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Ecofisiologia da Soja

Alunos: Gabriel Vilela , Eduardo Camargo , Alielisson Diniz.


Ecofisiologia da Soja
na Produção Agrícola

• Ecofisiologia Vegetal é a ciência que trata dos


processos e das respostas vitais das plantas em
função das mudanças nos fatores ambientais. No
meio externo à planta existem muitos fatores
denominados flutuantes, pois suas ocorrências
no ambiente natural se manifestam diariamente
e de forma dinâmica, destacando-se a radiação
solar (qualidade e intensidade), temperatura,
umidade e fotoperíodo.
Estádios fenológicos da soja
• A cultura da soja possui estádios fenológicos que caracterizam suas fases de desenvolvimento durante o ciclo,
iniciando com a germinação, seguida de emergência, crescimento da parte aérea e raízes, reprodutiva,
florescimento, frutificação e por fim a maturação.
Estágio Vegetativo (VE)

• O primeiro estágio de desenvolvimento da soja se inicia na


germinação, após semeadura da cultura, e é nomeado de
Estádio Vegetativo (VE), onde ocorre a emergência dos
cotilédones, ou seja, a primeira formação de folhas da
cultura da soja. A plântula é considerada emergida quando
os cotilédones estão acima da superfície do solo.
• A partir do momento que os primeiros cotilédones se
abrem e expandem é considerado estádio vegetativo
cotiledonar (VC), com os bordos das folhas unifolioladas
sem se tocarem mais. O VC tem subdivisões (V1, V2, V3,
V4…).
Estádio reprodutivo (R)
• O estádio reprodutivo (R) que descreve o período
florescimento-maturação dos números um a oito.
Quando se encontra nos estádios R1 e R2, está na fase
de florescimento, no de desenvolvimento da vagem
está em R3 e R4, quando em desenvolvimento do grão
está em R5 e R6 e por fim, na maturação da planta,
está em R7 e R8.
• No início do florescimento da soja, uma flor se abre em
qualquer nó da haste principal até o seu florescimento
pleno. A Vagem é formada e se inicia o enchimento de
grão. No começo da maturação, sua coloração vai
sendo modificada para marrom ou palha, até atingir o
estádio da maturação plena.
Luz, Fotossíntese e
Área Foliar

• Na medida em que constrói o arcabouço foliar, a soja


aumenta a sua capacidade de interceptar a radiação
solar incidente sobre o dossel da cultura e
consequentemente, a taxa de fotossíntese líquida.
• No manejo da soja é crucial garantirmos a nutrição
equilibrada da cultura e a manutenção mais duradoura
de área foliar sadia e isenta do ataque de pragas e
doenças desfolhadoras.
Fotoperíodo

• Fotoperíodo é a duração do período de luz solar


dentro do período de 24 horas do dia terrestre.
• A faixa de adaptabilidade de cada cultivar é variável à
medida que se desloca em direção ao norte ou ao sul.
Na Figura é apresentada a variação do fotoperíodo
em função da latitude do local, verificando-se que
quanto mais próximo da linha do equador menor é a
amplitude do fotoperíodo ao longo do ano. A solução
para o problema é a introdução de cultivares que
possuem adaptabilidade mais ampla, possibilitando
sua utilização em faixas mais abrangentes de
latitudes (locais) e de épocas de semeadura.
Genótipos

• O hábito de crescimento do genótipo, pode ser determinado,


indeterminado e semideterminado.
• No hábito de crescimento determinado a planta cresce pouco em
estatura e não ramifica, o genótipo desenvolve flores e,
posteriormente, há legumes do ápice à base da planta
simultaneamente.
• O hábito de crescimento indeterminado das plantas nas
inflorescências terminais revela um desenvolvimento e
alongamento por maior espaço de tempo e, ainda evidenciam
certo incremento de estatura.
• Os genótipos classificados como de hábito de crescimento
semideterminado apresentam atributos de ambos os hábitos, e
revelam seus caracteres ligados ao ciclo de maturação e à
resposta ao fotoperíodo intermediário.
Temperatura

• A soja se adapta melhor às regiões onde as temperaturas


oscilam entre 20ºC e 30ºC. Sendo 25oC a temperatura ideal
para uma emergência rápida e uniforme. Regiões com
temperaturas menores ou iguais a 10oC graus são
impróprias ao cultivo da soja, pois nesses locais, tanto o
crescimento vegetativo quanto o desenvolvimento da soja
é pequeno ou nulo. Por outro lado, temperaturas acima de
40ºC têm efeito adverso na taxa de crescimento, provocam
danos à floração e diminuem a capacidade de retenção de
vagens. Esses problemas são acentuados com a ocorrência
da falta de chuvas.
Umidade
• Germinação da semente, florescimento,
frutificação e formação das sementes no interior
das vagens são, assertivamente, os momentos
fenológicos da soja mais cruciais quanto à
disponibilidade de água no sistema solo-planta-
atmosfera.
• Tanto a deficiência, quanto o excesso de
umidade são altamente prejudiciais à expressão
do potencial produtivo dos cultivares.
Precipitação entre 500 e 800 mm bem
distribuída ao longo do ciclo fenológico é
suficiente para proporcionar elevada
produtividade agrícola.
A Importância
da Época de
Semeadura
• De todos os fatores de manejo envolvidos na
produtividade agrícola, a escolha da época de
semeadura é a mais impactante,
principalmente em espécies fotossensíveis
como a soja.
• Ao definir a época de semeadura da soja,
busca-se obter a simultaneidade de
ocorrência entre os requerimentos
ecofisiológicos da cultura em seus momentos
mais críticos, com a pronta disponibilidade de
luz, temperatura e umidade por parte do
clima regional, a partir da data escolhida para
o plantio.
Obrigado !

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