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do SAT-Seguro de Acidente de
Trabalho
Jaques Sherique
Eng. Mecânico e
de Segurança do Trabalho
1º vice-presidente do CREA-RJ
Presidente da SOBES-RJ
sherique@gbl.com.br
Contexto
Internacional
SOCIALMENTE
DESPROTEGIDOS
NÃO CONTRIBUINTES
(27 milhões)
(36,1 milhões)
Considerando a necessidade de
aperfeiçoamento do
enquadramento dos ramos de
atividade econômica por grau de
risco para fins de incidência de
contribuição previdenciária;
Resolução MPS 1.236/04
de 28/04/2004, publicada no DOU em
10/05/2004
Introdução:
3 mortespara cada
2horas de trabalho
3 mortespara cada
1 minutode trabalho
Assistência Saúde
Indenizações
Retreinamento
Reinserção no mercado de trabalho
Horas de trabalho perdidas
Reflexos
Empresas
Afeta negativamente a competitividade
das empresas
Aumento do preço da mão de obra
Aumento no preço dos produtos
Aumento da carga tributária sobre a
sociedade
Reflexos
Trabalhador
Perda do emprego após a concessão do
benefício
Portador de doença crônica contraída no
trabalho
Dificuldade de readmissão
Alíquotas
Incapacidade Laborativa
1% - Leve
2% - Médio
3% - Grave
Alíquota Adicional
Aposentadoria Especial
6% - 25 anos
9% - 20 anos
12% - 15 anos
Proposta de Ajustes
Redução de 50%
Objetivo:
Fator Acidentário Previdenciário – FAP é
um multiplicador sobre as alíquotas
correspondente ao enquadramento da
empresa na classe do Código Nacional
de Atividade Econômica – CNAE
O multiplicador varia de 0,5 a 2,0,
considerando a gravidade, freqüência e
custo.
Comunicação de Acidente
do Trabalho - CAT
Sub-Notificação:
O acidente/doença ocupacional é
considerado socialmente negativo.
Impede a estabilidade no emprego de
um ano de duração a partir do retorno
ao trabalho.
Liberdade para poder despedir o
trabalhador a qualquer tempo.
Comunicação de Acidente
do Trabalho - CAT
Sub-Notificação:
Para não se reconhecer a presença de
agente nocivo causador de doença do
trabalho em profissional e não recolher a
contribuição específica, correspondente
ao custeio da Aposentadoria Especial.
Para não se depositar a contribuição
devida de 8% do salário do trabalhador
em conta do FGTS correspondente ao
período do afastamento.
FAP - Código Internacional
de Doença - CID
Vantagens
Imune a sonegação
Não declaratório
Independe
do desejo/poder do
empregador
Intrinsecamenterelacionado à
incapacidade laboral, à doença ou à
entidade mórbida ou registro
FAP - Código Internacional
de Doença - CID
Vantagens
Responsabilidade médica pessoal
Menor grau de manipulação
Maior segurança para o gestor e a
justiça
Código Internacional
de Doença - CID
Código CNAE
Fator de Risco
Sim
Doenças / Acidentes
não
Base Primária do
Estudo Epidemiológico
Dimensão do Risco
delineamento epidemiológico,
observacional, transversal,
descritivo e analítico
Base Primária do
Estudo Epidemiológico
CID
Benefícios
Benefícios
Auxílio-Doença e
Pensão por morte
Aposentadoria por
Auxílio-Acidente
Invalidez
RC - Razão de Chances
RC = 1,65
Corresponde a 65% de excesso para o
grupo dos expostos ou que este grupo
de expostos tem 65% mais
probabilidade de desenvolver
determinada doença do que o grupo de
não exposto.
RC - Razão de Chances
Se RC < 1,
Não há fator de risco, ou, sugere-se que
há um risco diminuído do grupo exposto
desenvolver a doença.
Se RC = 1,
As probabilidades em ambos os grupos
são idênticas e conseqüentemente não
existe associação entre a exposição e a
doença.
RC - Razão de Chances
Administração DATAPREV
•Arrecadação •Benefícios
•Cadastro Nacional •Sistema Único de Benefício –
de Informações SUB e CNIS Trabalhador
Sociais – •Dados Relativos às Espécies de
CNISEmpresa Benefícios
•Valor da Massa •Diagnósticos clínicos pelo CID
Salarial para •Data de cessação e início de
Empresa por CNAE benefícios
•Número de Vínculos •Valor de renda mensal de
Empregatícios benefícios por empresa e CNAE
FAP
Entrada
•Vínculos empregatícios
•Massa Salarial
•Capítulo CID
•CNAE Classe
•Espécies de Benefícios
•Data de Início de Benefício
•Data de Cessação de Benefício
•Renda Mensal do Benefício
•Enquadramento do Grau de Risco
(leve, 1%, médio, 2% e grave, 3%)
por CNAE
Fluxo Básico:
Modelo Estatístico-Epidemiológico
Processamento
•Tratamento Epidemiológico – Capítulo CID x CNAE
Classe e Empresas
•Geração de coeficientes padronizados de
Freqüência, Gravidade e Custo
•Determinação de clusters (grupos homogêneos)
para reenquadramento por CNAE utilizando a técnica
de Análise de Conglomerados, (número de Clusters a
priori igual a 3) dos coeficientes padronizados
tridimensionais.
•Cálculo do Fator Acidentários Previdenciário (FAP)
por empresa utilizando a técnica de discriminação
estatística a partir dos coeficientes tridimensionais
padronizados das empresas.
Fluxo Básico:
Modelo Estatístico-Epidemiológico
Saída
•Reenquadramento do Grau
de Risco (leve, 1%, médio,
2% e grave, 3%) por CNAE
Classe
•Fator Acidentário
Previdenciário FAP
(0,5000 a 2,000)
•Estudo Transversal Perfil
de Morbidade
Coeficiente de
Freqüência
_ x = valor do coeficiente
x−x _
Variável Re duzida : x = média desses coeficientes
σ
σ = desvio padrão
Geração de Coeficientes
Leve 1%
Médio 2%
Grave 3%
O primeiro passo para a atribuição de um fator
acidentário para a empresa é a revisão do
enquadramento da empresa, por código CNAE,
para fins da contribuição de 1%, 2% ou 3%,
previsto no Anexo V do Regulamento da
Previdência Social - RPS.
Geração dos 3 Agrupamentos
de Risco por CNAE
A discriminação da empresa
se dará por distanciamento
de coordenadas
(tridimensionais) em um
mesmo CNAE.
Geração do Fator Acidentário
Previdenciário – FAP