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IDENTIFICAÇÃO DE REGIÃO DE

DEFEITO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO


ATRAVÉS DO TRATAMENTO DE
EVENTOS E ALARMES
Paulo Henrique Engelmann de Oliveira

Orientador: Prof. Dr. Daniel Pinheiro Bernardon


I. INTRODUÇÃO
 A evolução dos sistemas de distribuição de energia com as smart grid’s
implementadas em suas diversas fases e conceitos é uma realidade e uma
necessidade para as distribuidoras de energia no Brasil acarretando em:
 Número maior de equipamentos supervisionados remotamente e/ou tele
comandados
 Maior complexidade na operação de tempo real em oposição;
 A uma maior flexibilidade nas manobras de recomposição da rede na
busca da melhora nos indicadores de continuidade.

 A melhora nos indicadores pode ser obtida através da redução nos tempos
recomposição das redes de distribuição que está fortemente atrelada a rápida
e correta localização do defeito.

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Objetivo
 Desenvolver um sistema que identifica os trechos livres de defeito e os
trechos sob defeito (protegidos) utilizando:
• Modelar lógicas de interpretação e agregação de informações dos
equipamentos telecomandados pertinentes para atender o objetivo geral.
• Utilizar-se das propriedades dos protocolos se comunicação para
identificar valores válidos e tratar as informações com base em
parâmetros pré-estabelecidos.
• Utilizar-se de valores digitais e analógicos para obtenção das informações
e indicação do trecho sob defeito.
• Desenvolver uma metodologia para o tratamento das informações
juntamente as propriedades dos protocolos juntamente com os tempos de
aquisição das informações.
• Quantificar e avaliar a efetivada das lógicas de agrupamento e indicação
de manobras considerando casos reais.

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II. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

 Redes de distribuição
 Elementos de Proteção
 Supervisão
 Seletividade
FU-1 FU-4 FU-6

SE DJ-1 RL-1 RL-3 RL-4 RL-5 RL-6 DJ-2

NF NF NF NF FU-5 NF NA NF
RL-2 CH-1 DJ-3

NF NA

FU-2

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A. TRECHO LIVRE

 Condição que permite a energização do trecho devido ao mesmo não


apresentar defeito.

FU-1 FU-4 FU-6

SE DJ-1 RL-1 RL-3 RL-4 RL-5 RL-6 DJ-2

NF NF NF NF FU-5 NF NA NF
RL-2 CH-1 DJ-3

NF NA

FU-2

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B. TRECHO PROTEGIDO

 Condição que não permite a energização do trecho devido ao mesmo


apresentar defeito.

FU-1 FU-4 FU-6

SE DJ-1 RL-1 RL-3 RL-4 RL-5 RL-6 DJ-2

NF NF NF NF FU-5 NF NA NF
RL-2 CH-1 DJ-3

NF NA

FU-2

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C. MÉTODOS DE DETECÇÃO DE DEFEITO

 Detecção de defeitos através de equipamentos


 Ondas Viajantes
 Localizadores de Falta

 Detecção do Local do Defeito através de Métodos Matemáticos


 Algoritmo Matemático Top-Down
 Estimação de Estados;

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III. MÉTODO DE AGRUPAMENTO DOS
DADOS DIGITAIS E ANALÓGICOS
 Nos sistemas SCADA podemos encontrar equipamentos de diferentes
tecnologias e fabricantes, que transmitem diversas informações em tempo
real.

 O volume de dados proveniente dos diversos modelos de equipamentos e suas


funcionalidades podem apresentar dificuldades/demora na utilização destas
informações pelo operador.

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A. PONTOS DE IDENTIFICAÇÃO E DATAÇÃO
Informações para identificação do equipamento e datação dos eventos e alarmes
enviados para sistema de monitoramento
 SUBSTN.DEVTYP – string de identificação única do equipamento de acordo
com o sua identificação no sistema de gerenciamento da rede de distribuição;

 FIELD_TIME – data e hora enviada pelo equipamento de campo para os


eventos digitais apresentado no forma dd/mm/aaaa hh:mm:ss.ms, no formato
de hora 24h;

 PROC_TIME – Data e hora gerada pelo sistema para indicação do instante em


que o processo de agrupamento e análise é concluída;

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B. Pontos Digitais
 Estado do Equipamento - EST
SUBSTN.DEVTYP_EST2

SUBSTN.DEVTYP_DJF1 SUBSTN.DEVTYP_EST

SUBSTN.DEVTYP_EST-M

Campo Valor Descrição


EST 0 Equipamento DESLIGADO
EST 1 Equipamento LIGADO

 Situação da Comunicação - COMM


SUBSTN.DEVTYP_IA_GOOD

SUBSTN.DEVTYP_IB_GOOD SUBSTN.DEVTYP_COMM

SUBSTN.DEVTYP_IC_GOOD TOFF
t=5s

Campo Valor Descrição


COMM 0 Equipamento sem comunicação/falha
COMM 1 Equipamento comunicando
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 Verificação de Disponibilidade - DISP
SUBSTN.DEVTYP_43TC

SUBSTN.DEVTYP_CCCO

SUBSTN.DEVTYP_MOLA Campo Valor Descrição


SUBSTN.DEVTYP_SF6 DISP 0 Equipamento INDISPONÍVEL
SUBSTN.DEVTYP_43LR DISP 1 Equipamento DISPONÍVEL
SUBSTN.DEVTYP_BBA1

SUBSTN.DEVTYP_BBFC

SUBSTN.DEVTYP_CCMO

SUBSTN.DEVTYP_DR

SUBSTN.DEVTYP_BBAB

SUBSTN.DEVTYP_CATF

SUBSTN.DEVTYP_BFC

SUBSTN.DEVTYP_SF6B

SUBSTN.DEVTYP_SF6I SUBSTN.DEVTYP_DISP

SUBSTN.DEVTYP_BBA2

SUBSTN.DEVTYP_CAB

SUBSTN.DEVTYP_DREL

SUBSTN.DEVTYP_HLT

SUBSTN.DEVTYP_BLV

SUBSTN.DEVTYP_MDCM

SUBSTN.DEVTYP_CAB1

SUBSTN.DEVTYP_CAB2

SUBSTN.DEVTYP_CACO

SUBSTN.DEVTYP_MDCA

SUBSTN.DEVTYP_RGBL

SUBSTN.DEVTYP_DR

SUBSTN.DEVTYP_FALH

SUBSTN.DEVTYP_MLRE

SUBSTN.DEVTYP_DISP-M

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 Falta de Alimentação - FTCA

SUBSTN.DEVTYP_27T

SUBSTN.DEVTYP_27L

SUBSTN.DEVTYP_27E SUBSTN.DEVTYP_FTCA

SUBSTN.DEVTYP_CAFL

SUBSTN.DEVTYP_FTCA-M

Campo Valor Descrição


FTCA 0 Equipamento SEM falta CA
FTCA 1 Equipamento COM falta CA

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 Religamento Sem Sucesso - BLOQ
SUBSTN.DEVTYP_BLOQ-M

SUBSTN.DEVTYP_STAT0

SUBSTN.DEVTYP_MODO0 SUBSTN.DEVTYP_BLOQ

SUBSTN.DEVTYP_79LO

SUBSTN.DEVTYP_RGBL

SUBSTN.DEVTYP_BLQR

SUBSTN.DEVTYP_PROT<>NULL

t = 1,5min
TOFF
SUBSTN.DEVTYP_EST

t = 1,5min
TON

Campo Valor Descrição


BLOQ 0 Equipamento NÃO bloqueado
BLOQ 1 Equipamento BLOQUEADO

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 Estado da Proteção SGF - ISGF
SUBSTN.DEVTYP_ISGF-M
SUBSTN.DEVTYP_ISGF
SUBSTN.DEVTYP_INCSGF
Campo Valor Descrição
ISGF 0 Proteção EXCLUÍDA
ISGF 1 Proteção INCLUÍDA

 Estado da Proteção de Neutro - I51N


SUBSTN.DEVTYP_I51N-M
SUBSTN.DEVTYP_I51N
SUBSTN.DEVTYP_INC51N

Campo Valor Descrição


I51N 0 Proteção EXCLUÍDA
I51N 1 Proteção INCLUÍDA

 Estado da Função de Religamento Automático - I79


SUBSTN.DEVTYP_I79-M
SUBSTN.DEVTYP_I79
SUBSTN.DEVTYP_INC79

Campo Valor Descrição


I79 0 Proteção EXCLUÍDA
I79 1 Proteção INCLUÍDA

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B. Pontos Analógicos Valor / Estado Descrição
Indicação de status do equipamento
 Condição Referente ao Estado - STAT STAT1 STAT0
se manobrado ou não
0 0 Equipamento Ok
0 1 Equipamento Eliminou Defeito
SUBSTN.DEVTYP_STAT-M
1 0 Equipamento Manobrado

SUBSTN.DEVTYP_CMD=DESLIGAR
1 1 Não permitido / inexistente

SET
SUBSTN.DEVTYP_EST TOFF D Q SUBSTN.DEVTYP_STAT1

CLR Q

SUBSTN.DEVTYP_CMD=LIGAR
SET
D Q

TOFF
RESET CLR Q

SUBSTN.DEVTYP_EST

SUBSTN.DEVTYP_PROT<>0
SUBSTN.DEVTYP_STAT0

SUBSTN.DEVTYP_BLOQ

SUBSTN.DEVTYP_STAT-D

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 MODO

SUBSTN.DEVTYP_MOD

SUBSTN.DEVTYP_CHAV
SUBSTN.DEVTYP_MODO0

SUBSTN.DEVTYP_MOD-M

SUBSTN.DEVTYP_SECC SUBSTN.DEVTYP_MODO1

Valor / Estado Descrição


MODO1 MODO0 Indicação do modo de operação do equipamento
0 0 Equipamento em modo RELIGADOR (proteção)
0 1 Equipamento em modo CHAVE
1 x Equipamento em modo SECCIONALIZADOR

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 PROT – Bit 0 Falta Monofásica
SUBSTN.DEVTYP_PROT0-M

SUBSTN.DEVTYP_FA

SUBSTN.DEVTYP_5FA

SUBSTN.DEVTYP_FB

SUBSTN.DEVTYP_5FB

SUBSTN.DEVTYP_FC

SUBSTN.DEVTYP_5FC

SUBSTN.DEVTYP_50N

SUBSTN.DEVTYP_51N1

SUBSTN.DEVTYP_51N2

SUBSTN.DEVTYP_5N

SUBSTN.DEVTYP_N
SUBSTN.DEVTYP_PROT0

SUBSTN.DEVTYP_50N

SUBSTN.DEVTYP_50N1

SUBSTN.DEVTYP_50N2

SUBSTN.DEVTYP_50N3

SUBSTN.DEVTYP_51N1

SUBSTN.DEVTYP_51N2

SUBSTN.DEVTYP_51FN1

SUBSTN.DEVTYP_5FN

SUBSTN.DEVTYP_50FN

SUBSTN.DEVTYP_I51N

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 PROT – Bit 1 Falta Bifásica
SUBSTN.DEVTYP_PROT1

SUBSTN.DEVTYP_FA

SUBSTN.DEVTYP_5FA

SUBSTN.DEVTYP_FB

SUBSTN.DEVTYP_5FB

SUBSTN.DEVTYP_FC

SUBSTN.DEVTYP_5FC

SUBSTN.DEVTYP_PROT1
SUBSTN.DEVTYP_FA

SUBSTN.DEVTYP_5FA

SUBSTN.DEVTYP_FB

SUBSTN.DEVTYP_5FB

SUBSTN.DEVTYP_FC

SUBSTN.DEVTYP_5FC

SUBSTN.DEVTYP_FA

SUBSTN.DEVTYP_5FA

SUBSTN.DEVTYP_FB

SUBSTN.DEVTYP_5FB

SUBSTN.DEVTYP_FC

SUBSTN.DEVTYP_5FC

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 PROT – Bit 2 Falta Trifásica
SUBSTN.DEVTYP_FA

SUBSTN.DEVTYP_5FA

SUBSTN.DEVTYP_FB

SUBSTN.DEVTYP_5FB

SUBSTN.DEVTYP_FC

SUBSTN.DEVTYP_5FC

SUBSTN.DEVTYP_50N

SUBSTN.DEVTYP_51N1

SUBSTN.DEVTYP_51N2

SUBSTN.DEVTYP_5N

SUBSTN.DEVTYP_N

SUBSTN.DEVTYP_50F

SUBSTN.DEVTYP_50F1

SUBSTN.DEVTYP_50F2

SUBSTN.DEVTYP_50F3

SUBSTN.DEVTYP_51F

SUBSTN.DEVTYP_51F1 SUBSTN.DEVTYP_PROT2

SUBSTN.DEVTYP_51F2

SUBSTN.DEVTYP_PROT2-M

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 PROT – Bit 3 Falta SGF
SUBSTN.DEVTYP_ISGF

SUBSTN.DEVTYP_SGFT
SUBSTN.DEVTYP_PROT3

SUBSTN.DEVTYP_PROT3

 PROT – Bit 4 demais faltas em Alimentadores


SUBSTN.DEVTYP_PROT4

SUBSTN.DEVTYP_27_T

SUBSTN.DEVTYP_27E1

SUBSTN.DEVTYP_27L

SUBSTN.DEVTYP_59

SUBSTN.DEVTYP_62BF

SUBSTN.DEVTYP_81_T

SUBSTN.DEVTYP_81SO

SUBSTN.DEVTYP_PROT4
SUBSTN.DEVTYP_81SU

SUBSTN.DEVTYP_ABBN
Valor / Estado Descrição
SUBSTN.DEVTYP_SIMD
Indicação de atuação da proteção, de forma
SUBSTN.DEVTYP_SOTF
PROT4 PROT3 PROT2 PROT1 PROT0
geral
SUBSTN.DEVTYP_TDS
0 0 0 0 0 Não houve atuação da proteção
SUBSTN.DEVTYP_TR87
0 0 0 0 1 Atuação da proteção monofásica
SUBSTN.DEVTYP_ZHI
0 0 0 1 0 Atuação da proteção bifásica
SUBSTN.DEVTYP_ZLO
0 0 0 1 1 Atuação da proteção bifásica + terra
0 0 1 0 0 Atuação da proteção trifásica
0 1 X X X Atuação da proteção SGF
20 1 X X X X Atuação de outras proteções
 IA – informação analógica que apresenta o valor da corrente fase A;
 IB – informação analógica que apresenta o valor da corrente fase B;
 IC – informação analógica que apresenta o valor da corrente fase C;
 N – informação analógica que apresenta o valor da corrente de neutro;
 A51F – informação analógica que apresenta o valor de pick-up da proteção
temporizada de fase (51F);
 A51N - informação analógica que apresenta o valor de pick-up da proteção
temporizada de neutro (51N);
 ASGF - informação analógica que apresenta o valor de pick-up da proteção
SGF (SGF);
 IACC – informação analógica que apresenta o valor de curto circuito da fase A
registrado na última atuação da proteção;
 IBCC – informação analógica que apresenta o valor de curto circuito da fase B
registrado na última atuação da proteção;
 ICCC – informação analógica que apresenta o valor de curto circuito da fase C
registrado na última atuação da proteção.

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C. Taxa de Amostragem e Valores de
Tempo
 Tempo de amostragem em sistemas digitais este tempo é determinado por
sua taxa de amostragem.
 Tendo em vista a frequência de atualização das informações fornecidas pelos
sistemas de comunicação, deve-se considerar um tempo adequado para
utilização dos dados.
 Sendo um sinal com uma frequência conhecida de coleta necessitamos
reconstruir estes dados.
 O teorema de Nyquist, a frequência de atualização fs a ser utilizado para uma
exata reconstrução de uma informação a partir de amostras é determinada
pela relação fs > 2B ou de modo equivalente, B = fs/2

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 Pode-se equacionar o tempo de comunicação como indicado na equação.
tcomm = (tpooling + ttimeout) x Retries
Onde:
tcomm – tempo total de comunicação
tpooling – intervalo de tempo para realização de consulta de dados do dispositivo
ttimeout – tempo de espera entre a solicitação de dados e o recebimento das informações
Retries – quantidade de vezes que será realizada retentativa de comunicação.

Nos sistemas de comunicação ttimeout é dado por:

ttimeout = tlatência + tmédioComm


Onde:
tlatência - tempo de latência da rede de comunicação.
tmédioComm – tempo médio de comunicação do meio.

Em um sistema que opera de forma perfeita, sem latências ou perdas de pacotes


e tempo médio reduzido pode-se expressar o tempo como,
tcomm = (tpooling) x Retries

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Reduzindo a quantidade de retentivas, ou seja, desprezando que há mais de uma
tentativa (Retries = 1), reduzimos o tempo necessário
tcomm = (tpooling+ttimeout) (3.5)

Relacionando a necessidade de garantir a obtenção dos dados de todos os


equipamentos baseado no teorema de Nyquist onde
2B = 2 x tcomm (3.6)

Ou seja, para garantir que que todas as informações dos equipamentos estejam
presentes, o sistema de agrupamento deve aguardar no mínimo
2tcomm
garantindo o teorema de Nyquist, tmínimo ≥ 2(tpooling+ttimeout).

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IV. IDENTIFICAÇÃO DE TRECHOS SOB
DEFEITO
A identificação de trecho sob defeito tem o objetivo de sinalizar a região, entre
equipamentos telecomandados, em que se encontra a falha.
 O trecho sob defeito é denominado Trecho Protegido,
 Os demais trechos livres de defeito são denominados Trechos Livres,
de forma compacta chamados de TLP (Trecho Livre e Protegido).
A identificação é realizada considerando o estado atual da rede de operação e se
baseia nos dados de proteção para validar a coordenação dos ajustes de proteção
entre os dispositivos envolvidos nas diversas topologias.

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A. Topologia de rede ideal (condição genérica)

 No cenário ideal a rede de distribuição de média tensão é 100% seletiva, os


equipamentos de proteção somente atuam para defeitos a jusante. Esta
condição é bastante afetada pelos níveis de curto-circuito do referido
sistema, sendo que a medida que os níveis de curto-circuito aumentam, mais
complexa é a coordenação e seletividade dos elementos de proteção.

SE DJ-1 RL-1 RL-2 RL-3 RL-4 1º Defeito


Prot Prot MCH NF
Prot Prot
NF NF NF NF NF
Zona 1 Zona 2 Zona 3 Zona 4

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B. Topologia de rede nº 1: Elevado valor na
corrente de Icc
Cenário onde as correntes de curto-circuito são elevadas, não é possível garantir 100%
de seletividade
SE DJ-1 RL-1 RL-2 Defeito RL-3 RL-4
79=2x 79=3x 79=2x 79=1x
Prot Prot MCH NF
Prot Prot
NF NF NF NF NF
Trecho Livre
Trecho Protegido

Sinalizações DJ-1 S N Sinalizações RL-1 S N Sinalizações RL-2 S N Sinalizações RL-3 S N Sinalizações RL-4 S N
Proteção 51N Proteção 51N Proteção 51N Proteção 51N Proteção 51N DJ-1
Proteção 51F Proteção 51F Proteção 51F Proteção 51F Proteção 51F
RL-1
Proteção SGF Proteção SGF Proteção SGF Proteção SGF Proteção SGF
Proteção 79L Proteção 79L Proteção 79L Proteção 79L Proteção 79L RL-3
Fase A Fase A Fase A Fase A Fase A
RL-4
Fase B Fase B Fase B Fase B Fase B
Fase C Fase C Fase C Fase C Fase C FU-15k
Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro
Comunicando Comunicando Comunicando Comunicando Comunicando
Proteções DJ-1 Proteções RL-1 Proteções RL-2 Proteções RL-3 Proteções RL-4
Ajuste 51F 190 Ajuste 51F 150 Ajuste 51F - Ajuste 51F 120 Ajuste 51F 105
Ajuste 51N 100 Ajuste 51N 75 Ajuste 51N - Ajuste 51N 50 Ajuste 51N 30
Ajuste SGF - Ajuste SGF 60 Ajuste SGF - Ajuste SGF 35 Ajuste SGF -
Ajuste 79 2 Ajuste 79 3 Ajuste 79 - Ajuste 79 2 Ajuste 79 1
Sinalizações DJ-1 Sinalizações RL-1 Sinalizações RL-2 Sinalizações RL-3 Sinalizações RL-4
ICC Fase A 2221 ICC Fase A 2112 ICC Fase A 1989 ICC Fase A - ICC Fase A -
ICC Fase B 2300 ICC Fase B 2191 ICC Fase B 2068 ICC Fase B - ICC Fase B -
ICC Fase C 120 ICC Fase C 102 ICC Fase C 85 ICC Fase C - ICC Fase C -

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C. Topologia de rede nº 2: Baixo valor na
corrente de Icc
 Cenário onde as correntes de curto-circuito são baixas, logo, é possível obter
seletividade entre os dispositivos de proteção.
SE DJ-1 RL-1 RL-2 Defeito RL-3 RL-4
79=2x 79=3x 79=2x 79=1x
Prot Prot MCH NF
Prot Prot
NF NF NF NF NF
Trecho Livre
Trecho Protegido

Sinalizações DJ-1 S N Sinalizações RL-1 S N Sinalizações RL-2 S N Sinalizações RL-3 S N Sinalizações RL-4 S N
Proteção 51N Proteção 51N Proteção 51N Proteção 51N Proteção 51N
Proteção 51F Proteção 51F Proteção 51F Proteção 51F Proteção 51F DJ-1
Proteção SGF Proteção SGF Proteção SGF Proteção SGF Proteção SGF RL-1
Proteção 79L Proteção 79L Proteção 79L Proteção 79L Proteção 79L
Fase A Fase A Fase A Fase A Fase A RL-3
Fase B Fase B Fase B Fase B Fase B
RL-4
Fase C Fase C Fase C Fase C Fase C
Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro FU-15k
Comunicando Comunicando Comunicando Comunicando Comunicando
Proteções DJ-1 Proteções RL-1 Proteções RL-2 Proteções RL-3 Proteções RL-4
Ajuste 51F 190 Ajuste 51F 150 Ajuste 51F - Ajuste 51F 120 Ajuste 51F 105
Ajuste 51N 100 Ajuste 51N 75 Ajuste 51N - Ajuste 51N 50 Ajuste 51N 30
Ajuste SGF - Ajuste SGF 60 Ajuste SGF - Ajuste SGF 35 Ajuste SGF -
Ajuste 79 2 Ajuste 79 3 Ajuste 79 - Ajuste 79 2 Ajuste 79 1
Sinalizações DJ-1 Sinalizações RL-1 Sinalizações RL-2 Sinalizações RL-3 Sinalizações RL-4
ICC Fase A - ICC Fase A 300 ICC Fase A 290 ICC Fase A - ICC Fase A -
ICC Fase B - ICC Fase B 50 ICC Fase B 45 ICC Fase B - ICC Fase B -
ICC Fase C - ICC Fase C 52 ICC Fase C 46 ICC Fase C - ICC Fase C -

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D. Topologia de rede nº 3: Falha de comunicação
em algum religador
 Neste cenário as correntes de curto-circuito são baixas, logo, é possível obter
seletividade.
SE DJ-1 RL-1 RL-2 Defeito RL-3 RL-4
79=2x 79=3x 79=2x 79=1x
Prot Prot MCH NF
Prot Prot
NF NF NF NF NF
Trecho Livre
Trecho Protegido Sem Comunicação

Sinalizações DJ-1 S N Sinalizações RL-1 S N Sinalizações RL-2 S N Sinalizações RL-3 S N Sinalizações RL-4 S N
Proteção 51N Proteção 51N Proteção 51N Proteção 51N Proteção 51N DJ-1
Proteção 51F Proteção 51F Proteção 51F Proteção 51F Proteção 51F
Proteção SGF Proteção SGF Proteção SGF Proteção SGF Proteção SGF RL-1
Proteção 79L Proteção 79L Proteção 79L Proteção 79L Proteção 79L
RL-3
Fase A Fase A Fase A Fase A Fase A
Fase B Fase B Fase B Fase B Fase B RL-4
Fase C Fase C Fase C Fase C Fase C
FU-15k
Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro
Comunicando Comunicando Comunicando Comunicando Comunicando
Proteções DJ-1 Proteções RL-1 Proteções RL-2 Proteções RL-3 Proteções RL-4
Ajuste 51F 190 Ajuste 51F 150 Ajuste 51F - Ajuste 51F 120 Ajuste 51F 105
Ajuste 51N 100 Ajuste 51N 75 Ajuste 51N - Ajuste 51N 50 Ajuste 51N 30
Ajuste SGF - Ajuste SGF 60 Ajuste SGF - Ajuste SGF 35 Ajuste SGF -
Ajuste 79 2 Ajuste 79 3 Ajuste 79 - Ajuste 79 2 Ajuste 79 1
Sinalizações DJ-1 Sinalizações RL-1 Sinalizações RL-2 Sinalizações RL-3 Sinalizações RL-4
ICC Fase A - ICC Fase A 300 ICC Fase A - ICC Fase A - ICC Fase A -
ICC Fase B - ICC Fase B 50 ICC Fase B - ICC Fase B - ICC Fase B -
ICC Fase C - ICC Fase C 52 ICC Fase C - ICC Fase C - ICC Fase C -

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E. Topologia de rede nº 4: Sinalização por SGF
entre religadores
 Cenário onde as correntes de falta são muito baixas.

SE DJ-1 RL-1 RL-2 Defeito RL-3 RL-4


79=2x 79=3x 79=2x 79=1x
Prot Prot MCH NF
Prot Prot
NF NF NF NF NF
Trecho Livre
Trecho Protegido
Sinalizações DJ-1 S N Sinalizações RL-1 S N Sinalizações RL-2 S N Sinalizações RL-3 S N Sinalizações RL-4 S N
Proteção 51N Proteção 51N Proteção 51N Proteção 51N Proteção 51N DJ-1
Proteção 51F Proteção 51F Proteção 51F Proteção 51F Proteção 51F RL-1
Proteção SGF Proteção SGF Proteção SGF Proteção SGF Proteção SGF
Proteção 79L Proteção 79L Proteção 79L Proteção 79L Proteção 79L RL-3
Fase A Fase A Fase A Fase A Fase A
RL-4
Fase B Fase B Fase B Fase B Fase B
Fase C Fase C Fase C Fase C Fase C FU-15k
Neutro Neutro Neutro Neutro Neutro
Comunicando Comunicando Comunicando Comunicando Comunicando
Proteções DJ-1 Proteções RL-1 Proteções RL-2 Proteções RL-3 Proteções RL-4
Ajuste 51F 190 Ajuste 51F 150 Ajuste 51F - Ajuste 51F 120 Ajuste 51F 105
Ajuste 51N 100 Ajuste 51N 75 Ajuste 51N - Ajuste 51N 50 Ajuste 51N 30
Ajuste SGF - Ajuste SGF 30 Ajuste SGF - Ajuste SGF 30 Ajuste SGF -
Ajuste 79 2 Ajuste 79 3 Ajuste 79 - Ajuste 79 2 Ajuste 79 1 SGF P1
Sinalizações DJ-1 Sinalizações RL-1 Sinalizações RL-2 Sinalizações RL-3 Sinalizações RL-4
SGF P2
ICC Fase A - ICC Fase A - ICC Fase A - ICC Fase A - ICC Fase A -
ICC Fase B - ICC Fase B - ICC Fase B - ICC Fase B - ICC Fase B -
ICC Fase C - ICC Fase C - ICC Fase C - ICC Fase C - ICC Fase C -

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Início

Equipamento
Valida estrutura de
Bloqueado é o início STAT Defeito?
rede
Trecho Protegido Sim
Não

Determina
Aguarda tempo
equipamentos
FIELD_TIME do
telecomandados
BLOQ + 2.tcomm
relacionados

Eventos equip. Não Falha de Sim Exclui equipamento


relacionados? Comunicação? da solução

Sim Não

Ajustes de Valida
Equip. Filho Não Sim
proteção filho equipamentos filhos
Sinalizou
menor que o do equipamento
Proteção?
pai? início

Não

Sim Sinaliza início e fim


IxCC maior que
trecho protegido
A51F ou A51N?
trecho livre

Sim

Filho é o novo início Sistema Fim


trecho protegido descoordenado

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V. RESULTADOS

 Validação das lógicas de agrupamento.


 Validação e implementação do tempo da janela de amostragem
 Validação com eventos reais:
 Verificação de estrutura de rede e manobras;
 Plotagem da solução em tela.

32
A. Sistemas de Comunicação
Os sistemas de comunicação se utilizam das mais variadas formas de realizar o
tráfego das informações entre os diversos dispositivos
No caso estudado:
 Protocolo DNP3.0, em uma rede TCP/IP, conectados via sistema de telefonia
GPRS ou 3G, ou satélite aos equipamentos remotos da rede de distribuição.
Método de obtenção das informações:
 Mensagem por pooling – método de comunicação onde o mestre solicita
informações aos escravos em intervalos pré-estabelecidos associado a um tempo
limite de recebimento dos dados podendo ser associados a retentativas. Este
método apresentação frequência específica de troca de informações.
 Mensagem não-solicitada – método de comunicação onde o escravo envia as
informações de forma espontânea sem a necessidade de solicitação do mestre.
Este método não apresenta frequência definida de troca de informações tendo
em vista que havendo link ativo entre o escravo e o mestre as informações serão
sempre enviadas de forma imediata para o mestre, restando a diferença entre o
tempo do envio e o recebimento para o usuário, ou seja, a latência do meio de
comunicação.
33
A. PROTOCOLO DE COMUNICAÇÃO
 Avaliação dos ajustes e métodos de comunicação com os dispositivos de
campo (religadores, chaves e reguladores)
 Link 3G
 Mensagem por pooling
 Mensagem Não-Solicitada
 Link Satélite
 Mensagem Não-Solicitada

Atendendo a equação 2B = 2 x tcomm

Link Método de Recebimento tpooling ttimeout tlatência tamostragem

Celular 3G Pooling 4s 30s 3,5s 68s

Satélite Mensagem Não Solicitada 0s 32s 30s 64s

Celular 3G Mensagem Não solicitada 0s 10s 3,5s 20s

34
B. EVENTOS
 Utilizando dados de uma distribuidora de energia do sul do Brasil foram
realizados os testes nas lógicas de agrupamento dos dados.

ID_Evento Substn.Devtyp Data

265 ALE - 1669.REL 22/nov


Validações realizadas:
266 ALE - 89.REL 22/nov

269 CAC - 3101.REL 29/nov  Estrutura da rede de distribuição;


296 SLE - 1532.REL 29/nov  Equipamentos telecomandados;
307 UNI - 3110.REL 22/nov
 Manobras;
308 ALE - 1687.REL 28/nov
 Equipamentos socorro
310 ALE - 12.REL 28/nov

311 SGA - 106.REL 29/nov

316 URU - 19.REL 28/nov

317 URU - 2346.REL 28/nov


35
Evento 308
 Desarme do religador ALE - 1687 com sinalização de atuação da proteção
monofásica.
INFORMAÇÕES AGRUPADAS
Item

ID_Evento

Substn.Devtyp

EST

COMM

MODO

DISP

FTCA

PROT

ISGF

I51N

I79

STAT

BLOQ
1 308 ALE - 1687.REL 0 1 0 1 0 1 0 1 1 1 1
2 308 ALE4.AL2 1 1 0 1 0 0 0 1 1 0 0
3 308 ALE - 82.REG 1 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0

Manobras sugeridas pelo sistema a partir da estrutura de rede


ID_Evento Equipamento Bloqueio Operação Matrícula Tipo Alimentador

308 ALE - 1687 Abrir Não há


308 ALE - 1687 Fechar Não há

36
Evento 307
 Desarme do religador UNI - 3110 com sinalização de atuação da proteção bifásica
+ terra.
INFORMAÇÕES AGRUPADAS
Item

ID_Evento

Substn.Devtyp

EST

COMM

MODO

DISP

FTCA

PROT

ISGF

I51N

I79

STAT

BLOQ
1 307 UNI - 3110.REL 0 1 0 1 0 3 0 1 1 1 1
2 307 SAN1.AL5 1 1 0 1 0 0 0 1 1 0 0
3 307 SAN - 4953.REG 1 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0
4 307 UNI - 117.REL 1 1 0 1 1 0 1 1 1 0 0
5 307 UNI - 10000.REG 1 1 0 1 1 0 0 0 0 0 0
6 307 ROS - 1596 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0

Manobras sugeridas pelo sistema a partir da estrutura de rede


ID_Evento Equipamento Bloqueio Operação Matrícula Tipo Alimentador

307 UNI - 3110 Abrir ITC - 147 FULB


307 UNI - 3110 Fechar ITC - 12496 FUSI SBO - 32 ITACURUBI

37
Evento 296
 Desarme do religador SLE - 1532 com sinalização de atuação da proteção
monofásica.
 Religador SLE – 937 sem comunicação.

INFORMAÇÕES AGRUPADAS
Item

ID_Evento

p
Substn.Devty

EST

COMM

MODO

DISP

FTCA

PROT

ISGF

I51N

I79

STAT

BLOQ
1 296 SLE - 1532.REL 0 1 0 1 0 1 0 1 1 0 1
2 296 SLE.AL03 1 1 0 1 0 0 0 1 1 0 0
3 296 SLE - 3101.REL 1 1 0 1 1 0 1 1 1 0 0
4 296 SLE - 2274.REL 0 1 0 1 0 0 0 1 1 0 0
5 296 SLE - 3144.REL 1 1 0 1 1 0 1 1 1 0 0
6 296 SLE - 937.REL 1 0 1 1 0 0 1 1 1 0 0
7 296 SLE - 2175.REL 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0
8 296 SLE - 2205.REL 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0
9 296 SLE - 2290.REL 0 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0

38
Evento 316
Bloqueio
Desligar
1
4

5
6 Sem Comunicação
8 3
7

Ligar Desligar

Ligar

39
Evento 316
 Desarme do religador URU – 19 com sinalização de atuação da proteção
monofásica.
 Sinalização proteção atuada no religador URU - 1534

INFORMAÇÕES AGRUPADAS
Item

ID_Evento

Substn.Devtyp

EST

COMM

MODO

DISP

FTCA

PROT

ISGF

I51N

I79

STAT

BLOQ
1 316 URU - 19.REL 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 1
2 316 URU1.AL1 1 1 0 1 0 0 0 1 1 0 0
3 316 URU - 1534.REL 1 1 0 1 1 1 1 1 1 0 0
4 316 URU - 516.REL 0 1 1 0 0 0 0 1 1 0 0
5 316 URU - 208.REL 0 1 1 1 1 0 1 1 1 0 0

40
Evento 316

5
3 1
Bloqueio

Desligar Ligar

41
Evento 317
 Desarme do religador URU – 2344 com sinalização de atuação da proteção
trifásica

INFORMAÇÕES AGRUPADAS
Item

ID_Evento

Substn.Devtyp

EST

COMM

MODO

DISP

FTCA

PROT

ISGF

I51N

I79

STAT

BLOQ
1 317 URU - 2344.REL 0 1 0 1 0 4 0 1 1 1 1
2 317 URU1.AL3 1 1 0 1 0 0 0 1 1 0 0
3 317 URU - 14.REL 1 1 0 1 1 0 1 1 1 0 0
4 317 URU - 22.CHA 0 1 1 1 0 0 0 1 1 0 0
5 317 URU - 3300.REL 0 1 1 1 1 0 1 1 1 0 0

42
Evento 317

3
Desliga

5
Liga 1

43
VI. CONCLUSÃO

 Proteção de sistemas de distribuição são críticos para a correta operação do


sistema elétrico. Isolar e identificar de forma clara e objetiva a região do
defeito busca proporcionar ganhos.
 Equipamentos telecomandados apresentam uma gama de informações para
utilização, o uso destas informações é algo imperativo.
 A janela de amostragem apresenta uma metodologia para utilização do
máximo de informações em um tempo que permite a ação do operador a
partir de informações consistentes.
 Agrupamento das informações proporcionou identificar de forma clara o
objetiva as condições dos equipamentos mesmo enviando diferentes pontos.
 Automatizar o processo pode apresentar ganhos importantes nos processos de
recomposição e operação.

44
A. Trabalhos Futuros

 Inclusão de novos dispositivos de indicação e sinalização no método de


agrupamento;
 Associação com métodos de sinalização de local de defeito;
 Automatização das manobras com redução nos tempos de recomposição;

45
Obrigado!

Paulo Henrique Engelmann de Oliveira1


Prof. Dr. Daniel Pinheiro Bernardon2

Centro de Excelência em Energia e Sistemas de Potência (CEESP)


Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
Santa Maria/RS, Brasil
1 pauloheo@gmail.com; 2 dpbernardon@ufsm.br;
46

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