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TECNICAS RETROSPECTIVAS

UNIP
2016
Prof. Fábio Donadio
fabiotrunip@gmail.com
Plano de Curso

Estudo do Manual de Elaboração de Projetos.


Estudos de Caso.

http://www.monumenta.gov.br/upload/Manual%20de%20elaboracao%20de%20projetos_1168630291.pdf
Patologias
Patologia (derivado do grego pathos,
sofrimento, doença, e logia, ciência, estudo) é o
estudo das doenças.
Patologias
Patologia (derivado do grego pathos,
sofrimento, doença, e logia, ciência, estudo) é o
estudo das doenças.

Nas engenharias, onde é conhecida como


"Patologia das Edificações“ estuda as
manifestações patológicas que podem vir a
ocorrer em uma construção.
Patologias
Um edifício possui um ciclo de vida e envelhece
a medida que seus materiais se decompõem.
Patologias
Um edifício possui um ciclo de vida e envelhece
a medida que seus materiais se decompõem.

Para evitar danos até irreversíveis, o ideal é


promover sua conservação preventiva.
Patologias
Um edifício possui um ciclo de vida e envelhece
a medida que seus materiais se decompõem.

Para evitar danos até irreversíveis, o ideal é


promover sua conservação preventiva.

Antes de uma intervenção de restauro, é


necessário fazer um estudo científico dos
fatores históricos e climáticos que
desencadearam sua deterioração.
Principais Fatores de Degradação:
Principais Fatores de Degradação:

Ação Humana - Podem ser rápidas ou lentas:


Principais Fatores de Degradação:

Ação Humana - Podem ser rápidas ou lentas:


1.Negligência;
Principais Fatores de Degradação:

Ação Humana - Podem ser rápidas ou lentas:


2. Técnicas Deficientes;
Principais Fatores de Degradação:

Ação Humana - Podem ser rápidas ou lentas:


3. Intervenções inadequadas;
Principais Fatores de Degradação:

Ação Humana - Podem ser rápidas ou lentas:


1.Turismo;
Principais Fatores de Degradação:

Ação Humana - Podem ser rápidas ou lentas:


5. Troca de gosto/reformas;
Principais Fatores de Degradação:

Ação Humana - Podem ser rápidas ou lentas:


6. Vandalismo.
Bens Tombados Descaracterizados:
Bens Tombados Descaracterizados:

São aqueles vitimados por intervenções


irreversíveis:
Bens Tombados Descaracterizados:

São aqueles vitimados por intervenções


irreversíveis:
1.Demolições parciais;
Bens Tombados Descaracterizados:

2. Retirada de equipamentos, estruturas e


ornamentos fixos;
Bens Tombados Descaracterizados:

3. Mutilações causadas por reconstruções ou


“restaurações” amadoras;
Bens Tombados Descaracterizados:

4. Acréscimo de elementos ilegítimos ou


inautênticos;
Bens Tombados Descaracterizados:

1. Restaurações que não sinalizam elementos


novos, substituídos e originais.
Bens Tombados Descaracterizados:
1. Restaurações que não sinalizam elementos novos, substituídos e
originais.
Bens Tombados Descaracterizados:
Bens Tombados Descaracterizados:
Bens Tombados Descaracterizados:
Bens Tombados Descaracterizados:
Bens Tombados Arruinados:
Bens Tombados Arruinados:

São aqueles arruinados por agentes naturais


ou humanos, vítima do abandono, da falta de
manutenção ou consolidação estrutural.
Bens Tombados Arruinados:

São aqueles arruinados por agentes naturais


ou humanos, vítima do abandono, da falta de
manutenção ou consolidação estrutural.

Muitos edifícios são consumidos pelas


intempéries, pela erosão ou pelo descaso.
Bens Tombados Arruinados:

Processos que aceleram a degradação:


Bens Tombados Arruinados:

Processos que aceleram a degradação:

1.Falta de consolidação estrutural;


Bens Tombados Arruinados:

Processos que aceleram a degradação:

2. Falta de tratamento das ruínas;


Bens Tombados Arruinados:

Processos que aceleram a degradação:

3. Falta de drenagem;
Bens Tombados Arruinados:

Processos que aceleram a degradação:

4. Falta de tratamento anti-cupins


(descupinização);
Bens Tombados Arruinados:

Processos que aceleram a degradação:


5. Falta de conscientização da população;
Bens Tombados Arruinados:

Processos que aceleram a degradação:


6. Falta de verba e programas de
preservação.
Bens Tombados Demolidos:
Bens Tombados Demolidos:

Principais motivos:
Bens Tombados Demolidos:

Principais motivos:

1.Demolições criminosas e ilegais por meio de


vandalismo;
Bens Tombados Demolidos:

Principais motivos:

1.Demolições criminosas e ilegais por meio de


vandalismo;
2.Incêndios causados por abandono, ausência
de vigilância, invasões ou uso inadequado.
Bens Tombados Demolidos:

Principais motivos:

1.Demolições criminosas e ilegais por meio de


vandalismo;
2.Incêndios causados por abandono, ausência
de vigilância, invasões ou uso inadequado.
3.Uso como depósito de materiais inflamáveis
ou presença de equipamentos incompatíveis
com edifícios históricos,
Bens Tombados Demolidos:

Principais motivos:

4.Falta de manutenção ou atualização da rede


elétrica.
Bens Tombados Demolidos:

Principais motivos:

4.Falta de manutenção ou atualização da rede


elétrica.
5.Ausência de corpo de bombeiros ou brigada
de incêndio.
Bens Tombados Demolidos:

Principais motivos:

4.Falta de manutenção ou atualização da rede


elétrica.
5.Ausência de corpo de bombeiros ou brigada
de incêndio.
6.Presença de barracões provisórios de
madeira no entorno da edificação.
Fatores de Deterioração:
Fatores de Deterioração:

Químicos:
Fatores de Deterioração:

Químicos causados pela atmosfera:


Fatores de Deterioração:

Químicos causados pela atmosfera:

•Oxidação;
Fatores de Deterioração:

Químicos causados pela atmosfera:

•Oxidação;
•Poluição atmosférica;
Fatores de Deterioração:

Químicos:
Atmosfera:

•Oxidação;
•Poluição atmosférica;
•Neblina;
Fatores de Deterioração:

Químicos:
Atmosfera:

•Oxidação;
•Poluição atmosférica;
•Neblina;
•Água da chuva.
Fatores de Deterioração:

Físico – Mecânico:
Fatores de Deterioração:

Físico – Mecânico:

•Temperatura;
Fatores de Deterioração:

Físico – Mecânico:

•Temperatura;
•Porosidade do material;
Fatores de Deterioração:

Físico – Mecânico:

•Temperatura; Vento
•Porosidade do material;
•Vento – rajadas de vento e tempestade de
areia;
Fatores de Deterioração:

Físico – Mecânico:

•Temperatura; Vento
•Porosidade do material;
•Vento – rajadas de vento e tempestade de
areia;
•Água – penetração (trinca ou rachadura);
absorção (capilaridade do solo);
condensação (água da chuva).
Fatores de Deterioração:

Físico – Mecânico:

•Temperatura; Vento
•Porosidade do material;
•Vento – rajadas de vento e tempestade de
areia;
•Água – penetração, absorção e condensação;
•Solo – abalos sísmicos;
Fatores de Deterioração:

Físico – Mecânico:

•Temperatura; Vento
•Porosidade do material;
•Vento – rajadas de vento e tempestade de
areia;
•Água – penetração, absorção e condensação;
•Solo – abalos sísmicos
•Trepidações – alto tráfego de veículos.
Deterioração dos Materiais pela Ação da Luz:
( a luz acelera a degradação dos materiais)
Deterioração dos Materiais pela Ação da Luz:
( a luz acelera a degradação dos materiais)

1.Provoca o amarelecimento de vernizes;


Deterioração dos Materiais pela Ação da Luz:
( a luz acelera a degradação dos materiais)

2. Causa o esmaecimento das cores das pinturas.


Deterioração dos Materiais pela Ação da Umidade:
( todos os ambientes contém água, seja sob a forma líquida ou de vapor)
1. Provenientes do exterior:
a. Chuva;
b. Rios, lagos, mares, lençóis freáticos;
c. Terra úmida
1. Provenientes do exterior:
a. Chuva;
b. Rios, lagos, mares, lençois freáticos;
c. Terra úmida

2. Presente nas paredes:


a. Goteiras, infiltrações de tubos ou calhas danificados ;
b. Por capilaridade (a umidade sobe pelas paredes ).
1. Provenientes do exterior:
a. Chuva;
b. Rios, lagos, mares, lençois freáticos;
c. Terra úmida

2. Presente nas paredes:


a. Goteiras, infiltrações de tubos ou calhas danificados ;
b. Por capilaridade (a umidade sobe pelas paredes ).

3. Provenientes do interior:
a. Corpo humano a partir da respiração;
b. Água utilizada na limpeza;
c. Condensação nas superfícies frias.
Deterioração dos Materiais pela Ação da Umidade:
Deterioração dos Materiais pela Ação da Umidade:
Deterioração dos Materiais pela Ação da Umidade:
Recomendações:
Deterioração dos Materiais pela Ação da Umidade:
Recomendações:

1. Checar o telhado – entelhamento, madeiramento e sistema de


calhas e condutores;
Deterioração dos Materiais pela Ação da Umidade:
Recomendações:

2. Manter em bom estado as instalações hidráulicas e sanitárias


do edifício;
Deterioração dos Materiais pela Ação da Umidade:
Recomendações:

3. Evitar o uso de água na limpeza - Palácio dos Campos Elísios;


Deterioração dos Materiais pela Ação da Umidade:
Recomendações:

4. Checar possíveis danos em portas e janelas – pingadeiras,


vedações, vidros.
Deterioração dos Materiais pela Ação da Umidade:
Recomendações:

5. Checar a existência de poças ou jardins adjacentes ao edifício;


Deterioração dos Materiais pela Ação da Umidade:
Recomendações:

6. Em ambientes muito úmidos, de pouca insolação, forçar a


ventilação mantendo janelas e portas abertas ou utilizando
ventiladores ou desumidificadores;
Deterioração dos Materiais pela Ação da Poluição:
Deterioração dos Materiais pela Ação da Poluição:

Gases poluentes presentes na atmosfera aceleram reações químicas


de degradação:
Deterioração dos Materiais pela Ação da Poluição:

Gases poluentes presentes na atmosfera aceleram reações químicas


de degradação:

• Dióxido de Enxofre – Reage em contato com a umidade. Pode


transforma-se em ácido sulfúrico – chuva ácida (cal X gesso);
Deterioração dos Materiais pela Ação da Poluição:

Gases poluentes presentes na atmosfera aceleram reações químicas


de degradação:

• Dióxido de Enxofre – Reage em contato com a umidade. Pode


transforma-se em ácido sulfúrico – chuva ácida (cal X gesso);

•Ácido Sulfúrico – Ataca pedras e metais expostos às intempéries;


Deterioração dos Materiais pela Ação da Poluição:

Gases poluentes presentes na atmosfera aceleram reações químicas


de degradação:

• Dióxido de Enxofre – Reage em contato com a umidade. Pode


transforma-se em ácido sulfúrico – chuva ácida (cal X gesso);

•Ácido Sulfúrico – Ataca pedras e metais expostos às intempéries;

•Ácido Nítrico – Ataca pedras calcárias e corrói ligas de bronze e ferro;


Deterioração dos Materiais pela Ação da Poluição:

Gases poluentes presentes na atmosfera aceleram reações químicas


de degradação:

• Dióxido de Enxofre – Reage em contato com a umidade. Pode


transforma-se em ácido sulfúrico – chuva ácida (cal X gesso);

•Ácido Sulfúrico – Ataca pedras e metais expostos às intempéries;

•Ácido Nítrico – Ataca pedras calcárias e corrói ligas de bronze e ferro;

•Ácido Acético – Corrói objetos de chumbo e pedras calcárias;


Deterioração dos Materiais pela Ação da Poluição:

•Partículas de sal – altamente corrosivas principalmente nos metais;


Deterioração dos Materiais pela Ação da Poluição:

•Partículas de sal – altamente corrosivas principalmente nos metais;

•Poeira – Possuem esporos de microrganismos que se alimentam de


matéria orgânica, se proliferam e seus dejetos acidificam o meio.
Deterioração dos Materiais pela Ação da Poluição:

•Partículas de sal – altamente corrosivas principalmente nos metais;

•Poeira – Possuem esporos de microrganismos que se alimentam de


matéria orgânica, se proliferam e seus dejetos acidificam o meio.

•Ozônio, cristais cloretados ou dióxido de nitrogênio – atacam os


aglutinantes das tintas, esmaecem corantes e pigmentos, atacam
metais, pedras e pinturas murais;
Deterioração dos Materiais pela Ação da Poluição:
Deterioração dos Materiais pela Ação de Agentes
Biológicos:
Deterioração dos Materiais pela Ação de Agentes
Biológicos:
FUNGOS
Deterioração dos Materiais pela Ação de Agentes
Biológicos:
FUNGOS
• Sobrevivem em ambientes de pH entre 2 e 9 e em temperaturas entre
0° e 62°.
Deterioração dos Materiais pela Ação de Agentes
Biológicos:
FUNGOS
• Sobrevivem em ambientes de pH entre 2 e 9 e em temperaturas entre
0° e 62°.
•Precisam de umidade para se reproduzir.
Deterioração dos Materiais pela Ação de Agentes
Biológicos:
FUNGOS
• Sobrevivem em ambientes de pH entre 2 e 9 e em temperaturas entre
0° e 62°.
•Precisam de umidade para se reproduzir.
•Causam manchas de tonalidades diferentes e às vezes irreversíveis.
Deterioração dos Materiais pela Ação de Agentes
Biológicos:
FUNGOS
• Sobrevivem em ambientes de pH entre 2 e 9 e em temperaturas entre
0° e 62°.
•Precisam de umidade para se reproduzir.
•Causam manchas de tonalidades diferentes e às vezes irreversíveis.
Deterioração dos Materiais pela Ação de Agentes
Biológicos:
FUNGOS
• Sobrevivem em ambientes de pH entre 2 e 9 e em temperaturas entre
0° e 62°.
•Precisam de umidade para se reproduzir.
•Causam manchas de tonalidades diferentes e às vezes irreversíveis.
Deterioração dos Materiais pela Ação de Agentes
Biológicos:
BACTÉRIAS
•Sobrevivem em ambientes de pH entre 6,5 e 7,5 e em temperaturas
entre 20° e 37°.
• Necessitam de umidade para se reproduzir.
Deterioração dos Materiais pela Ação de Agentes
Biológicos:
Deterioração dos Materiais pela Ação de Agentes
Biológicos:
INSETOS
Deterioração dos Materiais pela Ação de Agentes
Biológicos:
INSETOS

• Em climas tropicais se reproduzem mais facilmente e em maior


número por conta da umidade e temperatura mais altas;
Deterioração dos Materiais pela Ação de Agentes
Biológicos:
INSETOS

• Em climas tropicais se reproduzem mais facilmente e em maior


número por conta da umidade e temperatura mais altas;

•Podem ser terrestres, subterrâneos ou aquáticos;


Deterioração dos Materiais pela Ação de Agentes
Biológicos:
INSETOS

•Cupins de solo ou de madeira seca formam colônias altamente


organizadas. Se alimenta da celulose presente na madeira;
Deterioração dos Materiais pela Ação de Agentes
Biológicos:
INSETOS

•Cupins de solo ou de madeira seca formam colônias altamente


organizadas. Se alimenta da celulose presente na madeira formando
galerias:

•Brocas não se alimentam da madeira. Perfuram-na formando galerias


enquanto larvas. Se alimentam constantemente até tornarem-se
bezouros e assim poderem deixar as peças de madeira para acasalar.
Deterioração dos Materiais pela Ação de Agentes
Biológicos:
Ataque de cupins e brocas:
Deterioração dos Materiais pela Ação de Agentes
Biológicos:
Cupinzeiros:
Deterioração dos Materiais pela Ação de Agentes
Biológicos:
MÉTODOS DE DESINFESTAÇÃO

•Fumigação – Embala-se a peça em sacos plásticos especiais e retira-


se o oxigênio (a vácuo). Injeta-se um pesticida em estado gasoso.
Deterioração dos Materiais pela Ação de Agentes
Biológicos:
MÉTODOS DE DESINFESTAÇÃO

•Fumigação – Embala-se a peça em sacos plásticos especiais e retira-


se o oxigênio (a vácuo). Injeta-se um pesticida inerte, em estado
gasoso, que não ataca demais materiais:
Deterioração dos Materiais pela Ação de Agentes
Biológicos:
MÉTODOS DE DESINFESTAÇÃO

•Anóxia - Embala-se a peça em sacos plásticos especiais e retira-se o


oxigênio (a vácuo).
Deterioração dos Materiais pela Ação de Agentes
Biológicos:
MÉTODOS DE DESINFESTAÇÃO

•Congelamento – Embalados hermeticamente e numa atmosfera anóxia,


congela-se o objeto com prazo específico:
Deterioração dos Materiais pela Ação de Agentes
Biológicos:
MÉTODOS DE DESINFESTAÇÃO

•Congelamento – Embalados hermeticamente e numa atmosfera anóxia,


congela-se o objeto com prazo específico:

-20°C por 2 semanas ou


-30°C por 72 horas

Realizar o descongelamento gradual.


Deterioração dos Materiais pela Ação de Agentes
Biológicos:
MÉTODOS DE DESINFESTAÇÃO

•Pincelamento ou injeção com Termidor® diluído em solvente:


Conservação Preventiva
São todas as medidas de intervenção direta que se
deve tomar para:
Conservação Preventiva
São todas as medidas de intervenção direta que se
deve tomar para:

1.Aumentar a vida útil do bem cultural;


Conservação Preventiva
São todas as medidas de intervenção direta que se
deve tomar para:

1.Aumentar a vida útil do bem cultural;


2.Diminuir a velocidade de seu envelhecimento;
Conservação Preventiva
São todas as medidas de intervenção direta que se
deve tomar para:

1.Aumentar a vida útil do bem cultural;


2.Dominuir a velocidade de seu envelhecimento;
3.Diminuir riscos;
Conservação Preventiva
São todas as medidas de intervenção direta que se
deve tomar para:

1.Aumentar a vida útil do bem cultural;


2.Dominuir a velocidade de seu envelhecimento;
3.Diminuir riscos;
4.Manter as características originais;
Conservação Preventiva
São todas as medidas de intervenção direta que se
deve tomar para:

1.Aumentar a vida útil do bem cultural;


2.Dominuir a velocidade de seu envelhecimento;
3.Diminuir riscos;
4.Manter as características originais;
5.Manter características físicas e funcionais.
Conservação Preventiva
A eficácia dos seus métodos depende:
Conservação Preventiva
A eficácia dos seus métodos depende:

1.Do conhecimento das características da obra;


Conservação Preventiva
A eficácia dos seus métodos depende:

1.Do conhecimento das características da obra;


2.Do conhecimento da vida da obra;
Conservação Preventiva
A eficácia dos seus métodos depende:

1.Do conhecimento das características da obra;


2.Do conhecimento da vida da obra;
3.Das causas que produzem sua patologia;
Conservação Preventiva
A eficácia dos seus métodos depende:

1.Do conhecimento das características da obra;


2.Do conhecimento da vida da obra;
3.Das causas que produzem sua patologia;
4.Do conhecimento dos materiais e técnicas
capazes de evitar alterações;
Conservação Preventiva
Estratégia para promover a conservação preventiva:
Conservação Preventiva
Estratégia para promover a conservação preventiva:

1.Gerenciamento Ambiental:
Conservação Preventiva
Estratégia para promover a conservação preventiva:

1.Gerenciamento Ambiental:

•Controle da Umidade;
Conservação Preventiva
Estratégia para promover a conservação preventiva:

1.Gerenciamento Ambiental:

•Controle da Umidade;
•Temperatura
Conservação Preventiva
Estratégia para promover a conservação preventiva:

1.Gerenciamento Ambiental:

•Controle da Umidade;
•Temperatura
•Ventilação
Conservação Preventiva
Estratégia para promover a conservação preventiva:

1.Gerenciamento Ambiental:

•Controle da Umidade;
•Temperatura
•Ventilação
•Exposição à luz
Conservação Preventiva
Estratégia para promover a conservação preventiva:

1.Gerenciamento Ambiental:

•Controle da Umidade;
•Temperatura
•Ventilação
•Exposição à luz
•Exposição a poluentes e poeira;
Conservação Preventiva
Estratégia para promover a conservação preventiva:

1.Gerenciamento Ambiental:

•Controle da Umidade;
•Temperatura
•Ventilação
•Exposição à luz
•Exposição a poluentes e poeira;
•Controle de microrganismos (fungos) e
macrorganismos (roedores, insetos)
Conservação Preventiva
Estratégia para promover a conservação preventiva:
Conservação Preventiva
Estratégia para promover a conservação preventiva:

•Promover vistorias freqüentes;


Conservação Preventiva
Estratégia para promover a conservação preventiva:

•Promover vistorias freqüentes;


•Controlar riscos (arrombamentos, roubo, atos de
vandalismo, incêndio, inundações, descargas
atmosféricas);
Conservação
Conservação
São práticas de proteção. Conservar significa
resguardar de danos e previnir processos de
deterioração dos materiais por meio do controle ou
tratamento destes.
Conservação
São práticas de proteção. Conservar significa
resguardar de danos e previnir processos de
deterioração dos materiais por meio do controle ou
tratamento destes.

Restauração
Conservação
São práticas de proteção. Conservar significa
resguardar de danos e previnir processos de
deterioração dos materiais por meio do controle ou
tratamento destes.

Restauração
São práticas de intervenção especializada e
cautelosa que visa a recuperação da obra sem
alterá-la em seu material, origem, aspecto. É uma
atividade multidisciplinar: biólogos, historiadores...
Restauração
Princípios fundamentais:
Restauração
Princípios fundamentais:

1.Reversibilidade: a restauração não deve impedir


restaurações futuras, respeitando o preexistente;
Restauração
Princípios fundamentais:

1.Reversibilidade: a restauração não deve impedir


restaurações futuras, respeitando o preexistente;
2.Distinguibilidade: não deve induzir o observador
ao engano, distinguindo o novo do antigo;
Restauração
Princípios fundamentais:

1.Reversibilidade: a restauração não deve impedir


restaurações futuras, respeitando o preexistente;
2.Distinguibilidade: não deve induzir o observador
ao engano, distinguindo o novo do antigo;
3.Mínima intervenção: a intervenção não pode
desconsiderar o documento histórico.
Restauração: aplicação dos conceitos
Pintura sobre madeira – Retábulo do Mosteiro dos Jerônimos - Portugal

ANTES
Restauração: aplicação dos conceitos
Pintura sobre madeira – Retábulo do Mosteiro dos Jerônimos - Portugal

ANTES DEPOIS
Restauração: aplicação dos conceitos
Remoção de repintura e nivelamento da superfície com massa reversível
Restauração: aplicação dos conceitos
Remoção de repintura e nivelamento da superfície com massa reversível
Restauração: aplicação dos conceitos
Remoção de repintura e reintegração cromática com tracejado

ANTES DEPOIS
Restauração: aplicação dos conceitos
Remoção de repintura e reintegração cromática com tracejado

ANTES

DEPOIS
Restauração: aplicação dos conceitos
Reintegração cromática com tracejado
Número de camadas de repintura sobrepostas
Métodos científicos de análise: Reintegração cromática com tracejado

Ampliação de 240 vezes - Corte estratigráfico

Ilustração de um corte estratigráfico


Número de camadas de repintura sobrepostas
Métodos científicos de análise: Reintegração cromática com tracejado

Ampliação de 240 vezes - Corte estratigráfico

Ilustração de um corte estratigráfico


Disperção de Raio X: pigmentos brancos, azul ultramarino, verde de
cromo, branco de bário...
Prospecções na pintura de uma parede de taipa de pilão: sucessão de camadas
Prospecções na argamassa em edificação de taipa de pilão
Prospecções resgataram o vão original
Prospecções na argamassa em edificação de pedra
Conservação
Conservação
Exemplo:

Sanar defeitos em uma calha que causa vazamento.


Conservação
Exemplo:

Sanar defeitos em uma calha que causa vazamento.

Restauração
Conservação
Exemplo:

Sanar defeitos em uma calha que causa vazamento.

Restauração
Exemplo:

Substituir parte do material original da calha para


recuperar sua forma e função.
Patologias
Patologia (derivado do grego pathos,
sofrimento, doença, e logia, ciência, estudo) é o
estudo das doenças.
FIM

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