MÓDULO 10

PROCEDIMENTOS DE
VARREDURA E PROTEÇÃO DE
ÁREAS.

REVISÃO DATA RESPONSÁVEL

11 31 de Março de 2023 Fatima Rocha Berruezo

CPF 037.XXX.XXX-27

1
Procedimentos de inspeção e segurança.

2
 Objetivos

⮚ Citar os procedimentos para varredura de áreas;

⮚ Conhecer os procedimentos de vigilância de área

aeroportuária; e

⮚ Descrever os procedimentos para identificação de objetos

suspeitos.

3
 Roteiro

10.1 Varredura de áreas;

10.2 Vigilância da área aeroportuária;

10.3 Procedimentos para identificação de objetos suspeitos.

4
 Referência Normativa

⮚ Decreto 11.195 – Programa nacional de segurança da aviação

civil contra atos de interferência ilícita.

⮚ RBAC 107 EMD 08– Segurança da aviação civil contra atos de

interferência ilícita – operador de aeródromo.

⮚ IS 107-001 J – Segurança da aviação civil contra atos de

interferência ilícita – operador de aeródromo

5
Varredura de Área

6
 10.1 Varredura de Área

Varredura

Significa a busca minuciosa

implementada em área
aeroportuária com objetivo de
identificar ou descartar a presença
de objetos proibidos.

7
 10.1 Varredura de Área

A varredura deve ser conduzida

com auxílio de Lista de Verificação e
objetiva garantir que a ARS não
possua objetos suspeitos, armas,
explosivos, artefatos QBRN ou
artigo perigoso.

8
 10.1 Varredura de Área

O operador de aeródromo deve realizar varredura

periódica das áreas , instalações e objetos nos
quais possam ser ocultados objetos suspeitos,
armas, explosivos, artefatos QBRN ou artigo
perigoso.

9
10.1 Varredura de Área

No caso de compartilhamento, após utilização da

área por operador de táxi aéreo ou da aviação
geral, a utilização desta por um operador da
aviação comercial regular ou charter é precedida de
varredura da área.

10
 10.1 Varredura de Área

O operador de aeródromo deve realizar varredura periódica das áreas, instalações e objetos
nos quais possam ser ocultados objetos suspeitos, armas, explosivos, artefato QBRN ou
artigo perigoso, tais como:

a) Salas de embarque;

b) Área de movimentação de passageiros;

c) Área de desembarque; e

d) Outras áreas.

11
 10.1 Varredura de Área

Após realização do procedimento de varredura de área a mesma se

tornará ÁREA ESTÉRIL, que é: área previamente submetida a
procedimentos de inspeção e controle de segurança para garantir a
inexistência de dispositivo ou objeto que possa ser utilizado para a
prática de ato de interferência ilícita.

12
 10.1 Varredura de Área

De forma ordinária, a varredura é realizada semanalmente, nas áreas públicas, áreas

controladas e áreas restritas de segurança.

De forma extraordinária, a varredura é realizada em qualquer das áreas ou instalações,

sempre que houver indício da presença de objeto suspeito ou contaminação de área, por
exemplo, no caso de acesso de pessoa não inspecionada à ARS.

13
 10.1 Varredura de Área

Níveis de inspeção

1º Nível - Do chão à cintura: INFERIOR

Debaixo das mesas, balcões, assentos, móveis, latas de lixo.

14
 10.1 Varredura de Área

Níveis de inspeção

2º Nível - Da cintura à cabeça: MÉDIO

Sobre as mesas, balcões, móveis, dentro dos armários, gabinetes das mangueiras e
extintores de incêndio.

15
 10.1 Varredura de Área

Níveis de inspeção
3º Nível - Da cabeça ao forro do teto: SUPERIOR
Em cima e dentro dos estantes, abajures e acessórios, rebaixamento
móvel do teto.

16
 10.1- Varredura de área

Inspeção em Sanitários

Inspecionar cada cabine individual dos sanitários, incluídas as cisternas dos vasos sanitários,
os receptáculos de papel higiênico e de papel para as mãos, os distribuidores automáticos de
produtos de higiene, as latas de lixo e os armários de depósito de materiais.

17
 10.1 Varredura de Área

No caso de identificação
de objeto suspeito, o
profissional responsável
pela condução da
varredura comunica o
setor responsável pelo
acionamento do Plano de
Contingência.

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 10.1 Varredura de Área

No caso de falha na segregação e algum passageiro entrar

em contato com outra pessoa não inspecionada, o operador
do aeródromo, em coordenação com os operadores aéreos,
deve garantir que seja realizada outra inspeção antes do
embarque na aeronave e a varredura da área contaminada.

19
 10.1- Varredura de área

Após a varredura nas áreas, estas devem permanecer monitoradas por

sistema de CFTV sempre que possível.

20
Vigilância de área
Aeroportuária.

21
 10.2- Vigilância de área aeroportuária.

Vigilância - significa a medida preventiva de

segurança implementada por meio de ações,
recursos físicos e humanos, suficientes para
servir como: instrumento dissuasório para
diminuir a probabilidade de ocorrência de atos
de interferência ilícita e meio de detecção e de
pronta resposta a qualquer ameaça às
operações da aviação civil, com o objetivo de
interceptar uma ameaça ou diminuir os seus
efeitos negativos.
22
 10.2 Vigilância de área aeroportuária.

São exemplos de recursos que podem constituir a

vigilância: atuação de vigilantes ou APAC para proteção de
perímetros, áreas ou pontos de acesso; patrulhamento de
perímetro e áreas; aplicação de equipamentos de detecção
automática de intrusos; instalação de circuito fechado de
televisão (CFTV) e aplicação de iluminação de segurança em
perímetros, áreas ou pontos de acesso.

23
 10.2- Vigilância de área aeroportuária.

O operador de aeródromo deve

manter vigilância permanente do
perímetro e da área operacional
aeroportuária, de forma a garantir
sua proteção.

O operador de aeródromo deve, ainda, manter vias de serviço operacionais

que permitam a realização de patrulhamento sistemático por todo o perímetro
operacional, em especial nos pontos de controle de acesso mantidos fora de
operação.
24
 10.2- Vigilância de área aeroportuária.

Na identificação de acesso ou tentativa de acesso indevido à área operacional

ou à aeronave, o operador de aeródromo deve aplicar medidas de pronta
resposta que sejam suficientes para impedir a continuidade do acesso e mitigar
os possíveis efeitos negativos, incluindo, quando necessário, a comunicação ao
setor de segurança aeroportuária e/ou ao órgão de segurança pública
responsável pelas atividades de polícia no aeródromo, especialmente no
sentido de proteger a ARS.

25
 10.2- Vigilância de área aeroportuária.

O operador de aeródromo deve garantir que

as posições de estacionamento e pernoite
de aeronaves possuam iluminação
adequada à atividade de vigilância.

Na ocorrência de acesso indevido às ARS, o

operador de aeródromo deve realizar
varredura na área afetada para garantir a sua
esterilização.

26
 10.2 Vigilância de área aeroportuária.

O operador de aeródromo deve supervisionar a área

operacional de maneira a assegurar que:

✔ Todo o profissional atuando na área operacional porte sua

porte sua credencial em local visível e sem obstrução;

✔ Todo veículo e equipamento dentro da área operacional

porte sua autorização em local visível e sem obstrução;

27
 10.2 Vigilância de área aeroportuária.

✔ Quando identificado o uso indevido da credencial ou autorização, inclusive com

validade expirada, seja providenciado o seu recolhimento; e

✔ As empresas contratadas pelo aeródromo e as organizações públicas e privadas

atuantes no aeródromo e com responsabilidades em AVSEC implementam as
medidas preventivas de segurança adequadamente.

28
 10.2- Vigilância de área aeroportuária.

O acesso a infraestruturas que cruzam

áreas ou perímetros e que permitam
ingresso a ARS, tais como valas, dutos e
túneis de serviço subterrâneos, devem
ser bloqueados e periodicamente
inspecionados ou protegidos por
dispositivos de detecção de intrusos.

29
 10.2- Vigilância de área aeroportuária.

Barreiras de Segurança no Perímetro Operacional

A barreira de segurança serve para

delimitar um perímetro, dissuadir o
acesso não autorizado, atrasar ou
dificultar o acesso de intrusos e
facilitar a detecção de intrusos,
podendo ser classificada como
barreira física (artificial) ou natural

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 10.2- Vigilância de área aeroportuária.

Para alcançar seus objetivos, as barreiras de segurança do tipo físicas, utilizadas

para proteção do perímetro operacional, apresentam as seguintes características:

▪ Dificultar a passagem por cima.

▪ Resistir à pressão para dobrar ou cortá-las, compostas por alvenaria ou material

metálico; e

▪ Impedir que se passe por baixo, com sua base fortemente fixada ou rente ao
solo.

31
 10.2- Vigilância de área aeroportuária.

▪ Possuem barreira com altura total mínima de 2,40 metros com arame de
concertina ou arame farpado na parte superior, caso o aeródromo seja de
uma das classes AP-1, AP-2 e AP-3;

▪ Possuem os seguintes avisos de alerta, no máximo, a cada 300 metros:

✔ “Proibido acesso não autorizado à área aeroportuária”;

✔ “Área de risco à integridade física”; e

✔ “O acesso não autorizado está sujeito a aplicação de sanções legais”.

32
 10.2- Vigilância de área aeroportuária.

▪ São implantadas com altura e

localização apropriadas a cada
trecho do perímetro, de forma a
dificultar o arremesso de
substâncias e artigos explosivos
em uma aeronave, próximo a ela
ou em pontos sensíveis;

33
 10.2- Vigilância de área aeroportuária.

▪ São mantidas em boas condições

operacionais, através de vistoria
diária de todo o perímetro e
manutenção imediata de pontos
danificados;

34
 10.2- Vigilância de área aeroportuária.

Em alguns trechos do perímetro operacional, o

operador do aeródromo pode fazer uso de
barreiras de segurança naturais, constituídas de
recursos da própria natureza que circundam o
sítio aeroportuário, assim sendo as barreiras
podem ser artificiais e ou naturais.

35
 10.2- Vigilância de área aeroportuária.

• O operador de aeródromo
deve inspecionar os veículos
suspeitos dentro e nas
proximidades da área
operacional. Solicitando apoio
ao órgão de segurança
quando necessário.

• O operador de aeródromo e órgãos de segurança pública, devem

realizar patrulhamento sistemático nas áreas adjacentes ao lado ar,
fora do perímetro operacional.
36
 10.2- Vigilância de área aeroportuária.

O operador de aeródromo deve garantir a difusão de informações dos

procedimentos a serem adotados nas situações de identificação de objetos
suspeitos.

O operador de aeródromo deve garantir que as áreas de observação estejam

sujeitas a vigilância.

37
 10.2- Vigilância de área aeroportuária.

Áreas que oferecem visão e são

próximas a aeronaves devem
possuir proteção que impeçam o
arremesso de objetos nas
proximidades da aeronave.

38
10.2- Vigilância de área aeroportuária.

O patrulhamento deverá ser aleatório (Não ser realizado

sempre nos mesmos horários), o APAC ou Vigilante deve
informar ao supervisor qualquer situação suspeita.

39
Procedimentos para
identificação de
objetos suspeitos.

40
 10.3 Procedimentos para identificação de objetos suspeitos.

Objeto suspeito: qualquer substância, objeto ou volume, incluindo

bagagem de mão, bagagem despachada, carga ou mala postal,
suspeito de conter artefatos explosivos, artefatos químicos,
biológicos, radiológicos e nucleares (QBRN); ou outro artigo perigoso
com potencial de causar dano iminente.

41
10.3 Procedimentos para identificação de objetos suspeitos.

Acionamentos e Ações de Resposta

Quando um funcionário identifica um objeto suspeito nas

dependências do aeródromo ou em aeronave, ele acionará o
Responsável AVSEC do aeródromo ou o COE/COA ou o órgão de
segurança pública responsável pelas atividades de polícia no
aeródromo e, ainda:

42
 10.3 Procedimentos para identificação de objetos suspeitos.

∙ Não manipular o objeto e providenciará uma marcação de

perímetro para impedir o acesso de pessoas ao objeto suspeito;

∙ Providenciará, de forma discreta, a evacuação da área próxima

ao objeto; e

∙ Garantirá a guarda do local até a chegada das autoridades de

segurança responsáveis.

43
10.3 Procedimentos para identificação de objetos suspeitos.

A PF ou, na sua ausência, o órgão de segurança pública

responsável pelas atividades de polícia no aeroporto,
será acionado em caso de detecção de arma de fogo, de
artefatos explosivos, de artefatos QBRN, ou de outros
materiais perigosos ou proibidos, ou de artigos
suspeitos, conforme atos normativos da ANAC
(PNAVSEC).

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45
 Roteiro

10.1 Varredura de áreas;

10.2 Vigilância da área aeroportuária;

10.3 Procedimentos para identificação de objetos suspeitos.

46
 Objetivos

⮚ Citar os procedimentos para varredura de áreas;

⮚ Conhecer os procedimentos de vigilância de área

aeroportuária; e

⮚ Descrever os procedimentos para identificação de objetos

suspeitos.

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48
Frase de reflexão: “A segurança consiste na responsabilidade de saber
e agir da maneira correta”.
(Autor desconhecido)

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