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I 13.869/2019
PROFESSOR WAGNER ALVARENGA – INSTAGRAM @WAGALVARENGA
ESTATUTO DO DESARMAMENTO
Lei 10.826/03
Dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o
Sistema Nacional de Armas – Sinarm, define crimes e dá outras providências.
O SINARM
Art. 1o O Sistema Nacional de Armas – Sinarm, instituído no Ministério da Justiça,
no âmbito da Polícia Federal, tem circunscrição em todo o território nacional.
VIII – cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para
exercer a atividade;
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Parágrafo único. As disposições deste artigo não alcançam as armas de fogo das
Forças Armadas e Auxiliares, bem como as demais que constem dos seus registros
próprios.
Art. 6o É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os
casos previstos em legislação própria e para:
I – os integrantes das Forças Armadas;
MESMO FORA DO SERVIÇO
VALIDADE NACIONAL
II - os integrantes de órgãos referidos nos incisos I, II, III, IV e V do caput do art. 144 da
Constituição Federal e os da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP);
ATENÇÃO! INCISO VI DO ARTIGO 144!!!
MESMO FORA DO SERVIÇO
VALIDADE NACIONAL
III – os integrantes das guardas municipais das capitais dos Estados e dos Municípios
com mais de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, nas condições estabelecidas no
regulamento desta Lei;
MESMO FORA DO SERVIÇO
IV - os integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de 50.000
(cinqüenta mil) e menos de 500.000 (quinhentos mil) habitantes, quando em serviço;
§ 7o Aos integrantes das guardas municipais dos Municípios que integram regiões
metropolitanas será autorizado porte de arma de fogo, quando em serviço.
STF garante porte de arma a todas as guardas municipais do país!
Os ministros derrubaram vedação do Estatuto do Desarmamento que proibia o porte de
armas de fogo por integrantes de guardas municipais em municípios com menos de 50 mil
habitantes.
ATUALIZAÇÃO RECENTE (MARÇO/2021) – PORTE DE ARMA DE FOGO PARA TODAS
AS GUARDAS MUNICIPAIS. O SERVIDOR PODERÁ PORTAR QUANDO EM SERVIÇO
E DURANTE A FOLGA, LEMBRANDO DA LIMITAÇÃO TERRITORIAL (PORTE
ESTADUAL).
VALIDADE NACIONAL
VI – os integrantes dos órgãos policiais referidos no art. 51, IV, e no art. 52, XIII, da
Constituição Federal; POLÍCIA LEGISLATIVA
MESMO FORA DO SERVIÇO
VALIDADE NACIONAL
VII – os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, os integrantes das
escoltas de presos e as guardas portuárias; POLÍCIA PENAL!!!
VIII – as empresas de segurança privada e de transporte de valores constituídas, nos termos
desta Lei;
IX – para os integrantes das entidades de desporto legalmente constituídas, cujas atividades
esportivas demandem o uso de armas de fogo, na forma do regulamento desta Lei,
observando-se, no que couber, a legislação ambiental.
X - integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e de Auditoria-Fiscal
do Trabalho, cargos de Auditor-Fiscal e Analista Tributário.
XI - os tribunais do Poder Judiciário descritos no art. 92 da Constituição Federal e os
Ministérios Públicos da União e dos Estados, para uso exclusivo de servidores de seus
quadros pessoais que efetivamente estejam no exercício de funções de segurança, na forma
de regulamento a ser emitido pelo Conselho Nacional de Justiça - CNJ e pelo Conselho
Nacional do Ministério Público - CNMP.
§ 1o As pessoas previstas nos incisos I, II, III, V e VI do caput deste artigo terão direito de
portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou
instituição, mesmo fora de serviço, nos termos do regulamento desta Lei, com validade em
âmbito nacional para aquelas constantes dos incisos I, II, V e VI.
§ 5o Aos residentes em áreas rurais, maiores de 25 (vinte e cinco) anos que comprovem
depender do emprego de arma de fogo para prover sua subsistência alimentar familiar será
concedido pela Polícia Federal o porte de arma de fogo, na categoria caçador para
subsistência, de uma arma de uso permitido, de tiro simples, com 1 (um) ou 2 (dois) canos,
de alma lisa e de calibre igual ou inferior a 16 (dezesseis), desde que o interessado
comprove a efetiva necessidade em requerimento ao qual deverão ser anexados os
seguintes documentos:
I - documento de identificação pessoal;
II - comprovante de residência em área rural; e
III - atestado de bons antecedentes.
§ 6o O caçador para subsistência que der outro uso à sua arma de fogo,
independentemente de outras tipificações penais, responderá, conforme o caso, por
porte ilegal ou por disparo de arma de fogo de uso permitido.
Art. 10. A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o
território nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será concedida após
autorização do Sinarm.
SINARM AUTORIZA E A PF EXPEDE O “PAF”.
§ 1o A autorização prevista neste artigo poderá ser concedida com eficácia temporária
e territorial limitada, nos termos de atos regulamentares, e dependerá de o requerente:
I – demonstrar a sua efetiva necessidade por exercício de atividade profissional de
risco ou de ameaça à sua integridade física;
II – atender às exigências previstas no art. 4o desta Lei; AS MESMAS DA POSSE!!!
III – apresentar documentação de propriedade de arma de fogo, bem como o seu
devido registro no órgão competente.
§ 2o A autorização de porte de arma de fogo, prevista neste artigo, perderá
automaticamente sua eficácia caso o portador dela seja detido ou abordado em estado
de embriaguez ou sob efeito de substâncias químicas ou alucinógenas.
DESDE QUE ESTEJA PORTANDO SUA ARMA DE FOGO, ÓBVIO!
Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de
uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de
sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde
que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa:
Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18
(dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo
que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:
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Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder,
ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou
ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em
desacordo com determinação legal ou regulamentar: ATENÇÃO PARA OCULTAR!!!
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
Não confunda este crime com o de posse irregular, pois naquele caso o agente
apenas tem a posse ou guarda da arma em sua residência ou local de trabalho,
enquanto neste crime o agente manipula a arma, praticando uma das condutas
previstas.
PARÁGRAFO ÚNICO É INCONSTITUCIONAL.
Art. 15. Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas
adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha
como finalidade a prática de outro crime: APENAS MODALIDADE DOLOSA!!!!
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
Para que esse delito esteja consumado, O DISPARO DEVE OCORRER:
Art. 17. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito,
desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquer
forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou
industrial, arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização ou em desacordo com
determinação legal ou regulamentar:
Pena - reclusão, de 6 (seis) a 12 (doze) anos, e multa.
§ 1º Equipara-se à atividade comercial ou industrial, para efeito deste artigo,
qualquer forma de prestação de serviços, fabricação ou comércio irregular ou
clandestino, inclusive o exercido em residência.
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Art. 19. Nos crimes previstos nos arts. 17 e 18, a pena é aumentada da metade se a
arma de fogo, acessório ou munição forem de uso proibido ou restrito.
Comércio ilegal de arma de fogo e Tráfico internacional de arma de fogo
Art. 20. Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena é aumentada da
metade se:
14) Porte Ilegal de Arma de Fogo;
15) Disparo de Arma de Fogo;
16) Posse ou Porte Ilegal de Arma de Fogo de Uso Restrito;
17) Comércio Ilegal de Arma de Fogo; e
18) Tráfico Internacional de Arma de Fogo
I - forem praticados por integrante dos órgãos e empresas referidas nos arts. 6º, 7º
e 8º desta Lei; ou
As empresas mencionadas são aquelas que desenvolvem as atividades de
segurança privada e transporte de valores.
CAC
Art. 24. Excetuadas as atribuições a que se refere o art. 2º desta Lei, compete ao
Comando do Exército autorizar e fiscalizar a produção, exportação, importação,
desembaraço alfandegário e o comércio de armas de fogo e demais produtos
controlados, inclusive o registro e o porte de trânsito de arma de fogo de
colecionadores, atiradores e caçadores.
Art. 25. As armas de fogo apreendidas, após a elaboração do laudo pericial e sua
juntada aos autos, quando não mais interessarem à persecução penal serão
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1) De acordo com a Lei 10.826/03, que dispõe sobre registro, posse e comercialização
de armas de fogo e munição e sobre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm compete
ao Sinarm, dentre outras atribuições:
II. Cadastrar as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, mantendo registro
próprio.
IV. Cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para
exercer a atividade.
C) Perde a autorização de porte de arma de fogo, o portador dela, que for detido sob
efeito de substâncias químicas ou alucinógenas.
D) Não há qualquer ilicitude possuir arma de fogo sem registro, desde que seja na
sua residência.
8) Qualquer cidadão comum que queira adquirir arma de fogo deverá declarar a
necessidade e atender a vários requisitos elencados no Estatuto do Desarmamento,
e após todos os requisitos terem sido comprovados, a emissão do porte de arma é
realizada
A) pela Polícia Federal.
B) pelo Ministério da Justiça.
C) pelo Comando do Exército.
D) pela Secretaria de Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal.
9) Segundo a Lei nº 10.826/2003, a idade mínima para se adquirir uma arma de fogo,
excetuando-se os integrantes das entidades constantes do artigo 6º da lei, é de
A) vinte e um anos
B) dezoito anos.
C) vinte e cinco anos.
D) vinte e seis anos.
13) Conforme dispõe a Lei n° 10.826, de 2003, a posse irregular de arma de fogo de uso
permitido (possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de
uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de
sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que
seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa) constitui crime
sancionável com a seguinte pena:
A) detenção, de 1 a 2 anos, e multa.
B) reclusão, de 1 a 3 anos, e multa.
C) detenção, de 1 a 3 anos, e multa.
D) reclusão, de 2 a 4 anos, e multa.
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