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UNIDADE III: MAGNETISMO

UNIVERSIDADE EFEDERAL
ELETROMAGNETISMO
DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
DEPARTAMENTO DE FÍSICA TEÓRICA E EXPERIMENTAL

Semestre 2022.2 (22/08 – 23/12/2022)

UNIDADE III: MAGNETISMO E ELETROMAGNETISMO


TÓPICO 2: FORÇA MAGNÉTICAS SOBRE CARGAS E CORRENTES

DISCIPLINA: FÍSICA GERAL III


PROFESSOR: ISAAC

Prof. Isaac de M. Félix TÓPICO 2: FORÇA MAGNÉTICAS SOBRE CARGAS E CORRENTES 16 de novembro de 2022
UNIDADE III: MAGNETISMO E ELETROMAGNETISMO 2.1. Introdução

2.1. INTRODUÇÃO

❑ A força magnética sobre uma partícula carregada movendo-se através de uma Regra da mão direita
para carga positiva
região com um campo magnético é sempre perpendicular à velocidade da partícula.

❑ Na aula passada foi visto que, se 𝐵 é o vetor indução magnética que caracteriza o
campo magnético no ponto por onde está passando a partícula carregada com
carga elétrica 𝑞, cuja velocidade é 𝑣,
Ԧ e se 𝜃 é o ângulo que o vetor velocidade forma
com o vetor indução magnética, a força de origem magnética 𝐹Ԧm que passa a agir
na partícula carregada apresentará as seguintes características:
▪ Direção: a força magnética é sempre perpendicular ao vetor indução 𝐵 e ao vetor

velocidade 𝑣,
Ԧ isto é, perpendicular ao plano (𝐵,𝑣).
Ԧ
▪ Sentido: é dado pela regra da mão direita (ver figura).
▪ Módulo: é dado pela relação:
Regra da mão direita
𝐹Ԧm = 𝑞 𝑣Ԧ × 𝐵 (2.1) para carga negativa.

𝐹m = 𝑞 𝑣𝐵 sen 𝜃 (2.2)

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UNIDADE III: MAGNETISMO E ELETROMAGNETISMO 2.2. Movimento de uma partícula carregada

2.2.1. MOVIMENTO DE UMA PARTÍCULA CARREGADA QUANDO 𝑣Ԧ ⊥ 𝐵

× × × × × ×
❑ Quando a velocidade de uma partícula carregada com carga 𝑞 é perpendicular a
um campo magnético uniforme, a partícula se move em uma órbita circular. A força × × × × ×𝑣Ԧ ⊗
𝐹ԦC 𝐵
magnética fornece a força na direção centrípeta que é necessária para o 𝑟
× × × × × ×
movimento circular.

❑ Em geral, usa-se a segunda lei de Newton para relacionar o raio do círculo 𝑟 com o
× × × × × ×

campo magnético 𝐵 e a velocidade da partícula 𝑣.


Ԧ Para isso, assume-se que a força Partícula carregada movendo-se
em um plano perpendicular a um
magnética deve ser de natureza centrípeta. campo magnético uniforme que
está entrando no plano slide. A
𝑚𝑣 2 força magnética é perpendicular à
𝐹C = (2.3)
𝑟 velocidade da partícula, fazendo
com que para se mover em uma
❑ Por outro lado, a força magnética sobre a partícula carregada é dada pela Eq. (2.2). órbita circular.

Nesse caso o módulo da força resultante é igual a 𝑞𝑣𝐵 , porque 𝑣Ԧ e 𝐵 são


perpendiculares entre si, isto é, 𝜃 = 90°. Logo,
𝑚𝑣 2
𝐹m = 𝐹C ⇒ 𝑞 𝑣𝐵 = (2.4)
𝑟

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UNIDADE III: MAGNETISMO E ELETROMAGNETISMO 2.2. Movimento de uma partícula carregada

2.2.1. MOVIMENTO DE UMA PARTÍCULA CARREGADA QUANDO 𝑣Ԧ ⊥ 𝐵

❑ A velocidade tangencial da partícula carregada pode é obtida a partir da Eq. (2.4):


𝑞 𝐵𝑟
𝑣= (2.5)
𝑚
❑ O raio 𝑟 da trajetória da partícula carregada pode ser obtida reescrevendo a Eq. (2.4):
𝑚𝑣
𝑟= (2.6)
𝑞𝐵

❑ O período 𝑇 do movimento circular é o tempo que a partícula leva para percorrer


uma vez a trajetória circular Δ𝑠 = 2𝜋𝑟. O período dessa órbita circular é chamado de
A trajetória dos elétrons é visível na
período cíclotron e é calculado a partir da Eq. (2.5), como: fotografia porque algumas dessas
partículas colidem com átomos do
Δ𝑠 𝑞 𝐵𝑟 2𝜋𝑟 2𝜋𝑚 gás presente na câmara, fazendo-os
𝑣= ⇒ = ⇒ 𝑇= (2.7)
Δ𝑡 𝑚 𝑇 𝑞𝐵 emitir luz.

❑ A frequência do movimento circular, chamada de frequência do cíclotron, é o


recíproco do período (inverso do período):
1 𝑞𝐵 𝑞 𝐵
𝑓= = ⇒ 𝑓= (2.8)
𝑇 2𝜋𝑚 𝑚 2𝜋

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2.2.1. MOVIMENTO DE UMA PARTÍCULA CARREGADA QUANDO 𝑣Ԧ ⊥ 𝐵

❑ A frequência angular 𝜔 pode ser medida a partir da relação 𝜔 = 2𝜋𝑓 . Portanto,


reescrevendo a Eq. (2.8), obtém-se:

𝑞 𝐵 𝑞 𝑞
𝑓= ⇒ 2𝜋𝑓 = 𝐵 ⇒ 𝜔= 𝐵 (2.9)
𝑚 2𝜋 𝑚 𝑚

❑ Observe que o período 𝑇, a frequência linear 𝑓 e a frequência angular 𝜔, dados pelas


Eqs. (2.7), (2.8) e(2.9), dependem da razão carga-massa 𝑞 /𝑚, mas o período e a
frequência são independentes da velocidade 𝑣 ou do raio 𝑟.
A trajetória dos elétrons é visível na
❑ A figura ao lado mostra um feixe de elétrons que é lançado em uma câmara por um fotografia porque algumas dessas
partículas colidem com átomos do
canhão de elétrons. Os elétrons se movem no plano do papel com velocidade 𝑣,
Ԧ em gás presente na câmara, fazendo-os
emitir luz.
uma região na qual existe um campo magnético 𝐵 que aponta para fora do papel.

Em consequência, uma força magnética 𝐹Ԧm age continuamente sobre os elétrons.

Uma vez que 𝑣Ԧ e são 𝐵 perpendiculares, a força faz com que os elétrons descrevam
uma trajetória circular.

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2.2.2. MOVIMENTO DE UMA PARTÍCULA CARREGADA QUANDO 𝑣Ԧ E 𝐵 SÃO OBLÍQUOS

❑ Se uma partícula carregada se move em um campo magnético uniforme com sua


velocidade em algum ângulo arbitrário com relação a 𝐵, sua trajetória é uma hélice.
𝑣Ԧ⊥ 𝑣Ԧ
❑ O raio da trajetória helicoidal é dado pela Eq. (2.6), em que a velocidade e questão 𝜃
𝐵
agora é o componente da velocidade perpendicular ao campo magnético. Assim,
𝑣Ԧ∥
𝑚𝑣⊥ 𝑚 𝑣 sen 𝜃
𝑟= ⇒ 𝑟= (2.10)
𝑞𝐵 𝑞𝐵

❑ Fotografia do caminho helicoidal de um elétron movendo-se em um campo


magnético.

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2.2.3. MOVIMENTO DE UMA PARTÍCULA CARREGADA EM UM CAMPO MAGNÉTICO UNIFORME

× × × × × ×

× × × × ×𝑣Ԧ ⊗
𝑣Ԧ 𝐹ԦC 𝐵
𝑟 𝑣Ԧ⊥ 𝑣Ԧ 𝐵
× × × × × × 𝜃
𝐵 𝑣Ԧ∥
× × × × × ×
❑ Forças magnética e centrípeta são iguais:
❑ Força magnética: 𝑚𝑣 2
𝐹m = 𝐹C ⇒ 𝑞 𝑣𝐵 =
𝐹m = 𝑞 𝑣Ԧ × 𝐵 𝑟
❑ Movimento circular uniforme.
𝐹m = 𝑞 𝑣𝐵 sen 90°
❑ Raio da trajetória:
𝐹m = 0
𝑚𝑣
𝑟= ❑ Trajetória helicoidal.
❑ Movimento retilíneo uniforme. 𝑞𝐵
❑ Período: ❑ Raio da trajetória:
2𝜋𝑚 𝑚𝑣⊥ 𝑚 𝑣 sen 𝜃
𝑇= 𝑟= ⇒ 𝑟=
𝑞𝐵 𝑞𝐵 𝑞𝐵

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2.2.4. QUANDO O CAMPO MAGNÉTICO NÃO É UNIFORME

❑ O movimento de uma partícula carregada em um campo


magnético não-uniforme é mais complexo.

❑ A figura mostra uma partícula carregada que se move em espiral


na presença de um campo magnético não-uniforme. O
espaçamento menor das linhas de campo nas extremidades mostra
que o campo magnético é mais intenso nessas regiões. Se o campo
em uma das extremidades for suficientemente intenso, a partícula
será “refletida” de volta para o centro da região. Quando a
partícula é refletida nas duas extremidades, dizemos que ela está
aprisionada em uma garrafa magnética.

❑ Essa técnica serve para confinar plasmas muito quentes, com


temperaturas da ordem de 106 K.

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UNIDADE III: MAGNETISMO E ELETROMAGNETISMO 2.2. Movimento de uma partícula carregada

2.2.4. QUANDO O CAMPO MAGNÉTICO NÃO É UNIFORME

❑ De modo semelhante à garrafa magnética, partículas carregadas


são aprisionadas no campo magnético da Terra, formando os
cinturões de radiação de Van Allen, situados muito acima da
atmosfera terrestre, entre os polos geomagnéticos norte e sul. As
partículas percorrem em apenas alguns segundos a distância entre
os polos antes de serem refletidos na direção oposta.
❑ Os cinturões de radiação de Van Allen foram descobertas em 1958
pelo físico James Alfred Van Allen (1914 – 2006) a partir dos dados
obtidos pelos instrumentos a bordo do satélite Explorer I.
❑ Em determinadas épocas o Sol passa por uma intensa atividade
emitindo partículas de altas energias. Muitas destas partículas
conseguem romper a barreira formada pelos cinturões de Van Allen.
No momento que atingem a alta atmosfera produzem os fenômenos
das auroras boreal no polo norte e austral no polo sul.

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UNIDADE III: MAGNETISMO E ELETROMAGNETISMO 2.3. Força magnética em um fio percorrido por uma corrente

2.3. FORÇA MAGNÉTICA EM UM FIO PERCORRIDO POR UMA CORRENTE

❑ Quando um fio condutor percorrido por uma corrente está em uma região que possui
um campo magnético, há uma força no fio que é igual à soma das forças magnéticas
nos portadores de carga individuais no fio.
❑ A figura ao lado mostra um segmento curto de fio que tem área de seção transversal 𝐴,
comprimento 𝐿 e corrente 𝑖. Se o fio estiver em um campo magnético 𝐵, a força
magnética em cada carga é dada pela Eq. (2.1):

𝐹Ԧm = 𝑞 𝑣Ԧ × 𝐵

❑ Uma vez que 𝑣Ԧ é a velocidade média (ou de deriva) dos portadores de carga, se a
distância Δ𝑠 percorrida pelos portadores de carga em um certo intervalo de tempo Δ𝑡 é
O sentido da corrente é para
o comprimento 𝐿 do próprio fio, então, cima, o que significa que a
𝐿 velocidade de deriva dos elétrons
𝐹Ԧm = 𝑞 ×𝐵 aponta para baixo. Um campo
Δ𝑡 magnético que aponta para fora
do papel faz com que os elétrons
❑ Agora, usando a definição de corrente elétrica, 𝑖 = 𝑞 /Δ𝑡, tem-se:
e o fio sejam submetidos a uma
(2.11) força para a direita.
𝐹Ԧm = 𝑖𝐿 × 𝐵

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UNIDADE III: MAGNETISMO E ELETROMAGNETISMO 2.3. Força magnética em um fio percorrido por uma corrente

2.3. FORÇA MAGNÉTICA EM UM FIO PERCORRIDO POR UMA CORRENTE

❑ De acordo com a Eq. (2.11), o módulo da força magnética depende do ângulo 𝜃 entre
os vetores campo magnético 𝐵 e comprimento do fio 𝐿 :

𝐹m = 𝑖𝐿𝐵 sen 𝜃 (2.12)

❑ Se o fio não for retilíneo ou o campo não é uniforme, pode-se dividir mentalmente o fio
em pequenos segmentos retilíneos e aplicar a Eq. (2.11) a cada segmento. Nesse caso,
a força que age sobre o fio como um todo é a soma vetorial das forças que agem
sobre os segmentos em que o fio foi dividido.

❑ No caso de segmentos infinitesimais, a Eq. (2.11) pode ser reescrita como:


O sentido da corrente é para
𝑑 𝐹Ԧm = 𝑖 𝑑𝐿 × 𝐵 (2.13) cima, o que significa que a
velocidade de deriva dos elétrons
aponta para baixo. Um campo
❑ Integrando a Eq. (2.13) para todo o fio é possível calcular a força total que age no fio magnético que aponta para fora
percorrido por uma corrente elétrica. do papel faz com que os elétrons
e o fio sejam submetidos a uma
força para a direita.

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UNIDADE III: MAGNETISMO E ELETROMAGNETISMO 2.4. Espira percorrida por uma corrente elétrica

𝐸
2.4.1. TORQUE E MOMENTO DE DIPOLO MAGNÉTICO

❑ Uma espira percorrida por uma corrente 𝑖 não experimenta nenhuma força resultante 𝑖 𝑖
𝑖
em um campo magnético uniforme 𝐵, mas experimenta um torque resultante 𝜏. A
𝐹Ԧm
orientação da espira pode ser descrita convenientemente por um vetor unitário 𝑛ො que
é normal ao plano da espira. Se os dedos da mão direita se enrolarem em volta da 𝐹Ԧm

espira na direção da corrente, o polegar apontará na direção de 𝑛.


ො 𝐵
𝑖

❑ Seja 𝜃 o ângulo entre 𝑛ො e 𝐵 e 𝐴 = 𝑎𝑏 á área de uma espira. O torque total sobre uma
espira percorrida por uma corrente é dado por:
𝑏
𝜏1 = 𝑖𝑎𝑏𝐵 sin 𝜃 ⇒ 𝜏1 = 𝑖𝐴𝐵 sen 𝜃 (2.14)
❑ No SI, 𝜏 é dado em (𝑁 ⋅ 𝑚). Se ao invés de uma espira for uma bobina com 𝑁 espiras: 𝑖

𝐹Ԧm 𝑛ො
𝜏𝑁 = 𝑁𝜏1 ⇒ 𝜏𝑁 = (𝑁𝑖𝐴)𝐵 sen 𝜃 (2.15) 𝑖

❑ O termo entre parênteses na Eq. (2.15) é o módulo do vetor momento de dipolo 𝑎 𝑖


𝑖 𝐹Ԧm
magnético 𝜇,
Ԧ que aponta no mesmo sentido de 𝑛:

𝜇Ԧ = 𝑁𝑖𝐴 𝑛ො ⇒ 𝜇 = 𝑁𝑖𝐴 (2.16) 𝑖

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UNIDADE III: MAGNETISMO E ELETROMAGNETISMO 2.4. Espira percorrida por uma corrente elétrica

𝐸
2.4.1. TORQUE E MOMENTO DE DIPOLO MAGNÉTICO

❑ Substituindo a Eq. (2.16) na Eq. (2.15), pode-se escrever a equação do torque de uma 𝑖 𝑖
𝑖
bobina com 𝑁 espiras em termos do momento magnético como: 𝜏 = 𝜇𝐵 sin 𝜃. Ou de
𝐹Ԧm
maneira vetorial:
𝜏Ԧ = 𝜇Ԧ × 𝐵 (2.17) 𝐹Ԧm

❑ Na presença de um campo magnético, um dipolo magnético possui uma energia 𝐵


𝑖
potencial magnética que depende da orientação do momento dipolar em relação ao
campo 𝑈 = 𝑈 𝜃 :
𝑈 = −𝜇Ԧ ⋅ 𝐵 (2.18)
𝑏
❑ A energia de um dipolo magnético tem o menor valor possível (𝑈 = – 𝜇𝐵 cos 0° = −𝜇 𝐵)
𝑖
quando o momento dipolar aponta no mesmo sentido que o campo magnético. A
𝐹Ԧm 𝑛ො
𝑖
energia tem o maior valor possível (𝑈 = – 𝜇𝐵 cos 180° = 𝜇 𝐵) quando o momento dipolar e
𝑎 𝑖
o campo magnético apontam em sentidos opostos. No SI, 𝑈 é dado em joules e 𝐵 em 𝑖 𝐹Ԧm

teslas, vemos que a unidade de 𝜇Ԧ pode ser o joule por tesla (J/T) em vez do ampère-
𝑖
metro quadrado sugerido pela Eq. (2.16).

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CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
DEPARTAMENTO DE FÍSICA TEÓRICA E EXPERIMENTAL

Semestre 2022.2 (22/08 – 23/12/2022)

LISTA DE EXERCÍCIOS

DISCIPLINA: FÍSICA GERAL III


PROFESSOR: ISAAC

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UNIDADE III: MAGNETISMO E ELETROMAGNETISMO Exercício 2.1.

RESOLUÇÃO

HALLIDAY, D.; WALKER, J.; RESNICK R.


Fundamentos de Física: Eletromagnetismo.
10.ed., Rio de Janeiro: LTC, 2016. Vol.3.

VÍDEO DA RESOLUÇÃO
https://www.youtube.com/watch?v=4TyMBBmoMfo

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UNIDADE III: MAGNETISMO E ELETROMAGNETISMO Exercício 2.2.

RESOLUÇÃO

Figura 28-18.

HALLIDAY, D.; WALKER, J.; RESNICK R.


Fundamentos de Física: Eletromagnetismo.
10.ed., Rio de Janeiro: LTC, 2016. Vol.3.

VÍDEO DA RESOLUÇÃO
https://www.youtube.com/watch?v=REj8iDJtg6g

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UNIDADE III: MAGNETISMO E ELETROMAGNETISMO Exercício 2.3.

RESOLUÇÃO

HALLIDAY, D.; WALKER, J.; RESNICK R.


Fundamentos de Física: Eletromagnetismo.
10.ed., Rio de Janeiro: LTC, 2016. Vol.3.

VÍDEO DA RESOLUÇÃO
https://www.youtube.com/watch?v=-paA0yUq6Dw

Prof. Isaac de M. Félix TÓPICO 2: FORÇA MAGNÉTICAS SOBRE CARGAS E CORRENTES 16 de novembro de 2022
UNIDADE III: MAGNETISMO E ELETROMAGNETISMO Exercício 2.4.

RESOLUÇÃO

HALLIDAY, D.; WALKER, J.; RESNICK R.


Fundamentos de Física: Eletromagnetismo.
10.ed., Rio de Janeiro: LTC, 2016. Vol.3.

VÍDEO DA RESOLUÇÃO
https://www.youtube.com/watch?v=in2SOnpAjWY

Prof. Isaac de M. Félix TÓPICO 2: FORÇA MAGNÉTICAS SOBRE CARGAS E CORRENTES 16 de novembro de 2022
UNIDADE III: MAGNETISMO E ELETROMAGNETISMO Exercício 2.5.

RESOLUÇÃO

HALLIDAY, D.; WALKER, J.; RESNICK R.


Fundamentos de Física: Eletromagnetismo.
10.ed., Rio de Janeiro: LTC, 2016. Vol.3.

VÍDEO DA RESOLUÇÃO
https://www.youtube.com/watch?v=JtfcSApvejw

Prof. Isaac de M. Félix TÓPICO 2: FORÇA MAGNÉTICAS SOBRE CARGAS E CORRENTES 16 de novembro de 2022
UNIDADE III: MAGNETISMO E ELETROMAGNETISMO Exercício 2.6.

RESOLUÇÃO

Figura 28-41.

HALLIDAY, D.; WALKER, J.; RESNICK R.


Fundamentos de Física: Eletromagnetismo.
10.ed., Rio de Janeiro: LTC, 2016. Vol.3.

VÍDEO DA RESOLUÇÃO
https://www.youtube.com/watch?v=SqL-kUb895w

Prof. Isaac de M. Félix TÓPICO 2: FORÇA MAGNÉTICAS SOBRE CARGAS E CORRENTES 16 de novembro de 2022
UNIDADE III: MAGNETISMO E ELETROMAGNETISMO Exercício 2.7.

RESOLUÇÃO

HALLIDAY, D.; WALKER, J.; RESNICK R.


Fundamentos de Física: Eletromagnetismo.
10.ed., Rio de Janeiro: LTC, 2016. Vol.3.

VÍDEO DA RESOLUÇÃO
https://www.youtube.com/watch?v=6CrE_Ur2saU

Prof. Isaac de M. Félix TÓPICO 2: FORÇA MAGNÉTICAS SOBRE CARGAS E CORRENTES 16 de novembro de 2022
UNIDADE III: MAGNETISMO E ELETROMAGNETISMO

Prof. Isaac de M. Félix TÓPICO 2: FORÇA MAGNÉTICAS SOBRE CARGAS E CORRENTES 16 de novembro de 2022

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