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26/09/2017

Universidade de Passo Fundo


Disciplina: MEC 166 - Cinemática e Dinâmica
Conteúdo: Dinâmica (2° Lei de Newton)
Período: 2017/2.

Prof. Me Lucas Zavistanovicz

Aula 18
• Dinâmica do ponto material
• Segunda lei de Newton
• Quantidade de movimento de um ponto material

• Resolução de exercícios (12.6 + 12.20)

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12.2 – A segunda Lei de Newton


A segunda Lei de Newton pode ser enunciada da seguinte forma:

“Um ponto material submetido a uma força não nula adquire uma
aceleração com módulo proporcional ao módulo da força e na
mesma direção e sentido desta.”

12.2 – A segunda Lei de Newton


Um ponto material sujeito a uma força 𝐅 constante, desloca-se em linha reta,
na direção e sentido desta força.
Determinando-se a posição do ponto material em vários instantes, verificamos
que a aceleração possui módulo constante 𝑎 .

O valor constante obtido para a relação entre os módulos das forças e


acelerações é uma característica do ponto material em análise, e é chamado de
massa do ponto material e denotado por m.

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12.2 – A segunda Lei de Newton


Quando sobre um ponto material de massa m atua uma força F, a
aceleração a do ponto material e a força F devem satisfazer à
relação:
𝐅 = 𝑚𝐚
Análise: F e a são proporcionais e, como m é um escalar positivo,
os vetores F e a têm a mesma direção e sentido.

12.2 – A segunda Lei de Newton

Quando um ponto material estiver sujeito simultaneamente à


várias forças, deve-se satisfazer à relação:
𝞢𝐅 = 𝑚𝐚
Onde 𝞢𝐅 representa a resultante de todas as forças atuantes.

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12.2 – A segunda Lei de Newton


1) Um bloco de 900 N repousa sobre um plano horizontal. Encontre o
módulo da força P necessária para dar ao bloco uma aceleração de 3 m/s²
para a direita. O coeficiente de atrito cinético entre o bloco e o plano é μ =
0,25.

12.2 – A segunda Lei de Newton


2) Os dois blocos mostrados partem do repouso. Não há atrito entre o plano
horizontal e a polia e presume-se que a polia tenha massa desprezível.
Determine a aceleração de cada bloco e a tensão em cada corda.

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12.2 – A segunda Lei de Newton


2) Se os blocos A e B de massa 10 kg e 6 kg, respectivamente, são colocados
sobre o plano inclinado e soltos, determine força desenvolvida na barra de
conexão. Os coeficientes de atrito cinético entre os blocos e o plano
inclinado são µa=0,1 e µb=0,3. Despreze a massa da barra de conexão.

12.2 – A segunda Lei de Newton


2) Os motores A e B enrolam o cabo com as acelerações mostradas.
Determine a aceleração da caixa C de 150 kg e a tração desenvolvida no
cabo. Despreze a massa de todas a polias.

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12.2 – A segunda Lei de Newton


3) Um anel liso C de 2 kg, está ligado a uma mola tendo uma rigidez k = 3 N/m
e um comprimento não deformado de 0,75 m. Se o anel é solto do repouso em
A, determine sua aceleração e a força normal da barra sobre o anel no instante
que y = 1m.

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12.2 – A segunda Lei de Newton


3) O eixo CA de 2 kg passa por um mancal radial liso em B. Inicialmente, as
molas, que estão enroladas livremente em torno do eixo, não estão deformadas
quando nenhuma força é aplicada ao eixo. Nesta posição s=s’=250 mm e o eixo
está em repouso. Se uma força horizontal de F = 5 kN é aplicada, determine a
velocidade do eixo no instante que s= 50 mm, s’=450 mm. As extremidades das
molas estão presas ao mancal em B, e as tampas C e A.

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12.2 – A segunda Lei de Newton


3) Um elevador de carga, incluindo a sua carga, tem massa de 500 kg. Ele é
impedido de girar devido aos trilhos e rodas montados nos seus lados. Quando t
= 2s, o motor M enrola o cabo com uma velocidade de 6 m/s, medida em
relação ao elevador. Se ele parte do repouso, determine a aceleração constante
do elevador e a tração no cabo. Despreze a massa das polias, motor e cabos.

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12.2 – A segunda Lei de Newton


3) O pêndulo de 2 m descreve um arco de um círculo em um plano vertical.
Se a tensão no cabo é de 2,5 vezes o peso do pêndulo para a posição
mostrada, encontrar a velocidade e a aceleração do pêndulo nessa posição.

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12.2 – A segunda Lei de Newton


3) Determinar a velocidade de segurança de uma curva inclinada de estrada
de raio r = 120 m com inclinação lateral cujo angulo é  = 18 graus. A
velocidade de segurança de uma curva de estrada com inclinação lateral é a
velocidade com que um carro pode trafegar sem que nenhuma força de atrito
lateral seja exercida em suas rodas.
.

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12.2 – A segunda Lei de Newton

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12.2 – A segunda Lei de Newton

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Aula 11
• Equações do movimento
o Componentes Normal e Tangencial

• Resolução de exercícios (13.67 + 13.56 + 12.44)

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12.5 – Equações do movimento


Expressando-se as forças e a aceleração do ponto material em
componentes nas direções da tangente à trajetória e da normal
(para o interior da trajetória), obtemos duas equações escalares:

𝞢𝐅 = 𝑚𝐚

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12.5 – Equações do movimento

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12.3 – Quantidade de Movimento


𝞢𝐅 = 𝑚𝐚
Substituindo-se a aceleração a pela derivada 𝐯⁄ , temos:

𝑑𝐯
𝞢𝐅 = 𝑚
𝑑𝑡
Como a massa é constante:

𝑑
𝞢𝐅 = (𝑚𝐯)
𝑑𝑡
O vetor mv é chamado quantidade de movimento do ponto
material. Tem a mesma direção e sentido da velocidade do ponto
material.
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12.3 – Quantidade de Movimento


Análise: a resultante das forças que atuam num ponto material é
igual a derivada temporal da quantidade de movimento desse
ponto.
Designando por L a quantidade de movimento do ponto material,
𝐋 = 𝑚𝐯
Podemos escrever,

(Princípio da conservação da
Quantidade de Movimento) 22

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12.4 – Sistema de unidades


A unidade de força é chamada Newton (N) e é definida como a
força que produz uma aceleração de 1 ⁄ num corpo de massa 1
kg.

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12.4 – Sistema de unidades


Como um corpo sujeito a seu próprio peso adquire uma aceleração
g (aceleração da gravidade), segue que o módulo P do peso do
corpo de massa m é
𝐏 = 𝑚𝐠
Como g = 9,81 ⁄

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12.4 – Sistema de unidades


A unidade da quantidade de movimento L é:
𝑚
𝑚𝑣 = 𝑘𝑔 = 𝑘𝑔. 𝑚/𝑠
𝑠

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Exercício 12.6
Determine a máxima velocidade teoricamente esperada para que um carro,
partindo do repouso, cubra uma distância de 50 m. O coeficiente de atrito
estático entre os pneus e o asfalto é 0,80. Suponha que as rodas dianteiras
suportam 60% do peso do carro e as traseiras, os restantes 40%.
a) Suponha tração dianteira
b) Suponha tração traseira

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Exercício 12.20
O caminhão-reboque está viajando a 96,5 km/h quando, repentinamente, o
motorista freia o veículo fazendo-o derrapar por 5 s, até pará-lo. Os coeficientes
de atrito entre a carga e o caminhão valem μ = 0,50 e μ = 0,40.
a) Verificar se a carga irá ou não escorregar;
b) Se a carga escorregar, qual será a sua velocidade relativa ao atingir a
cabina?

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Aula 10
• Equações do movimento
o Componentes cartesianas

• Resolução de exercícios (12.12 + 12.14)

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12.5 – Equações do movimento


𝞢𝐅 = 𝑚𝐚

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12.5 – Equações do movimento


A força de atrito estático varia linearmente com a força motora
até atingir seu valor limite feM e a partir desse valor inicia-se o
movimento, o atrito passa a ser o atrito dinâmico ou cinético
fc linha vermelha pontilhada (fc < feM), logo, para um determinado
par de superfícies em contato, uc < ue.

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12.5 – Equações do movimento

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12.5 – Equações do movimento


Temos, py = p.cos(â) e px = p.sen(â).
A força de reação normal ao peso é FN. Como não há movimento na direção
Normal à superfície do plano, então FN = py. Como o bloco desce o plano, a
força de atrito que atua para cima é a força de atrito cinético e seu valor é:
fc = uc.FN ou seja, fc = uc.p.cos(â).

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12.5 – Equações do movimento


Obs. Se o bloco desce o plano com velocidade constante
fc = px substituindo esses valores, ucp.cos(â) = p.sen(â);
uc = sen(â)/cos(â); sen(â)/cos(â) = tan(â), de onde se tem que
uc = tan(â).

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Exercício 12.12

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Exercício 12.14

Resposta:

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Aula 11
• Equações do movimento
o Componentes Normal e Tangencial

• Resolução de exercícios (13.67 + 13.56 + 12.44)

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12.5 – Equações do movimento


Expressando-se as forças e a aceleração do ponto material em
componentes nas direções da tangente à trajetória e da normal
(para o interior da trajetória), obtemos duas equações escalares:

𝞢𝐅 = 𝑚𝐚

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12.5 – Equações do movimento

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Exercício 13.67 (Hibbeler)


Se o coeficiente de atrito estático entre os pneus e a superfície da estrada é
0,25, determine a velocidade máxima do carro de 1500 kg de modo que ele não
deslize quando se move na curva de raio ρ = 200 metros. Despreze a dimensão
do carro.

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Exercício 13.56 (Hibbeler)


Um homem de 75 kg senta na cadeira que está presa por um pino à estrutura
BC. Se o homem está sempre sentado em uma posição vertical, determine as
reações horizontal e vertical da cadeira sobre o homem no instante θ = 45°.
Neste instante ele tem uma velocidade de 6 m/s e está acelerando à 0,5 m/s².

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Exercício 12.44
Mantém-se suspensa uma pequena esfera de peso P, por meio de fios AB e CD,
como mostrado na figura.
a) Determine a tensão no fio CD;
b) Se o fio CD é cortado, qual deverá ser a tensão em AB imediatamente após
o corte?

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Referências Bibliográficas
• Mecânica Vetorial para Engenheiros – Cinemática e Dinâmica; 5°
edição revisada; Ferdinand P. Beer & E. Russel Johnston, Jr.

• Dinâmica – Mecânica para Engenharia; 12° edição; Hibbeler.

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