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Teoria Das Administração
Teoria Das Administração
Teorias de Administração e
Evolução dos Sistemas
Gerenciais
Renato Golin
Escolas de Administração
científica - Taylor
Escola Clássica teoria clássica de
administração -
Fayol
Renato Golin
Escola científica
Frederick Taylor ( 1856 - 1915 )
científica - Taylor
Escola Clássica teoria clássica de
administração -
Fayol
Renato Golin
Teoria Clássica da Administração
Henri Fayol ( 1841 - 1925 )
Renato Golin
Divisão do trabalho
Autoridade
Disciplina
Unidade de comando
Unidade de direção
Subordinação do interesse individual ao bem comum
Remuneração
Centralização
A hierarquia
Ordem
Equidade
Estabilidade de pessoal
Iniciativa
Espírito de Equipe
Renato Golin
Escolas de Administração
científica - Taylor
Escola Clássica teoria clássica de
administração -
Fayol
Escola Comportamentalista - Mayo
Renato Golin
Escola Comportamentalista
Elton Mayo ( 1880 - 1949 )
Efeito de Hawthorne
Homem racional Homem social
Cientistas do comportamento
Abraham Maslow - auto realização
Renato Golin
Escolas de Administração
científica - Taylor
Escola Clássica teoria clássica de
administração - Fayol
Escola Comportamentalista - Mayo
Escola Quantitativa ou Escola da Ciência da
Administração
Renato Golin
Escola Quantitativa
Renato Golin 1
Evolução dos Sistemas
Gerenciais
Até 1950 as Teorias Administrativas e
Sistemas Gerenciais voltados para o
Processo Produtivo
Renato Golin 1
Evolução dos Sistemas
Gerenciais
Até 1950 as Teorias Administrativas e
Sistemas Gerenciais voltados para o
Processo Produtivo
1950 - início década 60 - Planejamento
de Longo Prazo voltado atender
consumo crescente
Renato Golin 1
Evolução dos Sistemas
Gerenciais
Até 1950 as Teorias Administrativas e
Sistemas Gerenciais voltados para o
Processo Produtivo
1950 - início década 60 - Planejamento de
Longo Prazo voltado atender consumo
crescente
A partir da década 60 - ambiente externo
considerado no planejamento empresarial
Renato Golin 1
Fatores de influência do ambiente
externo às organizações
Diretos
Concorrentes Fornecedores
Acionistas Órgãos Públicos
Órgãos Trabalhistas Inst. Financeiras
Renato Golin 1
Fatores de influência do ambiente
externo às organizações
Diretos
Concorrentes Fornecedores
Acionistas Órgãos Públicos
Órgãos Trabalhistas Inst. Financeiras
Indiretos
Grupos Ecológicos Grupos Pressão
Meios Comunicação Política
Consumidores ativistas Legislação
Grupos de Educação
Renato Golin 1
CAPÍTULO 2
O CONCEITO DE
ESTRATÉGIA
Renato Golin 1
Estratégia
A Origem Militar
strategio - general
stratos - exército
agein - conduzir
taktikos - organizar
No conceito militar estratégia decide o que
deve ser feito e tática se refere à forma como
atingir o objetivo estratégico
Renato Golin 1
Algumas definições de Estratégia
Von Neumann e Morgenstern ( 1947)
“Estratégia é uma série de ações tomadas por
uma empresa e definidas de acordo com uma
situação particular “.
Renato Golin 1
Chandler ( 1962)
“Estratégia é o determinante das metas básicas de longo prazo
de uma empresa e a adoção dos cursos de ação e alocação de
recursos necessários para atingir essas metas”.
Ansolf (1965)
“Estratégia é a regra para tomar decisões determinadas pelo
escopo produto/mercado, vetor de crescimento, vantagem
competitiva e sinergia “.
Renato Golin 1
Mintzberg ( 1979 )
“Estratégia é a força que interliga a organização e seu
ambiente externo, ou seja, padrões consistentes de decisões
organizacionais que lidam com o meio ambiente externo”.
Andrews ( 1980 )
“Estratégia é o padrão de decisões em uma companhia que
determina e revela seus objetivos, propósitos ou metas,
produz as principais políticas e planos para alcançar essas
metas e define o tipo de negócio que a companhia deve
perseguir, o tipo de organização econômica e humana que
ela é ou pretende ser e a natureza da contribuição
econômica e não-econômica que ela pretende fazer a seus
acionistas, empregados, clientes e comunidades”.
Renato Golin 2
Planejamento e Administração
Estratégica - Conceituação e
Diferenças no enfoque do curso
Administração Estratégica
o importante é o processo
Incorporou ao P.E. :
consideração de fatores humanos
não isolar a atividade de planejamento
integrar gestão estratégica com
operacional
Renato Golin 2
CAPÍTULO 3
ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
Renato Golin 2
DEFINIÇÃO
“Administração Estratégica é a atividade
permanente e contínua que se desenvolve de modo
ordenado, integrado, criativo e participativo,
constituindo-se em um processo de aprendizado,
em constante ajustamento com a cultura
organizacional, visando permitir que a empresa
alcance os objetivos que possibilitarão a otimização
de seus resultados no futuro, a despeito de
mudanças aleatórias ou planejadas , que venham a
ocorrer no ambiente em que ela atua”.
Renato Golin 2
Níveis Hierárquicos
Estratégia Corporativa
Renato Golin 2
FASES
Formulação da Estratégia
Operacionalização da Estratégia
Acompanhamento e Controle
Renato Golin 2
Abordagem do Curso
Transmitir conhecimentos para criar condições
de praticar a Administração Estratégica
Não será apresentada metodologia para
implantação e desenvolvimento de plano
estratégico Treinamento “in company “
Processo estruturado de decisões estratégicas
Evidências da capacidade de intuição pessoal
Renato Golin 2
Elementos do Processo
Estratégico
Estrutura
Análise
Precisão não é essencial
Rigor sim, excesso de números não
Análises qualitativas podem ser suficientes
Integração
Integrar é mais que somar prós e contras
Avaliação
Renato Golin 2
Como atuam os administradores
Pesquisa de Henry Mitzberg - USA
Renato Golin 2
Só a alta gerência pratica a
administração estratégica ?
O processo estratégico é o importante
A nível operacional as tarefas vão continuar,
mas os executantes devem entender como
seu trabalho se encaixa nos objetivos globais
da empresa
Efeito positivo sobre o papel gerencial :
coordenar ações individuais que contribuam
para o resultado da equipe em prol dos
objetivos da empresa
Renato Golin 2
CAPÍTULO 4
O ELEMENTO HUMANO NA
ADMINISTRAÇÃO
ESTRATÉGICA
Renato Golin 3
` Aspectos que serão abordados
Problemas humanos na
administração estratégica
Coerência de estratégias com cultura
organizacional
Processos de mudança
Administração de resistências
Motivação
Renato Golin 3
Os problemas humanos na
administração estratégica
Renato Golin 3
` Aspectos que serão abordados
Problemas humanos na
administração estratégica
Coerência de estratégias com cultura
organizacional
Processos de mudança
Administração de resistências
Motivação
Renato Golin 3
Coerência entre estratégia e
cultura organizacional
Renato Golin 3
Aspectos formais
Objetivos Tecnologias
Estrutura Políticas
Procedimentos
Recursos Financeiros
Valores
Normas de grupo
Renato Golin 3
Intervenção na Cultura
Organizacional
Método Estrutural
Método Tecnológico
Desenvolvimento Organizacional
enfoque nas pessoas e na natureza de suas
relações de trabalho
toda a organização passa para um nível mais
elevado de desempenho e satisfação
mudanças na cultura são alavancadas por
crises
Renato Golin 3
Fatores que provocam crises
nas organizações
Fatores externos
Mudanças tecnológicas
Retração ou expansão da Economia
Movimentos sociais
Ações governamentais
Fatores internos
Novas lideranças
Novas políticas organizacionais
Reorganizações de processos de trabalho
Renato Golin 3
Mecanismos para
Desenvolvimento Cultural
Participação
Apoio da Gerência
Informação dos Outros
Sistemas de Recompensas
Os mecanismos de desenvolvimento da
cultura vão ajudar a incorporar à
cultura os aspectos importantes da A.E.
Renato Golin 3
` Aspectos que serão abordados
Problemas humanos na
administração estratégica
Coerência de estratégias com cultura
organizacional
Processos de mudança
Administração de resistências
Motivação
Renato Golin 3
Administração dos processos
de mudança
Teoria do campo de Forças - Kurt Lewin
Forças de manutenção do status quo
Ponto de
equilíbrio
desejado
Ponto de
equilíbrio
atual
Forças de mudança
Renato Golin 4
Modelo sequencial de
implantação de mudanças
Descongelamento
Mudança
Nova cristalização
Renato Golin 4
Efeitos da Mudança no
desempenho e auto-estima
Desempenho
Auto estima
1 2 3 4 5
Renato Golin 4
Treinamento para
mudança
Conceitos e metodologias sobre
Administração Estratégica
Administração de Processos de
Mudança
Teorias de motivação
Teorias de Liderança
Renato Golin 4
` Aspectos que serão abordados
Problemas humanos na
administração estratégica
Coerência de estratégias com cultura
organizacional
Processos de mudança
Administração de resistências
Motivação
Renato Golin 4
Resistência à mudança
Renato Golin 4
Tipos de Resistência
Ativas
Passivas
Individuais
De Grupo
Renato Golin 4
Individuais
Razões de insegurança :
desconhece as implicações da mudança sobre si
é chamado a correr riscos que considera inaceitáveis
sente que poderá tornar-se dispensável
sente-se incompetente para desempenhar novo papel
sente que perderá “status’
é incapaz ou não tem interesse em aprender novas
capacitações e comportamentos
Renato Golin 4
De Grupo
Trabalhos de pesquisa realizados com grupos revelam
que :
pessoas que compartilham tarefas e preocupações
desenvolvem semelhança no comportamento e no
desempenho
criam-se normas e valores que caracterizam a cultura do
grupo
são desenvolvidos consensos sobre quais informações são
relevantes ou irrelevantes para as tarefas comuns
criam-se modelos reais de tipos comportamento que
produzem resultado aceitos pelo grupo
Renato Golin 4
Gerenciamento pró ativo da
Resistência
Educação e Comunicação
Participação e envolvimento
Criação de um clima de apoio
Negociação e Acordo
Manipulação e Cooptação
Coação explícita e implícita
Renato Golin 4
` Aspectos que serão abordados
Problemas humanos na
administração estratégica
Coerência de estratégias com cultura
organizacional
Processos de mudança
Administração de resistências
Motivação
Renato Golin 5
Motivação
Renato Golin 5
Visão sistêmica da motivação nas
organizações
segundo Lyman Porter e Raymond Miles,
três variáveis afetam a motivação nas
organizações
as características individuais
as características do trabalho
as características da situação do trabalho.
Renato Golin 5
Características Individuais
necessidades humanas segundo Maslow
Auto
Realização
Estima
Social
Segurança
Fisiológicas
Renato Golin 5
Características do Trabalho
Teoria de Herzber - dois fatores
Fatores motivadores
relacionados com a realização,
reconhecimento, progresso profissional
Fatores Higiênicos
relacionados com a natureza e conteúdo
do trabalho e recompensas diretas
Renato Golin 5
Características da situação de
Trabalho
Ambiente Imediato
atitudes dos colegas
atitudes dos chefes
clima do local de trabalho
Atos e Estilo da Organização
Política de pessoal
Métodos de recompensa
clima organizacional
Renato Golin 5
CAPÍTULO 5
Renato Golin 5
Modelagem do Processo
Estratégico
É necessário adotar um modelo que
estabeleça e coordene a sequência de
atividades de estruturação e
operacionalização do processo
estratégico
Missão Valores Objetivos
Renato Golin 5
admnistração estratégica
PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO
IMPLANTAÇÃO DOS
PLANOS
OPERAÇÃO DAS
ESTRATÉGIAS
MONITORAÇÃO E
CONTROLE
Renato Golin 5
MISSÃO
ANÁLISE DO ANÁLISE DO
AMBIENTE AMBIENTE
EXTERNO INTERNO
Diagnóstico
Cenários Interno
Ameaças e Forças e
Oportunidades
Fraquezas
ANÁLISE
ESTRATÉGICA
PLANO
ESTRATÉGICO
PLANO
TÁTICO
Renato Golin 5
O que são objetivos
Renato Golin 6
GAP PERFORMANCE
Presente Futuro
Resultados
Novas Estratégias Desejados
PERFORMANCE
Situação Atual GAP
Renato Golin 6
Análises do GAP
Renato Golin 6
Atributos dos Objetivos
Renato Golin 6
Exemplo de medida indireta de
quantificação de benefícios de
objetivos intangíveis
Gastos em mil US$ Aumento no ROI
Renato Golin 6
Objetivos Corporativos
Renato Golin 6
Objetivos das Unidades
de Negócios
Os objetivos corporativos devem dar
sentido aos objetivos das UENs
É responsabilidade dos administradores
identificar objetivos para as UENs que
contribuam para os objetivos corporativos
Objetivos pessoais x Objetivos da
companhia
“contratos” com gerentes e equipes
Renato Golin 6
Objetivos Econômicos,
Financeiros e Sociais
Objetivos que expressem o desempenho
da empresa pelos resultados econômicos
e financeiros fornecem uma visão
parcial . Há necessidade de objetivos que
demonstrem a eficiência dos processos
dentro da empresa e junto ao mercado
influência da escola comportamentalista
Renato Golin 6
Objetivos Econômicos
visão econômica maximização do lucro
Renato Golin 6
Objetivos Financeiros
A aplicação de metodologias de cálculos
financeiros torna possível quantificar os
objetivos econômicos de maximização de lucro
Não se exige que os executivos dominem a
execução de cálculos financeiros, entretanto é
fundamental que conheçam o suficiente sobre
eles para saber quando devem ser aplicados,
interpretar e validar seus resultados
Renato Golin 6
Principais indicadores
financeiros
Desconto e Valor Presente
Dólar (hoje) = 1/ (1+r)n , onde n = número de
anos no futuro e r = taxa de desconto
Valor Presente Líquido ( NPV – Net Present
Value )
Valor capitalisado
Capital = rendimento / taxa de juros (r)
Derivado desse conceito existe um indicador
muito usado no mercado de capitais, P / L
( preço sobre lucro ) P/L = 1/r .
Renato Golin 7
Indicadores Financeiros -
continuação
Escolha da taxa de retorno : Custo do Capital
ROI
Valor para o Acionista ( Shareholder Value –
USA ou Shareholder Wealth – UK)
Renato Golin 7
Dificuldades na interpretação do
ROI
Ano 1 2 3 4 5
Renato Golin 7
Valor para o Acionista
Renato Golin 7
Geração de Valor para o
Acionista
O objetivo baseia-se na valoração de
ativos da empresa e leva em conta
decisões que influenciem
positivamente o valor desses ativos
Ativos reais ( projetos ) tem um custo
( investimento ) e um retorno ( valor ). O
objetivo baseia-se na busca de projetos que
tenham um retorno superior ao investimento
e assim adicione valor aos ativos da empresa.
Renato Golin 7
Etapas para cálculo do valor para
o acionista
1-Determinar o período de abrangência da análise, normalmente é o
período em que a empresa espera ter retornado todos os investimentos
de capital, normalmente em torno de 5 anos.
2-Determinar a taxa de desconto que deve refletir o custo de capital
3-Definir o fluxo de caixa residual, que é o valor líquido constante do
fluxo de caixa após o final do período considerado.
4-Definir o fluxo de caixa ao longo do período de análise, incluir
investimentos feitos no período ( inclusive marketing )
5-Calcular VPL do fluxo de caixa do período em análise
6-Calcular VPL capitalisado do valor referente ao fluxo de caixa
residual
7-Somar ao VPL, o valor residual capitalisado
Renato Golin 7
Exemplo de cálculo de geração de
valor para o acionista
Renato Golin 7
Alguns exemplos de companhias
que destruíram capital
Há ligação estreita entre o crescimento do valor da
companhia e a eficiência de sua administração no longo
prazo. GVA é um bom indicador aos acionistas sobre
como a sua empresa está sendo dirigida.
A General Motors Corporation investiu durante a década de 80,
US$ 43 bilhões em pesquisa e desenvolvimento mais US$ 81
bilhões em investimento de capital, apesar disso o valor da
companhia em 1992 era de US$ 24 bilhões, ocasionando a
demissão de toda a diretoria nesse ano.
Renato Golin 7
Destruidores de capital
Na década de 80 a IBM investiu US$ 117 bilhões, em 1992 a empresa valia no
mercado US$ 52 bilhões e exibiu um prejuízo recorde de US$ 8 bilhões. A resposta
do mercado foi implacável, as ações caíram de US$ 174 em 1987 para US$ 40 em 1992.
Na Grã Bretanha, no período de 1988 a 1994 outras empresas também destruíram
capital :
British Aerospace – investiu 1,9 bilhão de libras e criou valor de 1,24 bilhão de
libras
General Eletric Co. – investiu 4,24 bilhões de libras e criou valor de 1,064 bilhão
de libras
British Telecom – investiu 13,04 bilhões de libras e criou valor de 0,4 bilhão de
libras
Allied-Lyons – investiu 6,35 bilhões de libras e criou valor de 0,53 bilhão de
libras
Renato Golin 7
Objetivos Sociais
Renato Golin 7
CAPÍTULO 6
A ECONOMIA E AS
EMPRESAS
Renato Golin 8
Níveis de abordagem econômica
de interesse aos administradores
Nível macroeconômico – determinação dos preços
de produtos e serviços, taxas de desemprego, taxas
de inflação, política econômica.
Nível de mercado – determinação de preços
relativos e suas implicações na lucratividade
Nível de empresa – eficiência para atingir
objetivos como a maximização de lucro, critérios de
alocação de recursos, análises de custos marginais,
etc.
Renato Golin 8
Rápida retrospectiva de
conhecimentos básicos de
Economia
Renato Golin 8
PIB - Produto Interno Bruto
GDP ( Gross Domestic Product )
Renato Golin 8
Componentes do PIB
Consumo
Investimento Bruto
Compras do Governo
Exportações Líquidas
Renato Golin 8
Desempenho Econômico de
uma nação e preços
PIB Nominal e PIB Real
Ciclos Econômicos
Fatores determinantes da produção
nacional e nível de preços
Demanda Agregada
Oferta Agregada
Iteração entre Oferta Agregada e Demanda
Agregada
Renato Golin 8
Desemprego
Tipos
Frictional Unemployment
Estrutural
Cíclico
Políticas de combate
fiscal e monetária
Emprego Total (Full employment)
Renato Golin 8
Leis da Oferta e Demanda
Lei da Demanda
A curva de demanda, é um gráfico que indica as
necessidades do mercado. A curva de demanda
mostra quantidades que os indivíduos tencionam
comprar a diferentes preços, mantendo-se constantes
todos os outros fatores que afetam a demanda .
A curva tem inclinação negativa e reflete o espírito
da lei da demanda, que estabelece que quanto mais
baixo o preço maiores quantidades serão compradas.
Renato Golin 8
Leis da Oferta e Demanda
A Lei da Oferta
A curva de oferta indica as quantidades que
os produtores planejam vender a todos os
preços possíveis.
A inclinação positiva da curva reflete o
espírito da lei da oferta, que estabelece que
mais quantidades os produtores desejam
vender se o preço aumentar.
Renato Golin 8
Análises da Oferta e Demanda
Consumidores desejam comprar mais bens a
preços mais baixos e menos bens a preços mais
elevados
Produtores desejam vender menos bens a
preços mais baixos e mais bens a preços mais
elevados.
As leis conduzem o mercado a uma posição de
equilíbrio. O equilíbrio entre oferta e demanda
no mercado só será afetado quando existir
alguma razão para provocar o desequilíbrio.
Renato Golin 8
Fatores que afetam a demanda
Renato Golin 9
Fatores que afetam a Oferta
Deslocamento da curva
Aumento na oferta significa que
produtores planejam vender mais
quantidade do bem para cada preço .
Fatores que afetam a oferta incluem
tecnologia, preços dos insumos e preços
de bens alternativos que podem ser
produzidos.
Renato Golin 9
Mercado - conceitos gerais
Poder de mercado – Empresas exercem o poder de
mercado quando podem influenciar preço para aumentar
seus lucros e os lucros não atraem novas empresas para
o mesmo setor de mercado
Monopólio - monopólio consiste na existência de um
único vendedor de um produto sem substituto
Oligopólio- é um mercado com poucos produtores ou
vendedores de um bem
Cartel- um grupo organizado de empresas que manuseia
produção e preços como se eles fossem um monopólio
Renato Golin 9
Efeitos de Monopólio
Demanda
Curva de demanda do mercado para o seu produto. O monopolista pode
vender mais pelo abaixamento do preço do seu produto. A escolha do
monopolista sobre a sua produção afeta o preço do produto no mercado.
Receita Marginal
Receita marginal é a mudança na receita total como consequência de mais uma
unidade vendida . Para um monopolista a receita marginal é menor que o
preço, porque o monopolista deve baixar o preço de todas as suas unidades
para vender uma unidade adicional.
Renato Golin 9
Princípio Marginal
O princípio marginal
Estabelece que o máximo lucro ocorre na produção
onde a receita marginal iguala-se ao custo marginal.
Se a receita marginal é maior que o custo marginal ,
o monopolista deverá aumentar a sua produção.
Se a receita marginal é inferior ao custo marginal , o
monopolista deverá diminuir sua produção.
Renato Golin 9
Modelo básico para cálculo de
Receitas e Custos
Receita = Mercado Total x Fatia de
Mercado x Preço
Renato Golin 9
Variáveis e fatores de influência
no modelo de receitas e custos
Mercado Total Renda Nacional
Renda Nacional de outros países
População
Preferências / Hábitos /Costumes
Produtos concorrentes
Ciclo de Vida do Produto
Renato Golin 9
Variáveis e fatores de influência
no modelo de receitas e custos
Preços Condições de demanda
Reações dos concorrentes
Vantagens competitivas
Segmentação do mercado
Renato Golin 9
Variáveis e fatores de influência
no modelo de receitas e custos
Renato Golin 9
Indicadores econômicos nacionais
Renato Golin 9
Exemplo de Projeção para fluxo
de caixa da empresa
Receita
Receita = Mercado Total x Market Share x Preço
Receita = 0,989 x 1,0 x 1,093 = 1,08
Previsão de acréscimo de 8 %
Custos
Custos = No trabalhadores x Taxa variação salarial +
Unidade Capital x Preço + Unidades de Material x Preço
Custo = aumento nos salários = 12,2 %
fluxo de caixa líquido previsto = - 4 %.
Renato Golin 10
PIB Potencial e PIB Real
Bilhões
de
Libras
300
280
PIB Real
240
220
200
74 78 82 85 90 94
Renato Golin 10
Formação e Crescimento da
Produção Nacional
depende dos fatores de produção nacionais
os estoques de capital e a força de trabalho
crescimento da produção no país pode ser
decorrente de uma aproximação das duas curvas
do PIB
crescimento econômico real crescimento do PIB
potencial que a longo prazo vai ser acompanhado do
crescimento do PIB real
posição relativa das curvas permite a identificação de
oportunidades para as empresas
Renato Golin 10
Renda Nacional
Compras
Bens e
Serviços
EMPRESAS FAMÍLIAS
Produtos e
Serviços
Salários
Juros
Lucros
Renato Golin 10
Componentes da Produção
Nacional
PIB = Y = C + I + G + X – Z
onde :
Y = renda nacional
C = gastos em consumo
I = gastos em investimentos
G= gastos do governo
X = valor das exportações
Z = valor das importações
Tendência marginal de consumo
Renato Golin 10
Dinheiro e taxas de juros
O mercado de dinheiro opera da mesma forma
que o mercado de bens e serviços
O equilíbrio entre a oferta e demanda do dinheiro
é mantido através do custo do dinheiro
disponibilidade de dinheiro taxas de juros do
mercado investimentos renda nacional
oferta de dinheiro juros investimentos
PIB
Políticas monetárias afetam planos de
investimentos das empresas
Renato Golin 10
Desemprego e Inflação
Taxa
de
Inflação
%
Curva de Phillips
Taxa de desemprego %
Renato Golin 10
Economia Internacional
Renato Golin 10
Método PPC Big Mac para
identificar tendências no câmbio
País Moeda Preço do Big Mac em PPC Taxa de Câmbio atual
Apreciação/ Moeda local Dólares (1) Depreciação da
moeda (2)
SA dólar 2,42 2,42
hina yuan 9,70 1,16 4,01 8,33 -52 %
uíça franco 5,90 4,02 2,44 1,47 66 %
rasil real 2,97 2,81 1,23 1,06 16 %
rgentina peso 2,50 2,50 1,03 1,00 3%
hile peso 1200 2,88 496 417 19 %
México peso 14,90 1,89 6,16 7,90 - 22 %
Renato Golin 10
Ciclos Econômicos
Renato Golin 10
Influências da Economia sobre a
Competitividade das Empresas
Vendas e Lucro
Elasticidade - grau de resposta da
demanda em relação a uma mudança no
PIB
Reação dos Concorrentes
Insumos e custos das empresas
Renato Golin 11
Exemplos da influência da
elasticidade nas vendas
Elasticidade Mercado Total Market Share Vendas Mudança
0,0 % 1000 15 150
1,5 % 940 15 141 - 6,0 %
Elasticidade Mercado Total Market Share Vendas Mudança
1,5 % 940 16 150 0%
Renato Golin 11
Exemplos sobre impactos nos
insumos e custos da empresa
Cenário Mão de Obra Capital Material Total %
Renato Golin 11
Perfil de oportunidades e ameaças
- ambiente econômico
Setor Ameaça ( - ) Oportunidade ( + )
Renato Golin 11
Capítulo 7
A EMPRESA E O MERCADO
Renato Golin 11
Curva de Demanda
Faturamento 1 = Q1 x P1
Preço
Faturamento 2 = Q2 x P2
P1
P2
Q1 Q2
Quantidade
Renato Golin 11
Curva de Demanda e
Faturamento
Renato Golin 11
Variação faturamento ao longo da
curva de demanda
Preço US$ Quantidade Faturamento US$ faturamento
%
0 100 0
1 95 95
2 90 180 89,5
3 85 255 41,7
4 80 320 25,5
5 75 375 17,2
6 70 420 12,0
7 65 455 8,3 8 60 480 5,5
9 55 495 3,1
10 50 500 1,0
11 45 495 -1,0
12 40 480 -3,0
13
Renato Golin 35 455 -5,2 11
Curva de demanda e participação
no mercado
vantagem competitiva = aumentar o market share
Market share e curva de demanda tem uso conjunto
importante na definição de estratégias empresariais
: nível de redução de preço e aumento de vendas
Na falta da curva de demanda equipe de vendas
pode fornecer boas indicações
Adotar táticas moderadas para redução de preços
Renato Golin 11
Exemplo de análise de redução de
preços para aumento de M.S.
Companhia Market Share atual Aumento desejado Aumento
na
no M.S. % % Demanda %
A 5 2,5 50
B 50 2,5 5
Renato Golin 11
Market Share e Faturamento
Análise pela Curva de Demanda
Market Share vantagem competitiva
Analise do deslocamento sobre a curva
de demanda : faturamento x m. s.
O resultado da discussão depende do
estado atual de fluxo de caixa da
empresa
Exemplo de deslocamento ao longo da
curva num mercado de 400 un / ano
Renato Golin 12
Preço Quantidade Market Share Faturamento Mudança no
$ % $ Faturamento $
0 100 25,0 0
1 95 23,8 95
2 90 22,5 180 89,5
3 85 21,3 255 41,7
4 90 20,0 320 25,5
5 75 18,8 375 17,2
6 70 17,5 420 12,0
7 65 16,3 455 8,3
8 60 15,0 480 5,5
9 55 13,8 495 3,1
10 50 12,5 500 1,0
11 45 11,3 495 -1,0
12 40 10,0 480 -3,0
13 35 8,8 455 -5,2
Renato Golin 12
Efeitos dos Gastos em
Marketing sobre a demanda
marketing $
Gastos em
Vendas - quantidade
Renato Golin 12
Como decidir o nível de
recursos a aplicar em marketing
Dificuldades
levantamento da curva precisa de marketing x
vendas
ponto de operação sobre a curva de demanda
Alternativa
Investimento em marketing nova condição de
demanda
Valor das vendas da nova curva com preço anterior é
o ganho com o investimento em marketing
Renato Golin 12
faturamento 1 = P1 x Q1
faturamento 2 = P1 x Q2
Preço
Demanda 1
Demanda 2
P1
Q1 Q2 Quantidade
Renato Golin 12
Distinção entre movimento ao longo da
curva de de manda e deslocamento da
curva
Fatores que deslocam curva de demanda
Externos
Concorrentes
Internos
Gastos com marketing
Identificação = através do modelo básico de
receitas
Receita = Mercado total x Market share x Preço
Renato Golin 12
Evitar equívocos ao estimar
curva de demanda
Preço
Demanda 2
X
Não é Curva de
Demanda
Y
Demanda 1
Quantidade
Renato Golin 12
Reação competitiva e curva
de demanda distorcida
Preço
Demanda
Q Quantidade
Renato Golin 12
Fatores que afetam a demanda
tamanho do mercado
Ciclo de vida do produto
Ciclo do negócio
Choques externos
Elasticidade do PIB
Taxa de Câmbio
market share
Preço
Marketing
Renato Golin 12
Segmentação do mercado
curva de demanda do produto = soma de
várias curvas que representam segmentos
distintos do mercado
objetivo do estudo de segmentação é a
identificação de grupos com características
homogêneas para melhor orientar a alocação
dos recursos de marketing.
permite estabelecer preços de modo que a soma
das receitas dos segmentos seja superior a
receita do mercado unifome
Renato Golin 12
Características para orientar
a segmentação
renda
classe social
localização geográfica
sexo
idade
tamanho da família
nível cultural, etc
Renato Golin 13
Diferenciação do produto
expressa apelo específico para segmentos diferentes
e possibilita o atendimento de uma expectativa
detectada por pesquisa ou induzida por estratégias
de marketing
produto = pacote de características para atrair
consumidores de segmentos diferentes de formas
diferentes
Fatores de sucesso do produto
Preço
Grau de percepção
Renato Golin 13
Alta
Zona de sucesso provável
marcas concorrentes
percebida entre
Diferenciação
Renato Golin 13
Estabelecimento de preços
para os segmentos do mercado
estabelecimento de preços compatíveis com os
diversos segmentos maximização de lucro
segmentação de mercado oferece um certo grau de
monopólio que propicia lucros a quem aplicar os
princípios monopolistas
análise da elasticidade dos produtos nos
segmentos
demanda inelástica = produtos com menos mercado
tornam-se mais lucrativos
Renato Golin 13
Qualidade
A empresa deve enxergar com clareza o Qualidade
para transmitir ao público as reais características de
qualidade de seus produtos e atingir o seu objetivo de
atrair consumidores
Benefícios internos ao deixar claro para o seu quadro de
funcionários qual a sua visão de qualidade fator
orientador das ações e comportamento dos que fazem
parte do processo de produção dos bens e serviços da
empresa.
Renato Golin 13
Diferentes focos da qualidade
Qualidade transcendente
Qualidade baseada no produto
Qualidade baseada no processo
produtivo
Qualidade baseada no valor
Renato Golin 13
Dimensões da Qualidade
Desempenho ( performance )
Características ( features )
Segurança, integridade ( reliability )
Conformidade ( conformance )
Durabilidade ( durability )
Utilidade ( serviceability )
Estética ( aesthetics )
Renato Golin 13
Qualidade e formulação de
estratégias
investimentos feitos em qualidade de
produto provocam lucros maiores e
vantagens competitivas para a empresa
Exemplo de formulação estratégica
Dimensão da Qualidade Market Share Custo de Produção
Desempenho Alto Alto
Integridade Alto Baixo
Conformidade Baixo Médio
Estética Médio Baixo
Renato Golin 13
Ciclo de Vida de Produtos
Renato Golin 13
Elementos para levantar o
ciclo de vida
Estoque desejado ( desired stock )
Estoque Real
Durabilidade do produto e necessidade
de substituição
Troca de Consumidores ( switching )
Renato Golin 13
Modelo de estoque desejado
Unidades - mil
1 3 5 7 9 11 13
Tempo - anos
Renato Golin 14
Modelo matemático de Ciclo
de Vida
Vendas Totais = Estoque Desejado – Estoque
Real + Switching
Estoque Real no período considerado = Estoque
Desejado no período anterior – Depreciação de
produtos também no período anterior
ou
Estoque Real no período considerado = Estoque
Real no período anterior + Diferença entre
Estoque Desejado e Estoque Real no período
anterior – Depreciação
Renato Golin 14
Ciclo de vida em resumo :
Renato Golin 14
Exemplos de Ciclos de Vida
Caso 1 : Consumidor estável, depreciação 1 %, sem troca de
consumidores e sem substituição de consumidores
Renato Golin 14
Exemplos de Ciclos de Vida
Caso 2 : Consumidor consumista, depreciação de 20 %, 10 % de
switching até o período 14 e 3 % a partir do período 15, devido ao
surgimento de produtos substitutos.
Renato Golin 14
Exemplos de Ciclos de Vida
Consumidor estável, depreciação de 2 %, 20 % de substituição de
antigos consumidores até o período 14, 2 % a partir do período 15
Renato Golin 14
Modelo de Planejamento dePortfólios
Matriz BCG
Parâmetros da Matriz BCG
eixo das abcissas : posição competitiva
relativa indicada pelo market share relativo
vantagem competitiva através da economia
de escala e curva de experiência
efeito da curva da experiência sobre o custo
unitário de produção é de redução de 20 % para
cada valor dobrado da produção acumulada
Renato Golin 14
Modelo de Planejamento dePortfólios
Matriz BCG
Parâmetros da Matriz BCG
Economia de Escala Matematicamente prova-
se redução de custo
Faturamento = Mercado total x Market Share x Price
Custo de produção = N de trabalhadores x fator de
salário + Unidades de capital x Preço + Unidades de
Material x Preço
Custo Unitário = Custo de Produção / ( Mercado
total x Market Share )
Renato Golin 14
Modelo de Planejamento dePortfólios
Matriz BCG
Parâmetros da Matriz BCG
eixo das ordenadas : estágio que o produto
encontra-se no seu ciclo de vida
Fase de crescimento no ciclo : mercado total em
crescimento, consumidores existentes aumentam seus
pedidos e novos consumidores estão surgindo no
mercado.
Fase de estabilidade no ciclo : mercado total parou
de crescer, o market share fica mais estável e seguro,
porque não há novos consumidores aparecendo
Renato Golin 14
Modelo de Planejamento dePortfólios
Matriz BCG
Parâmetros da Matriz BCG
Fase de crescimento no ciclo : Se a empresa
deseja aumentar seu market share, ela deve
capturar novos consumidores, disputando com
outras empresas do mesmo setor
Fase de estabilidade no ciclo : para aumentar o
market share, deverão fazer pesados
investimentos de marketing ou reduções
significativas de preços para induzir
consumidores existentes a mudar sua preferência
Renato Golin 14
Representação da Matriz BCG
Alto
?
mento de
Mercado
Taxa de
Cresci-
Baixo
Alto Baixo
Renato Golin 15
Elementos da Matriz
O Cachorro : produto com baixo market share num
mercado estável , no momento não está gerando
lucros e tem baixas possibilidades de vir a gerá-lo
no futuro.
Os custos para aumentar o market share às custas
dos clientes de outras empresas concorrentes são
muito elevados.
Só com elevados investimentos em marketing e / ou
redução de preços para aumento da participação
relativa no mercado
Renato Golin 15
Elementos da Matriz
O Ponto de Interrogação : pode tornar-se uma estrela ou um
cachorro. Se aumentar seu market share, tornar-se-á uma
estrela , caso contrário estará condenado a virar cachorro.
Dilema : nível de recursos que podem ser investidos na sua
promoção .
Estratégia recomendada : investir o mínimo de recursos
necessários para manter o market share, até que o mercado
cesse o crescimento.
Exige elevados custos para aumento do market share na
busca de consumidores
Renato Golin 15
Elementos da Matriz
Renato Golin 15
Elementos da Matriz
Vaca Leiteira : o produto desse quadrante atingiu
a economia de escala, está num ponto mais
adiantado que os concorrentes na curva da
experiência e tem custos relativamente menores no
mercado.
É o produto que traz mais dinheiro para dentro da
empresa
Renato Golin 15
Modelo de Portfólio na Estratégia
Corporativa
Seleção do portfólio envolve avaliação de risco na seleção
dos produtos e de quanto a empresa aceita arcar com
recursos
orientação geral : um ótimo portfólio dispõe de vacas
leiteiras para gerar suficiente fluxo de caixa para gerar
rendimentos necessários aos acionistas e desenvolver
estrelas e pontos de interrogação
O modelo de portfólio permite uma visão da competição
de mercado ao nível corporativo distinguindo a
importância de cada produto para a companhia
pode ser utilizado para estudo dos competidores
Renato Golin 15
Curva de Oferta
Renato Golin 15
Curva de Oferta
Preço
Q Quantidade
Renato Golin 15
Deslocamento da Curva de
Oferta
Preço
Oferta 2
Oferta 1
Q2 Q1 Quantidade
Renato Golin 15
Como se estabelecem preços
no mercado
Oferta
Preço Demanda
Q Quantidade
Renato Golin 15
Estruturas de Mercado
perfeita
$ Custo Médio
Custo
Marginal
Demanda
O Q Quantidade
Renato Golin 16
Análise de uma situação de
monopólio
Custo
Marginal
Preço
Custo Médio
$
Demanda
Receita Marginal
O Q Quantidade
Renato Golin 16
Análise de uma situação de
monopólio - com deslocamento
da curva de custos
Custo
Marginal
Preço
Custo Médio
$
Demanda
Receita Marginal
O Q Quantidade
Renato Golin 16
Análise Estrutural da Indústria
Michael Porter
A atratividade do setor da indústria
depende :
Ameaça de Novos Competidores
Ameaça de Produtos ou Serviços Substitutos
Poder de Barganha dos Compradores
Rivalidade entre Empresas
Renato Golin 16
Ameaça de novos
concorrentes
Ameaça de serviços e
produtos Substitutos
Renato Golin 16
Perfil de ameaças e
oportunidades
Setor Ameaça ( - ) Oportunidade ( + )
Renato Golin 16
CAPÍTULO 8
Renato Golin 16
Custo de Oportunidade
Renato Golin 16
Exemplo de aplicação do
conceito
US$ 1 mi para o Departamento de
Marketing VPL = US$ 0,5 mi
Outras opções de investimento :
Deixar o dinheiro no banco rendendo juros
Investir US$ 1 mi em pesquisa
Investir US$ 1 mi em desenvolvimento de
produto
Reduzir preços dos produtos
Renato Golin 16
VPL e risco de cada opção
Opção VPL Risco
Renato Golin 16
Custos fixos e variáveis
Renato Golin 17
Custos fixos e variáveis
Custos fixos não devem ser considerados no
processo de tomada de decisão que envolve
aumento de capacidade produtiva
A análise financeira do fluxo de caixa
necessita de um novo conceito de custo,
denominado custo marginal
Materiais são insumos variáveis e seus
custos devem ser contabilizados ao tomar
decisões sobre o nível de produção que será
adotado
Renato Golin 17
Custos afundados
Renato Golin 17
Análise Marginal
Renato Golin 17
Análise Marginal
custo marginal determina os preços e o
nível de produção
indica que pode-se avançar na
quantidade produzida enquanto o custo
marginal for inferior ao preço do produto
o limite de produção é estabelecido pelo
ponto em que o custo marginal se iguala
ao preço de venda do produto
Renato Golin 17
Análise Marginal
Renato Golin 17
Produção total e Produto
Marginal
Teoria Marginal : a produção adicional
que é obtida após cada acréscimo de
recursos não acontecerá na mesma
proporção do acréscimo dos recursos
A produtividade dos recursos existentes
varia na região marginal de produção
aumento no custo marginal
quando recursos adicionais não tem mais
efeito sobre a produção, produto marginal =
zero
Renato Golin 17
Produção Total e Produto
Marginal
Produção em $
Produção Total
Produto Marginal
Renato Golin 17
Aplicação como política de
alocação de recursos
Produção em $
X W1 Y
Custos dos inputs variáveis em $
Renato Golin 17
Maximização de lucro
Renato Golin 17
Maximização de lucro
quando a empresa tem a possibilidade
de usufruir do poder de monopólio no
mercado, a receita da empresa vai
depender da elasticidade da curva de
demanda e da posição sobre a curva
a mudança na receita é chamada de
receita marginal
Receita marginal é conhecida como a
mudança na receita total decorrente da
venda de uma unidade a mais
Renato Golin 18
Maximização de lucro
A receita marginal é menor que o preço do
produto quando é necessário reduzir o
preço para vender mais
para situações em que há possibilidade de
efeitos de monopólio com redução de preços
para aumento de quantidade de vendas o
máximo lucro ocorre para a situação em que o
custo marginal iguala a receita marginal
Renato Golin 18
Economia de escala e curva
de experiência
economia de escala os custos totais de
produção variam de acordo com o nível
de produção
os efeitos de economia de escala não se
manifestam claramente quando não estão
sendo utilizadas as melhores técnicas
produtivas, não significa que a economia
de escala não esteja presente na empresa
Renato Golin 18
Economia de escala e curva
de experiência
economia de escala e os limites
previstos para condições competitivas
de mercado
CADE
aprova aquisição ou fusão acima de US$
400 mi lhões
Renato Golin 18
Economia de escala e curva
de experiência
efeitos da experiência relacionam a redução
do custo médio unitário de produção com o
volume total acumulado produzido do
produto pela empresa
curva de experiência varia entre as empresas e entre os
diversos setores da indústria
empiricamente é aceito que há um ganho em torno de
20 % na redução dos custos médios de produção para
cada duplicação da produção acumulada pela empresa.
Renato Golin 18
Curva de experiência
Custo
Unitário
1
2
Produção Acumulada
X1 Y1 X2 Y2
Renato Golin 18
Análise de break even
“Quantas unidades teremos que vender até
que o produto inicie a gerar uma
contribuição líquida positiva para a empresa
?”
Receita
Custo
Produção acumulada
Renato Golin 18
Análise de break even
Custo Total = Vendas x Custo Unitário
Variável + Custos Fixos
Receita Total = Vendas x Preço
Vendas x Preço = Vendas x Custo Unitário
Variável + Custos Fixos
Vendas ( Preço – CUV ) = Custos Fixos
Break Even = Vendas = Custos Fixos /
Contribuição Unitária
Líquida
Renato Golin 18
Análise de break even
Renato Golin 18
Período de pay back
Renato Golin 18
Indicadores contábeis /
financeiros
registros necessários para fins contábeis,
podem ser utilizados para verificação da
eficiência com que os recursos vem sendo
aplicados.
É importante diferenciar as ferramentas
financeiras utilizadas para análises de
investimento das ferramentas que
mostram como estão sendo os retornos
atuais dos recursos já investidos no
passado.
Renato Golin 19
Indicadores contábeis /
financeiros
L.A. - lucro por ação , é o lucro líquido
dividido pelo número total de ações,
representa o quanto do lucro da empresa
teoricamente pode ser atribuído a cada ação
F.L. – faturamento líquido, é o total recebido
pela empresa em pagamento da venda e / ou
aluguel de bens e / ou serviços durante o
período
Renato Golin 19
Indicadores contábeis /
financeiros
M.L.- margem de lucro, lucro líquido
dividido pelo faturamento líquido
L.C.- liquidez corrente, ativo circulante
dividido pelo passivo circulante
R.P. - rentabilidade do patrimônio, lucro
líquido dividido pelo patrimônio líquido,
expresso em forma percentual
Endividamento - passivo circulante mais
exigível a longo prazo, dividido pelo ativo
total, expresso em forma percentual
Renato Golin 19
Indicadores contábeis /
financeiros
Valor de Mercado – Multiplicação do número
total de ações pela cotação média da ação do
tipo mais negociado
Lucro em US$ - lucro da última demonstração
financeira divulgada, dividido pelo dólar
comercial da data de encerramento do
respectivo demonstrativo
Renato Golin 19
Indicadores contábeis /
financeiros
Preço / Lucro - cotação média dividida pelo
lucro por ação, divulgado na última
demonstração, corrigido monetariamente para a
mesma data da cotaçào média.
Volatilidade Histórica – é o desvio padrão dos
valores históricos da ação. É uma medida do
risco da ação da empresa.
Renato Golin 19
Análises de Sensibilidade
Recomenda-se desenvolver análises de
sensibilidade para verificar resultados
possíveis de acordo com cenários limites
para as condições de incerteza
Estruturar as análises estimando valores
para componentes do modelo básico para
valores limites
Renato Golin 19
Análises de Sensibilidade
Receitas = Mercado Total * Faixa de Mercado * Preço
Despesas = Número de empregado * taxa de salários
+ Unidades de Capital * Preço + Unidades de Material
* Preço
Receitas - Despesas = contribuição do projeto em cada
período
A análise de sensibilidade pode ser executada
com qualquer ferramenta de apoio para a tomada
de decisão; como VPL, break even, pay back,
fluxo de caixa descontado, etc.
Renato Golin 19
Análise de Risco
Renato Golin 19
Análise de Risco
- 20.000 1 em 20 (0,05 )
-10.000 ,10
0 ,20
+10.000 4 em 10 ( 0,4 )
+20.000 0,25
Renato Golin 19
Análise de Risco
Renato Golin 19
Análise de Risco
Aversão ao risco
envolve fatores pessoais e ligados à
carreira
Exemplo
B 100 0,50 50
Renato Golin 20
Características da empresa constituindo
vantagem estratégica
Pesquisa
eterno dilema de quanto gastar em pesquisa
Pesquisas realizadas nos USA demonstram que
a taxa de retorno dos investimentos em pesquisa
está em torno de 30 %, para produtos lançados
no mercado
quanto gastar e em que produtos gastar
recomendável que haja uma política clara sobre
a alocação de recursos em pesquisa
Renato Golin 20
Características da empresa constituindo
vantagem estratégica
Desenvolvimento de Produto
O trabalho de desenvolvimento de produto vai além
do momento de lançamento do produto, ele
continua durante toda sua vida útil, incorporando
novas tecnologias e agregando novas características
para atender as expectativas dos consumidores
é centro nevrálgico de turbulência e conflitos entre
grupos dentro da empresa
O quanto deve ser gasto princípio da análise
marginal
Renato Golin 20
Características da empresa constituindo
vantagem estratégica
Gerenciamento da Produção
é a atividade com maior influência maior
determinante da posição competitiva da empresa
no mercado
planejamento preditivo racional da utilização de
recursos deve orientar o gerenciamento da
produção
vantagem estratégica pressupõe avaliação
sistemática de futuras necessidades de recursos
Renato Golin 20
Exemplo de levantamento de perfil da empresa
para análise de vantagem estratégica
Área Interna Ponto Fraco ( - ) Ponto Forte ( + )
Renato Golin 20
CAPÍTULO 9
COMO SELECIONAR
ESTRATÉGIAS
Renato Golin 20
Estratégias Gerais Corporativas
Estabilidade
GAP de Performance pequeno
Mercados Maduros
Fraquezas internas
Históricos financeiros instáveis
Pobres perspectivas econômicas
Ameaça competitiva
Resistência a mudanças
Aversão ao risco
Renato Golin 20
Estratégias Gerais Corporativas
Expansão
Diversificação do risco
Economia de escala
Efeitos da experiência
Antecipação do aumento de capacidade de
produção
Motivação gerencial
Renato Golin 20
Estratégias Gerais Corporativas
Retração
Ciclo de vida dos produtos :
Cachorros
Mercado superdimensionado
Combinação de estratégias
Custo de Oportunidade
Portfólio de Produtos
Renato Golin 20
Estratégia corporativa para
alocação de recursos
Vamos tomar como exemplo uma
companhia que tem na fabricação de
equipamentos de computação o seu
core business e ainda possui duas
atividades complementares, de
manutenção de equipamentos e
desenvolvimento de softwares
Renato Golin 20
UEN $ Valor para o Acionista ANOS
1 2 3 4 5
+
1 Receita 500 530 540 560 580
80
Custo 480 495 520 530 540
40
Fluxo de Caixa 209 20 35 20 30 40
0
Alocação de recursos 71 % 24 % 4%
Renato Golin 21
Estratégias Gerais a nível de
negócio
foco principal é a exploração efetiva dos
mercados de produtos e serviços que a
companhia oferece.
UENs devem preocupar-se com a montagem
do portfólio de produtos aplicando
estratégias gerais aos produtos em
conformidade com as estratégias gerais
corporativas
Renato Golin 21
Estratégias Gerais baseadas no
Produto
segundo Michael Porter
Liderança de Custo : desafio de ser o
fabricante ou prestador de serviço de
menor custo do setor de mercado que
atua
muito aplicada em setores onde o produto
em questão é uma “commodity”
Renato Golin 21
Estratégias Gerais baseadas no
Produto
segundo Michael Porter
Diferenciação do Produto : oferece algo
mais que é percebido como valor pelos
consumidores, que se dispõem a pagar
mais por um produto diferenciado
diferenciação pode ser baseada no produto
em si, no marketing de venda, no sistema de
distribuição e entrega, na qualidade, na
inovação e outras características
Renato Golin 21
Estratégias Gerais baseadas no
Produto
segundo Michael Porter
Diferenciação do Produto
As características de diferenciação traduzem
numa diferenciação da marca do produto,
associando à imagem da empresa que o produz
uma vantagem competitiva.
Renato Golin 21
Estratégias Gerais baseadas no
Produto
segundo Michael Porter
Diferenciação do Produto
“ A marca é o patrimônio maior de uma empresa. É
a marca - e não o preço - que proporciona a
diferenciação, que estabelece o valor adicional
entre produtos de uma mesma categoria “.
– ( Cristina Carvalho Pinto – Presidente da Young & Rubicam )
Renato Golin 21
Estratégias Gerais baseadas no
Produto
segundo Michael Porter
Focalização : não busca uma
vantagem competitiva em relação à
concorrência em geral; a estratégia
baseia-se numa identificação de nichos
de mercado, restringindo a competição
a um segmento específico de mercado
Renato Golin 21
Estratégias Gerais baseadas no
Produto
segundo Michael Porter
As empresas devem seguir um dos tres
caminhos :
se especializam no processo de produção
se dedicam a produtos individualizados no
mercado por características especiais
ou buscam consumidores insatisfeitos para
oferecerem seus produtos
Empresas com estratégia indefinida
certamente terão um pobre desempenho
Renato Golin 21
Estratégias Gerais baseadas no
Produto
segundo Michael Porter
Renato Golin 21
Perfil Gerencial e Estratégias
Gerais das UENs
A consistência das estratégias para as
unidades produtivas com as estratégias
corporativas é de responsabilidade da
administração superior das UENs
A atitude empresarial das UENs vai
depender das características pessoais
dos seus administradores
Renato Golin 22
Perfil Gerencial e Estratégias
Gerais das UENs
tipos de gerentes
Prospectivo
Analista
Defensivo
Reativo
Renato Golin 22
Estratégias Específicas para
as UENs
Ação Interna e Externa
utilizar recursos próprios x aquisição de
empresas e / ou formação de joint
ventures
avaliar impacto da decisão sobre diversos
fatores como :
Renato Golin 22
Estratégias Específicas para
as UENs
Fluxo de caixa
Investimento externo
Recursos adicionais internos
Custo de aprendizado do acréscimo de MO para expansão
interna
MO com experiência na aquisição externa
Obtenção de economia de escala com a expansão interna
Gastos elevados em marketing em possível redução de preços
para elevar o market share com a expansão interna
Renato Golin 22
Estratégias Específicas para
as UENs
Custos mais elevados com a necessidade de
integração de sistemas gerenciais e contábeis
distintos com a aquisição externa
Risco – a aquisição externa parece oferecer menor
risco, devido às incertezas do trabalho de
marketing para aumento do market share
Competição – a aquisição de um competidor
diminui a pressão competitiva
Renato Golin 22
Estratégias Específicas para
as UENs
Oportunidades correlatas e não correlatas com a
atividade atual
Os argumentos a favor da diversificação por produtos
correlatos são baseados principalmente pelos custos,
eficiência e melhor conhecimento do mercado.
Os argumentos a favor da diversificação : maturidade
do mercado já explorado, redução do risco e ganho de
sinergia positiva com a diversificação de atividades.
atividades
Renato Golin 22
Estratégias Específicas para
as UENs
Oportunidades correlatas e não correlatas
Analisar fatores que afetam as duas opções
Fluxo de caixa
Custos de produção
Economia de escala
Marketing e Vendas
Sinergia
Utilização da capacidade de produção
Coordenação
Risco
Renato Golin 22
Estratégias Específicas para
as UENs
Maior ou menor Integração Vertical na empresa
A discussão estratégica = produzir um componente ou
adquirir esse componente
A integração para trás é atrativa quando o produto
intermediário tem alto valor agregado economia de
escala
A integração à frente fornecimento ou contratação de
serviços como distribuição e revendas no mercado.
.
Renato Golin 22
Estratégias Específicas para
as UENs
Estilo empresarial pró ativo ou passivo
Essas opções estão associadas à forma como a empresa
reage às informações sobre a economia e mercado e
aos resultados de análises estratégicas
Pró ativo :
empresa atenta às oportunidades e ameaças e disposta a
atuar imediatamente .
– dinheiro em pesquisa e desenvolvimento de produtos inovadores
– tenta ingressar antes que os outros em novos mercados com novos produtos
– tenta antecipar-se aos ciclos de mercado
– disposta a correr riscos maiores.
Renato Golin 22
Estratégias Específicas para
as UENs
Estilo empresarial pró ativo ou passivo
postura mais passiva
aguarda que as circunstâncias se configurem claramente
para adotar as recomendações da análise estratégica
– a empresa quer ter a certeza que os eventos possíveis estão se concretizando na
direção prevista antes de executar as ações estudadas
– admite seguir os avanços tecnológicos de outras empresas
– raramente entrará antes que outros em novos mercados
– aguardará o início de ciclos de crescimento econômico para aumentar a
produção.
– abre mão da possibilidade de ganhos maiores em troca dos benefícios de um
risco menor.
Renato Golin 22
Seleção da Estratégia
Melhor critério orientador é a geração de valor
para o acionista, pois considera o fluxo de
caixa futuro e taxas de risco das alternativas
O indicador de criação de valor para o acionista
serve como ponto de partida para seleção da
estratégia, que passa por um processo de
discussão detalhada para verificação de sua
efetividade.
Renato Golin 23
Seleção da Estratégia
Exemplo uso do GVA
Renato Golin 23