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Elementos de maquinas e lubrificação

Professor ; Almir Quirino


Máquina é um dispositivo que utiliza energia e trabalho
para atingir um objetivo pré-determinado. Na física, é todo
e qualquer dispositivo que muda o sentido ou a intensidade
de uma força com a utilização do trabalho, no conceito de
Física.
Elementos de máquinas são componentes mecânicos básicos usados como blocos
construtores da maioria das máquinas.1 A maior parte seguem normas técnicas de
padronização, mas variações são também comuns para aplicações específicas.
Elementos
de
fixação
Elementos de fixação
União temporária
Parafuso:
Formado por um corpo cilíndrico roscado e por uma
cabeça que pode ser hexagonal, sextavada, quadrada
ou redonda.
Parafusos
Parafusos de cabeça sextavada
 É utilizado em uniões em que se necessita um forte
aperto da chave de boca, podendo ser roscado em
uma peça ou a uma porca.

 Rosca parcial.
Parafusos
Cabeça cilíndrica com sextavado interno - Allen
 Com cabeça: Utilizado em uniões que exige um bom
aperto, em locais de difícil acesso de ferramentas,
por falta de espaço. Tem grande resistência à torção
por serem de aço e tratados termicamente.
 Sem cabeça: Utilizado para travar elementos de
máquina onde a cabeça do parafuso se torna
indesejável.
Parafusos
Cabeça com fenda
 É muito empregado em montagens que sofrem
pequenos esforços. São utilizados normalmente em
uniões onde a cabeça não pode exceder a superfície da
peça (cabeça escareada chata), ou onde não se possa
escondê-la, proporcionando então um melhor
acabamento na união (cabeça redonda). Estes parafusos
podem ser de fenda simples ou cruzada (Philiphs).

NBR11.811
Materiais

 A – Aço de alta liga;


 B, C e D – Aço + tratamento
eletroquímico;
 E – Latão bruto;
 F – Latão + niquelado.
Resistência
 A especificação é dada por 2 números estampados
na cabeça do parafuso, que identificam o limite ao
escoamento (deformação) e a tração.
4.6, 5.6, 8.8, 10.9, 12.9
 O 1º número x 10 = Tensão de ruptura
(r)=8x10=80kgf/mm².
 O 2º número é a relação entre tensão de escoamento
e tensão de ruptura,
 O 1º x o 2º = Tensão de escoamento
 (8 x 8 = 64 kgf/mm²).
Resistência
União temporária

Reflexão:
 Avalie sempre a situação da porca e do parafuso
que será utilizado na fixação.
 Para evitar afrouxamentos, utilize arruelas de
pressão ou de travamento.
União temporária

Junto com os parafusos, fixam os componentes.


Pode ter vários formatos para atender as aplicações
de fixação como e transmissão.
Tipos mais comuns:
Porca sextavada (normal)
normal almofada  É utilizado em uniões em
conjunto com o parafuso
de cabeça sextavada.
encosto plano
Quadrada

Porca sextavada chata


verdugo encosto esférico
 Utilizada como contra
porca pra evitar
afrouxamentos em casos
específicos.
porcas mais comuns:
Porca castelo
 Usada para evitar afrouxamentos por vibrações.

Fixação através
de Pino
(contra pino)

Sextavada com furos


Sextavada tipo castelo

Porca borboleta
Muito usada em aperto manual, que não necessitem
grandes apertos
De orelhas (borboleta) Recartilhada
Arruela
Arruela:
 Distribuir igualmente a força de aperto entre
porca, parafuso e partes montadas.
 Em algumas situações também são utilizadas
como elementos de trava.
 Os materiais mais utilizados são o aço-carbono, o
cobre e o latão.
Arruelas mais comuns
Arruela lisa
 Aplicada em componentes de
maquina que sofrem pouca ou
nenhuma vibração.

Arruela de Pressão
Aplicada em conjuntos mecânicos
com grandes esforços e vibrações,
ou ainda variações de temperatura.
Ela funciona também como elemento
de trava.
Elementos de fixação
Grande número de quebras mecânicas estão
relacionadas aos elementos de fixação:

 Faltade porcas ou parafusos;


 Porcas e parafusos frouxos;
 Parafuso muito longo;
 Aplicação inadequada.
Elementos de fixação
A falta de porcas ou parafusos:
 Queda de peças;
 Sobrecarga nos demais parafusos de fixação.
Porcas e parafusos frouxos:
 Causam desalinhamento e travamento de
mecanismos;
 Falhas em componentes de rotação que sofrem
vibrações;
 Desgaste prematuro por atrito, aumento de esforços
radiais e axiais em rolamentos, reparos, buchas, etc.
 Vazamentos de ar ou óleo em sistemas e conexões.
Elementos de fixação
Parafuso muito longo:

 Dificuldade de remoção de proteções e


componentes, causando perda de tempo;
 Amassamento da rosca (sem proteção) com
oxidação.
Formas de união

Não-passante
Passante
Aplicações
Aperto irregular, empeno CERTO ERRADO
do corpo do parafuso,
danificação da rosca

 Oxidação da rosca,
dificuldade de
CERTO ERRADO desenroscar parafuso,
perda de tempo
APLICAÇÕES
A porca de menor altura é
usada como contra As porcas devem ficar na
porca e não para fixação posição mais visível
possível.

ERRADO

CERTO
MONTAGEM
Cuidados básicos para uma boa montagem

 1) Limpe a rosca antes de usar o parafuso e porca


com solvente, pano ou escova de aço. Em alguns
casos, coloca-se lubrificante na rosca para proteção
contra oxidação (ferrugem);

 2) Sempre use a chave (ferramenta) correta, que é


dimensionada no tamanho certo para aplicação da
força manual, observando sempre o limite de
escoamento de cada parafuso, conforme sua classe /
Norma SAE.
MONTAGEM
Cuidados básicos para uma boa montagem

 3) Utilize, sempre, uma arruela lisa no parafuso ou


porca, colocando-a no componente que girar;

 4) Verifique a situação da cabeça do parafuso, rosca


e porca, antes de reapertar um componente;
MONTAGEM
Cuidados básicos para uma boa montagem

 5) Utilize arruela de pressão, ondulada ou porca


auto-travante em casos de vibração do conjunto;

 6) Em casos críticos ou de extrema segurança, use a


contra porca, porca castelo ou a arruela de
travamento;
MONTAGEM
Cuidados básicos para uma boa montagem

 7) No uso da contra porca, deve-se observar sua


posição antes da porca normal, evitando assim
dificuldades na sua remoção;

 8) Em alguns casos, utiliza-se também a cola


(adesivo) como trava química, que pode ser
aplicado para baixo, médio e alto torque.
Travas químicas:
 São resinas que endurecem na ausência do
oxigênio, sendo aplicadas em travamento de
parafusos que sofrem dilatação térmica e vibrações.

Aplique aqui
Sobre
a rosca
Dentro
do furo

Não aqui

Aplique aqui
Sobre
a rosca
Dentro
do furo

Êmbolo
Travas
Travas
As uniões roscadas são submetidas a vibrações e podem
folgar. Para evitar isso, colocam-se travas e arruelas nas
porcas ou parafusos.
Travas
Travas
As uniões roscadas são submetidas a vibrações e podem
folgar. Para evitar isso, colocam-se travas e arruelas nas
porcas ou parafusos.
PRINCIPAIS
ANOMALIAS
FATO (Sintoma) CAUSA AÇÃO

Aperto insuficiente no Analisar recurso de


Parafuso ou porcas componente, vibração travamento e re-apertar.
frouxas. excessiva ou limite de Identificar causa da
resistência ultrapassado. vibração

Parafuso e porca não Rosca danificada, Avaliar as condições das


rosqueiam. inversa ou de tipo roscas e seu tipo e passo
diferente
Dificuldade de União sem identificação Providenciar marcação
visualizar se há visual unificada de em linha, no mesmo
afrouxamento do aperto e controle. sentido sobre rosca,
componente. porca e arruela.
Inspeção
 Para Identificar possíveis afrouxamentos, faça
referência visual através de uma linha marcada na
rosca do parafuso, na arruela, na porca e na peça,
verificando o aperto periodicamente

Identificação visual do
aperto de parafuso,
porca e arruela
Travamentos
PRINCIPAIS
ANOMALIAS
FATO (Sintoma) CAUSA AÇÃO

Parafuso com a rosca comprimento da rosca Substituir o parafuso


espanada, com muita excedente oxidado ou com tamanho certo.
dificuldade de remoção. amassado.

Parafuso frouxo mesmo Possível inclinação da Analisar a possibilidade


com arruela de pressão. peça unida, com pouco quanto ao uso de arruela
contato entre as faces. para perfilados.
Dificuldade na A fixação errada.
visualização da porca A porca sempre deverá Montar corretamente
em união passante no ser colocada no lado
conjunto. visível.
ROSCA
Rosca é uma
saliência de perfil
constante, helicoidal,
que se desenvolve de
forma uniforme,
externa ou
internamente, ao
redor de uma
superfície cilíndrica
ou cônica. Essa
saliência é
denominada filete.
ROSCA
Passo e hélice de rosca
Quando há um cilindro
que gira uniformemente
e um ponto que se move
também uniformemente
no sentido longitudinal,
em cada volta completa
do cilindro, o avanço
(distância percorrida
pelo ponto) chama-se
passo e o percurso
descrito no cilindro por
esse ponto denomina-se
hélice.
TIPOS DE ROSCA
Rosca média (normal)
Utilizada normalmente em construções mecânicas e em
parafusos de modo geral, proporciona também uma boa
tensão inicial de aperto, mas deve-se precaver quando do
seu emprego em montagens sujeitas a vibrações, usando,
por exemplo, arruelas de pressão.
Rosca de transporte ou movimento
Possui passo longo e por isso transforma o movimento
giratório num deslocamento longitudinal bem maior que as
anteriormente citadas. É empregada normalmente em
máquinas (tornos, prensas, morsa, etc.) ou quando as
montagens e desmontagens são frequentes.
Elementos
de
transmissão
Simbologia dos principais elementos de uma rosca Engrenagens

D = diâmetro maior da rosca interna (nominal)


d = diâmetro maior da rosca externa (nominal)
D1 = diâmetro menor da rosca interna
d1 = diâmetro menor da rosca externa
D2 = diâmetro efetivo da rosca interna
d2 = diâmetro efetivo da rosca externa
P = passo
A = avanço
N = número de voltas por polegada
n = número de filetes (fios por polegada)
H = altura do triângulo fundamental
he = altura do filete da rosca externa
hi = altura do filete da rosca interna
i = ângulo da hélice (α)
rre = arredondamento do fundo da rosca do parafuso
rr1 = arredondamento do fundo da rosca da porca
Elementos transmissão
 (De) Diâmetro externo
É o diâmetro máximo da
engrenagem De = m (z + 2).
 (Di) Diâmetro interno
É o diâmetro menor da
engrenagem.
 (Dp) Diâmetro primitivo
É o diâmetro intermediário entre
De e Di. Seu cálculo exato é Dp =
De - 2m.
 (C) Cabeça do dente
É a parte do dente que fica entre
Dp e De.
 (f) Pé do dente
É a parte do dente que fica entre
Dp e Di.
 (h) Altura do dente
É a altura total do dente De - Di /
2 ou h = 2,166 . m
Engrenagens
Engrenagem cilíndrica de dentes retos
Os dentes são dispostos paralelamente entre si e em
relação ao eixo. É o tipo mais comum de engrenagem e o
de mais baixo custo.
É mais empregada na transmissão de baixa rotação do
que na de alta rotação, por causa do ruído que produz.
Engrenagens
Engrenagem cilíndrica dentes
helicoidais
É usada em transmissão fixa de
rotações elevadas por ser silenciosa
devido a seus dentes estarem em
componente axial de força que deve ser
compensada pelo mancal ou
rolamento.
Transmissão entre eixos paralelos e
eixos que formam um ângulo qualquer
entre si (normalmente 60 ou 90º).
Engrenagens

Conhecida também como engrenagem espinha de peixe. Possui


dentado helicoidal duplo com uma hélice à direita e outra à
esquerda. Isso permite a compensação da força axial na própria
engrenagem, eliminando a necessidade de compensar esta
força nos mancais.
Para que cada parte receba metade da carga, a engrenagem
em espinha de peixe deve ser montada com precisão e uma das
árvores deve ser montada de modo que flutue no sentido axial.
Usam-se grandes inclinações de hélice, geralmente de 30 a 45º.
Pode ser fabricada em peça única ou em duas metades unidas
por parafusos ou solda. Neste último caso só é admissível o
sentido de giro no qual as forças axiais são dirigidas uma contra
a outra.
Engrenagens
Engrenagem cônica dentes retos
Usada para mudar a rotação e direção da
força, em baixas velocidades; o ângulo
de interseção é geralmente 90º, podendo
ser menor ou maior.
Requer uma montagem precisa para o
funcionamento adequado.
Engrenagens
Engrenagem com dentes oblíquos
Ângulo de 8 a 20º com o eixo da
árvore. Os dentes podem estar
inclinados à direita ou à esquerda.
Os dentes vão se carregando e
descarregando gradativamente.
Os dentes oblíquos produzem uma
força axial que deve ser compensada
pelos mancais.
Engrenagens
Sem fim e coroa
Usados para transmissão entre eixos
perpendiculares.
Usados quando precisa obter grande
redução de velocidade e aumento de
momento torsor
Forças axiais devem ser absorvidas pelos
mancais.
Entre o sem-fim e a coroa produz-se um
grande atrito de deslizamento. O
conjunto deve funcionar em banho de
óleo.
Cremalheira é uma peça mecânica que consiste numa barra ou trilho dentado que em
conjunto com uma engrenagem ele ajustada,
converte movimento retilíneo em rotacional e vice-versa. Este sistema é usado:
Em ferrovias para vencer terrenos íngremes,
no qual o trilho fixado ao solo é dentado e a locomotiva imprime a força rotacional na
engrenagem que a ele adere adquirindo assim movimento.
Lubrificação de
engrenagens
Ainda que as engrenagens sejam confeccionadas
com precisão, elas não trabalham satisfatoriamente
sem uma película lubrificante mantida entre as
superfícies dos dentes em contato.
Se por qualquer motivo, esta película não impedir o
contato metálico, o desgaste será rápido, e a
engrenagem ficará inutilizada. As falhas das
superfícies podem ser diretamente atribuídas à
lubrificação deficiente, porém, muitas vezes, não é
esta a responsável.
Lubrificação de
engrenagens

Erosão
Devido a falhas na superfície dos dentes, pequenos
cones de metal podem desprender-se deixando
pequenas crateras. Os lubrificantes não eliminam
uma erosão acentuada, porém numa erosão
incipiente, os lubrificantes podem dar um
acabamento liso e uniforme depois que as
engrenagens se tenham acamadas.
Lubrificação de
engrenagens

Abrasão
Quando materiais estranhos, de natureza abrasiva,
penetram entre os dentes durante o engrenamento, o
esmerilhamento pode polir as superfícies ou
arranhá-las. A abrasão não pode ser impedida pelo
óleo, mas pode ser atenuada pela eliminação dos
materiais que a causam com lubrificação por salpico
ou circulação
Lubrificação de
engrenagens

Escoamento
Devido ao rompimento da película de óleo por sobre-
cargas provenientes de condições de trabalho
anormalmente severas ou decorre da escolha incorreta
do óleo.
Lubrificação de
engrenagens

Desgaste normal
Depois de um longo período de funcionamento, sob
condições de lubrificação correta, as superfícies dos
dentes das engrenagens tornam-se endurecidas, lisas e
polidas. A medida que estas superfícies se tornam
microscopicamente lisas, a lubrificação vai ficando
gradativamente mais eficaz até que, praticamente, o
desgaste cessa.
Lubrificação de
engrenagens
Lubrificação das engrenagens fechadas.
O nível correto do óleo é muito importante.
Neste sistema, o óleo é salpicado pelas engrenagens com
o propósito de lubrificar os mancais.
Transmissão
por correias
A tensão da correia pode ser controlada também pelo
deslocamento do motor sobre guias ou por sistema
basculante.
Classificação de correias
Transmissão

Tensionado ou esticador
Quando a relação de transmissão supera 6:1
Tipos de Correias
Transmissão
Montagem
Totalmente dentro do
sulco sem encosta no
fim do canal

Folga máxima
10 a 20mm ou igual à
altura da correia
Transmissão
Danos típicos das correias
Um dano típico que uma correia pode sofrer é a
rachadura. As causas mais comuns deste dano são: altas
temperaturas, polias com diâmetros incompatíveis,
deslizamento durante a transmissão, que provoca o
aquecimento, e poeira.
Transmissão
As correias industriais suportam temperaturas
compreendidas entre 60°C e 70°C, sem que seus
materiais de construção sejam afetados;
Transmissão
As correias sofrem desgastes em suas paredes laterais
e os motivos podem ser: Sujeira excessiva, Polias com
canais irregulares ou Falta de tensão nas correias.
A contaminação por óleo também pode acelerar a
deterioração da correia.
Transmissão
PROBLEMAS COM CAUSAS SOLUÇÕES
CORREIA
Rachaduras Exposição ao tempo Proteger; trocar as
correias
Cortes Contato forçado Instalar
contra a polia; adequadamente;
contato com outros verificar o
materiais comprimento da
correia; remover
obstrução
Derrapagem na polia Tensão insuficiente; Tensionar
polia movida presa adequadamente;
limpar e soltar a polia
presa
Transmissão
PROBLEMAS COM CAUSAS SOLUÇÕES
CORREIA
Rompimento Cargas Instalar
momentâneas adequadamente;
excessivas; material operar
estranho adequadamente;
proteger.
Deslizamento ou Polias desalinhadas; Alinhar o sistema;
derrapagem polias gastas; trocar as polias.
vibração excessiva.
Endurecimento e Ambiente com altas Providenciar
rachaduras temperaturas ventilação
prematuras
Transmissão
PROBLEMAS COM CAUSAS SOLUÇÕES
CORREIA
Alongamento Polias gastas; Trocar as polias;
excessivo. tensão excessiva; Tencionar as
sistema insuficiente correias; Verificar se
(quantidades de a correia está correta
correias; tamanhos). em termos de
dimensionamento.

Vibração excessiva Tensão insuficiente; Tencionar ou trocar


cordonéis as correias.
danificados.
Correias muito longas Correias erradas; Colocar correias
ou muito curtas na sistema incorreto; corretas;
instalação. esticador verificar
insuficiente. equipamentos.
Transmissão correntes
Correntes tipo e usos
Transmissão
Transmissão
DEFEITOS CAUSAS
Endurecimento lubrificação deficiente; corrosão; sobrecarga;
(engripamento depósito de materiais nas articulações;
da corrente) recalcamento das quinas dos elos;
desalinhamento.
Quebra de choques violentos; velocidade excessiva; depósito
pinos, buchas de materiais nas rodas; lubrificação deficiente;
ou roletes corrosão; assentamento errado da corrente sobre
as rodas
Quebra de vibrações; pinos mal instalados
pinos,
Superaquecime excesso de velocidade; lubrificação inadequada;
nto atrito contra obstruções e paredes.
Transmissão
DEFEITOS CAUSAS
Excesso de Desalinhamento; folga excessiva; falta de folga;
ruído lubrificação inadequada; mancais soltos; desgaste
excessivo da corrente ou das rodas dentadas;
passo grande demais.
Mau fora de medida; desgaste; abraço insuficiente;
assentamento folga excessiva; depósito de materiais entre os
entre corrente e dentes da roda.
rodas dentadas Especificação diferente para roda dentada e
rodas corrente
Chicoteamento folga excessiva; carga pulsante; articulações
ou vibração da endurecidas; desgaste desigual.
corrente
Transmissão
DEFEITOS CAUSAS
Quebra dos choques violentos; velocidade excessiva; depósito
dentes das de material nas rodas; lubrificação deficiente;
rodas corrosão; assentamento errado da corrente nas
rodas; material da roda inadequado para a
corrente e o serviço
Transmissão
Manutenção das correntes
Medir o desgaste das rodas dentadas;
Medir ocasionalmente o aumento do passo causado pelo
desgaste de pinos e buchas.
Armazenar a corrente coberta com uma camada de graxa
Transmissão
Manutenção das correntes
Para a perfeita manutenção das correntes, os seguintes
cuidados deverão ser tomados:
Lubrificar as correntes com óleo, por meio de gotas,
banho ou jato;
Não colocar um elo novo no meio dos gastos;
Não usar corrente nova em rodas dentadas velhas;
Mancais

Os mancais de rolamentos têm como função reduzir o atrito entre as


partes moveis e fixas e suportar as cargas a eles atribuídas
Mancais

Rolamento de esfera Rolamento esfera angular


O tipo mais usado e Indicado quando em
atendem um extenso campo aplicações que requerem
de aplicações que requerem baixo ruído e vibração e alta
baixo ruído e vibração e alta rotação e baixo torque e
rotação e baixo torque esforço axial
Mancais

Rolamento de esfera Rolamento rolos cilíndricos


autocompensado Indicados para aplicações
Compensa os erros de que requerem grandes
alinhamento e usinagem (4° cargas radiais e menor
a 7°) rotação moderada
Mancais

Rolamento de rolos cônicos Rolamento rolos auto


Indicados para aplicações compensadores
que requerem grandes Indicados para aplicações
cargas radiais e axiais em que requerem grandes
um sentido cargas radiais e axiais nos
dois sentidos
Mancais

Rolamento axiais
Indicados para aplicações
que requerem cargas axiais
Mancais
Mancais
As caixas de mancais com
rolamentos cônicos fixados por porca
e bucha.
Lubrificação para
mancais
A graxa, uma vez aplicada, geralmente não requer
relubríficaçâo por um longo período de tempo, mas
dependendo das condições de operação, há casos em que
se faz necessário relubrificar frequentemente ou substituir
a graxa.
Quando os intervalos de relubrificação forem breves,
providenciar furos de relubrificação e drenagem em
posições adequadas no alojamento, para possibilitar que a
graxa deteriorada possa ser substituída por graxa nova.
Lubrificação para
mancais
Intervalo de Relubrificação com a Graxa
A graxa por melhor que seja, junto com o passar do tempo
terá as condições naturais deterioradas, diminuindo as
propriedades lubrificantes, Conseqüentemente torna
necessário efetuar a relubrificação. Para mancais e
rolamentos que trabalham em temperaturas acima de
70°C, é necessário reduzir o intervalo de relubrificação
pela metade a cada 15°C acima.
Acoplamentos
Elemento de máquina que transmite momentos de rotação
de uma máquina para outra.
Acoplamentos
Desalinhamento causam excesso de vibração nas
máquinas que deve ser observado ainda durante a
montagem.
Na manutenção de acoplamentos é importante a inspeção
periódica dos elementos de transmissão e sua lubrificação.
Vedação
Elementos de Vedação
São elementos destinados a proteger máquinas ou
equipamentos contra a saída de líquidos e gases, e a
entrada de sujeira ou pó.
Conhecidas como juntas, retentores, gaxetas e guarnições.

As partes a serem vedadas podem estar em repouso ou


movimento.
Uma vedação deve resistir a meios químicos, a calor, a
pressão, a desgaste e a envelhecimento.
As vedações são feitas em diversos formatos e diferentes
materiais.
Vedação
Junta de borracha em forma de aro e secção circular –
quando apertada, ocupa o canal e mantém pressão
constante.
Vedação
Junta metálica estriada com uma a cinco estrias - veda
por compressão das estrias. O aperto irregular dos
parafusos inutiliza-a.
Vedação
Retentor - de borracha ou couro, tem perfil labial e veda
principalmente peças móveis. Alguns tipos possuem uma
carcaça metálica para ajuste no alojamento; também
apresentam um anel de arame ou mola helicoidal para
manter a tensão ao vedar.
Vedação
Anel de feltro, fibra ou tecido de amianto - é a forma
mais simples e barata para reter lubrificantes. É usado para
baixa velocidade.
Vedação
Vedação com gaxetas
São elementos vedantes que permitem ajustes à medida
que a eficácia da vedação vai diminuindo.
Vedação
Vedação com retentor
A função é reter óleo, graxa e outros produtos que devem
ser mantidos no interior de uma máquina ou equipamento.
O retentor é aplicado entre duas peças que executam
movimentos relativos entre si.
Vedação
Vedação com retentor
Neste caso, os cuidados são:
•·Manter a direção correta dos lábios. A pressão do fluido
ajuda na vedação pois tende a abrir os lábios do retentor;
•·Manter o eixo centrado em relação ao círculo dos lábios;
•·Não danificar os lábios (expandir no máximo 0,8mm no
diâmetro);
•·Evitar rugosidade acentuada da superfície deslizante;
Vedação
Vedação com retentor
•·Montar em esquadro não permitindo retorcimentos na
vedação;
•Usar manga auxiliar com o fim de evitar os rompimento
dos lábios ou danos à parte externa;
Inspeção
Inspeção

LIMPEZA = INSPEÇÃO
Através da LIMPEZA, é possível identificar anomalias e
aprender mais sobre o equipamento.

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