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Materiais e

Técnicas
João Baptista nº17
Kelly Alexandra nº19
Técnicas e materiais de expressão
Conhecer os materiais, o modo, como, onde e
quando os utilizar, levam-nos ao dominio da
gramática plástica, facilitanto a reflexão, o
desenvolvimento do pensamento e das ideias na
concretização de um desenho, pintura ou expressão
em volume.
Grafite
Caracteristicas tecnicas e espressivas
A grafite produz um traço monocromático e
gamas de tons cinza podendo ser aplicada em vários
tipo de suporte. Desenhar a grafite obriga a uma
análise exaustiva do objecto. Os tons obtêm-se por
justaposição ou cruzamento dos traços. Quanto mais
fino e duro for o lápis, mais suave será o tom.
A mancha pode ser espressa por pontos ou traços justapostos
ou sobrepostos, linhas mais ou menos espessas, ou por
apontamentos de borracha sobre o sombreado, abrindo, assim,
zonas de luz. Os trabalhos devem ser fixados, usando fixados
apropriado para se manterem inalteráveis.
A expressão de uma linha a grafite depende de quatro
factores: grau de dureza do lápis, pressão exercida, velocidade
gestual e suporte. Existem três processos simples de obter a
sensação de tom num desenho a lápis de grafite: o tracejado
cruzado, o sombreado e o esfumado. O sombreado obtém-se pelo
movimento da mão ou do pulso. Esfregar o tracejado com
esfuminho ou dedo, suaviza o tom.
Carvão
 Caracteristicas técnicas e expressivas
O carvão é um material que produz um traço de
qualidade, brando ou forte em expressão e
flexibilidade, evidenciando força, timidez, fluência
ou hesitação. Porduz efeitos tonais prestando-se o
grão do papel à construção de tonalidades.
 A linha e o traço
O carvão é um metirial espressivo respondendo bem aos
movimentos gestuais a ás variações na pressão. Esras
caracteristicas possibilitam a realização de desenhos com
variedade de traçados.
 Manchas e dégradés
O carvão utilizado para o desenho da linha como da mancha
adapta-se a trabalhos de grandes dimensões, a desenhos
preliminares de grandes projectos, de pinturas murais.
Com esfuminhos podemos espalhar o carvão no papel e
misturar ou guardar os tons, variando estes de acordo com a
quantidade de carvão, a pressão dada ao esfuminho e a espressura
da barra de carvão.
Sanguínea
 Caracteristicas e técnicas expressivas
A sanguínea é um material surpreendente pela
variedade de tons e matizes que proporciona. A
técnica a ultilizar é semelhante à do carvão.
Conforme a sua utilização, a expressão do traço
difere: desenhando com a parte plana da barra,
obtemos manchas e dégradés de traços amplos: com
um pau afiado ou lápis, segurando-o como é hábito,
traçamos linhas.
 Snaguínea e giz
A sanguínea é originalmente um giz natural, mais ou menos
rico em veios de peróxido de ferro (que dá a cor vermelha, cor de
sanguem de terra) combinado com carbonato de cálcio. Existem
várias cores deste material: terras avermelhadas, bistres e sépias.
O giz, as gredas (cré) e os lápis
O giz, as gredas brancas e as sanguíneas são simultâneas,
nas origens do seu uso, com o carvão, realçando entre si os
valores expressivos da cor e da textura do material. As
caractersticas deste material facilitam a coloração e tintagem
adicional das barras de cré com tons sanguíneos, ou
tornando-os cinzantos, ocres, sépias escuro, negro e mesmo
tonalidades azuladas.
Cera
 Características técnicas e expressivas
A cera apresenta-se em lápis ou barras, aplicando-
se directamente sobre papel ou cartão. Riscando com
intensidade, o tom escurece. Se os traços forem
ténues a textura do suporte pode ser observada. Sobre
papel branco a luminosidade da cor é maior e mais
evidente a qualidade semitranparente que a cera
possui.
Lápis de cor
 Caracteristicas e técnicas e expressivas
Os lápis de cor proporcionam um cromatismo muito
brilhante e o efeito de policromia. Este trabalho plástico
utiliza processos identicos aos da grafite, nomeadamente
através da trama, do aproveitamento da textura do papel, da
expressão da linha e da mancha tonal, bem como do modo de
execução.
Os traços do lápis de cor não se fundem. No entanto,
através da sobreposição de linhas de cruzamento dos traços,
obtêm-se mesclas cromáticas resultantes da mistura ótica das
cores.
Pastel
 Caracteristicas técnicas e expressivas
O pastel pode utilizar-se como meio de desenho ou de
pintura. Um trabalho a pastel pode ser composto por linhas
ou tramas ou por diferentes camadas. O pastel seco ou o
pastel de óleo, são excelentes materiais que permitem traços
e linhas de grande expressividade. As barras de pastel podem
ser utilizadas afiadas para traços finos, linhas e pontos, ou
usadas de lado, em forma de barra, permitindo pintar
manchas e superficies de diversas dimensões. Assim,
produzem linhas largas e ondulantes ou linhas finas e
precisas.
 Os traços de pastel
O pastel proporciona grande expressividade ao traço e á
linha. Permite linhas finas ou espressas, de acordo com a
extremidade ou qualidade (branda ou dura) do material,
pontilhhismo (mistura ótica por sobreposição de cores),
empastes (forte pressão no pastel a óleo sobre o suporte),
esgrafitagem (raspagem da cor), fusão das cores,
esbatimentos ou exploração de texturas.
Canetas de feltro
 Caracteristicas e técnicas e expressivas
Existe uma grande variedade de canetas de feltro
(marcadores) de muitas cores, com tinta à base de
água ou à base de disolvente de alcool. Uma vez
aplicadas, sãm ambas dificieis de eliminar. As
pontas podem ser pontiagudas, em forma de cunha
ou bisel, redondas, finas ou grossas. A sua tinta é
transparente e são indicadas para esboços rápidos,
estudos preliminares e apontamentos.
 Técnicas básicas
As técnicas básicas de aplicação de canetas de feltro são:
traço, técnica das paralelas, técnica do fundido, colorido
homogéneo, fundos e detalhes.
Desenho com Caneta
 Caracteristicas técnicas e expressivas
As canetas são intrumentos riscadores que determinam
um tipo de desenho extremamente sensível e produzem
traços de diferentes expressões, conforme o tipo e
tamanho do aparo me o tipo e tamanho do aparo ou ponta
escolhidos, conforme a pressão e direcção do traço e o
modo de segurar o intrumento.
O desenho a caneta é um meio de expressão linear. No
entanto, o cruzamento de traços e tramas proporciona
efeitos de manchas, sombras e texturas.
Desenho com pincel
 Caracteristicas técnicas e expressivas
Durante séculos artistas chinesses e japonesses
exploram o potencial expressivo do desenho com
pincel. A expressão conseguida com os pinceis
molhados em tinta é muito diferente daquela que se
obtém com outros materiais secos ou pastosos.
 Anatomia do pincel
O pincel é constituido por:
 Cabo do pincel;
 Virola;
 Tufo de pelo;
 Calcanhar;
 Dedo do pincel.
 Os pinceis
Os pinceis são materiais de desenho e de pintura que se
distinguem pela sua origem, forma e medida. A escolha do pincel
decorre do tipo de procedimento, técnica e suporte escolhidos
para o trabalho a realizar. De pelo fino ou duro, redondo ou
plano, os diferentes tamanhos do pincel são classificados por
numeração.
Aguarela
 Caracteristicas técnicas e expressivas
A principal caracteristica da aguarela é a sua
transparencia e luminosidade. A técnica fundamental na
pintura a aguarela é a aguada, tinta diluida aplicada com
pincel. Os pinceis podem ser utilizados de forma vigorosa e
expressiva, descrevendo pinceladas de grande energia ou
suavemente, dentro de limites definidos. Assim, a velocidade
da pincelada, o angulo, a quantidade de tinta e o tipo de
pincel, bem como a qualidade do papel são fundamentais
para a expressão da linhda, do traço e da mancha.
Guache
 Caracteristicas técnicas e expressivas
O guache é um material que permite realizar
misturas de cores puras e luminosas. Os processos
técnicos utilizados para o guache são semelhantes aos
da aguarela, mas, possuindo o guache opacidade, obriga
a outros cuidados. A sobreposição de camadas é
homogénea; uma cor cobre bem a anterior, depois de
bem seca. Com guache diluído pode-se, ainda, alterar
ton, através de pinceladas sobrepostas na cor inicial já
seca.
Acrílico
 Caracteristicas técnicas e expressivas
O acrílico é um tinta recente, aperfeiçoada nos anos
50, contituída por um pigmento e um aglutinante, sendo
solúvel em água. A secagem rápida possibilita
sobreposições e fácil manipulação da cor no suporte. A
versatilidade das tintas acrílicas permite misturar
diferentes técnicas num mesmo trabalho. O acrílico pode
ser encontrado em tubos ou boiões de diferentes
tamanhos. É um meio muito resistente que pode ser
aplicado em quase todos os suportes.
Colagem
 Caracteristicas técnicas e expressivas
A colagem é uma realização pictórica, cuja
tecnica consiste em incorporar ao suporte materiais e
objectos, tais como: jornais, papeis pintados, bocados
de madeira, etc.
A colagem, enquanto junção de elementos, veio
anular a distância que separava a pintura da escultura
ao introduzir o volume na superficie do quadro.
Linogravura
A linogravura é um processo de impressão em
relevo em que a matriz é feita numa placa de linóleo.
A técnica consiste em escavar o desenho nessa placa
com uma goiva. As goivas, de diferentes formatos de
lâmina, são apropriadas a casa superficie a escavar
(maior ou menor, curva ou plana, larga ou estreita).
Xilogravura
A xilogravura é básicamente gravura em
relevo. Esta é uma das mais remotas formas de
arte da gravura. A xilografia realiza-se,
preferencialmente, em blocos de madeira, sendo
ideal a de bruxo, cortado em tábua à veia, para
não deixar rebarba. Ou ainda, em blocos de
contraplacado, para a realização desta técnica.
Impresso em Relevo
A história da impressão em relevo está ligada à do papel.
Gravura/imagem são as reproduções que se obtêm de um baix
relevo, desenhado normalmente para esse fim exclusivo, por
meio de adequados precessos de tintagem e impressão. As
impressões em relevo – madeira (xilogravura) e linóleo
(lionogravura) – são aquelas em que as partes salientes da
matriz ficam em relevo e que ficam impressas, sendo as
incisões, ou concavidades escavadas na placa, a tinta fica
aplicada nas superficies em relevo, não escavadas, sendo elas
(as matrizes) que vão originar a transferência, ou seja, a
impressão da imagem.
Serigrafia
A técnica de impressão serigráfica baseia-se na
passagem da tinta através de uma tela de malha muito
fina. Na tela são tapadas, com verniz próprio, as
zonas que não se quer imprimir, e que no papel
ficarão sem tinta, assemelhando-se a uma imagem em
negativo. “Abertas” ficam as zonas não isoladas pelo
verniz, passando a tinta através da rede. O desenho é
passado directamente para a tela, ou seja, não é
invertido.
Acessórios, ferramentas e utensilios
(materiais auxiliares)
Papeis para desenho e pintura
Os suportes para desenho, pintura e colagem são
extruturas fixas ou transportaveis, que funcionam
como base para os trabalhos. Podem ser mais ou
menos porosos, o que implica uma maior ou menos
absorção da tinta.
Borracha e esfuminhos
Os esfuminhos são utensilios usados para esfumar
(esbater ou misturar). Consistem num rolo de papel,
mais fino ou grosso, de extremidade pontiagudas.
Existem vários tipo de borrachas, conforme os
riscadores e materiais a utilizar na realização dos
trabalhos, bem como o suporte utilizado. Com elas
podemos apagar traços, abrir efeitos de luz sobre
sombreados ou manchas, ou outros processos
criativos.
Afias e lâminas de corte
É fundamental ter uma afiadeira com uma lâmina
fina do que uma afia vulgar pois este rapidamente
fica com a lâmina “rombunda”, partindo as minas e
danificando o próprio lápis.
Fixadores e Vernizes
Os desenhos realizados com riscadores secos
(grafite macia, carvão, pastel) necessitam de ser
protegidos contra a fricção que os danifica, fixando-
os ao suporte. Assim, uma vez terminado o trabalho,
procede-se à pulverização, utilizando, para tal, um
fixador composto por resina dissolvida em essências.
Utensilios para brunir, fundir,
esgrafitar e raspar
Vários materiais de desenho e pintura podem ser
trabalhados através de técnicas de fusão e
homogeneização de tonalidades, conseguidas pela
pressão e fricção das matérias corantes (cera, pastel e
outras). Outras técnicas de elevada expressividade
são realizadas através de precessos de raspagem dos
materiais aplicados sobre o suporte. As técnicas de
raspagem designam-se genericamente de esgrafito.
Paletas e godés
As paletas são normalmente utilizadas para a
mistura e conservação das várias cores utilizadas
numa pintura (normalmente a óleo).
Os godés são frequentemente utilizados na
pintura a óleo para a disposição dos vários vernizes e
óleos.
Cavaletes e Pranchetas
Para os trabalhos de desenho e pintura,
independentemente da técnica a usar, é necessário
fixar e estabilizar o suporte do trabalho. Assim,
recorremos a pranchetas ou diferentes tipos de
cavaletes, consoante o local a desenhar ou pintar.
Escultura
A escultura é um meio de espressão artisitica de
representação ou criação de objectos e imagens
plásticas em relevo, uma linguagem tridimensional,
através de diversas técnicas – modelagem,
moldagem, fundição, cinzelagem, assemblagens,
instalações – utilizando os mais diversos tipos de
materiais.
Expressão do volume
 Escultura em argila
Realizar uma escultura é a arte de manipular os
materiais para criar formas tridimensionais, segundo
um pensamento lógico, emoção e sentimento, que se
traduzem numa expressão criativa pessoal. O
esculpido e o modelado são duas das técnicas
utilizadas.
 Escultura em papel
O papel é um material que se pode utilizar de modos
diferentes para realizar formas em volume, de acordo com
os fins que se pretendem e os locais de colocação das peças.
O papel machê é uma das técnicas simples de realizar,
que conceituados artistas utilizam na realização das suas
esculturas e que consiste em amassar papel desfeito em água
com cola branca de papel ou madeira, obtendo-se uma pasta
moldável.
 Escultura em metal
A escultura em metal foi evoluindo com o avanço tecnico e
tecnologico dos tempos, desde a passagem de uma escultura de
barro a gesso e, posteriormente, a bronze (como as estatuas das
nossas praças e jardins), até ás esculturas realizadas em metais
vairados de superficie planas, como a chapa ou em volume como
em tubos, barras e pedaços soltos.
 Escultura em madeira
Duas categorias de madeira, dura e macia, pela sua dureza e
facilidade com que se cortam ou se lhes dá forma, permitem
resultados expressivos em volumes diferentes – talha e
construção. Assim, de acordo com o tipo de escultura, teremos,
não só de procurar a madeira indicada, como as ferramentas e
processos técnicos pasa a sua realização.
Assemblagem e montagem de
objectos
A assemblagem é uma fomra de expressão em
volume que consiste na junção de objectos ou
fragmentos de objectos e materiais abandonados e
recolhidos, que originam obras, po vezes numa
situação de fronteira entre a escultura e a pintura. A
sua aparição, em plena época neodadaísta, foi
influenciada pela técnica automática dos surrealistas.

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