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Reflexões (J.S.

Nobre)
 Cultive a sua alegria interior.
 Ela é fruto da paz de sua consciência e prova de que
você esta bem consigo mesmo.
 Se ela existe em você, necessariamente fluirá para seu
exterior e se irradiará em seu ambiente de convivência
ou em seu trabalho, tornando-o mais agradável e
transformando a sua presença em uma coisa desejada.
 Mostre a todos que a sua consciência está em paz e que
você irradia essa paz em forma de felicidade.
 Você fará muito bem com isso.
Eletrônica de Potência

 Circuitos e Retificadores com Diodos;


 Capítulo 3, págs. 62 à 82 do livro texto;
 Aula 11;
 Professor: Fernando Soares dos Reis;
Sumário Capítulo 3

 3.6 Retificadores Monofásicos de Meia Onda;


 3.7 Parâmetros de Desempenho (Performance);
 3.8 Retificadores Monofásicos de Onda Completa;
 3.9 Retificadores Monofásicos de Onda Completa com Carga RL

 RESUMO;
 PROBLEMAS;
3.1 Introdução
 As aplicações dos diodos para a conversão
de energia CA em CC serão introduzidas.
 Os conversores de CA em CC são normal-
mente conhecidos como retificadores;
 Os retificadores a diodo fornecem uma
tensão CC de saída fixa;
 Durante todo o nosso estudo assumimos o
diodo como sendo um componente ideal;
i

v
Ideal
3.6 Retificadores Monofásicos de
Meia Onda

 Um retificador é um circuito que converte um


sinal CA em um sinal unidirecional;
 Não é muito utilizado na industria, monofásico;
 Funcionamento;
3.7 Parâmetros de Desempenho
(Performance)

 Saída é CC, mas é descontínua,


harmônicos ;
 Entrada, deveria ser senoidal, FP;
 Há diferentes tipos de retificadores;
 Sua qualidade pode ser medida em
função de vários parâmetros;
Exemplo 3.6
 O CKT abaixo tem uma carga puramente resistiva de valor R. Determinar (a) a eficiência,
(b) o fator de forma, (c) o fator de ondulação, (d) o fator de utilização do transformador,
(e) a tensão de pico inverso (PIV) do diodo D1 e (f ) o CF da corrente de entrada.
Retificadores Monofásicos de
Meia Onda Carga RL
 Haverá uma defasagem entre a tensão e a
corrente;
 Simula o comportamento de uma máquina CC;
Vm  
Vmédio 
2 0
sen t d (t )

Vm
Vmédio  1  cos(    )
2
Vm 
Vmédio 
2 
0
sen t d (t )

Agora  = 0 e o valor médio Vm


da tensão de saída aumenta. Vmédio 

Retificadores Monofásicos
Carregador de Baterias

E
Vm sen   E E

1E    
  sen
Vm
3.8 Retificadores Monofásicos de
Onda Completa com tap central

T /2
2
Vmédio 
T V
0
m sen t dt

2Vm
Vmédio   0,6366Vm

Exemplo 3.9
 Se o retificador da figura abaixo tiver uma carga puramente resistiva
de valor R, determinar (a) a eficiência, (b) o fator de forma, (c) o fator
de ondulação, (d) o fator de utilização do transformador, (e) a tensão
de pico inverso (PIV) do diodo D1 e (f) o CF da corrente de entrada.
 Solução: (a)

2V 2Vm 0,6366Vm 
2
2V 2V V
Vmédio  m  0,6366Vm I médio  m  0,6366 m Pmédio  m 
 R R R  R

2
T /2
Vm Vm V
I rms   0,707 m
0 Vm sen  t  dt  2  0,707Vm
2
Vrms  R 2 R
T

Pca 
0,707 Vm 2
Pmédio  0,6366 
2 R
      81 %
Pca  0,707 
Exemplo 3.9
 Se o retificador da figura abaixo tiver uma carga puramente resistiva de valor
R, determinar (a) a eficiência, (b) o fator de forma, (c) o fator de ondulação, (d)
o fator de utilização do transformador, (e) a tensão de pico inverso (PIV) do
diodo D1 e (f) o CF da corrente de entrada. Vm
2Vm V   0,707 Vm
 Solução: (b) V   0, 6366 V rms
médio

m
2

Vrms 0,707
FF  FF   1,11 I  2Vm  0,6366 Vm
Vmédio 0,6366 médio
R R

RF  FF 2  1 RF  1,112  1  48,2 %
T /2 2
1  Vm  Vm Vm
Corrente que passa
I rms 
T 
0

 R
sen  t 

dt  
2 2R
pelo secundário
2
0,707 Vm
Pca  2 Vs I s 
R
Exemplo 3.9
 Se o retificador da figura abaixo tiver uma carga puramente resistiva de valor
R, determinar (a) a eficiência, (b) o fator de forma, (c) o fator de ondulação, (d)
o fator de utilização do transformador, (e) a tensão de pico inverso (PIV) do
diodo D1 e (f) o CF da corrente de entrada.
 Solução: (d) T /2 2
1  Vm  V V
Corrente que passa
I rms 
T 
0
 sen  t  dt  m  m
 R  2 2R
pelo secundário
2
0,707 Vm
Pca  2 Vs I s 
R
Pmédio 0,6366 2
TUF  TUF   57,32 %
Vs rms I s rms 0,707
I s ( pico )
CF  CF  2  0,707
Is
3.9 Retificadores Monofásicos de Onda
Completa com Carga RLE

diL
L  R iL  E  2 VS sen  t
dt
3.9 Retificadores Monofásicos de Onda
Completa com Carga RLE
diL Caso 1:
L  R iL  E  2 VS sen  t
dt Corrente Continua

2 VS E
iL  t  sen  t    A1e   R / L t

Z R
 
2 VS  2   R / L t  E
iL  t  sen  t     sen e 
Z   R  
   
   R
 L
1  e     
3.9 Retificadores Monofásicos de Onda
Completa com Carga RLE
Caso 2: Corrente Descontinua
 R   
2 VS E 2 VS    
iL  t  sen  t      sen      e  L  t 
Z R Z 
R
2 VS  E 2 VS       
iL    sen       sen      e  L  0
Z R Z 
Exemplo 3.12
Mãos a obra, em grupos!

2,5 

120 V 6,5 mH

10 V

Uma pista a solução aproximada é muito simples!



Exemplo
* Como se define uma fonte de tensão do tipo SENO?
3.12
 *V_NAME 1 0 DC AC SIN VOFF VAMPL FREQ TD DF PHASE
 V_S 1 0 DC 0 AC 0 SIN 0 169 60Hz 0 0 0
 R 3 5 2.5
 L 5 6 6.5MH
 VX 6 4 DC 10V
 VY 1 2 DC 0V
 D1 2 3 DMOD ; Diodo com modelo DMOD
 D2 4 0 DMOD
 D3 0 3 DMOD
 D4 4 2 DMOD
 .MODEL DMOD D(IS=2.22E-15 BV=1800V) ; Parametros do modelo do Diodo
 * IS CORRENTE DE FUGA BV Tensão de Avalanche
 .tran 0.5ms 64ms 32ms 0.5ms ; Analise transiente
 * print step final time no-print delay step ceiling
 .PROBE ; Prepara os dados para Osciloscópio
 .END
Caso 1: Corrente Continua
Caso 2: Corrente Descontinua
Estudo Dirigido
 Exemplo 3.24 e 3.25
 Trabalhe os problemas
3.7 Parâmetros de Desempenho
(Performance)
 Valor médio da tensão de saída (da carga), Vmédio;
 Valor médio da corrente de saída (da carga), Imédio;
 A potência média (CC) de saída, Pmédio= Vmédio Imédio;
 Valor eficaz (rms) da tensão de saída, Vrms;
 Valor eficaz (rms) da corrente de saída, Irms;
 A potência CA de saída, Pca= Vrms Irms;
 A eficiência (ou razão de retificação) de um retificador,
que é uma figura de mérito e nos permite comparar a
eficácia, é definida como: Pmédio
 
Pca
3.7 Parâmetros de Desempenho
(Performance)
A tensão de saída... vsaída  vcc  vca
2 2
O valor eficaz da componente CA... Vca  Vrms  Vmédio
O fator de forma, que é uma medida Vrms
FF 
da forma da tensão de saída, é ... Vmédio
O fator de ondulação (ou fator de ripple), que é uma
medida do conteúdo da ondulação, é definido como...
Vca 2
Vrms 2
RF  RF  2
 1  FF 1
Vmédio Vmédio

O fator de utilização do Pmédio


TUF 
transformador é definido como... Vs rms I s rms
3.7 Parâmetros de Desempenho
(Performance)

Onde  é o ângulo de deslocamento (displacement angle) entre as


componentes fundamentais da tensão e da corrente na entrada.
DF  cos 
3.7 Parâmetros de Desempenho
(Performance)
 O fator harmônico HF é uma medida da distorção de
uma forma de onda também conhecido como distorção
harmônica total (total harmonic distortion - THD);
 O qual relaciona o somatório de todos os harmônicos
com a componente fundamental;
 Is1 é a componente fundamental da corrente de entrada
Is. Ambas, são expressas aqui em rms.
n

 s ( h ) rms

h2
( I ) 2

HF  THD 
I s1 rms
3.7 Parâmetros de Desempenho
(Performance)
n 2
I
 s ( h ) rms
 ( I ) 2
THD  s
2
1
HF  THD  h2
I
s1
I s1 rms
 O fator de crista (crest factor - CF), que é uma
medida da corrente máxima de entrada Is (pico),
quando comparado ao seu valor eficaz (rms) Is.

I s ( pico )
CF 
Is
Fator de Potência (revisão)
T
1
P (W ) 
T 0
v(t) i(t) dt
FP = 
S (VA ) T
1 2 1 2
T


T0
v (t) dt 
T0
i (t ) dt

Fisicamente o fator de potência representa a percenta-


gem de potência que realmente é utilizada para gerar
trabalho. Desse modo, um FP = 0,2 significa que apenas
20% da potência total entregue ao sistema é utilizada
para gerar trabalho. Portanto, o valor ideal do Fator de
Potência é a unidade (FP = 1)
Fator de Potência (revisão)

Vs rms I s1 rms cos  I s1 rms


FP  FP  cos 
Vs rms I s rms I s rms

cos 
FP 
n

 s (h) rms
( I ) 2

1 h2
( I s1 rms ) 2
Taxa de Distorção Harmônica
n
(revisão)
  (I
h2
s ( h ) rms ) 2

THD  cos 
I s1 rms FP 
n

 s(h) rms
( I ) 2

FP x THD 1 h2
( I s1 rms ) 2
cos 
FP 
2
1  THD
v (t)
 = 0
i(t)
D F = cos  = 1

THD = 0
0

FP = 1
E
X
E v (t )

 = 30 o

M i(t)

D F = c o s  = 0 ,8 6
P 0

30o
THD = 0
L
O F P = 0 ,8 6

v (t)
 = 0
i(t)
D F = cos = 1
0

T H D  0 ,1 7 1 6

F P  0 ,9 2
v(t)

i(t)
THD x FP
E 0

X 4  sen 3t sen 5t sen nt 


E i (t )  I  sent    ....  
  3 5 n 
M 2
 4 I  1 
P     1  ...  12 
  2   9 25 n 
  
L 2
TDH  2
 4 I 
O 
 2 

 

2  1 1 1 
TDH     ...  2   0,1715
 9 25 n 
1
FP   0,92
2
1  TDH
RESUMO

 Os diodos quando utilizados em circuitos


retificadores, geram tensões de saída fixa;
 As leis básicas de CKTs são essenciais para uma
boa compreensão dos fenômenos estudados;
 A qualidade de nosso circuito pode ser aferida em
função de uma série de parâmetros conhecidos
como fatores de mérito;
Estudo Dirigido
 Estude os exemplos 3.7 e 3.8;
 Tire as suas dúvidas;
Exemplo 3.13 e 3.14

 Dividir em grupos e proceder;

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