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Traduções intersemióticas

Proposta de trabalho para a avaliação da Unidade II


TRADUÇÃO INTERSEMIÓTICA?

A tradução intersemiótica foi definida por Roman


Jackobson como sendo aquele tipo de tradução que
“consiste na interpretação (...)de um sistema de signos
para outro, por exemplo, da arte verbal para a música, a
dança, o cinema ou a pintura”.
Intersemiótico?
Intersemiótico é tudo que diz respeito a mais de um
meio, mais de uma semiose. Uma tradução
intersemiótica, portanto, é uma tradução de uma coisa
em um meio para outro. A própria tradução, acredito,
é um processo de recriação. A tradução intersemiótica
é uma recriação ainda mais ousada e complexa.
Blog Fragmentos
Fragmentos [http://www.fragmentos.bz/]
Descrição:
toda quinta-feira uma ilustração e um texto com
interpretações pessoais sobre os fragmentos de um
discurso amoroso. de roland barthes. por marina faria
e tiago yonamine
as fotografias são memórias
seletivas que desenhamos
com luz e deixamos em
porta-retratos para não
esquecer. ou guardamos em
caixas de sapato para não
lembrar demais.
no discurso amoroso
apresentam o amor perfeito.
as fotografias aprisionam
quadros cotidianos que
poderíamos viver em looping.
ajusto o foco, enquadro, colo
fotos suas na minha janela
para você fazer parte da
minha paisagem. e lembrar
que ainda não inventaram
nada mais bonito e leve que
seu sorriso.
ilustração: marina faria
distância
rotina
Shakespeare & Novas mídias
Shakespeare & Novas Mídias
Shakespeare & Novas Mídias
Machado de Assis & Quadrinhos
Contando histórias – cinema X texto

Bonequinha de luxo, Blake Edwards, 1961.


Contando histórias – cinema X texto

“Além disso, ela tinha um gato e tocava violão. Nos dias em que o Sol batia de
chapa, lavava o cabelo e, acompanhada pelo gato, um maltês de listas
vermelhas, sentava-se na escada de incêndio a dedilhar o violão enquanto
secava a cabeça. Sempre que ouvia a música, punha-me à janela sem me
fazer notar. Ela tocava muito bem, e às vezes também cantava. Cantava com
o timbre rouco e quebrado de uma voz de rapaz adolescente. Conhecia
todos os êxitos dos musicais, de Cole Porter e Kurt Wel, gostava
especialmente das canções de Oklahoma, que eram novas naquele Verão e
populares em toda a parte. Mas havia alturas em que tocava canções que nos
punham a pensar onde é que ela as teria aprendido, de que lugar é que ela
vinha. Canções vadias, rudes e ternas, com palavras que lembravam pinhais
e pradarias. Uma delas dizia: "Não quero dormir, não quero morrer, só quero
fugir e correr pelos prados do céu", e parecia ser a sua preferida, porque


muitas vezes continuava a cantá-la mesmo depois de ter os cabelos secos,
depois de o Sol se ter posto e se verem no acaso as luzes acesas nas janelas.
Bonequinha de luxo, Truman Capote, 1958
Como fazer
Sugestões
Primeiro sistema
Um conto de Machado de Assis
( A cartomante)

Tradução
Uma página diagramada de jornal (notícia + fotografias +
elementos textuais).
Uma novela de rádio (entonação + trilha + discurso adaptado)
Um anúncio publicitário (elementos verbais e textuais)
Definições
Escolha dos 6 grupos (6, 7 pessoas)
Sorteio das Apresentações.
Próxima aula – apresentação dos textos escolhidos.

Início das apresentações 15/02/2012


Cronograma
Grupos 1 e 2 16/02 Grupos 3 e 4 17/02 Grupos 5 e 6
23/02

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