)
em uma massa particular.

 A razão de umidade específica é expressa como uma


razão de quilogramas de vapor de água (mágua) por
quilograma da massa de ar úmido total (mt).
 A razão pode ser mostrada como:

 A umidade específica está relacionada à razão de


mistura (e vice-versa) por:
Temperatura do Ponto de Orvalho
(td)

 É a temperatura na qual a saturação ocorreria


se o ar fosse resfriado a pressão constante e
sem adição e remoção de vapor de água.

td 
186.4905  237.3 log10 e 
log10 e  8.2859
Tabela da Temperatura do Ponto de Orvalho (td)
Condensação na Atmosfera

FONTE: Google images


CONCEITO

 A condensação, também chamada de


liquefação, é a transformação da água em
estado gasoso (vapor) para o líquido;

 Normalmente quando este é submetido a um


resfriamento.
Exemplo
 Um copo gelado, cercado externamente
de gotículas de água.
CONDENSAÇÃO

 É importante ressaltar que a água não


condensa facilmente sem uma superfície
presente.

 Essas superfícies geralmente correspondem


à: vegetação, solo e construções ...
Processo adiabático

 Ocorre quando uma parcela de ar sobe e se


resfria. Sendo que, essa ascensão de ar
depende das condições atmosféricas.
Como se mede?

Higrógrafo
Psicrômetro aspirado
O psicrômetro Assmann é considerado padrão para
a medida da umidade do ar.

SENTELHAS,
2006
Higrógrafos mecânicos

SENTELHAS, 2006
A quantificação da umidade do ar pode ser feita
através:

 método analítico;
 método tabular;

 método gráfico.
Método Analítico
 Pressão de Saturação do Vapor de Água
MÉTODO TABULAR

SENTELHAS, 2006
abela Psicrométrica para altitudes entre 600 e 800 m
(ºC) Diferença em ºC entre o termômetro seco e úmido
t, seco 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5 6 6,5 7 7,5 8 8,5 9 9,5 10 10,5 11 11,5 12

17,0 100 95 90 85 80 75 70 65 61 56 52 47 43 38 34 30 26 22 18 14 10

17,5 100 95 90 85 80 75 70 66 61 57 52 48 44 40 35 31 27 23 19 16 13

18,0 100 95 90 85 80 75 71 66 62 57 53 49 44 40 36 32 28 24 20 16 13 10

18,5 100 95 90 85 80 76 71 67 62 58 54 50 46 42 37 33 29 26 22 18 14 11

19,0 100 95 90 86 81 76 72 67 63 58 54 50 46 42 38 34 30 26 23 19 16 12 9

19,5 100 95 90 86 81 77 72 68 63 59 55 51 47 43 39 35 31 28 24 20 17 13 10

20,0 100 95 91 86 81 77 72 68 64 59 55 52 47 43 40 36 32 29 25 21 18 14 11 7

20,5 100 96 91 86 82 77 73 69 64 60 55 52 48 45 41 37 33 30 26 23 19 16 12 9 6
21,0 100 95 91 87 82 78 74 69 65 61 57 53 49 45 41 38 34 30 27 23 20 17 14 11 8
21,5 100 96 91 87 82 78 74 70 66 62 57 54 50 46 42 39 35 31 28 25 21 18 15 12 9
22,0 100 96 91 87 82 78 74 70 66 62 58 54 50 47 43 39 36 32 29 25 22 19 16 12 10
22,5 100 95 92 87 83 78 74 70 66 63 59 55 51 48 44 41 37 34 30 27 23 20 17 14 11
23,0 100 96 91 88 83 78 74 70 66 63 59 56 52 48 44 41 38 34 31 28 25 21 18 15 12
23,5 100 96 91 87 83 79 75 71 67 63 59 56 52 49 45 42 38 35 32 29 26 23 19 16 13
24,0 100 96 91 87 83 79 75 72 67 63 60 57 53 50 46 42 39 35 33 29 26 23 20 17 15
24,5 100 96 92 87 83 80 76 72 68 64 60 57 53 50 47 43 40 36 33 30 27 24 21 18 15
25,0 100 96 92 87 84 80 76 72 68 64 61 58 54 51 47 44 40 37 34 31 28 25 22 19 16
25,5 100 96 92 88 84 80 76 72 69 65 62 58 55 51 48 45 42 39 35 32 29 26 24 21 17
26,0 100 96 92 88 84 80 76 73 69 66 62 59 55 52 48 45 42 39 36 33 30 27 24 21 19
26,5 100 96 92 88 84 80 77 73 70 66 63 59 56 53 49 46 43 40 37 34 31 28 25 22 20
27,0 100 96 92 88 84 80 77 73 70 66 63 60 56 52 49 46 43 40 37 34 31 29 26 23 20
27,5 100 96 92 88 84 80 77 74 70 67 63 60 57 54 50 47 43 41 38 35 33 30 27 24 21
28,0 100 96 92 88 85 81 77 73 70 67 63 60 57 54 51 47 44 42 39 36 33 30 27 25 22
28,5 100 96 92 88 85 81 77 74 70 67 64 61 58 55 52 49 45 43 39 37 33 31 28 26 23
29,0 100 96 92 88 85 81 78 74 71 67 64 61 58 55 52 49 46 43 40 37 34 31 29 26 24
29,5 100 96 92 88 85 81 78 74 70 67 64 61 58 55 52 49 46 43 40 37 35 32 29 27 24
30,0 100 96 92 88 85 81 78 75 71 68 65 62 59 55 53 50 47 44 41 38 36 33 30 28 25
31,0 100 96 93 89 85 82 79 75 72 69 65 62 59 56 53 50 48 45 42 40 37 34 32 29 27
32,0 100 96 93 89 86 83 79 75 72 69 66 63 60 57 54 52 49 46 43 41 38 36 33 30 28
33,0 100 96 93 89 86 83 79 76 73 70 67 64 61 58 55 53 50 47 44 42 39 37 34 32 30
34,0 100 96 93 89 86 83 80 76 73 70 67 64 62 59 56 54 51 48 45 43 40 38 36 33 31
35,0 100 96 93 90 87 83 80 77 74 71 68 65 62 60 57 54 51 49 46 44 42 40 37 35 32
Método Gráfico

SENTELHAS, 2006
SENTELHAS, 2006
Medida da Umidade do ar em
Condições Padrões
Sensor capacitivo de UR associado
a EMA
Esse sensor é empregado nas estações
meteorológicas automáticas. O sensor constitui-se
de um filme de polímero que ao absorver vapor d
´água do ar altera a capacitância de um circuito
ativo. Requer calibração e limpeza periódicas.
Referencias
 ALMEIDA, D. P. F.(2004). Psicrometria. Disponível em:
<dalmeida.com/poscolheita/ISA2005/Psicrometria-Almeida-
2004.pdf>. Acesso em:15 out. 2011.

 CERQUEIRA, W. Umidade do Ar. Equipe Brasil Escola.


Disponível em: <http://www.brasilescola.com/geografia/umidade-
ar.htm>. Acesso em: 15 out. 2011.

 DALL’AMICO, R. Fundamentos da pneumática I. SMC


Pneumáticos do Brasil. Disponível em: <www.acser-
automacao.com.br/_downloads/3.pdf>. Acesso em: 15 out. 2011.

 DANTAS, T. Umidade do Ar. Disponível em:


<http://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/umidade-ar.htm>.
Acesso em: 15 out. 2011.
Referencias
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<http://ciencia.hsw.uol.com.br/umidade-do-ar.htm>. Acesso em: 16
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 GALVANI, E. Umidade do Ar. Laboratório de Climatologia e Biogeografia


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<www.geografia.fflch.usp.br/.../apoio/...Emerson/.../Umidade_do_ar.p..>.
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 GRIMM, A. M. (1999). Umidade Relativa. Disponível em:


<http://fisica.ufpr.br/grimm/aposmeteo/cap5/cap5-3-3.html >. Acesso em: 16
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 GUIMARÃES, P. O. L. Metrologia ambiental. Disponível


em:<lim1.cptec.inpe.br/~rlim/docs/metrologiaambiental.ppt>. Acesso em:
16 out. 2011.
Referencias
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Disponível em:
<www.inmetro.gov.br/painelsetorial/palestras/PalestraMedic
ao.pdf>. Acesso em: 16 out. 2011.

 PEZZOPANE, J. R. M. (2009). Água na biosfera e


agricultura – Umidade do ar. Disponível em:
<www.ceunes.ufes.br/.../2/josepezzopane-topico
%208%202009.pdf>. Acesso em: 15 out. 2011.

 SENTELHAS, P. C.; ANGELOCCI, L. R. Umidade do ar.


ESALQ/USP – 2009. Disponível em:
<www.leb.esalq.usp.br/aulas/lce306/Aula7_2011.pdf>.
Acesso em: 14 out. 2011.
Obrigada pela presença!

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