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Maputo 2023
I. INTRODUÇÃO
grande parte do tráfego na Internet era por Unicast, ou seja, um
transmissor enviava os pacotes de informação tantas vezes quanto
fossem o número de clientes destino. Durante anos, a transmissão
Unicast de pacotes pela Internet pareceu ser suficiente. Porém,
com o aumento do tráfego de multimédia em tempo real para mais
de que um participante, a transmissão Unicast mostrou-se
insuficiente, principalmente para redes de longa distância.
Com o aparecimento do Broadcast, os pacotes seriam enviados
apenas uma vez para um endereço (Broadcast), e todas as estações
receberiam. Contudo, sabe-se que, na prática, o Broadcast não
funciona bem para roteamento de pacotes para outras sub-redes
Logo, viu-se necessário desenvolver outro método de
transmissão, que permitisse o roteamento para diversas redes e
que somente as estações interessadas capturassem os pacotes
transmitidos, libertando o resto da rede de tráfegos
desnecessários. O Multicast vem preencher esta necessidade,
apresentando melhores relações de performance em transmissões
de multimédia. O Multicast reside entre o Unicast e o Broadcast,
dependendo do número de remetentes: “um para vários” e “vários
para vários”.
DEFINICAO
1 1 1 0 Identificacao do grupo
Há duas arquitecturas Multicast: uma orientada a servidor onde um processo central configura o
Multicast, gerando uma lista de hosts membros do grupo. Este modelo é bom para esquemas
orientados a conexão, onde o fonte conhece a identidade dos destinatários e abre uma conexão com
os mesmos
Outra é a orientada a receptor, o conhecimento sobre a composição do grupo está distribuído pela
rede. Portanto, um receptor pode entrar no grupo sem ter que requisitar a um ente centralizado a sua
inclusão. O transmissor, neste caso, não precisa conhecer a composição do grupo, o que oferece
maior escalabilidade e permite que a composição do grupo seja dinâmica e autónoma.
O modelo é propicio para comunicação de vários para vários, onde qualquer membro está apto a
transmitir, bastando para isso fornecer como destino o pacote identidade do grupo.
Para enviar para um grupo o remetente não precisa ser membro do grupo. A arquitectura do IP
Multicast segue a abordagem orientada a receptor. Não existe uma entidade centralizada que controle
a composição dum grupo. Para realizar Multicast na Internet, são necessários um protocolo de
roteamento Multicast e um protocolo de controle de composição de grupo em subredes.
O IP Multicast define que o controle de composição de grupo é tarefa do protocolo IGMP.
IGMP O protocolo IGMP (Internet Group Management Protocol) adiciona informações de grupo aos
protocolos de roteamento. O IGMP define o diálogo entre um roteador especial na subrede,
denominado “roteador designado”, e os hosts de uma subrede, permitindo que hosts entrem (join) e
saiam (leave) de grupos IP Multicast.
No IGMP, o roteador designado faz um Broadcast periódico na subrede (TTL = 1) consultando (query)
se há hosts com processos “inscritos” em qualquer grupo Multicast. Qualquer host que tenha um ou
mais membros responde à consulta enviando à subrede um relatório para cada grupo inscrito.
Com isso o roteador designado pode colectar relatórios e determinar quais os grupos que estão
inscritos na subrede que ele controla. O roteador designado realiza a consulta sobre grupos inscritos na
subrede apenas de forma periódica. Portanto, pode haver um certo atraso entre join dum host e a
chegada da próxima consulta. Isso poderia deixar um host temporariamente sem receber pacotes
Multicast endereçados ao grupo. Para diminuir o atraso, um host que solicita a entrada num grupo envia
três mensagens consecutivas de join.
II. OBJECTIVOS
Objectivo Geral
Elaborar um projecto de Redes de Computadores e
Comunicações para a empresa Tomanine
Objectivos Específicos
Criar um sistema de comunicação telefonica IP/VOIP Instalar
sistema de videoconferência nas salas de reuniões. Garantir
acesso a internet via Wi-Fi.
Disponibilizar o site web e sistema de gestão de RH, sevicos de
email .
III. METODOLOGIA