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SEMANA SANTA

Com o domingo de Ramos e da Paixão,


iniciamos a Semana Santa que tem por
centro o mistério pascal de Cristo.

Somos chamados a entrar com Jesus em


Jerusalém, seguir seus passos,
compartilhar de seu sofrimento, sua paixão
e morte, para com ele participarmos de sua
ressurreição e vida.
O domingo de ramos,
no qual lembramos a
entrada triunfal de
Jesus em Jerusalém,
onde ele sofrerá a
paixão e mergulhará na
morte, para depois
ressuscitar vitorioso.
Ainda, como parte da Quaresma, se celebra na
quinta-feira santa pela manhã a missa dos santos
óleos.
TRÍDUO PASCAL
O Tríduo Pascal é o centro de
todo o Ano Litúrgico.

O ponto alto é a Vigília Pascal


Tríduo Pascal
Começa na 5ª feira à noite
com a Missa da Ceia
( depois do pôr do sol) até
à tarde do domingo da
Páscoa da ressurreição com
as Vésperas.
É o ápice do Ano litúrgico
porque celebra a Morte e a
Ressurreição do Senhor.
Na Quinta-feira santa

celebramos a ‘Páscoa da
Ceia’ do Senhor, com o rito
do lava pés... “Fazei isto em
memória de mim”. A nova
aliança no sangue derramado
na cruz.
A CELEBRAÇÃO DA CEIA do Senhor, nas horas
vespertinas da Quinta-feira Santa, tem caráter mais
propriamente de ‘primeiras vésperas’ da ‘bem-
aventurada paixão.

Canto de abertura
Quanto a nós devemos gloriar-nos na cruz
de Nosso Senhor Jesus Cristo
que é nossa salvação, nossa vida,
nossa esperança de ressurreição,
e pelo qual fomos salvos e libertos.
Com dois gestos simbólicos,
anunciou profeticamente
sua morte na cruz:
o lava pés e o pão
partido e partilhado
juntamente com o vinho,
na espera ardente
da realização do reino.
Gestos fundamentais

Comunidade reunida.

O lava pés: eucaristia como amor


concreto

A ceia:

A comunhão sob as duas espécies.


Ênfase na AÇÃO DE GRAÇAS (oração
eucarística).
A Adoração que segue em capela à
parte: sobriedade; nunca se pode fazer
exposição em ostensório (PCFP 55).

Altar é desnudado (no final da celebração);


as imagens e cruzes cobertas (as imagens
ficam cobertas até o início da vigília, a cruz
fica coberta até a celebração da sexta feira-
santa).(PCFP 57)

Cor litúrgica: branca.


Lembretes e sugestões

• Deixar o altar sem toalha até o início da


liturgia eucarística. Duas ou três pessoas
preparam a mesa a’ vista de todos
• O altar é despojado e o sacrário se estiver no
presbitério fica aberto.
• Atenção! É bom lembrar que o lava-pés e a
adoração ao Santíssimo são ritos complementares.
• O mais importante é a celebração eucarística.
Prever a comunhão sob as duas
espécies (Ver SC 55; IGMR n. 281 a 286.

Recomenda-se não prolongar a adoração


na noite de quinta feira, além da meia
noite, para guardar as energias para a
grande vigília do sábado, páscoa do
Senhor!

Permanecer em oração com Jesus no


horto...
PÁSCOA DA CRUZ
Sexta-feira santa
A liturgia da sexta feira santa
não quer chamar a atenção
sobre o sofrimento em si,
mas sobre a glória de Cristo,
e sobre a sua vitória pascal.
A ênfase é dada sobre à realidade
da morte, mas não como fim em
si mesma, e sim como promessa
de vida e ressurreição.
Liturgia da Sexta Feira
• Silêncio
• Oração
• Liturgia da Palavra
• Oração Universal
• Adoração da Cruz
• (comunhão)
• Oração conclusiva
No Sábado Santo
fazemos memória
de sua descida à
mansão dos
mortos

Jesus se faz
solidário
Conosco até em
nossa Morte.
É o dia do grande
Silêncio, de oração...
Passamos esse dia em clima de oração e
expectativa, e como seria bom se a equipe
de liturgia pudesse preparar um retiro
pelos menos pela manhã, ou algum
momento de oração com a comunidade.
PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO,
“máxima solenidade do ano litúrgico”.
Segundo uma antiga tradição este
domingo é celebrado com solene
vigília, mãe de todas as vigílias da
Igreja, comemorando a noite santa em
que o Senhor ressuscitou.
Na Vigília Pascal
e no domingo
Celebramos a
“Páscoa da
Ressurreição”,
celebra-se a
vitória da vida
sobre a morte, a
realização plena
do êxodo.
Celebrar a vigília pascal é
celebrar “a mãe de todas
as vigílias”, noite santa na
qual renascemos.
A procissão luminosa, precedida pelo círio
pascal, como a antiga coluna de fogo que
guiava os Israelitas, torna-se sinal deste novo
êxodo que se realiza na vida da comunidade
reunida.
Enquanto entramos em procissão no local da
celebração, e enquanto ouvimos o canto ‘Exulte
de alegria...’ juntamos nossas vozes no canto
do refrão ‘Bendito seja o Cristo Senhor, que é
do Pai imortal esplendor!’
A vigília pascal introduz as comunidades na
celebração do domingo da ressurreição e dos
cinquenta dias do tempo pascal, conforme
recordam as palavras do Salmo 118:” Este é
o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-
nos e nele exultemos!”.
IRMÃS DISCÍPULAS DO DIVINO MESTRE

Bibliografia consultada:

AUGÉ, Matias, Quaresma Páscoa Pentecostes, editora Ave Maria

BUYST, Ione, Preparando a Páscoa: Quaresma, tríduo pascal e


Tempo pascal. São Paulo: Paulinas, 2002

Montagem: Irmã Rosaria e Irmã Marinez - pddm

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