COMPATÍVEL COM O PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 92 DA LEI 4320/64: “Art. 92. A dívida flutuante compreende: I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida; II - os serviços da dívida a pagar; III - os depósitos; IV - os débitos de tesouraria. Parágrafo único. O registro dos restos a pagar far-se-á por exercício e por credor distinguindo-se as despesas processadas das não processadas.” COMENTÁRIO QUESTÃO 196: A AFIRMATIVA ESTÁ FALSA EM FUNÇÃO DE NÃO ESTAR DE ACORDO COM O INCISO V DO ART. 29 DA LRF: “Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições: I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses; II - dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios; III - operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros; IV - concessão de garantia: compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada; V - refinanciamento da dívida mobiliária: emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária. § 1o Equipara-se a operação de crédito a assunção, o reconhecimento ou a confissão de dívidas pelo ente da Federação, sem prejuízo do cumprimento das exigências dos arts. 15 e 16. § 2o Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil. § 3o Também integram a dívida pública consolidada as operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento. § 4o O refinanciamento do principal da dívida mobiliária não excederá, ao término de cada exercício financeiro, o montante do final do exercício anterior, somado ao das operações de crédito autorizadas no orçamento para este efeito e efetivamente realizadas, acrescido de atualização monetária.”
SE CALCULADO DE ACORDO COM A REGRA LEGAL, O REFINANCIAMENTO CORRESPONDERÁ A
R$100.000.000,00 + R$10.000.000,00, OU SEJA, R$110.000.000,00. COMENTÁRIO QUESTÃO 197: A AFIRMATIVA ESTÁ FALSA EM FUNÇÃO DE CONTRARIAR O DISPOSTO NO INCISO III DO ART. 19 DA LEI 10.180/01: “Art. 18. Compete às unidades responsáveis pelas atividades do Sistema de Contabilidade Federal: I - manter e aprimorar o Plano de Contas Único da União; II - estabelecer normas e procedimentos para o adequado registro contábil dos atos e dos fatos da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e nas entidades da Administração Pública Federal; III - com base em apurações de atos e fatos inquinados de ilegais ou irregulares, efetuar os registros pertinentes e adotar as providências necessárias à responsabilização do agente, comunicando o fato à autoridade a quem o responsável esteja subordinado e ao órgão ou unidade do Sistema de Controle Interno; IV - instituir, manter e aprimorar sistemas de informação que permitam realizar a contabilização dos atos e fatos de gestão orçamentária, financeira e patrimonial da União e gerar informações gerenciais necessárias à tomada de decisão e à supervisão ministerial; V - realizar tomadas de contas dos ordenadores de despesa e demais responsáveis por bens e valores públicos e de todo aquele que der causa a perda, extravio ou outra irregularidade que resulte dano ao erário; VI - elaborar os Balanços Gerais da União; VII - consolidar os balanços da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com vistas à elaboração do Balanço do Setor Público Nacional; COMENTÁRIO QUESTÃO 198:
A AFIRMATIVA ESTÁ FALSA EM FUNÇÃO DE QUE O
FORNECIMENTO DE DADOS CONTÁBEIS DO SIAFI NÃO É PERMIITIDO ÁS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS EM GERAL (ONDE ENTRAM GOVERNO FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL) E NEM TÃO POUCO A ENTIDADES DO SETOR PRIVADO, POR MEIO DE HABILITAÇÃO NO SISTEMA. ESSES DADOS SÃO OBTIDOS VIA INTERNET COM A DIVULGAÇÃO DE BALANÇOS DA LEI 4.320/64 E RELATÓRIOS DA LRF. COMENTÁRIO QUESTÃO 199:
A AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA, CONFORME
PODE-SE OBSERVAR A SEGUIR: SE PF=650 E PP=850, ENTÃO PASSIVO REAL=1500 (650 + 850) SE PR=1500 E ARL=300, ENTÃO ATIVO REAL=1800 (1500 + 300) SE PF=650 E SF=150, ENTÃO ATIVO FINANCEIRO=800 (650 + 150) SE AR=1800 E AF=800, ENTÃO ATIVO PERMANENTE=1000 (1800 – 800) COMENTÁRIO QUESTÃO 200: A AFIRMATIVA ESTÁ FALSA EM FUNÇÃO DE CONTRARIAR O DISPOSTO NO INCISO II DO ART. 106 DA LEI 4.320/64:
“Art. 106. A avaliação dos elementos patrimoniais
obedecerá às normas seguintes: I) Os débitos e créditos, bem como os títulos de renda, pelo seu valor nominal, feita a conversão, quando em moeda estrangeira, à taxa de câmbio vigente na data do balanço; II) Os bens móveis e imóveis, pelo valor de aquisição ou pelo custo de produção ou de construção; III) Os bens de almoxarifado, pelo preço médio ponderado das compras. § 1o Os valores em espécie, assim como os débitos e créditos, quando em moeda estrangeira, deverão figurar ao lado das correspondentes importâncias em moeda nacional. § 2o As variações resultantes da conversão dos débitos, créditos e valores em espécie serão levadas à conta patrimonial. COMENTÁRIO QUESTÃO 201: A AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA, EM FUNÇÃO DO SEGUINTE: - RECEITAS CORRENTES= 580 (RECEITA TRIBUTÁRIA 500 + RECEITA PATRIMONIAL 80) - DESPESAS CORRENTES= 620 (DESPESA DE PESSOAL E ENCARGOS 450 + JUROS DA DÍVIDA PÚBLICA 170) HÁ DÉFICIT CORRENTE DE 40 (580 – 620). ALÉM DISSO, AS RECEITAS CORRENTES 580 FINANCIAM TODA A DESPESAS DE PESSOAL E ENCARGOS 450 E SOBRA APENAS 130. COMO A DESPESA DE JUROS DA DÍVIDA PÚBLICA É 170, ENTÃO 40 DE JUROS ESTÃO SENDO FINANCIADOS POR RECEITAS DE CAPITAL. FINALIZANDO, É IMPORTANTE DESTACAR QUE: - RECEITAS PRIMÁRIAS=580 (RECEITA TRIBUTÁRIA 500 + RECEITA PATRIMONIAL 80) - DESPESAS PRIMÁRIAS=590 (DESPESA DE PESSOAL E ENCARGOS 450 + INVESTIMENTOS 140) COMENTÁRIO QUESTÃO 202:
A AFIRMATIVA ESTÁ FALSA POIS A REGRA DE OURO,
ESTABELECIDA NO ART. 167 – III DA CF, AFIRMA QUE É VEDADA A REALIZAÇÃO DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO EM MONTANTE SUPERIOR À DESPESAS DE CAPITAL. MONTANTE DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO=400 (NOVOS EMPRÉSTIMOS 180 + ROLAGEM DA DÍVIDA 220) MONTANTE DAS DESPESAS DE CAPITAL=360 (INVESTIMENTOS 140 + AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA 220) SE 400 DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO É MAIOR QUE 360 DE DESPESAS DE CAPITAL, ENTÃO A REGRA DE OURO NÃO FOI OBEDECIDA.
RECURSO SOLICITAR CORREÇÃO DE GABARITO EM FUNÇÃO DO CÁLCULO EXPLANADO ACIMA. COMENTÁRIO QUESTÃO 203: A AFIRMATIVA ESTÁ FALSA EM FUNÇÃO DO SEGUINTE:
VARIAÇÕES ATIVAS: 575 (350 DE RECEITAS
ORÇAMENTÁRIAS + 180 DE MUTAÇÕES ATIVAS + 45 DE CANCELAMENTO DE DÍVIDAS PASSIVAS) VARIAÇÕES PASSIVAS: 515 (270 DE DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS + 210 DE MUTAÇÕES PASSIVAS + 35 DE DOAÇÕES EFETUADAS) RESULTADO PATRIMONIAL: SUPERÁVIT DE 60 (575 – 515) COMENTÁRIO QUESTÃO 204:
A AFIRMATIVA ESTÁ VERDADEIRA EM FUNÇÃO
DO SEGUINTE: - SALDO PATRIMONIAL NEGATIVO DO EXERCÍCIO ANTERIOR: 740 - RESULTADO PATRIMONIAL DÉFICITARIO: 190 - SALDO PATRIMONIAL NEGATIVO DO EXERCÍCIO ATUAL: 950 EXCESSO DE VARIAÇÕES ATIVAS SOBRE PASSIVAS NOS EXERCÍCIOS SEGUINTES PARA O PASSIVO REAL DESCOBERTO É IGUAL A 950. COMENTÁRIO QUESTÃO 205:
A AFIRMATIVA ESTÁ FALSA EM FUNÇÃO DO
SEGUINTE: - INGRESSOS TOTAIS: 1704 (ORÇAMENTÁRIOS: 1252 + EXTRA-ORÇAMENTÁRIOS: 452) - DISPÊNDIOS TOTAIS: 1647 (ORÇAMENTÁRIOS: 1224 + EXTRA-ORÇAMENTÁRIOS:423) RESULTADO FINANCEIRO (GERAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA): 57 (1704 – 1647) ENTÃO O MONTANTE QUE SERÁ ACRESCIDO ÀS DISPONIBILIDADES PARA O EXERCÍCIO SEGUINTE EM RELAÇÃO AO SALDO TRANSFERIDO DO EXERCÍCIO ANTERIOR É 57. COMENTÁRIO QUESTÃO 206: A AFIRMATIVA ESTÁ VERDADEIRA PORQUE ESTÁ DE ACORDO COM O INCISO III – b DO ART. 55 DA LRF: “Art. 55. O relatório conterá: I - comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos seguintes montantes: a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas; b) dívidas consolidada e mobiliária; c) concessão de garantias; d) operações de crédito, inclusive por antecipação de receita; e) despesas de que trata o inciso II do art. 4o; II - indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites; III - demonstrativos, no último quadrimestre: a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro; b) da inscrição em Restos a Pagar, das despesas: 1) liquidadas; 2) empenhadas e não liquidadas, inscritas por atenderem a uma das condições do inciso II do art. 41; 3) empenhadas e não liquidadas, inscritas até o limite do saldo da disponibilidade de caixa; 4) não inscritas por falta de disponibilidade de caixa e cujos empenhos foram cancelados; c) do cumprimento do disposto no inciso II e na alínea b do inciso IV do art. 38. § 1o O relatório dos titulares dos órgãos mencionados nos incisos II, III e IV do art. 54 conterá apenas as informações relativas à alínea a do inciso I, e os documentos referidos nos incisos II e III. § 2o O relatório será publicado até trinta dias após o encerramento do período a que corresponder, com amplo acesso ao público, inclusive por meio eletrônico. § 3o O descumprimento do prazo a que se refere o § 2o sujeita o ente à sanção prevista no § 2o do art. 51. COMENTÁRIO QUESTÃO 207: A AFIRMATIVA ESTÁ FALSA EM FUNÇÃO DE ESTAR EM DESACORDO COM O CAPUT DO ART. 19 E CAPUT DO ART. 55 DA LRF: “Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados: I - União: 50% (cinqüenta por cento); II - Estados: 60% (sessenta por cento); III - Municípios: 60% (sessenta por cento). § 1o Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas: I - de indenização por demissão de servidores ou empregados; II - relativas a incentivos à demissão voluntária; III - derivadas da aplicação do disposto no inciso II do § 6o do art. 57 da Constituição; IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o § 2o do art. 18; V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União na forma dos incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e do art. 31 da Emenda Constitucional no 19; VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes: a) da arrecadação de contribuições dos segurados; b) da compensação financeira de que trata o § 9o do art. 201 da Constituição; c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro. § 2o Observado o disposto no inciso IV do § 1o, as despesas com pessoal decorrentes de sentenças judiciais serão incluídas no limite do respectivo “Art. 55. O relatório conterá: I - comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos seguintes montantes: a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas; b) dívidas consolidada e mobiliária; c) concessão de garantias; d) operações de crédito, inclusive por antecipação de receita; e) despesas de que trata o inciso II do art. 4o; II - indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites; III - demonstrativos, no último quadrimestre: a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro; b) da inscrição em Restos a Pagar, das despesas: 1) liquidadas; 2) empenhadas e não liquidadas, inscritas por atenderem a uma das condições do inciso II do art. 41; 3) empenhadas e não liquidadas, inscritas até o limite do saldo da disponibilidade de caixa; 4) não inscritas por falta de disponibilidade de caixa e cujos empenhos foram cancelados; c) do cumprimento do disposto no inciso II e na alínea b do inciso IV do art. 38. § 1o O relatório dos titulares dos órgãos mencionados nos incisos II, III e IV do art. 54 conterá apenas as informações relativas à alínea a do inciso I, e os documentos referidos nos incisos II e III. § 2o O relatório será publicado até trinta dias após o encerramento do período a que corresponder, com amplo acesso ao público, inclusive por meio eletrônico. § 3o O descumprimento do prazo a que se refere o § 2o sujeita o ente à sanção prevista no § 2o do art. 51. § 4o Os relatórios referidos nos arts. 52 e 54 deverão ser elaborados de forma padronizada, segundo modelos que poderão ser atualizados pelo conselho de que trata o art. 67.”