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UNIDADE II:UNIVERSIDADE

ELETRODINÂMICA E CIRCUITOS
FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
DEPARTAMENTO DE FÍSICA TEÓRICA E EXPERIMENTAL

Semestre 2022.2 (22/08 – 23/12/2022)

UNIDADE II: ELETRODINÂMICA E CIRCUITOS ELÉTRICOS


TÓPICO 3: CIRCUITOS ELÉTRICOS

DISCIPLINA: FÍSICA GERAL III


PROFESSOR: ISAAC

Prof. Isaac de M. Félix TÓPICO 3: CIRCUITOS ELÉTRICOS 21 de outubro de 2022


UNIDADE II: ELETRODINÂMICA E CIRCUITOS 3.1. Introdução

3.1. INTRODUÇÃO

❑ Uma bateria é chamada fonte de força eletromotriz ou gerador. A expressão força eletromotriz é
um termo histórico infeliz que não descreve uma força, mas uma diferença potencial em volts.

❑ São considerados gerador todo e qualquer dispositivo que transforme qualquer outro tipo de
energia em energia elétrica, mas quando se fala de geradores elétricos, realmente falamos de
Alessandro Volta
um dispositivo que transforme energia química ou mecânica em energia elétrica. (1745 – 1827)

❑ Foi o físico italiano Alessandro Volta quem construiu o primeiro gerador, em 1800. Conta a história
que Volta teria tido a ideia da pilha ao colocar um disco de zinco sobre a própria língua e outro
de cobre embaixo dela. Com um fio uniu os dois discos e sentiu um formigamento na língua.

❑ Alessandro Volta verificou que dois metais diferentes separados por salmoura (água salgada)
tinham o mesmo efeito que a sua saliva. Ele empilhou discos alternados de zinco e cobre,
separados por papel embebido em salmoura, adicionou aos terminais de sua pilha dois fios e
percebeu que, ao encostar as duas pontinhas, saía uma faísca. Concluiu então que a
Pilha de
eletricidade corria nos fios. Isso revolucionou o campo da eletricidade. Volta.

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UNIDADE II: ELETRODINÂMICA E CIRCUITOS 3.2. Fontes de eletricidade

3.2. FONTES DE ELETRICIDADE

❑ Chama-se fonte ideal aquela cuja resistência interna é nula (𝑟 = 0). O gerador ideal fornece
aos portadores de carga elétrica que o atravessam toda a energia elétrica gerada.

❑ A tensão elétrica 𝑉, ou diferença de potencial elétrico (ddp) entre os polos de um gerador


ideal recebe o nome de força eletromotriz (fem), sendo representada pela letra ℰ. Assim,

𝑉 = ℰ = 𝑅𝑖 (3.1) Fonte ideal

❑ Uma fonte real, isto é, um gerador cuja resistência interna não é nula (𝑟 ≠ 0), a ddp entre os
seus polos é menor do que a fem, em virtude da dissipação de energia pela resistência interna
𝑟. Assim, para um gerador real, temos:
𝑉 = ℰ − 𝑟𝑖 (3.2)

❑ Na Eq. (3.2) 𝑖 representa a corrente elétrica do circuito que é alimentado pelo gerador elétrico.
Fonte real
❑ Quando uma fonte não está ligada a um circuito, a energia que existe no interior da fonte não
provoca nenhum movimento dos portadores de carga.

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UNIDADE II: ELETRODINÂMICA E CIRCUITOS 3.2. Fontes de eletricidade

3.2. FONTES DE ELETRICIDADE

❑ Quando uma fonte não está ligada a um circuito, a energia que existe no interior da fonte não
provoca nenhum movimento dos portadores de carga.

❑ Quando a fonte é ligada a um circuito, a energia que existe no interior da fonte faz com que
portadores de carga (positivos, por convenção) sejam transferidos do terminal negativo para o
Gerador ideal
terminal positivo da fonte, ou seja, no sentido da seta que representa a força eletromotriz.

❑ No interior da fonte, os portadores de carga positivos se movem de uma região de baixo


potencial elétrico e, portanto, de baixa energia potencial elétrica (o terminal negativo) para
uma região de alto potencial elétrico e alta energia potencial elétrica (o terminal positivo). Esse
movimento tem o sentido contrário ao sentido no qual os portadores positivos se moveriam sob
a ação do campo elétrico que existe entre os dois terminais (que aponta do terminal positivo
Gerador real
para o terminal negativo). Isso significa que deve haver uma energia no interior da fonte
realizando um trabalho sobre as cargas e forçando as cargas a se moverem dessa forma.

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UNIDADE II: ELETRODINÂMICA E CIRCUITOS 3.3. Trabalho e força eletromotriz

3.3. TRABALHO E FORÇA ELETROMOTRIZ 𝑅


𝑖

❑ Em um intervalo de tempo 𝑑𝑡, uma carga 𝑑𝑞 passa por todas as seções retas do circuito. A
mesma carga entra no terminal de baixo potencial da fonte de tensão e sai do terminal de 𝑉
alto potencial. Para que a carga 𝑑𝑞 se mova dessa forma, a fonte deve realizar sobre a carga
ℰ, 𝑟
um trabalho 𝑑𝑊. Definimos a força eletromotriz da fonte por meio desse trabalho:

𝑑𝑊
ℰ= (3.3) 𝑖
𝑑𝑞
❑ Em palavras, a força eletromotriz de uma fonte é o trabalho por unidade de carga que a fonte
𝑖
realiza para transferir cargas do terminal de baixo potencial para o terminal de alto potencial.
𝑅
A unidade de força eletromotriz do SI tem dimensões de joule por coulomb (J/C) e equivale a
𝑉
volts (V). Portanto, 1 V = 1 J/C.
𝑖 ℰ

Circuito elétrico

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UNIDADE II: ELETRODINÂMICA E CIRCUITOS 3.4. Lei das malhas

3.4. LEI DAS MALHAS

❑ Ao analisar um ponto qualquer do circuito da figura ao lado e desloca-se mentalmente ao


longo do circuito em um sentido arbitrário, somando algebricamente as diferenças de
potencial que encontradas no caminho. Ao voltar ao ponto de partida, retorna-se também ao
potencial inicial.
Gustav Robert Kirchhoff
(1824 – 1887)
REGRA DAS MALHAS: A soma algébrica das variações de potencial encontradas ao longo de
uma malha completa de um circuito é zero.
𝑖
❑ Essa regra, também conhecida como lei das malhas de Kirchhoff (ou lei das tensões de
𝑅
Kirchhoff), em homenagem ao físico alemão Gustav Robert Kirchhoff.
𝑉
REGRA DAS RESISTÊNCIAS: Ao atravessar uma resistência no sentido da corrente, a variação do
potencial é −𝑖𝑅; ao atravessar uma resistência no sentido oposto, a variação é +𝑖𝑅. 𝑖 ℰ

REGRA DAS FONTES: Ao atravessar uma fonte ideal no sentido do terminal negativo para o
𝑟
terminal positivo, a variação do potencial é +ℰ; ao atravessar uma fonte no sentido oposto, a
variação é +ℰ .
Circuito elétrico

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UNIDADE II: ELETRODINÂMICA E CIRCUITOS 3.5. Fonte real

3.5. Fonte real

❑ Analisando as regras apresentadas anteriormente, note que, para o circuito elétrico real da
figura ao lado, tem-se:

ℰ − 𝑅𝑖 − 𝑟𝑖 = 0 ⇒ 𝑅+𝑟 𝑖 =ℰ ⇒ 𝑖= (3.4) 𝑖
𝑅+𝑟
𝑅
❑ Observe que a Eq. (4.4) se reduz à Eq. (3.1) se a fonte for ideal, ou seja, se 𝑟 = 0. De fato,
𝑉𝐴 𝑉 𝑉𝐵
ℰ ℰ
𝑖= ⇒ 𝑖= ⇒ ℰ = 𝑅𝑖 (3.1)
𝑅+0 𝑅 𝑖 ℰ

❑ Diferença de potencial entre dois pontos 𝐴 e 𝐵: 𝑟

Por baixo: 𝑉𝐴 − 𝑟𝑖 + ℰ − 𝑉𝐵 = 0 ⇒ 𝑉𝐵 − 𝑉𝐴 = ℰ − 𝑟𝑖
Circuito elétrico real
Por cima: 𝑉𝐵 − 𝑅𝑖 − 𝑉𝐴 = 0 ⇒ 𝑉𝐵 − 𝑉𝐴 = 𝑅𝑖

Para determinar a diferença de potencial entre dois pontos de um circuito, começamos em


um dos pontos e percorremos o circuito até o outro ponto, somando algebricamente as
variações de potencial que encontramos no percurso.

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UNIDADE II: ELETRODINÂMICA E CIRCUITOS 3.6. Resistências em série

3.6. RESISTÊNCIAS EM SÉRIE

❑ A figura mostra três resistências ligadas em série a uma fonte ideal de força eletromotriz ℰ. Essa
descrição pouco tem a ver com o modo como as resistências estão desenhadas. A expressão
“em série” significa apenas que as resistências são ligadas uma após a outra e que uma
diferença de potencial 𝑉 é aplicada às extremidades da ligação.
❑ Na figura (a), as resistências estão ligadas uma após a outra entre os pontos 𝑎 e 𝑏, e uma
diferença de potencial entre os pontos 𝑎 e 𝑏 é mantida por uma fonte. As diferenças de
potencial entre os terminais de cada resistência produzem a mesma corrente 𝑖 em todas as
resistências. De modo geral,
• Quando uma diferença de potencial 𝑉 é aplicada a resistências ligadas em série, a
corrente 𝑖 é a mesma em todas as resistências, e a soma das diferenças de potencial das
resistências é igual à diferença de potencial aplicada 𝑉.

• Resistências ligadas em série podem ser substituídas por uma resistência equivalente 𝑅eq
percorrida pela mesma corrente 𝑖 e com a mesma diferença de potencial total 𝑉. que as
resistências originais.

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UNIDADE II: ELETRODINÂMICA E CIRCUITOS 3.6. Resistências em série

3.6. RESISTÊNCIAS EM SÉRIE

❑ A figura (b) mostra a resistência equivalente 𝑅eq das três resistências em série da figura (a).
❑ Para determinar o valor da resistência 𝑅eq , aplica-se a regra das malhas aos dois circuitos.
Na figura (a), começando no ponto 𝑎 e percorrendo o circuito no sentido horário, temos:


ℰ − 𝑅1 𝑖 − 𝑅2 𝑖 − 𝑅3 𝑖 = 0 ⇒ ℰ − 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3 𝑖 = 0 ⇒ 𝑖= (3.5)
𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3
❑ Na figura (b), substitui-se as três resistências por uma resistência equivalente 𝑅eq :


ℰ − 𝑅eq 𝑖 = 0 ⇒ 𝑖= (3.6)
𝑅eq
❑ Comparando as Eqs. (3.5) e (3.6), temos:
𝑅eq = 𝑅1 + 𝑅2 + 𝑅3
❑ Generalizando para 𝑁 resistores associados em série:
𝑁

𝑅eq = 𝑅1 + 𝑅2 + ⋯ + 𝑅𝑁 ⇒ 𝑅eq = ෍ 𝑅𝑖 (3.7)


𝑖=1

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UNIDADE II: ELETRODINÂMICA E CIRCUITOS 3.7. Circuito com mais de uma malha

3.7. CIRCUITO COM MAIS DE UMA MALHA

❑ A figura mostra um circuito com mais de uma malha. Para simplificar a análise, suponha
que as fontes são ideais. Existem dois nós no circuito, nos pontos 𝑏 e 𝑑, e três ramos
ligando os nós: o ramo da esquerda (𝑏𝑎𝑑), o ramo da direita (𝑏𝑐𝑑) e o ramo central (𝑏𝑑).
Quais são as correntes nos três ramos?
❑ Vamos rotular arbitrariamente as correntes, usando um índice diferente para cada ramo.
A corrente 𝑖1 tem o mesmo valor em todos os pontos do ramo 𝑏𝑎𝑑, 𝑖2 tem o mesmo valor
em todos os pontos do ramo 𝑏𝑐𝑑, e 𝑖3 tem o mesmo valor em todos os pontos do ramo 𝑏𝑑.
Os sentidos das correntes foram escolhidos arbitrariamente.
❑ Considere o nó 𝑑. As cargas entram no nó pelas correntes 𝑖1 e 𝑖3 e deixam o nó pela
corrente 𝑖2 . Como a carga total não pode mudar, a corrente total que chega tem que
ser igual à corrente total que sai:
𝑖1 + 𝑖3 = 𝑖2
REGRA DOS NÓS: A soma das corrente que entram em um nó é igual à soma das
correntes que saem do nó. Essa é a lei dos nós de Kirchhoff.

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UNIDADE II: ELETRODINÂMICA E CIRCUITOS 3.7. Circuito com mais de uma malha

3.7. CIRCUITO COM MAIS DE UMA MALHA

❑ A lei dos nós de Kirchhoff, trata-se simplesmente de outra forma de enunciar a lei de
conservação da carga: a carga não pode ser criada nem destruída em um nó.
❑ As ferramentas básicas para resolver circuitos complexos são, portanto, a regra das
malhas (baseada na lei de conservação da energia) e a regra dos nós (baseada na lei
da conservação da carga).
❑ No circuito ao lado, temos três malhas: a malha da esquerda (𝑏𝑎𝑑𝑏), a malha da direita
(𝑏𝑐𝑑𝑏) e a malha externa (𝑏𝑎𝑑𝑐𝑏).
❑ Na malha 𝑏𝑎𝑑𝑏:
ℰ1 − 𝑅1 𝑖1 + 𝑅3 𝑖3 = 0 (3.8)
❑ Na malha 𝑏𝑐𝑑𝑏:
ℰ2 + 𝑅2 𝑖2 + 𝑅3 𝑖3 = 0 ⇒ 𝑅3 𝑖3 = −ℰ2 − 𝑅2 𝑖2 (3.9)

❑ Substituindo a Eq. (3.9) na Eq. (3.8), obtém-se a análise da malha central:


ℰ1 − 𝑅1 𝑖1 − ℰ2 − 𝑅2 𝑖2 = 0 (3.10)

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UNIDADE II: ELETRODINÂMICA E CIRCUITOS 3.8. Resistências em paralelo

3.8. RESISTÊNCIAS EM PARALELO

❑ A figura (a) mostra três resistências ligadas em paralelo a uma fonte ideal de força
eletromotriz . O termo “em paralelo” significa que as três resistências estão ligadas entre si
nas duas extremidades. Assim, todas estão sujeitas à mesma diferença de potencial
aplicada pela fonte. No caso geral,

▪ Quando uma diferença de potencial 𝑉 é aplicada a resistências ligadas em paralelo,


todas as resistências são submetidas à mesma diferença de potencial 𝑉.

▪ Resistências ligadas em paralelo podem ser substituídas por uma resistência


equivalente 𝑅eq com a mesma diferença de potencial 𝑉 e a mesma corrente total 𝑖
que as resistências originais.

❑ Analisando o circuito da figura (a), tem-se:


𝑉 𝑉 𝑉 1 1 1 (3.11)
𝑖 = 𝑖1 + 𝑖2 + 𝑖3 = + + ⇒ 𝑖=𝑉 + +
𝑅1 𝑅2 𝑅3 𝑅1 𝑅2 𝑅3

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UNIDADE II: ELETRODINÂMICA E CIRCUITOS 3.8. Resistências em paralelo

3.8. RESISTÊNCIAS EM PARALELO

❑ Analisando o circuito da figura (a), tem-se:


𝑉 𝑉 𝑉 1 1 1
𝑖 = 𝑖1 + 𝑖2 + 𝑖3 = + + ⇒ 𝑖=𝑉 + + (3.11)
𝑅1 𝑅2 𝑅3 𝑅1 𝑅2 𝑅3

❑ Analisando o circuito da figura (b), tem-se:

𝑉
𝑖= (3.12)
𝑅eq

❑ Igualhando as Eqs. (3.11) e (3.12), tem-se:


1 1 1 1
= + +
𝑅eq 𝑅1 𝑅2 𝑅3

❑ Generalizando para 𝑁 resistores associados em paralelo:


𝑁
1 1
=෍ (3.13)
𝑅eq 𝑅𝑖
𝑖=1

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UNIDADE II: ELETRODINÂMICA E CIRCUITOS 3.9. Amperímetro e Voltímetro

3.9. AMPERÍMETRO E VOLTÍMETRO

❑ O instrumento usado para medir correntes é chamado de amperímetro. Para medir a


corrente em um fio, precisa-se ligar o amperímetro em série no circuito para que a
corrente passe pelo aparelho.

❑ É essencial que a resistência 𝑅𝐴 do amperímetro seja muito menor que todas as outras
resistências do circuito; se não for assim, a simples presença do medidor mudará o valor
da corrente que se pretende medir.

❑ O instrumento usado para medir diferenças de potencial é chamado de voltímetro.


Para medir a diferença de potencial entre dois pontos de um circuito, liga-se os
terminais do voltímetro a esses pontos, ficando ligado em paralelo ao circuito.

❑ É essencial que a resistência 𝑅𝑉 do voltímetro seja muito maior que a resistência dos
elementos do circuito que estão ligados entre os mesmos pontos do circuito que o
voltímetro. Se não for assim, a simples presença do medidor mudará o valor da
diferença de potencial que se pretende medir.

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UNIDADE II: ELETRODINÂMICA E CIRCUITOS 3.10. Potencia fornecida pela fonte

3.10. POTENCIA FORNECIDA PELA FONTE

❑ Quando uma bateria ou outro tipo de fonte de tensão realiza trabalho sobre portadores
de carga para estabelecer uma corrente 𝑖, o dispositivo transfere energia de sua fonte
interna de energia (energia química, no caso de uma bateria) para os portadores de
carga. Como toda fonte real possui uma resistência interna 𝑟, a fonte também dissipa
uma parte da energia na forma de calor.

❑ A potência útil da fonte 𝑃, é dada por:

𝑃 = 𝑖𝑉 = 𝑖 ℰ − 𝑟𝑖 ⇒ 𝑃 = 𝑖ℰ − 𝑟𝑖 2 (3.14)

❑ Na Eq. (3.14), o termo 𝑉 é a diferença de potencial entre os terminais da fonte e, de


acordo com a Eq. (3.2), podemos escrever 𝑉 = ℰ − 𝑟𝑖. Agora, note que

𝑃 = 𝑖ℰ − 𝑟𝑖 2
𝑃 = 𝑃fem − 𝑃𝑟

❑ Aqui, 𝑃fem = 𝑖ℰ é a potencia fornecida pela fonte e 𝑃𝑟 = 𝑟𝑖 2 é a potência dissipada na


fonte.

Prof. Isaac de M. Félix TÓPICO 3: CIRCUITOS ELÉTRICOS 21 de outubro de 2022


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Semestre 2022.2 (22/08 – 23/12/2022)

LISTA DE EXERCÍCIOS

DISCIPLINA: FÍSICA GERAL III


PROFESSOR: ISAAC

Prof. Isaac de M. Félix TÓPICO 3: CIRCUITOS ELÉTRICOS 21 de outubro de 2022


UNIDADE II: ELETRODINÂMICA E CIRCUITOS Exercício 3.1.

RESOLUÇÃO

Figura 27-25.

HALLIDAY, D.; WALKER, J.; RESNICK R.


Fundamentos de Física: Eletromagnetismo.
10.ed., Rio de Janeiro: LTC, 2016. Vol.3.

VÍDEO DA RESOLUÇÃO
https://www.youtube.com/watch?v=P9hVaT14NIw

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UNIDADE II: ELETRODINÂMICA E CIRCUITOS Exercício 3.2.

RESOLUÇÃO

Figura 27-26.

HALLIDAY, D.; WALKER, J.; RESNICK R.


Fundamentos de Física: Eletromagnetismo.
10.ed., Rio de Janeiro: LTC, 2016. Vol.3.

VÍDEO DA RESOLUÇÃO
https://www.youtube.com/watch?v=5lixEFFUhRY

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UNIDADE II: ELETRODINÂMICA E CIRCUITOS Exercício 3.3.

RESOLUÇÃO

HALLIDAY, D.; WALKER, J.; RESNICK R.


Fundamentos de Física: Eletromagnetismo.
10.ed., Rio de Janeiro: LTC, 2016. Vol.3.

VÍDEO DA RESOLUÇÃO
https://www.youtube.com/watch?v=ac4GEDiSZq8

Prof. Isaac de M. Félix TÓPICO 3: CIRCUITOS ELÉTRICOS 21 de outubro de 2022


UNIDADE II: ELETRODINÂMICA E CIRCUITOS Exercício 3.4.

RESOLUÇÃO

HALLIDAY, D.; WALKER, J.; RESNICK R.


Fundamentos de Física: Eletromagnetismo.
10.ed., Rio de Janeiro: LTC, 2016. Vol.3.

VÍDEO DA RESOLUÇÃO
https://www.youtube.com/watch?v=Zagk5jSk1I4

Prof. Isaac de M. Félix TÓPICO 3: CIRCUITOS ELÉTRICOS 21 de outubro de 2022


UNIDADE II: ELETRODINÂMICA E CIRCUITOS Exercício 3.5.

RESOLUÇÃO

HALLIDAY, D.; WALKER, J.; RESNICK R.


Fundamentos de Física: Eletromagnetismo.
10.ed., Rio de Janeiro: LTC, 2016. Vol.3.

VÍDEO DA RESOLUÇÃO
https://www.youtube.com/watch?v=cqntkvVjNsA

Prof. Isaac de M. Félix TÓPICO 3: CIRCUITOS ELÉTRICOS 21 de outubro de 2022


UNIDADE II: ELETRODINÂMICA E CIRCUITOS Exercício 3.6.

RESOLUÇÃO

HALLIDAY, D.; WALKER, J.; RESNICK R.


Fundamentos de Física: Eletromagnetismo.
10.ed., Rio de Janeiro: LTC, 2016. Vol.3.

VÍDEO DA RESOLUÇÃO
https://www.youtube.com/watch?v=bkMb0JiTRtM

Prof. Isaac de M. Félix TÓPICO 3: CIRCUITOS ELÉTRICOS 21 de outubro de 2022


UNIDADE II: ELETRODINÂMICA E CIRCUITOS Exercício 3.7.

RESOLUÇÃO

HALLIDAY, D.; WALKER, J.; RESNICK R.


Fundamentos de Física: Eletromagnetismo.
10.ed., Rio de Janeiro: LTC, 2016. Vol.3.

VÍDEO DA RESOLUÇÃO
https://www.youtube.com/watch?v=YGWSyfU1vmw

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UNIDADE II: ELETRODINÂMICA E CIRCUITOS Exercício 3.8.

RESOLUÇÃO

Figura 27-34.

HALLIDAY, D.; WALKER, J.; RESNICK R.


Fundamentos de Física: Eletromagnetismo.
10.ed., Rio de Janeiro: LTC, 2016. Vol.3.

VÍDEO DA RESOLUÇÃO
https://www.youtube.com/watch?v=w3G_hj9Ab98

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UNIDADE II: ELETRODINÂMICA E CIRCUITOS Exercício 3.9.

RESOLUÇÃO

Figura 27-35.

HALLIDAY, D.; WALKER, J.; RESNICK R.


Fundamentos de Física: Eletromagnetismo.
10.ed., Rio de Janeiro: LTC, 2016. Vol.3.

VÍDEO DA RESOLUÇÃO
https://www.youtube.com/watch?v=vCD0qFdO-3s

Prof. Isaac de M. Félix TÓPICO 3: CIRCUITOS ELÉTRICOS 21 de outubro de 2022


UNIDADE II: ELETRODINÂMICA E CIRCUITOS Exercício 3.10.

RESOLUÇÃO

Figura 27-36.

HALLIDAY, D.; WALKER, J.; RESNICK R.


Fundamentos de Física: Eletromagnetismo.
10.ed., Rio de Janeiro: LTC, 2016. Vol.3.

VÍDEO DA RESOLUÇÃO
https://www.youtube.com/watch?v=y5DF3pfZ-DU

Prof. Isaac de M. Félix TÓPICO 3: CIRCUITOS ELÉTRICOS 21 de outubro de 2022


UNIDADE II: ELETRODINÂMICA E CIRCUITOS Exercício 3.11.

RESOLUÇÃO

Figura 27-36.

HALLIDAY, D.; WALKER, J.; RESNICK R.


Fundamentos de Física: Eletromagnetismo.
10.ed., Rio de Janeiro: LTC, 2016. Vol.3.

VÍDEO DA RESOLUÇÃO
https://www.youtube.com/watch?v=ze4PFwyQOGY

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