Você está na página 1de 20

INSTAGRAM: @PROF.

GUSTAVOJF
PORTE DE ARMA DE FOGO
6º É PROIBIDO O PORTE DE ARMA DE FOGO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL, SALVO
PARA OS CASOS PREVISTOS EM LEGISLAÇÃO PRÓPRIA E PARA:
I – INTEGRANTES DAS FORÇAS ARMADAS

• Porte de arma de fogo particular ou fornecida pela respectiva instituição;


• Em serviço ou fora de serviço
• Válido em todo território nacional
• Dispensado da comprovação dos requisitos dos incisos I, II e III, do art. 4º.
6º É PROIBIDO O PORTE DE ARMA DE FOGO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL, SALVO
PARA OS CASOS PREVISTOS EM LEGISLAÇÃO PRÓPRIA E PARA:
II – INTEGRANTES DOS ÓRGÃOS REFERIDOS NOS INCISOS I A V, DO ART. 144 DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL E OS DA FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

• Porte de arma de fogo particular ou fornecida pela respectiva instituição;


• Em serviço ou fora de serviço
• Válido em todo território nacional
• Dispensado da comprovação dos requisitos dos incisos I, II e III, do art. 4º.
6º É PROIBIDO O PORTE DE ARMA DE FOGO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL, SALVO
PARA OS CASOS PREVISTOS EM LEGISLAÇÃO PRÓPRIA E PARA:
V – AGENTES OPERACIONAIS DA ABIN E AGENTES DO DS/GSI/PR

• Porte de arma de fogo particular ou fornecida pela respectiva instituição;


• Em serviço ou fora de serviço
• Válido em todo território nacional
• Comprovação do requisito do inciso III do art. 4º
6º É PROIBIDO O PORTE DE ARMA DE FOGO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL, SALVO
PARA OS CASOS PREVISTOS EM LEGISLAÇÃO PRÓPRIA E PARA:
VI – INTEGRANTES DOS ÓRGÃOS POLICIAIS REFERIDOS NO ART. 51, IV, E NO ART.
52, XIII DA CF – CÂMARA DOS DEPUTADOS E SENADO FEDERAL.

• Porte de arma de fogo particular ou fornecida pela respectiva instituição;


• Em serviço ou fora de serviço
• Válido em todo território nacional
• Comprovação do requisito do inciso III do art. 4º
6º É PROIBIDO O PORTE DE ARMA DE FOGO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL, SALVO
PARA OS CASOS PREVISTOS EM LEGISLAÇÃO PRÓPRIA E PARA:
VII – INTEGRANTES DO QUADRO EFETIVO DE AGENTES E GUARDAS PRISIONAIS,
OS INTEGRANTES DAS ESCOLTAS E DE PRESOS E AS GUARDAS PORTUÁRIAS

• Regra para os agentes e guardas prisionais: somente em serviço.


• Exceção para os agentes e guardas prisionais utilizarem fora de serviço: 1) estar
submetido a regime de dedicação exclusiva; 2) sujeitos à formação funcional e 3)
subordinados a mecanismos de fiscalização e controle interno.
• Comprovação do requisito do inciso III do art. 4º.
6º É PROIBIDO O PORTE DE ARMA DE FOGO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL, SALVO
PARA OS CASOS PREVISTOS EM LEGISLAÇÃO PRÓPRIA E PARA:
III – INTEGRANTES DAS GUARDAS MUNICIPAIS E DOS MUNICÍPIOS

• Porte de arma de fogo particular ou fornecida pela respectiva instituição;


• Em serviço ou fora de serviço, independente da quantidade de habitantes (ADI 5948)
• Não tem validade em todo território nacional
• Formação funcional dos integrantes em estabelecimento de ensino de atividade policial
• Existência de mecanismos de fiscalização e controle interno
• Supervisão do Ministério da Justiça
• CUIDADO COM O PARÁGRAFO §7º!
6º É PROIBIDO O PORTE DE ARMA DE FOGO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL, SALVO
PARA OS CASOS PREVISTOS EM LEGISLAÇÃO PRÓPRIA E PARA:
VIII – EMPRESAS DE SEGURANÇA PRIVADA E TRANSPORTE DE VALORES

• Certificado de registro e autorização de porte são expedidos pela Polícia Federal, em


nome da EMPRESA;
• As armas serão de propriedade, responsabilidade e guarda das respectivas empresas;
• Somente poderão ser utilizadas em serviço, sem exceção.
• A empresa deverá apresentar todos os documentos exigidos pelo art. 4ª (registro), quanto
aos empregados.
• A listagem dos empregados da empresa deverá ser atualizada semestralmente junto ao
SINARM.
• Omissão de comunicar extravio, nesse caso, configura o crime do art. 13.
6º É PROIBIDO O PORTE DE ARMA DE FOGO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL, SALVO
PARA OS CASOS PREVISTOS EM LEGISLAÇÃO PRÓPRIA E PARA:
XI – AOS TRIBUNAIS DO PODER JUDICIÁRIO (ART. 92 DA CF) E OS MINISTÉRIOS
PÚBLICOS DA UNIÃO E DOS ESTADOS

• Serão de propriedade, responsabilidade e guarda das respectivas instituições;


• Certificado de registro e autorização são expedidos pela Polícia Federal, em nome da
empresa;
• Autorização do porte não depende do pagamento de taxa;
• As armas só podem ser utilizadas em serviço;
• O presidente do Tribunal ou Chefe do Ministério Público designará os servidores que irão
portar;
• Somente os servidores que estiverem efetivamente em exercício de função de segurança;
• Cuidado com os 50%!Dentre os servidores que exercem função de segurança, ao designar
os que portarão arma, deve-se respeitar o limite de 50% desses servidores;
• É regulamentado pelo CNJ e CNMP
• Também exige a atualização semestral da lista de servidores
• Também exige a comunicação do extravio, mas não há crime.
• Em relação aos servidores, o porte fica condicionado à apresentação da documentação
comprobatória dos requisitos do art. 4º, bem como à formação funcional em
estabelecimento de ensino de atividade policial, existência de mecanismos de
fiscalização e de controle interno.
6º É PROIBIDO O PORTE DE ARMA DE FOGO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL, SALVO
PARA OS CASOS PREVISTOS EM LEGISLAÇÃO PRÓPRIA E PARA:
§5º - CAÇADOR PARA SUBSISTÊNCIA.

• Residente em área rural


• Maior de 25 anos;
• Comprove depender de arma de fogo para prover sua subsistência alimentar familiar
• Expedido porte de arma de fogo na categoria caçador para subsistência;
• Porte expedido pela Polícia Federal
• Arma de fogo de uso permitido, de tiro simples, 1 a 2 canos, de alma lisa, calibre igual ou inferior
a 16mm.
• Comprove a efetiva necessidade em requerimento que deverá conter documento de identificação
pessoal, comprovante de residência em área rural e atestado de bons antecedentes
• Se der outro uso, poderá responder por porte ilegal ou disparo de arma de fogo de uso permitido,
conforme o caso, sem prejuízo de outras tipificações penais
6º É PROIBIDO O PORTE DE ARMA DE FOGO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL, SALVO
PARA OS CASOS PREVISTOS EM LEGISLAÇÃO PRÓPRIA E PARA:
IX – ATIRADOR DESPORTIVO – INTEGRANTES DE ENTIDADES DE DESPORTO
LEGALMENTE CONSTITUÍDAS, CUJAS ATIVIDADES DEMANDEM O USO DE ARMAS
DE FOGO
• Devem obedecer as condições de uso e de armazenagem estabelecidas pelo órgão
competente, respondendo o possuidor ou o autorizado a portar arma de fogo pela sua
guarda.
X – INTEGRANTES DAS CARREIRAS DA RFB E DA AFT, CARGOS DE AUDITOR FISCAL
E ANALISTA TRIBUTÁRIO
• Comprovação do requisito do inciso III do art. 4º.

RESPONSÁVEIS PELA SEGURANÇA DE CIDADÃOS ESTRANGEIROS EM VISITA OU


SEDIADOS NO BRASIL

• Compete ao Ministério da Justiça autorizar o porte.


CAC E COMPETIDORES DESPORTIVOS
• Compete ao Comando do Exército o registro e a concessão de porte de
trânsito.
ART. 10 – PORTE PARA DEFESA PESSOAL

• A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo


território nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será
concedida após autorização do SINARM.
• Poderá ser concedida com eficácia temporal e territorial limitada;
• Depende da comprovação de requisitos, dentre os quais: demonstrar efetiva
necessidade por exercício de atividade profissional de risco ou de ameaça à sua
integridade física; atender às exigências do art. 4º; apresentar documentação e
registro da arma.
• A autorização perde automaticamente a EFICÁCIA, caso o portador seja detido
ou abordado em estado de embriaguez ou sob efeito de substâncias químicas
ou alucinógenas.
COBRANÇA DE TAXAS
• Expedição de registro de arma de fogo e porte federal de arma de fogo, bem
como suas renovações e segunda via.
• Valores destinados ao custeio e manutenção do SINARM, POLÍCIA FEDERAL E
COMANDO DO EXÉRCITO
BIZUS
ART. 12: POSSE IRREGULAR DE ARMA DE FOGO
• Identificar o objeto material (não se trata apenas de arma!)
• Identificar o elemento espacial
• Sujeito ativo

ART. 13: OMISSÃO DE CAUTELA


• Identificar o objeto material (não se aplica apenas à arma de fogo de uso
permitido, se aplica a qualquer tipo de arma de fogo. Não se aplica à munições
ou acessórios)
• Identificar quem teve acesso a arma
• Identificar a intenção do agente
• É o único crime de menor potencial ofensivo da nossa lei, quais as
consequências?
• Não esqueça que para a consumação desse crime, é necessário que o menor de
18 anos ou deficiente mental efetivamente se apodere da arma!

ART. 13, PARÁGRAFO ÚNICO: OMISSÃO DE COMUNICAÇÃO DE EXTRAVIO


• Identificar o sujeito ativo
• Identificar o prazo para comunicação
• Identificar o marco inicial do prazo
BIZUS
ART. 14: PORTE DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO
• Identificar o objeto material (cuidado, não é só arma)
• Identificar as características do objeto
• Identificar o agente (causa de aumento de pena)
• Identificar o elemento espacial
• Cabe fiança, esqueça o parágrafo único que afirma que é inafiançável, pois foi
reconhecido como inconstitucional – Informativo 465 do STF

ART. 15: DISPARO DE ARMA DE FOGO


• Identificar o elemento especial
• Identificar se não foi praticado com a finalidade de alcançar um crime mais
grave.
• Novidade: STJ fixou critérios para a aplicabilidade ou não do princípio da
consunção entre porte ilegal e disparo de arma de fogo – há concussão se forem
praticados no mesmo contexto fático e mesmo desígnio. Há concurso de crimes
se for praticado em contexto fático distinto ou com desígnios distintos.
• Cabe fiança, esqueça o parágrafo único que afirma que é inafiançável, pois foi
reconhecido como inconstitucional – informativo 465 do STJ
BIZUS
ART. 16: POSSE OU PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO RESTRITO
• Atenção para a conduta de possuir, o artigo 16 “junta” as condutas dos artigos 12 e 14, ou seja, possuir e
portar, mudando apenas o tipo da arma.
• Lembrar que há vários objetos materiais em razão dos incisos, são eles:
I – Qualquer arma de fogo ou artefato que tenha suas características de identificação
suprimidas/alteradas;
II – arma de fogo modificada com a intensão de torná-la equivalente à arma de fogo de uso restrito ou
proibido, ou ainda, arma de fogo modificada com a intensão de dificultar ou induzir a erro autoridade policial
perito ou juiz.
III – artefato explosivo ou incendiário (fogos de artifício não, não há problema transportar fogos para
soltar em festas juninas, ok? Além disso, gás lacrimogêneo e gás de pimenta também não se encaixam nesse
crime)
IV – semelhante ao inciso só, só que enquanto aquele é praticado por quem suprimiu ou alterou a
identificação, o IV é praticado por quem portar, possuir....
V – disponibilização de arma de fogo, acessório, munição ou explosivo à criança ou adolescente (MUITO
CUIDAADO COM O CRIME DO ART. 13!!! O art. 13 só pode ser praticado na modalidade culposa, se for com dolo,
vem pra esse.
VI – produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização ou adulterar de qualquer forma munição ou
explosivo.

• Todos são punidos com a mesma pena do caput. A pena só é alterada se o objeto material for, de fato, uma
arma de fogo de uso proibido, aí estamos diante da qualificadora do §2º. São armas de fogo de uso proibido
aquelas assim classificadas em acordos ou tratados internacionais dos quais a República Federativa do Brasil
seja signatários, bem como aquelas armas de fogo dissimuladas, com aparência de objetos inofensivos
(usem a imaginação).

• APENAS O §2º É HEDIONDO E INAFIANÇÁVEL


BIZUS
ART. 17: COMÉRCIO ILEGAL DE ARMA DE FOGO
• Identificar se a conduta é praticada no exercício de atividade comercial ou
industrial. Equipara-se qualquer forma de prestação de serviço, fabricação ou
comércio ilegal clandestino, inclusive ou exercido em residência.
• É HEDIONDO E INAFIANÇÁVEL

ART. 18: TRÁFICO INTERNACIONAL DE ARMAS


• É HEDIONDO E INAFIANCÁVEL
• Compete à Justiça Federal julgar esse crime.
• Importação de colete balístico configura contrabando (STJ).
JULGADOS IMPORTANTES
• STF – “Lei Distrital não pode conferir porte de arma nem determinar o exercício de
atividade de segurança pública a agentes e inspetores de trânsito” Ou seja, os deputados
estaduais não podem criar lei conferindo porte de arma a essas categoriais profissionais.
• STF – O direito ao porte de arma não se estende aos policiais civis aposentados.
• STF e STJ entendem que há concurso formal de crimes quando, no mesmo contexto
fático, são encontradas armas de uso permitido (art. 12 ou 14) e armas de fogo de uso
restrito (art. 16).
• STJ entende que pode de arma de fogo com registro vencido não é crime, é fato atípico,
é mera infração administrativa. Autoriza apreensão da arma e fixação de multa. Atente-
se que esse entendimento se restringe ao crime de posse irregular.
• STF e STJ admitem, EXCEPCIONALMENTE, a aplicação do princípio da insignificância
(criminalidade de bagatela), que excluir a tipicidade material, aos crimes do estatuto do
desarmamento. No caso, o STJ, em 2020, passou a adotar as diretrizes do STF e admitir
a aplicação da insignificância na hipótese de PEQUENA QUANTIDADE DE MUNIÇÃO,
desacompanhada de armamento hábil a defragá-las. ATENÇÃO ÀS EXPRESSÕES “pequena
quantidade de munição, quantidade inexpressiva, pouquíssimas munições”, caso
contrário, siga a regra, que é a inaplicabilidade do princípio, como na Lei de Drogas, por
se tratar de crime de perigo abstrato.
• STJ entende que arma de fogo inapta para o disparo (arma obsoleta), é conduta atípica,
é crime impossível por absoluta ineficácia do meio, desde que demonstrado por laudo
pericial.
JULGADOS IMPORTANTES
• STJ e STF entendem que para a consumação do crime de porte ilegal de arma de fogo,
não é necessário que ela esteja municiada. Não confunda. com o caso da arma que não
funciona.
• STJ já entendeu que para a condenação pelo crime de posse ou porte de arma de fogo,
sequer é necessário que a arma seja apreendida e periciada. Exemplo: indivíduo foi
filmado portando arma de fogo.
• STJ entendeu que pratica crime o policial que estiver portando arma sem observar as
disposições legais do Estatuto do Desarmamento, tal como o registro da arma de fogo no
órgão competente. Exemplo: imagine um agente de polícia civil que está portando uma
arma apreendida em algum inquérito, que não estava registrada junto ao SINARM. O
policial tem o porte, porém, estava em desacordo com determinação legal ou
regulamentar referente ao registro.
• STJ já decidiu que Conselheiro de Tribunal de Contas Estadual que mantém sob sua
guarda munição de arma de uso restrito não comete crime, pois possuem prerrogativas
idênticas às dos magistrados, tal como porte de arma de fogo (o porte dos magistrados
não específica a espécie da arma de fogo).
• STJ entendeu que não é possível desclassificar o crime de tráfico internacional de arma
de fogo para o crime de contrabando, em respeito ao princípio da especialidade.
• STJ já entendeu que não basta provar que a arma traficada internacionalmente seja uma
arma estrangeira, ou seja, fabricada em outro país. É necessário que se comprove a
internacionalidade da ação.
• STJ entendeu que a importação de colete balístico configura contrabando.

Você também pode gostar