• GEOGRAFIA DO BRASIL

• 17ª AULA

• Cont. Vegetação
• MAIS UNS BIZÚS DE VEGETAÇÃO:
• Já vimos que os principais tipos de vegetação são:
a Floresta Amazônica no norte, a Mata dos
Cocais no meio-norte, a Mata Atlântica desde o
nordeste até o sul, a Mata das Araucárias no sul,
a Caatinga no nordeste, o Cerrado no centro,
o Complexo do Pantanal no sudoeste, os campos no
extremo sul com manchas esparsas em alguns
estados do país e a vegetação litorânea desde o
Amapá até Rio Grande do Sul.
• Não esqueça:
• - Mata das Araucárias também pode ser chamada
de Mata dos Pinhais
• - A Floresta Amazônica também é conhecida
como HILÉIA ou floresta latifoliada equatorial;
• - A Mata dos Cocais abrange predominantemente
os estados do Maranhão e Piauí (Meio-Norte), mas
distribui-se também pelo Ceará, Rio Grande do
Norte e Tocantins. Está numa zona de transição
entre os ecossistemas da Floresta Amazônica e da
caatinga.
• A Mata Atlântica, topograficamente, surge em
serras elevadas (escarpas do Planalto Atlântico) em
formas arredondadas, chamadas "mares de
morros”
• Mata Intermediaria: Fazendo parte da Mata
Atlântica, é a mesma floresta úmida da encosta,
mas se desenvolve nas vertentes das serras, à
retaguarda do mar, não influenciadas diretamente
pela umidade marítima. Quase inteiramente
devastada, por possuir solos férteis para a
agricultura, restam, de sua formação original,
apenas, alguns trechos esparsos.
• Na mata das araucárias o pinheiro-do-paraná, mas
aparecem ainda outras espécies, como a imbuia, o
cedro, o ipê e a erva-mate.
• As matas galerias ou ciliares são florestas que se
desenvolvem ao longo dos cursos de água, cuja
umidade as mantém. Praticamente devastadas pela
ocupação humana, restringem-se a trechos do
cerrado ou dos campos do Rio Grande do Sul.
• Na Caatinga a falta de água impõe múltiplas
adaptações dos vegetais, que vão desde a perda
das folhas na estação mais seca até o aparecimento
de longas raízes, em busca de lençóis subterrâneos
de água. Entre as principais espécies de árvores,
estão o juazeiro, o angico, a barriguda, e, entre
os arbustos, as cactáceas, como o xiquexique e
o mandacaru.
• Atualmente, a Caatinga vem sendo agredida ao
sofrer o impacto da irrigação, drenagem, criação de
pastos, latifúndios e da desertificação.
• Nas Formações Campestres destacam-se:
• Campos meridionais: Formações de campo limpo,
ou seja, constituídos predominantemente
por gramíneas. Em SP, no PR e em SC recebem a
denominação de campos do planalto; no RS, são
conhecidos como campos da Campanha
ou Campanha Gaúcha; e em MS, onde aparecem
em trechos esparsos, são chamados de campos de
vacaria. No sudoeste do Rio Grande do Sul, os
campos meridionais surgem num relevo dominado
por colinas suaves e de vertentes pouco acentuadas
conhecidas como Coxilhas.
• Campos sujos: Apresentam uma emaranhada mistura
de gramíneas e arbustos, geralmente decorrente da
degradação dos cerrados. Seus limites são bastante
indefinidos.
• Campos da Hiléia: Conhecidos como campos da várzea,
caracterizam-se por serem inundados na época das cheias.
Aparecem no baixo Amazonas e em trechos
do estado do Pará, principalmente na parte oeste da Ilha
de Marajó.
• Campos serranos: Surgem em porções mais elevadas do território nacional, em
pontos onde o relevo ultrapassa 1.500 m, como nas serras da Bocaina (divisa
SP e RJ) e do Itatiaia (RJ/MG). Menos densos que as outras formações
campestres, apresentam algumas espécies vegetais adaptadas à altitude
• A vegetação da Amazônia, além de latifoliada e
densa, possui solo do tipo LATOSSOLO: pobre em
minerais.
• - Não esqueça sobre a Caatinga que: A massa
equatorial atlântica, formada no arquipélago dos
Açores, ao chegar ao Nordeste, é barrada no
Planalto Nordestino (notadamente Borborema,
Apodi e Araripe), onde ganha altitude e precipita
(chuvas orográficas), chegando praticamente seca à
Caatinga.
• Apesar de sua aparência, a vegetação da Caatinga é muito
rica, variando a maioria delas conforme a época de chuvas
e conforme a localização. Muitas espécies ainda não foram
catalogadas.
• Domínio das pradarias:
• Localizado no extremo sul do Brasil, também
apresenta clima subtropical, sendo portanto
marcado pela atuação da massa polar atlântica.
• No Brasil, também é chamado de Pampa ou
Campos. É marcados pela presença do solo de
brunizens, oriundo da decomposição de rochas
sedimentares e ígneas, o que possibilita o
desenvolvimento da agricultura e principalmente
da pecuária bovina semi-extensiva.