Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aula 03 Erros Medicao
Aula 03 Erros Medicao
3
1 Erros de Medições
EXEMPLO 1:
A tabela a seguir mostra os resultados de N° Indicação
um experimento realizado em uma balança 1 1014
digital. Uma massa conhecida é
2 1015
repetidamente medida pela balança digital.
O valor de massa é de (1,000000,00001) 3 1017
kg. Seria esperado que a indicação da 4 1012
balança sempre coincidisse com o valor 5 1015
verdadeiro da massa. Entretanto, a balança
6 1018
indica 1014 g. A balança apresenta um erro
de medição positivo, que pode ser calculado 7 1014
pela Equação (4.1): 8 1015
E I VV 9 1016
E 1014 1000 10 1013
E 14 g 11 1016
12 1015 4
1 Erros de Medições
Observação:
As imperfeições do sistema de medição, as limitações
do operador e as influências das condições ambientais
são exemplos de fatores que induzem erros de
medição. Por melhor que seja a qualidade do sistema
de medição, por mais cuidadoso e habilidoso que seja
o operador e por mais bem controladas que sejam as
condições ambientais, ainda assim, em maior ou
menor grau, O ERRO DE MEDIÇÃO ESTARÁ
PRESENTE.
5
1 Erros de Medições
6
1 Erros de Medições
8
1 Erros de Medições
Es I VV (2)
Sendo:
Es: erro sistemático
Td I VVC (3)
Sendo:
Td: tendência
I : média de um número finito de indicações
VVC: valor verdadeiro convencional do
mensurando
10
1 Erros de Medições
Na pratica, não se conhece o valor exato do mensurando, mas
apenas um valor aproximado. Denomina-se valor verdadeiro
convencional uma estimativa do valor verdadeiro do
mensurando.
C = - Td = VVC - I (4)
13
1 Erros de Medições
Eai I i I (5)
Sendo:
Eai : erro aleatório da i-ésima indicação
I i : i-ésima indicação
I : média das indicações
14
1 Erros de Medições
15
1 Erros de Medições
1.3.2 INCERTEZA-PADRÃO
I
2
i I
lim i 1
n n
σ: desvio padrão
I i :i-ésima indicação
I:médias das indicações
n:númerode medições repetitivas efetuadas.
17
1 Erros de Medições
n n
I I
2 2
i I i I
i 1 u i 1
n 1 n 1
n 1 18
1 Erros de Medições
1.3.3 REPETITIVIDADE
Re t u
onde:
Re: repetitividade
t : é o coeficiente “t” de Student para 95,45 %
de probabilidade e n-1 graus de liberdade.
u = incerteza-padrão obtida a partir da amostra
com n-1 graus de liberdade.
20
1 Erros de Medições
No exemplo 1 (balança), a incerteza-padrão
e o respectivo valor da repetitividade podem
ser calculados a partir das 12 indicações
disponíveis.
Cálculo da incerteza-padrão:
12
I 1015
2
i
u i 1
1, 65 g
12 1
12 1 11
21
1 Erros de Medições
Cálculo da repetitividade
Re t u
Re 2, 255 1, 65 3, 72 g
22
1 Erros de Medições
EXERCÍCIOS:
1)Para avaliar o desempenho de um N° Indicação (V)
voltímetro portátil, uma pilha-padrão de 1 1,580
(1,500 0,001) V foi medida
2 1,602
repetidamente. As indicações obtidas
3 1,595
estão apresentadas na Tabela a seguir,
todas em volts. Calcule 4 1,570
a) O valor dos erros individuais de 5 1,590
cada medição; 6 1,605
b) A tendência e a correção do 7 1,584
voltímetro;
8 1,592
c) O erro aleatório.
d) A incerteza-padrão e a 9 1,598
repetitividade do voltímetro. 10 1,581
e) metro.repetitividade do volte 11 1,600
cada mediçte t de Student aleat 12 1,590
23
1 Erros de Medições
1.4 FONTES DE ERROS
25
1 Erros de Medições
• Nos sistemas de medição elétricos, as conexões e
propriedades dos componentes eletrônicos, assim
como o desempenho dos circuitos, são as maiores
fontes de erros internos. As não-idealidades dos
circuitos eletrônicos geral erros de medição.
26
1 Erros de Medições
4.4.2 FATORES EXTERNOS AO SISTEMA DE
MEDIÇÃO.
29
1 Erros de Medições
L L T
Sendo:
L : variação do comprimento
: coeficiente de dilatação térmica do material
L: comprimento inicial
T: variação da temperatura.
30
1 Erros de Medições
EXEMPLO 1:
Uma barra de aço em formato retangular possui as seguintes
dimensões: 10mm de largura e 40mm de comprimento,
mantida a 20°C. Supondo que, após algum tempo, a
temperatura atinja 30°C. Em função da dilatação térmica, quais
seriam as novas dimensões dessa peça de aço? (dados:
aço=11,5 m.m-1.K-1; 1m=10-6m).
31
1 Erros de Medições
O erro de medição de comprimentos devido a diferença de
temperatura, quando o sistema de medição e a peça são de
materiais diferentes com distintos coeficientes de dilatação térmica,
pode ser calculado e corrigido. Para tal é necessário conhecer os
valores dos coeficientes de dilatação térmica de ambos os materiais e
a temperatura em que a medição está sendo efetuada. A tabela em
anexo apresenta de forma sintetizada as correções aplicadas em seis
casos distintos.
Caso Sistema de medição Peça a ser medida Correção devido
material Temp. materia Temp. a temperatura
l
1 A 20°C A 20°C C=0
2 A TSM20°C A TP = TSM C=0
3 A TSM A TSM TP C=A.L. (TSM – TP)
4 A 20°C B 20°C C=0
5 A TSM20°C B TSM = TP C=(A-B).(TSM –20°C). L
6 A TSM B TSM TP C=[A. (TSM –20°C)- B.
(TP –20°C)]. L
32
1 Erros de Medições
EXEMPLO 2:
O diâmetro de um eixo de alumínio foi medido por um
micrômetro em um ambiente com temperatura de 32°C. Foi
encontrado a indicação de 21,427mm.
Determine a correção a ser aplicada no valor do diâmetro do
eixo para compensar o efeito da temperatura. (dados:
aço=11,5 m.m-1.K-1 e Al=23,0 m.m-1.K-1; 1m=10-6m)
33